Stephan Asseo já não anda nos limites da velocidade de pensamento nem trilha a fronteira do risco como fez tantas vezes. Confessa à Revista de Vinhos que entrou na fase de uma passagem tranquila de testemunho à nova geração da família que ajudou a construir, preferindo ter mais tempo para o que realmente gosta de fazer – sentir o pulso à seiva das vinhas. Se em tempos foi um forasteiro hoje é, de um certo modo, um clássico de Paso Robles.
Parisiense, desde cedo teve o impulso de sair da capital francesa – “Sempre quis ser agricultor”, admite. Percebeu que a viticultura e a enologia seriam áreas interessantes. Porém, quando cumpriu os estudos, nos fervilhantes finais dos anos de 70 do século passado, preferiu gozar a juventude na Polinésia Francesa.
No regresso gastou tudo o que tinha na aquisição do Domaine de Courteillac, em Bordéus. Lembra que