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Anjos do Cosmos: Minha viagem espiritual a bordo de uma nave espacial vivente
Anjos do Cosmos: Minha viagem espiritual a bordo de uma nave espacial vivente
Anjos do Cosmos: Minha viagem espiritual a bordo de uma nave espacial vivente
E-book355 páginas10 horas

Anjos do Cosmos: Minha viagem espiritual a bordo de uma nave espacial vivente

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Sobre este e-book

Uma narrativa convincente sobre viagem espiritual do autor a bordo de um UFO, guiado por anjos cósmicos de planetas avançados.

"Esta obra está simplesmente lotada de informações que estão totalmente além da imaginação dos seres da Terra, com suas descrições de seres humanos cósmicos, detalhes estruturais de naves espaciais, e muito mais. A narrativa por si só também desperta grande interesse. Se você resolvesse agora ler um livro de ficção científica, duvido que ficasse mais ansioso por descobrir as maravilhas esperadas a cada página virada do que ficaria lendo este livro. O autor comenta que as cenas e acontecimentos deste livro são experiências mais espirituais do que físicas. Mas seja esta uma jornada física ou espiritual, o livro que o leitor tem nas mãos é com certeza muito interessante. Espero que mesmo aqueles que só se preocupam com assuntos mundanos e objetos que sejam visíveis e tangíveis leiam este livro com isenção e, assim fazendo, expandam sua perspectiva do Universo."
— Masahisa Goi

IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de nov. de 2015
ISBN9781310624698
Anjos do Cosmos: Minha viagem espiritual a bordo de uma nave espacial vivente
Autor

Masao Murata

Masao Murata was born in 1906 in Shiga prefecture, Japan. While serving as president of a small electric company, he spent his spare hours in support of the world peace prayer movement founded by his mentor and advisor, Masahisa Goi. When asked to describe Mr. Murata, Mr. Goi wrote: "During our association, Mr. Murata came to believe deeply in the love and protection of his guardian spirits and divinity. This lent much radiance to his prominent psychic abilities, and it deepened his experiences in the divine, spiritual, and subconscious realms which transcend the five senses... One of the wonderful things about Mr. Murata is that, despite his many mystical qualities, he never lets any trace of the mystical show through in his bearing and personality. At all times he is never anything but a delightfully natural, ordinary person." Mr. Murata authored several books in Japanese (translations of which are now in progress). He died peacefully at the age of eighty-nine and is affectionately remembered by his wife, colleagues, and friends.

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    Anjos do Cosmos - Masao Murata

    ANJOS

    DO

    COSMOS

    Minha Viagem Espiritual a Bordo de uma Nave Espacial Vivente

    Masao Murata

    Edição eletrônica

    © 2015 Masao Murata

    Todos os direitos reservados

    Published by Byakko Press

    Publicação original japonesa: Sora o Tobu to Chô-Kagaku, Byakko Press, 1974

    Edição em inglês: Angels of the Cosmos

    Traduzido por Kinuko Hamaya e Grace Roberts

    Ilustração da capa, Três Anjos Cósmicos por Keishichi Kaneko

    Ilustrações de Yasuekí Takeuchi e Masao Murata

    Design por David W. Edelstein

    Até hoje, bem poucos sabem que

    por um longo período de tempo

    muitos olhos vêm observando o mundo da Terra

    a partir de distâncias imensuráveis.

    As figuras centrais da paz universal,

    os grandiosos anjos do cosmos,

    se aproximaram bastante de nós.

    Entrando em ressonância com as vibrações

    de nossas preces pela paz mundial,

    eles estão começando a irradiar a luz

    de seu misericordioso amor

    para todos os lugares,

    trazendo auxílio à humanidade da Terra.

