AVIÕES DESCONTINUADOS
Assim como acontece em outras cadeias produtivas da economia, a lei da oferta e da procura e o ciclo de vida dos produtos regem os movimentos da indústria aeronáutica, que também sofre influências de fatores estratégicos e mercadológicos, como a necessidade de recertificações, as atualizações mandatórias (para atender à legislação ou a questões tecnológicas) e as movimentações dos concorrentes. Conforme o contexto, as empresas decidem lançar novos produtos ou descontinuar um determinado modelo.
Na última década, a aviação de negócios passou por muitas transformações, tendo de se reinventar, driblar as crises e desenvolver novos modelos em diferentes categorias, ampliando os níveis de sofisticação, performance e tecnologia embarcada. Paralelamente, os executivos da indústria têm de optar pelo encerramento da produção de aeronaves, muitas vezes, icônicas, mas que deixaram de atingir o ponto de equilíbrio financeiro ou passaram a interferir na posição de uma aeronave mais nova do portfólio da marca.
PRODUÇÕES ENCERRADAS
Em 2021, o mercado foi surpreendido pelos anúncios do encerramento da produção de quatro aviões tradicionais em suas categorias. Em um só tacada, a Citation Sovereign+, que foi substituído pelo Citation Latitude, e do consagrado bimotor turbo-hélice King Air C90GTx, que reinou soberano na categoria por 56 anos, com 2.178 aviões produzidos.
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