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Ano Zero - Natal Um
Ano Zero - Natal Um
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E-book136 páginas1 hora

Ano Zero - Natal Um

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Sobre este e-book

O livro satisfaz algumas curiosidades sobre nosso calendário e sobre alguns eventos que marcaram o inicio da contagem dos anos.

Nosso calendário, chamado Gregoriano, tem ano zero? Em dezembro do ano zero Cristo completou quantos anos de vida? E Herodes, já tinha morrido antes do ano zero como afirmam alguns historiadores? Como comprovar que nosso calendário está correto?

O livro comprova a validade do calendário atual com base em uma pesquisa cronológica inédita feita em 2016 quando a partir do calendário solar revelado pelos manuscritos de Qumran foi possível comprovar o sincronismo com outros 6 eventos sendo 1 anual, 2 pontuais e 3 milenares:  astronômico em março, histórico em 70 DC, bíblico em 2 AC, festas cristãs em junho e dezembro e cerimonia judaica da circuncisão!

A narrativa é ficcional mas a pesquisa cronológica é verdadeira. A narrativa conta, de forma leve e agradável, a aventura de Aline, Enrico e Júlia, alunos do ensino médio, que com a ajuda do orientador Gaspen realizam com sucesso sua missão de apresentar, na conclusão do ano letivo, os resultados de sua pesquisa que comprova que, ao final do ano zero do calendário atual, Cristo completava um ano de idade. Tiveram o suporte fundamental do pesquisador João Carlos que desvendou o caminho das pedras.

 

IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de mai. de 2024
ISBN9798224261147
Ano Zero - Natal Um

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    Ano Zero - Natal Um - Decio Martins de Medeiros

    Apresentação

    Ilustração Do Vetor Dos Desenhos Animados Da Xícara De Café ...

    Certo dia dois velhos amigos, ao invés de manterem apenas por cordialidade aqueles desejos típicos de encontro – vamos marcar qualquer hora... - combinaram efetivamente encontrar-se para tomar um café. Perceberam então que tinham muitos assuntos. Por que não abrir um espaço semanal de duas horas para prosseguir com as conversas e troca de ideias embaladas por cafezinhos? Assim decidiram, e assim criaram um novo hábito. Hábito que frutificou em vários projetos conjuntos: o blog Prazer Compartilhar¹ , os encontros mensais com um grupo ampliado de amigos (os peripatéticos), diversas pesquisas e estudos conjuntos e até um laboratório de leituras de clássicos da literatura.

    Foi num desses cafés que o Décio propôs um desafio:

    - Vamos escrever um livro juntos?

    Cabe aqui uma explicação. Embora inicialmente os dois amigos tenham se formado em engenharia, e exercido durante toda a vida profissional atividades técnicas e administrativas, mantiveram, em paralelo, algumas paixões: Carlos pela música e literatura, e Décio pela pesquisa em genealogia, teologia e eventos históricos.

    Pronto. Estavam dadas as condições para esse livro nascer: Décio havia desenvolvido uma extensa e inovadora pesquisa² sobre a data de nascimento de Jesus Cristo, sincronizando o calendário Gregoriano à escala de serviço no Templo revelada nos manuscritos de Qumran enquanto Carlos continuava a desenvolver seus escritos.

    Decidiram assim escrever uma história ficcional com a trajetória e as conclusões da pesquisa sobre cronologia e a data de nascimento de Jesus e o primeiro Natal. Os personagens são jovens alunos do ensino médio às voltas com a necessidade de realizar seu trabalho de final de ano. O narrador é Gaspen, o coordenador pedagógico, que acompanha o percurso dos alunos tanto na evolução das pesquisas - com a orientação de João Carlos, um velho professor de história e pesquisador do assunto - como no amadurecimento interior do jovem Enrico no enfrentamento de sua crise existencial.

    Bom proveito, caros leitores. E, permitam-nos uma observação: cultivem as amizades, qualquer que seja o café.

    Prefácio

    Qual foi o desafio da pesquisa sobre o Ano Zero – Natal Um?

    No calendário Gregoriano o dia 1 de janeiro do ano zero foi o dia em que o Cristo Redentor foi circuncidado e recebeu o nome de Jesus. Como o costume judaico era circuncidar os meninos no oitavo dia a contar do nascimento, então Jesus Cristo nasceu dia 25 de dezembro do ano menos 1.