    Grandiosos Anjos do Cosmos

    por Masahisa Goi

    Índice

    Prefácio

    Introdução

    Parte I: Chegada da Nave Espacial

    1. Embarcando na Nave Espacial

    2. O Comandante Fala

    Parte II: A Base Supracientífica

    3. Embarcando Novamente na Nave Espacial

    4. A Aterrissagem

    5. Uma Entrevista com o Governador

    6. A Sabedoria do Espaço

    7. Retorno à Terra

    Apêndice

    Sobre o IN

    Como formar o IN Universal para si mesmo

    Como formar o IN Universal para a humanidade

    Notas

    Sobre o autor

    Ilustrações

    1. Um tipo de nave mãe que navega pelo grande Universo

    2. Corte transversal de uma espaçonave

    3. Vista panorâmica de uma base artificial

    4. Vista aérea do local de aterrissagem de espaçonaves (espaçoporto)

    5. Um tipo de local de aterrissagem de espaçonaves

    6. Corte transversal de um espaçoporto

    7. Veículo de transferência automática

    8. Um tipo de hangar para espaçonaves

    9. Campos verdes e fazendas

    10. Vista aérea do canteiro de obras

    11. Planta de uma pequena nave mãe

    12. Máquinas Zeladoras

    Prefácio

    O Sr. Masao Murata é uma das poucas pessoas psíquicas deste mundo capaz de viajar livremente por reinos divinos e espirituais. Ele já escreveu diversos livros sobre os seus contatos com mundos espirituais, e cada um deles desperta grande interesse e curiosidade.

    Numerosos livros já foram publicados sobre o assunto dos discos voadores e naves espaciais, dentre os quais as obras de Adamski¹ aparecem com proeminência. Entretanto, é difícil julgar a autenticidade da maioria desses livros. Além disso, o conteúdo está tão distante das formas convencionais de pensamento que muitas pessoas acham difícil aceitá-los.

    Esta obra de Masao Murata foi escrita há mais de dez anos, mas como era um livro tão incomum em termos do que era aceito na época, sua publicação foi adiada, mas a opinião de muitos de nós foi de que o livro era bom demais para ficar inédito. Com base em uma sugestão recebida de nosso departamento de publicações, segundo o qual esta era uma boa hora para publicá-la, e com o consentimento do autor, finalmente foi editado.

    Esta obra está simplesmente lotada de informações que estão totalmente além da imaginação dos seres da Terra, com suas descrições de seres humanos cósmicos, detalhes estruturais de naves espaciais, e muito mais. A narrativa por si só também desperta grande interesse. Se você resolvesse agora ler um livro de ficção científica, duvido que ficasse mais ansioso por descobrir as maravilhas esperadas a cada página virada do que ficaria lendo este livro. O autor comenta que as cenas e acontecimentos deste livro são experiências mais espirituais do que físicas. Mas seja esta uma jornada física ou espiritual, o livro que o leitor tem nas mãos é com certeza muito interessante.

    Ao contrário de outras histórias publicadas até agora, penso que os leitores que se interessam pelos UFOS e pela vida extraterrestre verão que poderão aprender muito mais coisas lendo este livro.

    Seja como for, considerando o grande número de aparições de naves espaciais em todo o mundo nos dias de hoje, não acho que possamos casualmente descartar a existência de seres humanos cósmicos. Por muito tempo nós² viemos tendo contato com seres humanos cósmicos ou, mais precisamente, espíritos de alto nível que em sua maioria merecem ser chamados deidades ou divindades. Vamos prosseguir com nossos estudos científicos sob a direção deles, e tratar este volume escrito pelo Sr. Murata como uma obra de grande importância.

    Espero que mesmo aqueles que só se preocupam com assuntos mundanos e objetos que sejam visíveis e tangíveis leiam este livro com isenção e, assim fazendo, expandam sua perspectiva do Universo e incluam nela fenômenos que não podem ser explicados em termos terrenos.

    Masahisa Goi

    Abril de 1974

    Introdução

    Para começar, eu gostaria de lhes falar sobre um incidente que acabou me levando a escrever este livro sobre naves espaciais. Um amigo havia me emprestado um livro de Adamski, no qual o autor descrevia contatos com seres humanos cósmicos. Comecei a ler o livro e após ler vinte ou trinta páginas comecei a ficar sonolento e caí num sono leve. Não sei dizer quanto tempo se passou mas, no estado semelhante ao sonho em que me encontrava, percebi que uma mulher aparecera diante de mim. Ela parecia ter cerca de sessenta anos e estava usando um vestido preto e uma espécie de touca preta. O sol do meio-dia brilhava radiosamente. A mulher se aproximou com um movimento suave, deslizante. Tinha um belo rosto e senti uma vibração translúcida, quase transparente, irradiando dela.

