Atlântida e a Nova Consciência
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Sobre este e-book
Os autores best-sellers Stuart Wilson e Joanna Prentis continuaram trabalhando e adicionaram outra obra ao antigo quebra-cabeças. Seus livros anteriores, Os essênios: Filhos da Luz e O poder de Madalena trataram das conexões entre Jesus e os essênios e de Maria Madalena com as discípulas.
Usando a regressão a vidas passadas, Prentis e Wilson e um amigo mútuo retornam a vidas anteriores no continente perdido da Atlântida. Oferecem uma descrição emocionante de suas origens no planeta Sirius, a chegada à Atlântida, a natureza da civilização atlante, suas habilidades de cura e o que provocou a destruição do continente.
Este é um livro que proporciona, graças ao uso de hipnose profunda e regressão a vidas passadas, uma visão fascinante da vida diária no continente perdido. E, o mais surpreendente, faz uma correlação clara entre os eventos da Atlântida e a experiência de 2012. O mesmo cenário se repete?
Atlântida Dourada
A Diversidade e Dinâmica da Cura
O Experimento Atlante
O Contexto de 2012
A Nova Consciência
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Pré-visualização do livro
Atlântida e a Nova Consciência - Ozark Mountain Publishing, Inc.
Prefácio: O Starlight Centre
Iníci
Parte Um: Atlântida
1. A queda da nave espacial
2. Chegada à Atlântida
3. A experiência atlante
4. O projeto das cidades atlantes
5. Zaritha
Parte Dois: Alariel
6. Primeiro encontro com Alariel
Parte Três: Atlântida dourada
7. A aldeia e a cidad
8. Vidas compartilhadas
9. O complexo de templos
10. A diversidade da cura
11. As artes da Atlântida
12. Os atlantes e a paisagem
13. A importância da Atlântida dourada
Parte Quatro: O experimento atlante
14. O Conselho Intergaláctico
15. As cinco fases da Atlântida
16. A Atlântida em perspectiva
Parte Cinco: Uma época de transformação
17. O contexto de 2012
18. Alguns princípios da transformação
19. A experiência de 2012
Parte Seis: Rumo à Nova Consciência
20. A dinâmica da cura
21. A Nova Consciência
22.A jornada rumo ao Todo
Posfácio: Um tipo de magia
Epílogo 1: A nova mídia
Epílogo 2: Fundação para Crianças Cristal
Epílogo 3: Coordenadores internacionai
Leitura adicional
Agradecimento
Sobre os autores
Prefácio:
O Starlight Centre
Início
Joanna escreve: Tudo começou em 1988 quando, com minha filha Tatanya, criei o Starlight Centre no oeste da Inglaterra, um Centro dedicado à cura e à expansão da consciência. Dois anos depois, Stuart uniu-se a nós para ajudar a desenvolver o Centro, e ele escreve sobre este período:
Foi inspirador e fascinante, mas também exaustivo! Um fluxo de visitantes veio ao Centro, principalmente dos Estados Unidos e da Austrália, mas também um pouco da Europa. Passamos um período espantoso expandindo a mente, sentados aos pés de mestres espirituais e organizadores de seminários de renome internacional. Aquilo de que mais me lembro sobre esta época eram as grandes reuniões, quando nossos amigos vinham compartilhar uma refeição e falar sobre nossas experiências e todas as mudanças que estavam acontecendo em nossas vidas. Foi um período maravilhoso, repleto de alegria e riso, e de eventos especiais, como Anna Mitchell Hedges mostrando seu crânio de cristal, um workshop de Magnified Healing com Gisele King e as duas caminhadas sobre o fogo conduzidas por Essassani, algo simplesmente mágico!
Joanna: Quando fui treinar como terapeuta de vidas passadas com Ursula Markham, isto deu ao Centro um novo foco, iniciando-se todo um ciclo de trabalhos com vidas passadas. Embora tenhamos explorado diversos períodos históricos, nosso trabalho assumiu uma nova rota através do acúmulo gradual de sete pacientes de vidas passadas que tiveram vidas em Israel, há dois mil anos. Muitos deles foram essênios e contaram uma história notável que corre em paralelo com o relato do Novo Testamento, mas que também contém diferenças notáveis. Embora, naquela época, nossa intenção não fosse escrever um livro, o resultado de nosso trabalho acabou gerando material suficiente para um livro chamado Os essênios: Filhos da Luz, publicado em português em 2023 pela Ozark Mountain Publishing nos Estados Unidos.
