Se as conversas são como as cerejas há histórias que são como os botões. Manuel Sousa Lopes era caixeiro-viajante, de retrosaria, e viu nos botões uma oportunidade de negócio. Construiu a pioneira Sepol em 1927, fábrica quase centenária de Famalicão. O negócio correu bem e ajudou a alimentar a paixão pessoal pela agricultura – a Quinta do Cruzeiro e a Quinta da Senra, na região dos Vinhos Verdes. Quando morreu, em 1967, os filhos continuaram o legado, nos têxteis e na terra. Manuel Artur, um dos filhos, juntou em 1977 a Casa da Torre ao património familiar, originando aquela que é a atual Adega Casa da Torre, onde se vinificam as uvas dos domínios familiares minhotos.
Chegariam as loucas décadas de 80 e de 90 nos têxteis portugueses, em que parte do setor obteve lucros