    Ao mirar seus olhos, meu coração foi envolvido pela profunda sabedoria que eles transmitiam. Eles não só emanavam inteligência e percepção, como também calor e sinceridade. Senti como se a conhecesse há muito tempo, e vê-la me encheu de nostalgia. Ela foi se aproximando mais e mais e parou a poucos passos de onde eu me encontrava. Em seguida ela me dirigiu a palavra:

    É a primeira vez que você lê este livro, não é?

    Sem saber o que dizer, apenas assenti com a cabeça.

    Você aprenderá muitas coisas nele. Por favor, leia-o com atenção.

    Sim, farei isso. Obrigado.

    Enquanto trocávamos estas palavras, eu espontaneamente me vi correspondendo às suas palavras com sentimentos de profunda gratidão. Aos poucos fui ficando mais inquisitivo, querendo saber quem ela era, e perguntei se podia me dizer seu nome.

    Rosium James, veio a resposta, rápida como um eco.

    Enquanto ela continuava a me fitar com uma expressão afetuosa, sua imagem foi se atenuando gradualmente, até desaparecer completamente. Esse encontro foi muito breve, durando talvez cinco minutos contados pelo tempo mundano.

    Esse incidente em meu sonho me pareceu tão misterioso que logo fiz algumas anotações numa folha de papel que estava ao meu lado, antes de voltar à leitura do livro. Ao continuar a leitura, esqueci o incidente completamente. Quando devolvi o livro ao meu amigo, o pedaço de papel contendo minhas anotações ficou entre as páginas. Vários dias depois, meu amigo encontrou o papel e, sentindo-se curioso, perguntou a Goi Sensei³ o que ele significava. Em outra ocasião, ele me contou que Goi Sensei havia respondido: A mulher da visão do Sr. Murata é a instrutora espiritual dele. Ela apareceu para que ele ficasse sabendo de sua existência. Só fiquei sabendo disso um bom tempo depois.

    Logo após esse incidente, comecei a ver naves especiais voando no céu, um dia vi um grupo delas no alto quando estava na Colina Sagrada⁴. Havia ali um número maior de naves do que podia contar. Embora nenhuma das pessoas com quem falei a respeito tivesse compartilhado a mesma experiência, a certeza do que eu havia visto continuou a crescer dentro de mim. Em outra oportunidade, quando saí para o ar livre com vários de meus amigos para orar pela paz mundial, senti a aproximação de algumas naves. Desta vez resolvi tirar fotos delas. Felizmente eu tinha comigo uma boa câmera. Focalizei as naves, apertei o obturador, certo de que tinha captado a imagem delas.

    Cerca de uma hora mais tarde mais naves apareceram, vindas de várias direções. Todas eram de porte médio. Algumas voavam em separado, enquanto outras moviam-se em grupos. Lembro de ter tirado mais de dez fotos com minha câmera. Um amigo revelou o filme para mim logo em seguida. Mal sabia eu que um dos momentos mais decepcionantes de minha vida estava para acontecer. Embora a paisagem estivesse claramente focada na foto, não se via qualquer traço de uma só nave que fosse! Isso me causou um grande choque. Eu tinha acionado o obturador repetidas vezes com tanta expectativa! Com essa experiência aprendi que as verdadeiras naves espaciais são feitas de vibrações tão sutis que a maioria das pessoas não consegue percebê-las, nem suas imagens podem ser facilmente captadas em filme.

    Quando me dei conta disso, desisti da ideia de informar pessoas sobre a realidade das naves espaciais, mas continuei a me maravilhar diante do mistério desses objetos maravilhosos que eu tivera o privilégio de ver. Nunca pude conter meu espanto diante da visão de uma enorme nave espacial descendo na vertical sem o menor ruído e sem perturbar o ar em sua volta, ou de quando a vi ficar perfeitamente equilibrada no ar com uma extremidade tocando a beira de um penhasco.

