Sobre esta série
Em termos de data, pode-se dizer, de modo aproximado, que a filosofia pode ser dividida em quatro partes básicas: a grega, vai de 700 a.C. a 400 a.C., a medieval, que inicia em 400 e finda em 1400, a moderna que compreende o período entre 1400 e 1800, e, finalmente, a contemporânea, que começa em 1800 e dura até os dias de hoje. Quem marca a virada entre as duas filosofias modernas – uma, sob a sombra da religião, e a outra, sob o espectro da cisão definitiva entre fé e ciência – é René Descartes (do Discurso sobre o método, da fusão da álgebra com a geometria, da máxima "penso, logo existo") .
No quinto livro da série, Luciano De Crescenzo desfila seu olhar, com leveza, síntese e bom humor, sobre a vida e a obra, mais casos curiosos, de nomes cujos pensamentos dão corpo a um dos períodos mais férteis do pensamento ocidental, o Iluminismo: Thomas Hobbes (autor do clássico político Leviatã, em que diz "o homem é o lobo do homem"), Blaise de Pascal (pai dos Pensamentos, livro que reúne 948 reflexões diversas), Isaac Newton (da maçã que, num surto de "eureka!", revolucionou o campo da Física), Christian Wolff (da "liberdade filosófica", única capaz de tornar o homem feliz), George Berkeley (que afirmava serem todas as qualidades subjetivas), Montesquieu (autor do clássico O espírito das leis, onde afirma que os criminosos devem pagar por seus pecados até seus últimos dias), D'Alembert (do pensamento especulativo), Voltaire (figura máxima iluminista), David Hume (o maior dos empiristas), Marquês de Sade (filósofo na opinião de De Crescenzo), Immanuel Kant (pai de A crítica da razão pura), entre tantos outros.
Contextualizando a filosofia de cada pensador com um pé na atualidade e a cabeça no presente, o autor aproxima os leitores – até mesmo os não-iniciados em filosofia e sem resvalar em academicismos desnecessários – do legado teórico e intelectual de grandes homens para a história do pensamento.
No quinto livro da série, Luciano De Crescenzo desfila seu olhar, com leveza, síntese e bom humor, sobre a vida e a obra, mais casos curiosos, de nomes cujos pensamentos dão corpo a um dos períodos mais férteis do pensamento ocidental, o Iluminismo: Thomas Hobbes (autor do clássico político Leviatã, em que diz "o homem é o lobo do homem"), Blaise de Pascal (pai dos Pensamentos, livro que reúne 948 reflexões diversas), Isaac Newton (da maçã que, num surto de "eureka!", revolucionou o campo da Física), Christian Wolff (da "liberdade filosófica", única capaz de tornar o homem feliz), George Berkeley (que afirmava serem todas as qualidades subjetivas), Montesquieu (autor do clássico O espírito das leis, onde afirma que os criminosos devem pagar por seus pecados até seus últimos dias), D'Alembert (do pensamento especulativo), Voltaire (figura máxima iluminista), David Hume (o maior dos empiristas), Marquês de Sade (filósofo na opinião de De Crescenzo), Immanuel Kant (pai de A crítica da razão pura), entre tantos outros.
Contextualizando a filosofia de cada pensador com um pé na atualidade e a cabeça no presente, o autor aproxima os leitores – até mesmo os não-iniciados em filosofia e sem resvalar em academicismos desnecessários – do legado teórico e intelectual de grandes homens para a história do pensamento.