Nosso trabalho com vidas passadas prosseguiu, agora com pacientes vindo de lugares distantes como a Alemanha, graças à nossa amiga Isabel Zaplana, que revelou ser uma tradutora brilhante. E quando sete pacientes concluíram suas regressões, tínhamos informações suficientes para outro livro, publicado em português em 2024 pela Ozark Mountain Publishing sob o título O poder de Madalena.
Já havíamos explorado algumas vidas passadas na Atlântida, o antigo continente lendário que tinha a fama de cobrir boa parte do que hoje é o Oceano Atlântico. E após a conclusão de nosso segundo livro, a Atlântida tornou-se o principal foco de nossa atenção. Mas, como sempre acontece com o trabalho com vidas passadas, pequenos fragmentos de uma experiência anterior tendem a encontrar lugar em nosso padrão atual, e vamos começar esta história atlante com algo que aconteceu em 1993.
Parte Um:
Atlântida
1.
A queda da nave espacial
Joanna comenta: Tudo começou com uma sessão de vidas passadas em fevereiro de 1993 com um amigo chamado Ken Driver. Ele havia voltado a uma vida na Atlântida e eu lhe perguntei no que ele trabalhava lá.
Ken: Ensino novas práticas de outros lugares. Viemos de Sirius, mas foi um erro vir aqui. Éramos uma equipe científica, com homens e mulheres. As mulheres eram mais avançadas.
Mas alguém queria que fracassássemos em nossa missão, alguém lá de Sirius. Não era para voltarmos. Estavam nos mandando para o exílio, talvez até para nossas mortes, mas não sabíamos disso. Tivemos um problema com nossa nave. Ela caiu e parte de nosso grupo morreu.
Pude sentir a perplexidade de Ken, imaginando porque alguém iria querer sabotar sua nave. Eles estavam numa missão científica e ele simplesmente não conseguiu entender porque correram aquele risco. O incidente foi interessante, mas não pareceu levar a novas informações; assim, deixamo-lo à parte como uma curiosidade isolada.
Só onze anos depois, em maio de 2004, é que a próxima peça do quebra-cabeças se encaixou no lugar. Eu estava fazendo uma sessão de vidas passadas com Stuart, que explorava uma vida na qual nunca tocara antes.
Stuart: Estamos nos preparando para uma jornada: estamos entrando numa nave especial. Saímos com grande esperança nesta missão de pesquisa e esperamos que ela beneficie tanto Sirius quanto o povo da Atlântida.
Joanna: Você é de Sirius?
S: Sim.
J: Como você se chama?
S: Chamo-me Anguel—o som do A
é longo no começo. (Ele soletrou o nome e pronunciou-o como Aahn-quell
.)
J: Você é um técnico em Sirius?
Anquel: Não, sou conselheiro e arquiteto. Minha experiência como arquiteto é que tem relevância para esta missão. Ela será uma troca de conhecimentos e de habilidades. Os dois governos terão de decidir o que é seguro trocar, e por isso a nossa é uma missão inicial para descobrir fatos e determinar a extensão e o nível das habilidades, da cultura e da tecnologia da Atlântida. Vamos passar para os atlantes as áreas de nossa especialização técnica em geral, mas não vamos revelar tecnologias detalhadas enquanto nosso governo não tiver tido a oportunidade de estudar nosso relatório. Espera-se que os dois governos possam se beneficiar do intercâmbio final, pois embora nossa cultura e nossa tecnologia sejam bastante avançadas, há algumas áreas, particularmente no uso de cristais, nas quais os atlantes parecem estar mais adiantados do que nós.
J: Por favor, vamos avançar em sua experiência. Como foi essa viagem para vocês?