    Contudo, eu às vezes me sentia um tanto confuso. Ficava a me perguntar se meus olhos estavam me enganando ou se as pessoas em minha volta haviam perdido o juízo. Embora tivesse ouvido Goi Sensei falar sobre as diferentes frequências vibracionais, eu ainda achava desanimador, quando o que eu sabia ser uma realidade era refutado totalmente por outros devido à falta de provas. Quando falei a respeito disso com Goi Sensei, ele respondeu: Como você verificou, as naves espaciais realmente existem, mas ainda não chegou a hora de provar isso. Eventualmente, através de nossa pesquisa em ciência cósmica⁵ as pessoas conseguirão ver que as naves espaciais realmente existem.

    Para mim, as palavras de Goi Sensei foram animadoras e mais preciosas do que as de milhões de pessoas. Decidi não me importar mais se os outros acreditavam em mim ou não. Vários dias se passaram sem que eu pensasse muito nas naves. Não obstante, continuei testemunhando o aparecimento delas, que voavam constantemente pelo céu acima da Colina Sagrada. Tive a certeza de que seus frequentes aparecimentos aconteciam por causa da natureza sagrada da colina.

    Um dia, eu estava no centro de Tóquio, perto da estação de Yurakucho. O sinal do tráfego abriu e eu tinha começado a atravessar a movimentada rua principal em um cruzamento de pedestres. Era um dia bonito e claro, embora o céu poluído de Tóquio tivesse uma tonalidade cinzenta. Olhando para o céu, localizei uma nave espacial no alto, à minha direita. Após mover-se para a esquerda, ela sumiu de vista. Naquela ocasião me dei conta de que as naves espaciais efetivamente voavam por todas as regiões da Terra.

    As naves espaciais têm a capacidade de subir e descer na vertical. Elas são organismos vivos feitos de refinadas vibrações que estão fora do alcance de nossos cinco sentidos, contudo podem se manifestar de modo a ficarem visíveis aos olhos humanos. Esses organismos vivos são tão refinados que funcionam como as pernas e mãos dos seres humanos cósmicos de outros planetas, que viajam nelas. Como eu havia anteriormente tomado conhecimento da maravilhosa existência dessas naves, não tive a menor dúvida ou confusão com respeito às narrativas que havia lido nos escritos de Adamski e de outros. Eu apenas esperava que chegasse a hora—e quanto antes isso acontecesse melhor—em que eu poderia aprender mais sobre como essas naves realmente eram. Para mim, tinha se tornado óbvio que algum grande poder que ultrapassava em muito o conhecimento e as capacidades humanas mais direcionadas para a matéria estava em ação aqui na Terra.

    Uns dois meses se passaram sem que nada de especial acontecesse. Continuávamos nossas preces pela paz mundial sob a orientação de Goi Sensei. Tive outros encontros com seres humanos cósmicos e observei mais espaçonaves se aproximando de nós durante nossas meditações. Eu não esperava nada, nem orei pedindo qualquer tipo de contato com as naves ou com seres humanos cósmicos; os encontros aconteciam naturalmente, enquanto todos nós estávamos orando de coração pela paz da humanidade. Devo admitir, entretanto, que em algumas poucas ocasiões comecei a meditar com a esperança de continuar de onde eu tinha parado em meu encontro anterior, mas nessas oportunidades nunca consegui ver, ouvir ou apreciar qualquer coisa relativa a seres humanos cósmicos ou naves espaciais.

    Com o passar do tempo e com o número de contatos com seres humanos cósmicos aumentando, cheguei à seguinte conclusão: as naves espaciais são seres viventes que vêm de planetas com uma ciência extremamente avançada. Usando suas espaçonaves como meios de transporte, muitos seres cósmicos de reinos notavelmente avançados estão visitando nosso atrasado mundo terreno com a missão de nos auxiliar e desenvolver nossa sociedade. Ao mesmo tempo em que nos mantêm sob observação, eles estão nos oferecendo sinceramente sua ajuda através de dimensões que estão além de nossa percepção física.

