Depois de visitarmos domaines incríveis como Dagueneau, Crochet, Closiers e logicamente o Clos Rougeard, a equipe da GULA rumou para um dos mais ovacionados produtores do Loire no momento: o Domaine Guiberteau. Confesso que para mim, este era com o Clos Rougeard um dos momentos mais esperados desta imersão em alguns dos mais exclusivos produtos do Loire. E não desiludiu. Segundo o seu importador nos Estados Unidos, Becky Wasserman, Romain Guiberteau “faz Chenins secos com uma violência do punk rock, mas de uma lógica e profundidade semelhantes a Bach”. Isso sem falar dos seus Cabernet Francs de tirar o fôlego, num estilo mais puro e calcário que os do Clos Rougeard, e que respondem por pouco mais da metade dos 17 hectares cultivados em Saumur pela família Guiberteau, nas comunas de Bizay, Brézé, Chacé, Montreuil Bellay et Saint-Just-sur-Dive.
Rumamos cedo de manhã para o domaine no vilarejo de Saint-Just-sur-Dive, localizado a 12 km a sul de Saumur, onde a família Guiberteau se estabeleceu em 1934. O enérgico Romain nos recebeu e imediatamente sugeriu começarmos o dia com uma inspeção ao seu “grand cru” de Brézé, para depois voltarmos ao domaine para uma prova completa das suas maravilhosas “cuvées” em branco e em tinto.
Após a fundação