história do jovem mineiro Caio Soter na cozinha começou por acaso, de certa forma. Na verdade, como ele próprio costuma afirmar, ele caiu ali de paraquedas. Tudo começou em meados de 2009, quando ele contava apenas 19 anos e cursava a Faculdade de Ciências Políticas. Irrequieto, resolveu fazer intercâmbio de trabalho e estudos em uma faculdade nos Estados Unidos. Para conseguir se bancar, mesmo nunca tendo fritado um ovo, arranjou emprego de ajudante de cozinha, para lavar pratos em um clube privado, o Yellow Stone Club, em Montana. “Eu não sabia nada de cozinha, mas ficava intrigado e fascinado com o trabalho que os cozinheiros faziam. Via como eles modificavam os ingredientes, e isso me fascinava. Até as coisas mais simples para mim pareciam incríveis”, diz. O que era um emprego de quase sobrevivência, tornou-se paixão, graças à batata au gratin. A panela em que era preparada dava muito trabalho para lavar. Com isso, pediu para um cozinheiro fazer o prato para ele provar. “Esse trem tem de ser muito bom para compensar esse trabalho”, matutava Caio. Provou e aprovou. E quando descobriu que era um prato relativamente simples de preparar e quais seriam os ingredientes – batata e molho bechamel –, foi fisgado pelo desejo de aprender a cozinhar. Assim, começou a chegar mais cedo ao restaurante