    Minhas ideias iniciais sobre naves especiais eram semelhantes às que são transmitidas pelas reportagens da mídia, que são dispositivos mecânicos superiores, feitos de materiais muito diferentes dos que se encontram na Terra. Concluí que isso era um erro crasso. Pelo contrário, essas naves representam uma ciência cujos conceitos estão fora dos limites de nosso conhecimento. A forma como funcionam é semelhante à forma pela qual nosso corpo físico opera. Se pensarmos em nosso corpo como um mecanismo perfeito composto de instrumentos científicos e peças de precisão maravilhosamente avançadas, e então refletirmos em como funcionam quando se combinam com nosso espírito, poderemos começar a ter uma ideia de como as naves espaciais funcionam. É como se elas fossem corpos ou seres orgânicos. Nós nunca pensamos nos vários órgãos de nosso corpo separados de nós, certo? Da mesma forma, quando vi uma espaçonave com suas funções incrivelmente precisas e avançadas, só pude pensar nela como sendo um todo orgânico. E assim fui compelido a escrever sobre a realidade das naves espaciais como entidades vivas com o máximo de detalhes possíveis. Desejei que as pessoas soubessem que, ao contrário da crença convencional, as naves espaciais não fazem parte de um mundo de vibrações materiais inferiores, mas são organismos vivos desenvolvidos pela ciência de um mundo dimensional muito mais elevado que o nosso.

    Para a abordagem do assunto da ciência dimensional mais elevada, procurei maneiras de torná-la compreensível aos meus leitores. Para minha decepção, entretanto, não pude encontrar termos adequados para ela. De qualquer modo, mesmo em nossa ciência contemporânea existem evidências de que o alcance das ondas visíveis aos olhos humanos é bastante limitado e está mais ou menos a meia distância entre as ondas de alcance mínimo e máximo. Embora essas ondas máximas e mínimas existam realmente, os olhos humanos não podem percebê-las. A ciência contemporânea também testemunha que aquilo que geralmente reconhecemos como existente não cobre toda a gama de fenômenos. A humanidade se beneficia de uma variedade de funções e fenômenos que são invisíveis aos nossos olhos físicos, tais como ondas magnéticas, eletrônicas e eletromagnéticas. Finalmente decidi, a título de experiência, referir-me a essa ciência que está tão acima e tão distante da nossa, com o termo supraciência, que significa ciência espiritual.

    Embora esse termo possa não ser exatamente apropriado, peço-lhes que me permitam usá-lo aqui, por falta de outro melhor.

    Não acredito que possamos vir a alcançar um conhecimento acurado ou a verdadeira compreensão das naves espaciais enquanto pensarmos nelas como objetos materiais ou mecanismos de alta tecnologia, nem acredito que as pessoas possam se harmonizar com esses fenômenos se somente a curiosidade pelo desconhecido as estiver motivando.

    Para retificar esses pontos de vista equivocados, tomei a firme decisão de permanecer fiel à minha convicção de que as naves espaciais são fenômenos dimensionais ou espirituais mais elevados. Com este princípio em mente, continuei escrevendo sobre essas coisas exatamente como me tinham sido explicadas.

    Comecei a escrever causalmente, só que as coisas não aconteceram com muita facilidade. Tropeçando em assuntos complexos, eu era obrigado a parar de escrever de tempos em tempos. Nessas ocasiões eu invocava Goi Sensei mentalmente e orava pela paz do mundo. Enquanto orava, meus mestres cósmicos (seres angélicos) respondiam, postados atrás de mim, ajudando-me a lembrar de coisas que eu havia esquecido e a resolver dúvidas, uma a uma. A razão pela qual eu vim a conhecer as estruturas internas das naves espaciais foi porque elas me foram mostradas muitas vezes. (Irei me estender sobre este assunto nos próximos capítulos). O que realmente me preocupava, entretanto, era o tipo de função de cada máquina. Muitas delas eram difíceis de compreender. Não obstante, voltei a escrever, enquanto fazia repetidas perguntas aos meus instrutores cósmicos.