    Nove meses antes, por volta do dia 25 de março do ano menos 1, Maria, mãe de Jesus o concebeu Neste momento Isabel, parente de Maria, mãe de Jesus, estava grávida de seis meses. Seis meses antes, por volta do dia 25 de setembro do ano menos 2, Isabel concebia a um filho de Zacarias, sacerdote da classe de Abias, que ficou sabendo disso quando estava em serviço no Templo.

    Será que em final de setembro do ano menos 2 a classe de Abias estava em serviço no Templo?

    Foi esse o desafio ao pesquisador! Encontrar registros que comprovem esta cronologia!

    Como subproduto, corrigir o erro dos historiadores quanto à data de morte de Herodes.

    A pesquisa, portanto, se baseia na tradição que chegou até nós, resistindo aos ataques por mais de dois mil anos, e nos registros das sagradas escrituras e dos historiadores antigos. A descoberta dos manuscritos de Qumran foi também fundamental para a comprovação de que o calendário Gregoriano está correto.

    Assim, o foco da pesquisa foi comprovar a validade do calendário e a data da celebração do Natal do Cristo Redentor. Nesse sentido, se concentrou em buscar os documentos históricos que comprovam que Jesus nasceu em 25 de dezembro do ano menos 1 do calendário Gregoriano e que o primeiro Natal foi em 25 de dezembro do ano zero.

    1- Professor João Carlos e seu território

    Numa tarde iluminada e quente de final de março procurei João Carlos em sua sala da Universidade. As estantes e mesas de apoio, como seria de se esperar, estavam repletas, carregadas. Observando melhor, percebi que as populações de livros e objetos haviam mudado. Novos espécimes surgiram, outros mudaram de parceiros ou desapareceram de uma visita para a outra. Livros sobre a história da Mesopotâmia repousavam sobre uma velha rádio vitrola. Uma grande foto aérea da região das pirâmides do Egito disputava espaço com máscaras africanas e mapas da região de Jerusalém. Confesso que a metamorfose permanente daquela paisagem interna criava em mim uma espécie de encanto.

    Ele estava mexendo num velho aparelho telefônico de teclas. Uma delas estava emperrada. João Carlos a cutucava com uma pequena chave de fenda quando, de repente, a mola interna desprendeu-se e a tecla voou. Sua trajetória passou rente a minha cabeça em direção ao fundo da sala. No momento seguinte estávamos os dois ajoelhados procurando a pecinha entre pilhas de livros, estantes, aparelhos diversos. Foi assim que começamos nossa conversa.

    - Muito bem, o que o traz por aqui, jovem?

    - Bom, eu não quero atrapalhar suas pesquisas, sei que o senhor tem sempre...

    - Opa, senhor não! Por favor, você sabe que eu não gosto. Nem senhor nem professor. Me chame de você, João ou de João Carlos. Só isso. Estamos no século XXI, somos todos jovens, nada de títulos e tratamentos, por favor.

    Enquanto engolia a bronca, por sorte encontrei a tecla perdida. Ela já estava quase escondida sob o velho tapete da entrada. Pudemos nos levantar e recomeçar o papo.

    - Me desculpe João. É quase impossível escapar de alguma reverência cada vez que o reencontro nesse ambiente sagrado. 

    - Sagrada é a vida, meu caro. Mas diga lá, jovem Gaspen, diga-me o que o aflige - falou o professor, após guardar seus apetrechos numa gaveta e voltar sua atenção toda para mim.

    Fui direto ao ponto e expus a questão da Pesquisa de Final de Ano de meus alunos.

    - Sabe João, criamos lá na escola uma atividade de pesquisa que está sendo bem recebida pelos alunos. O apelido já pegou: Pefa, até os professores usam, ninguém mais fala Pesquisa-de-Final-de-Ano.

    - Muito bom, jovem. Uma boa estratégia para que descubram o prazer das pesquisas, das descobertas. Muito bom.

    - Pois é. E um grupo de alunos do segundo ano veio me procurar para que os ajude a definir o tema de seu trabalho. Temos estudado o Império Romano, eles gostam do assunto, mas estão meio perdidos com tantos períodos e datas. Pensei que talvez pudessem pesquisar o tema do marco zero do nosso calendário que cai dentro do período romano.

    - Hum, humm...

    - Pensei em pedir sua ajuda e sua orientação para encaminhar o trabalho desse grupo - falei, enquanto observava sua expressão mudar. Ele tirou os óculos, libertando o brilho daqueles olhinhos azuis, pôs-se de pé e me cumprimentou:

    - Você está com sorte, jovem Gaspen. Tenho um material que é muito mais que o marco zero. Acabo de fazer uma pesquisa sobre o Ano Zero e, o que muita gente não tem ideia, o mistério de sua

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