HAVERÁ VINHOS DO OUTRO MUNDO?
Vincent van Gogh pintou dezenas de quadros que hoje são considerados obras-primas do pós-Impressionismo. Alguns estão entre os mais apreciados da história. Porém, o holandês viveu toda a vida no anonimato, convivendo com fragilidades de índole pessoal e até alguma demência, tendo-se suicidado aos 37 anos. Em vida não saiu da obscuridão artística, não alcançou reconhecimento, vendeu pouco mais que nada.
Quantos outros artistas, de tantas outras artes, confrontaram-se com uma vida de desencanto que, anos volvidos, acabou recontada de outra forma?
A valorização de peças artísticas ou da esfera do gosto individual é sempre ingrata. Nas artes plásticas, na música, no teatro, no cinema, na generalidade das expressões culturais, por vezes até nos ofícios.
Pagar 150,00€ por um menu de degustação da autoria de um criativo chefe de cozinha pode ser tão descabido para alguns como adquirir um automóvel de 150.000,00€ para outros. Ora bolas, comida é comida e há bem mais barato, de boa qualidade e em doses mais substanciais; e um carro é um carro, basta ter bom motor e ser fiável.
Usa-se e abusa-se da expressão “mercado do luxo”. A verdade é que ele existe, incluindo nos países menos desenvolvidos, onde chega a ser
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