    Algumas vezes, enquanto estava absorto escrevendo, sentia uma pancadinha súbita em minha cabeça. Era como se alguém me chamasse a atenção indicando que eu devia reconsiderar a direção de meus pensamentos. Isso parecia acontecer quando eu notava que estava me envolvendo com pensamentos do mundo físico. A pancadinha era uma advertência de que eu estava me desviando de meu propósito.

    Logo que eu me sentava diante da mesa de trabalho e começava a escrever a respeito de aeronaves, meu Eu usual desaparecia completamente e eu me transformava em uma pessoa completamente diferente. Naquele estado transformado, eu me comunicava com meus guias espirituais até tarde da noite.

    Eu não me entregava a essa prática por prazer. Para mim, isso era mais uma rotina de disciplina rígida. Dessa forma, continuei escrevendo por dois anos e meio. No decorrer desse período, aprendi os princípios da ciência do futuro, os quais continuam clara e indelevelmente gravados em minha mente.

    O que também aprendi durante esse tempo foi que a Terra está para passar por uma grande transformação. Esteja a humanidade consciente disso ou não, a posição da Terra, em termos de dimensões do Universo, está se deslocando a cada minuto. Na medida em que a Terra avança para planos cada vez mais elevados, aproxima-se o tempo em que a ciência do futuro, que já está na posse dos seres humanos cósmicos, será transmitida à Terra.

    O problema é que os seres humanos terrenos pouco estão fazendo para melhorar seu planeta. As pessoas têm sido por demais egocêntricas em seu modo de viver, perseguindo somente seus objetivos pessoais e seus prazeres físicos. Se as atitudes correntes não mudarem, indivíduos e nações sofrerão muitas dificuldades, e estas serão combinadas com grandes desastres naturais que causarão indizível agonia ao povo da Terra.

    Hoje nos confrontamos com muitos problemas não resolvidos—superpopulação, como alimentar os povos da Terra e o problema de preservar recursos naturais de que precisamos para sustentarmos a vida de cada dia. Até agora, nenhum político, estudioso ou especialista em economia trouxe à luz quaisquer soluções viáveis para esses problemas. Simplesmente vivemos um dia após o outro, com base na pressuposição de que as coisas de algum modo se resolverão em nosso favor. Em consequência, a situação hoje parece irremediável. Os crescentes problemas parecem exceder em muito o nosso conhecimento e sabedoria que são materialmente orientados, e não há qualquer expectativa de solução à vista. Considerando todos esses pontos, espero sinceramente que possamos nos preparar para o amanhecer de um novo futuro na Terra, assistidos pela maravilhosa sabedoria e ciência dos seres humanos cósmicos que possuem aquilo que denominei de ciência do futuro ou ciência cósmica.

    Sempre que criamos vibrações elevadas e refinadas, como quando oramos pela paz mundial, isso permite aos seres humanos cósmicos realizar seu trabalho sem empecilhos. Assim, quando a oração ‘Que a paz prevaleça na Terra’⁶ reverbera, os seres humanos cósmicos, ou anjos, podem trabalhar energética e eficazmente em nosso favor.

    Dessa oração emergirá uma ciência maravilhosa que resgatará da ruína o nosso mundo terreno estagnado. Espero sinceramente que o número de pessoas que oram pela paz mundial continue a crescer, para que a maravilhosa ciência dos seres cósmicos se torne manifesta na Terra o mais breve possível, permitindo o integral renascimento do mundo da Terra, preparando o caminho para a paz duradoura em nosso planeta.

    Masao Murata

    Abril de 1974

    Parte I:

    Chegada da Nave Espacial

    Capítulo 1:

    Embarcando na Nave Espacial

    Na Colina Sagrada

    Dia 9 de junho de 1951 estava úmido e quente, típico da estação chuvosa. Nos dois anos anteriores, um grupo nosso vinha se reunindo cinco vezes por mês para orar pela paz mundial, na Colina Sagrada. Naquele dia, éramos sete no grupo de oração. Assim que a segunda estrofe da oração foi entoada pelo Sr. Saito⁷ entrei em meditação profunda.