Títulos nesta série (5)
- História da filosofia grega - Os pré-socráticos
1
Considerando que a antiga Grécia representou, para a história do pensamento ocidental, o que foi o Big Bang para o universo, ou seja, o grande estouro do qual surgiriam as galáxias e as constelações, o autor investe na aventura literária de ensinar filosofia de maneira divertida e fácil de compreender. Na sua opinião, a maior dificuldade no estudo da filosofia, o que "representa uma espécie de 'buraco negro' no preparo cultural médio" das pessoas, se deve à prosa especializada, quase sempre difícil de ser decifrada. Com essa proposta, ganham os leitores que têm acesso, através de um texto vivo e agradável, ao pensamento e à vida dos filósofos gregos pré-socráticos: Tales (O homem da água), Pitágoras (superstar), Heráclito (O Obscuro), Parmênides, Zeno, Anaxágoras (A Mente), Demócrito e outros; às cidades, como a moderna Mileto, Eléia, Agrigento e, finalmente, Atenas, de Péricles, no século V; à remota antigüidade mediterrânea e ao discurso dos sofistas. Tudo é descrito com uma narrativa alegre, demonstrando grande intimidade com aquelas pessoas especiais e excêntricas, bem como indiscutível fidelidade às fontes de pesquisa. O autor cumpre plenamente a finalidade proposta e se firma como um historiador de filosofia que trata de coisas sérias de maneira descomplicada e agradável.
- História da filosofia grega - De Sócrates aos neoplatônicos
2
Seguindo o mesmo objetivo do primeiro volume – uma narrativa acessível e clara da história da filosofia grega – Luciano de Crescenzo presenteia os leitores com a sequência dessa fascinante aventura. Desta vez, o ponto de partida é Sócrates, por quem "não dá para não ficar apaixonado", como confessa o autor, que descreve sua personalidade essencialmente sedutora e carismática de maneira cinematográfica, em 38 páginas que serão lidas de um só fôlego. Segue-se Platão que, até os vinte anos, só se interessava pela poesia quando ouviu Sócrates falar diante de um grupo de jovens e "compreendeu de imediato que aquele velho iria ser o seu novo guia espiritual". Em seu estilo deliberadamente acessível e claro, o autor apresenta ao leitor normal, "sem saber coisa alguma de filosofia", a República de Platão, ou o seu belíssimo Simpósio. Aristóteles é o terceiro grande personagem do livro de Luciano de Crescenzo, que, segundo o autor, "não tinha nem a simpatia de Sócrates, nem a habilidade literária de Platão", acrescentando ainda: "eu tentei de tudo para torná-lo agradável". A abrangência da filosofia de Aristóteles faz com que ele seja o mais difícil dos filósofos gregos. Todavia, graças ao estilo instigante e moderno da narrativa, fica mais fácil compreender este pensador e sua obsessiva necessidade de organizar as teorias filosóficas que o antecederam e de colocar ordem em tudo. No livro, há espaço ainda reservado a Epicuro, aos estoicos, aos céticos e aos neoplatônicos, todos apresentados de forma clara e atraente aos leitores.
- História da filosofia medieval
3
A Idade Média é conhecida como um período de trevas, durante o qual a investigação científica e filosófica que florescera na Grécia antiga ficou estagnada por mais de um milênio. Mas será verdadeira essa tendenciosa visão, difundida após o renascimento e repetida incansavelmente ao longo dos séculos? Ou será que naqueles tempos turbulentos, em meio a perseguições religiosas, crendices e guerras sanguinárias, podemos encontrar figuras fascinantes e originais, que influenciaram o modo como encaramos a realidade até os dias de hoje? Luciano de Crescenzo dá prosseguimento à sua história da filosofia abordando o período medieval e mostrando que, ao contrário do que muitos falam, a filosofia escolástica foi uma importante etapa no desenvolvimento do pensamento ocidental e não deve ser relegada ao esquecimento. Usando uma linguagem simples e acessível, livre dos jargões acadêmicos, ele destrincha as principais idéias de filósofos como Hipácia, Proclo, Boécio, Roger Bacon e Guilherme de Occam, e também de célebres teólogos, como São Jerônimo, Santo Ambrósio, São Tomás, São Boaventura e Santo Alberto Magno. Com sua característica irreverência e seu irresistível bom humor, Crescenzo conta ainda histórias interessantes e engraçadas acerca da vida desses pensadores, tornando suas idéias mais compreensíveis e as aproximando do nosso mundo contemporâneo. Filósofos muçulmanos e judeus - como Averróis, Avicena e Maimônides - normalmente deixados de lado quando se fala em pensamento medieval, também são abordados nesse livro, que faz justiça ao fundamental papel que tiveram na interpretação e tradução dos textos de Aristóteles nos séculos XI e XII. Ao mesmo tempo introdutório e inovador, esse livro oferece uma visão panorâmica de alguns dos aspectos mais significativos da Idade Média e lança uma nova luz sobre o centenário embate entre fé e razão.
