Revolução em CHAMPAGNE
Desde que, nos idos de 17 de dezembro de 1662, o inglês Christopher Merrett publicou “Some observations concerning the ordering of wines” em ‘The mysterie of vintners’ para a Royal Society, em Londres – a prova cabal de que seis anos antes da chegada e nomeação do famoso Dom Pierre Pérignon como chefe de cave da Abbaye d’Hautvillers, os comerciantes de vinho britânicos já faziam deliberadamente o vinho da região de Champagne borbulhar – muita água, vinho e sangue passaram debaixo da ponte na mais célebre região de vinhos espumantes do mundo.
Efetivamente, como já é do conhecimento de boa parte dos apaixonados pela história e pelo vinho, os ingleses elaboravam vinho espumante no séc. XVII, com a adição de açúcar ou melaço aos vinhos que chegavam aos barris daquela região do outro lado do Canal da Mancha, mesmo antes dos franceses. O facto de terem desenvolvido garrafas de vidro mais resistentes, em fornos mais quentes alimentados por carvão mineral, ao invés de lenha, e
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