A Falua foi fundada em 1994 no Tejo e estava ligada a João Portugal Ramos antes de ser vendida, em 2017, à VITAS Portugal – filial do grupo francês Roullier. Ora, o grupo Roullier é um gigante presente em mais de 130 países, que fatura mais de quatro mil milhões de euros e soma 10.000 colaboradores, dos quais 4.000 técnicos de campo. O grosso do negócio é a nutrição vegetal e animal, possuindo 110 unidades industriais pelo mundo, estando também com atividades em áreas tão diversas quanto a nutrição humana, a indústria da perfumaria e a exploração marítima. O investimento direto no vinho é pioneiro em Portugal, uma opção que conhece resultados a ponto de o grupo encarar eventuais operações similares noutros países.
No Tejo, a Falua renovou-se e alterou substancialmente a forma de comunicar bem como o próprio entendimento do lugar. Tem sabido explorar com mestria a Quinta do Convento, que impressiona pela concentração de calhau rolado no solo, segmentou em mais patamares os vinhos produzidos, simultaneamente apostou na experimentação – nas vinhas e nas castas, nos métodos de vinificação e nos blends.
A aposta na região dos Vinhos Verdes, a demarcação onde todos os grandes operadores nacionais dão