PADAS DE ÍLHAVO O pão do vale "encantado"
Parece magia, mas é química pura, um rendilhado de proteínas, moléculas, átomos líquidos e gasosos. Tudo começa com um micróbio. Micróbio? Sim, a Saccharomyces cerevisae, um micro-organismo vivo que se alimenta da massa de farinha e água, libertando dióxido de carbono.
No fundo, esta levedura quebra os elos de ligação entre as moléculas de glucose do amido e fermenta os açúcares transformando-os em gás, álcool e outros compostos.
O dióxido de carbono torna a massa elástica e, neste processo, as proteínas da farinha usada são igualmente essenciais, pois em conexão com a água formam uma rede que segura a pressão desencadeada pelo gás.
A farinha de trigo possui essas proteínas em número suficiente para formar essa elasticidade (gluten) pelo que outros tipos criam pães mais densos.
É exatamente este processo e as matérias- -primas usadas que criam o sabor e o aroma que nos deixa extasiados. Assim, um casamento de farinha, sal e água desencadeia uma verdadeira alquimia e pequenas explosões que desencadeiam esta massa sagrada.
As chamadas “padas” do Vale de Ílhavo começam por ser
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