A: Não foi tão boa quanto esperávamos. Deveria ter sido rotineira, uma jornada fácil e agradável... mas tivemos dificuldades... o motor falhou e espatifamos numa parte remota da Terra.
J: A que distância da Atlântida vocês caíram?
A: Uma boa distância. Caímos numa área rochosa remota, muito inóspita.
J: Quantas pessoas estavam na nave?
A: Dezoito, nove e nove equilibradas à maneira de Sirius, nove homens e nove mulheres.
J: Quando caíram, quantos sobreviveram?
A: Quatro mulheres e três homens, mas um deles não sobreviveu à jornada.
J: Então, vocês ficaram com quatro mulheres e dois homens?
A: Sim. O homem que sobreviveu por pouco tempo foi uma grande perda para nós. Era um dos principais técnicos de Sirius, e dependíamos dele para uma análise técnica mais complexa. Ele ficou muito ferido com a queda e teve hemorragia interna. Tínhamos suprimentos médicos básicos e monitores médicos manuais, mas nada que pudesse tratar de um problema daquela gravidade.
Embora tenha se ferido, sua mente estava incólume e, sob sua direção, abrimos o compartimento do motor. Ele estava familiarizado com esse padrão de motor e foi capaz de identificar rapidamente o componente que não fazia parte do desenho original. Ele esperava encontrar um produto tosco de algum terrorista independente e ficou surpreso ao ver que foi projetado eficientemente e construído de maneira profissional, com todos os sinais de um componente saído de uma fábrica governamental. Quando nos disse isso, meu coração se entristeceu, pois não tinha me ocorrido que nosso próprio governo poderia estar por trás da queda.
O mestre técnico explicou-nos o princípio de operação desse dispositivo. Um relógio dava início à operação da unidade, que desacelerava pouco a pouco o motor até não restar mais força alguma. Não fosse pela atenção e habilidade de nosso piloto, pousando-nos rapidamente, provavelmente todos nós teríamos morrido. O técnico disse que foi um dispositivo destinado a garantir nossa queda exatamente no local aonde caímos.
Isso nos deixou furiosos. Conversamos e ficou claro que, se tivéssemos caído na Atlântida, isso poderia ter causado um incidente diplomático e os atlantes culpariam os sirianos por enviarem uma nave estelar defeituosa, que poderia colocar em risco seus cidadãos. Seu propósito também não teria sido atendido caso a queda se desse logo após a decolagem, pois então o motor poderia ter sido examinado. E, se tivéssemos ficado parados no espaço, bastaria enviar um sinal para Sirius e teríamos sido salvos. Não, a nave teve de cair pouco antes de chegarmos à Atlântida, e foi a maneira mais eficaz de nos eliminarem. Nosso plano de voo teria ficado arquivado de antemão nos Registros Centrais e poderia ter sido consultado por qualquer um. Com esse plano, teria sido comparativamente fácil calcular o momento ideal para provocar a queda.
Quando percebemos isto, todos nós ficamos em choque. Tínhamos inimigos dos quais nada sabíamos e estes inimigos haviam nos abandonado à nossa própria sorte nesta paisagem rochosa.
Quando caímos, a estrutura de nossa nave estelar ficou muito danificada e alguns assentos foram arrancados de seus pontos de ancoragem. Não tínhamos ferramentas para escavar e por isso não pudemos criar covas para nossos companheiros mortos. E naquela área não havia rochas suficientes para erguermos uma pilha de pedras sobre cada corpo. Tínhamos apenas um jogo completo de doze sinalizadores que sobreviveram à queda porque estavam numa caixa especial, projetada para resistir a impactos. Sabíamos que o território no qual havíamos caído continha tribos hostis e belicosas, e, por este motivo, julgamos que seria perigoso demais levar os sinalizadores conosco. Eles teriam proporcionado luz e calor prolongados, mas qualquer fogo à noite poderia ser visto à distância, podendo atrair nativos. Estávamos ansiosos com a possibilidade de sermos atacados durante o sono em torno de uma fogueira, e por isso resolvemos não levar os sinalizadores conosco. Usamo-los para cremar nossos colegas mortos.