RESERVA DE FRESCOR
CALOR E TINTOS POTENTES nem sempre combinam muito bem. Muito álcool, tanino e estrutura juntamente com um clima de intenso calor podem fazer com que um vinho que seria prazeroso em outra situação (com temperaturas mais amenas) torne-se um tanto sem graça. Na tentativa de remediar isso, às vezes apelamos para baixar a temperatura do vinho demasiadamente, o que pode resolver um pouco a questão da sensação de frescor em boca, mas compromete outras tantas sensações aromáticas e de sabor. Ou seja, nem sempre resfriar o vinho é a melhor solução.
Diante dessa situação, quando estamos em um momento de temperaturas elevadas, que obviamente pedem bebidas mais refrescantes, a sugestão costuma ser deixar de lado os tintos e focar em brancos, rosés e espumantes. Mas, muitas vezes, queremos apreciar um tinto. O que fazer? Optar por vinhos mais leves e refrescantes, com estruturas não tão intensas, que podem ser servidos levemente mais resfriados e, ainda por cima, acompanhar com alguns pratos típicos da estação.
Dessa forma, vamos então nos focar em estilos geralmente menos intensos. Nem sempre é fácil “resumir” vinhos por sua variedade e determinar que todo Pinot Noir, por exemplo, é um vinho leve e fresco, assim como todo Cabernet Sauvignon é um vinho potente. Terroir e vinificação também são determinantes. Maturação da uva, extração, uso de madeira etc., podem impactar decisivamente no estilo de um vinho. Ainda assim, podemos dizer, devido às características próprias
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