Neta de portugueses, de uma família originária de Celorico de Basto, Juliana Kelman nunca perdeu de vista as suas origens; mesmo tendo vivido toda a vida no Brasil, onde exercia a profissão de executiva de marketing no Rio de Janeiro, a empresária encontrou no vinho o pretexto para aprofundar os laços com Portugal e desenhar uma ligação física ao país dos seus avós.
Mas, ao invés de procurar poiso no Minho ancestral, foi no Dão, mais concretamente na sub-região de Terras de Senhorim, que Juliana encontrou o seu terroir de eleição: “Foi o vinho o principal motivo para retornar a Portugal” por volta de 2011, conta. Nessa época, recorda, “bebia-se