Senso de origem
EM 2014, ADEGA SENTOU PARA
conversar com Marcelo Papa (veja box) sobre um Cabernet Sauvignon de edição limitada da linha Marqués de Casa Concha. O vinho havia sido eleito o melhor da variedade no Chile pelo Guia Descorchados daquele ano e queríamos entender o que havia levado a esse reconhecimento. Na época, o então enólogo – hoje diretor técnico da empresa –, contou sobre como aquele Marqués de Casa Concha Cabernet Sauvignon Edición Limitada 2010 havia mudado a percepção da Concha y Toro para a linha como um todo, abrindo espaço para experimentos e tiragens menores.
Eram, certamente, os primeiros passos de uma pequena revolução interna que culminou com uma série de vinhos que visa entender as diferentes variedades do Chile em seus principais terroirs. Para explicar um pouco mais sobre isso, Papa esteve no Brasil recentemente e, em parceria com o chef Felipe Bronze, participou do lançamento de uma campanha chamada Descobridores – que enfatiza o senso de origem dos vinhos da linha Marqués de Casa Concha.
Papa assumiu Marqués em 1999, quando já se trabalhavam com os terroirs de Puente Alto e Peumo e, naquele momento, Pirque para o Cabernet. Ele incorporou o vale do Limarí à linha, inserindo o Chardonnay e, em seguida, o Pinot Noir. Posteriormente, escolheu o Maipo para o Syrah, San Clemente para o Merlot, e Itata para o Cinsault Rosé. Ele e seu time passaram sete anos na zona central, resumindo-se aos vales do Maipo e
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