    Para mim, a meditação⁸ começa quando minha consciência abandona meu corpo físico. Isso acontece fácil e naturalmente. Começa com a sensação que todos nós temos quando resistimos ao sono. Resistimos só para descobrir que quando relaxamos um pouquinho, logo adormecemos. É o que sinto quando minha consciência se afasta de meu corpo físico. O estado de separação varia conforme a ocasião e eu nunca tenho a mesma experiência duas vezes, já que meu estado interno e as condições externas nunca são as mesmas em um determinado momento. Ademais, esse nunca é um estado de completa separação.

    Naquele dia, eu estava me sentindo muito bem e entrei no estado de meditação imediatamente. Logo uma luz amarela clara começou a brilhar diante de meus olhos. A luz foi expandindo cada vez mais, e a área para a qual eu estava olhando se tornou seu centro. O Eu que havia se separado de meu corpo físico foi absorvido para o centro da luz e levado para cima. Enquanto eu ascendia, a cor amarela da luz foi se tornando mais pálida e finalmente ficou branca, levemente tingida de amarelo. Senti que voava para longe, na distância. Naquele dia eu me separei quase que totalmente de meu corpo físico.

    O fato de que os Eus físico e subconsciente de uma pessoa estão unidos por um cordão espiritual, permite-lhes voltar ao corpo físico em um instante. As vezes acontece de ficarmos totalmente inconscientes do que está acontecendo em nossa volta, enquanto somos transportados para longe do corpo físico. Na falta de um termo melhor, chamarei essa condição, temporariamente, de meditação profunda.

    Eu viajava a uma velocidade tremenda. Era um mundo de pura luz branco-amarelada, e eu me movia como uma estrela cadente. A velocidade e a emoção eram indescritíveis e prenderam a minha atenção. Em meu corpo espiritual eu podia discernir as vibrações espirituais que se movimentavam incessantemente pela vastidão do espaço. Pareciam ondas eletromagnéticas e eu podia sentir as diferenças em sua força e sutileza.

    De repente, mergulhei numa massa de nuvens brancas e ali uma cena se desdobrou diante de mim. Eu estava em um jardim fora do salão de orações na Colina Sagrada onde meu grupo estava orando. Na cena que estava sendo projetada, eu estava sozinho de pé no jardim, junto de um canteiro de flores. Nenhum dos outros membros do grupo estava por perto. O céu de verão era puro e transparente, sem uma nuvem à vista, era de um azul tão intenso que parecia ter profundidades infindas.

    Ah, que dia maravilhoso! Estiquei os braços e olhei para o céu. E já não havia mais céu e terra separados, já não havia um Eu entre os dois. Naquele momento senti que tinha me fundido completamente com o céu e a Terra em um estado de perfeita harmonia. Um sentimento indescritível de calor subiu do íntimo de minha alma e infundiu todo o meu ser.

    Quando voltei o olhar para a direção do local de orações, notei que alguém vinha da entrada em minha direção. Hmmm, alguém está chegando, pensei comigo mesmo. Quando dei um passo naquela direção, quatro ou cinco pessoas se aproximaram de mim. Meus olhos pousaram na pessoa da frente e, para minha surpresa, senti que era um amigo muito chegado. Olhei para cada uma das outras pessoas e senti a mesma coisa em relação a elas. Além disso, tive a clara impressão de que elas estavam sentindo a mesma familiaridade em relação a mim. As emoções delas foram transmitidas diretamente ao meu coração.

    Eu me sentia extremamente alegre, mas não sabia o que dizer, como expressar essa alegria. Lembranças de um passado distante passaram por minha mente, uma após outra. Primeiro, pensei que fossem lembranças de minha infância, mas logo percebi que vinham de um tempo muito mais remoto. Tentei lembrar os nomes das pessoas e, embora eles estivessem aflorando, não chegavam à superfície, mas eu estava feliz por revê-las! Eu estava fora de mim de alegria por estar reunido com meus cinco amigos.

    Também fiquei surpreso ao perceber que essas cinco pessoas à minha volta não tinham o mais leve traço de tristeza ou obscuridade. A honestidade e clareza de suas almas ficaram evidentes para mim desde o primeiro olhar. Eu estava totalmente tomado pela integridade

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