- História da filosofia moderna - De Nicolau de Cusa a Galileu Galilei
4
Em História da filosofia moderna – De Nicolau de Cusa a Galileu Galilei, quarto volume da série sobre a história da filosofia com uma abordagem completamente inovadora, o autor debruça seu olhar sobre mais de 30 pensadores de uma das épocas mais produtivas e instigantes da humanidade: o Renascimento – período, segundo ele, da maior e mais ampla revolução cultural de todos os tempos. Crescenzo contextualiza o pensamento de diversos filósofos, aproximando o leitor do pensamento de nomes como Pico della Mirândola (e sua prodigiosa memória), Erasmo de Roterdam (que creditava à loucura os grandes feitos), João Calvino (o puritano da ideia da predestinação divina), Nicolau Copérnico (da teoria heliocêntrica), Nostradamus (um pseudoprofeta, segundo De Crescenzo), Giordano Bruno (condenado à fogueira por gula e luxúria), entre outros. Como um delicioso bate-papo, História da filosofia moderna – De Nicolau de Cusa a Galileu Galilei, por seu tom introdutório e livre da linguagem empolada dos intelectuais e acadêmicos, é a pedida certa para quem desejar dar os primeiros passos no terreno vasto da filosofia – uma visão panorâmica, en passant, de alguns dos aspectos mais significativos do Renascimento, marco da história do pensamento mundial e do homem, refletindo seus efeitos até a contemporaneidade. Um legado impossível de se esquecer.
- História da filosofia moderna - De Descartes a Kant
5
Em termos de data, pode-se dizer, de modo aproximado, que a filosofia pode ser dividida em quatro partes básicas: a grega, vai de 700 a.C. a 400 a.C., a medieval, que inicia em 400 e finda em 1400, a moderna que compreende o período entre 1400 e 1800, e, finalmente, a contemporânea, que começa em 1800 e dura até os dias de hoje. Quem marca a virada entre as duas filosofias modernas – uma, sob a sombra da religião, e a outra, sob o espectro da cisão definitiva entre fé e ciência – é René Descartes (do Discurso sobre o método, da fusão da álgebra com a geometria, da máxima "penso, logo existo") . No quinto livro da série, Luciano De Crescenzo desfila seu olhar, com leveza, síntese e bom humor, sobre a vida e a obra, mais casos curiosos, de nomes cujos pensamentos dão corpo a um dos períodos mais férteis do pensamento ocidental, o Iluminismo: Thomas Hobbes (autor do clássico político Leviatã, em que diz "o homem é o lobo do homem"), Blaise de Pascal (pai dos Pensamentos, livro que reúne 948 reflexões diversas), Isaac Newton (da maçã que, num surto de "eureka!", revolucionou o campo da Física), Christian Wolff (da "liberdade filosófica", única capaz de tornar o homem feliz), George Berkeley (que afirmava serem todas as qualidades subjetivas), Montesquieu (autor do clássico O espírito das leis, onde afirma que os criminosos devem pagar por seus pecados até seus últimos dias), D'Alembert (do pensamento especulativo), Voltaire (figura máxima iluminista), David Hume (o maior dos empiristas), Marquês de Sade (filósofo na opinião de De Crescenzo), Immanuel Kant (pai de A crítica da razão pura), entre tantos outros. Contextualizando a filosofia de cada pensador com um pé na atualidade e a cabeça no presente, o autor aproxima os leitores – até mesmo os não-iniciados em filosofia e sem resvalar em academicismos desnecessários – do legado teórico e intelectual de grandes homens para a história do pensamento.
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