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Bem me quer, mal me quer
Bem me quer, mal me quer
Bem me quer, mal me quer
E-book240 páginas3 horas

Bem me quer, mal me quer

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Sobre este e-book

Cristina tem que comprar um vestido para o casamento da sua irmã, mas tem um problema: devido a seu sobrepeso odeia a roupa e, muito especialmente, os provadores das lojas. No entanto, não tem alternativa a seguir experimentando vestidos… ou não? Com a desculpa de perder uns quilos, decide se livrar da tortura que para ela são as compras, sem esperar que sua irmã vá levar a sério e obrigá-la a fazer dieta e, que horror!, exercício. Mas como uma garota como ela, de ossos grandes, boa de garfo e alérgica ao exercício, vai emagrecer? Ninguém consegue acreditar… Ninguém além da sua irmã e Sergio, o ex de uma amiga, que surpreendentemente se oferece para ajudá-la em seu objetivo. Por caridade, claro, o senão por que iria querer ajudar alguém tão… tão… distante do seu nivel? Cristina terá que aprender a gostar de si mesma, mesmo que o caminho não seja nada fácil.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de dez. de 2016
ISBN9781507159842
Bem me quer, mal me quer
Autor

Shirin Klaus

Shirin Klaus es el seudónimo de la escritora Alba Navalón. Estudió Traducción e Interpretación en Murcia, donde vive, y es autora de las novelas Follamigos (2013),  Las reglas de mi ex (2014), Corten, repetimos: ¿quieres casarte conmigo? (2015), Con corazón (2015), Quiérete, quiéreme (2016), No está el horno para cruasanes (2016), Cuando tú y yo rompimos (2017), Bailando espero al hombre que yo quiero (2018) y Desayuno con cruasanes (2018). Encontrarás más información sobre la autora y su obra en: .

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    Bem me quer, mal me quer - Shirin Klaus

    1. Gorda, feia e espalhafatosa.

    Cristina odiava fazer compras, odiava as roupas e odiava os espelhos dos provadores por cuspir a verdade na sua cara, por devolver seu reflexo tão de perto.

    Ela e a moda nunca tinham tido um bom relacionamento. Preferia comprar roupas através da Internet só para não ter que passar em público pelo vexame de ter de entrar em um provador, essa cápsula mortífera na qual mal conseguia se mexer.

    Ia matar sua mãe e sua irmã por haver criado aquela armadilha. Haviam saído para comprar os presentes do Dia de Reis e ao final acabaram na loja de roupas que sua mãe costumava frequentar. No princípio tudo estava indo bem, pois apenas sua mãe Manuela tinha provado uns quantos modelos, mas então Maria encontrou vários vestidos do tamanho da irmã, e mãe e filha se aliaram para obrigar à pobre Cristina a se enfiar num provador.

    E se comprar roupa já lhe revolviam as tripas, experimentar vestidos para o casamento da sua irmã era horrível, horripilante, de gelar o sangue. Teria pesadelos a partir de então se é que conseguisse superar a depressão que aquela tarde de compras iam lhe provocar.

    Conseguir roupa juvenil de seu tamanho tinha se tornado mais simples nos últimos anos já que cada vez mais lojas tinham uma seção de números maiores onde, se bem que não era tão sortida como nos números normais, ao menos conseguia comprar roupa que não parecesse pertencer à sua avó, mas é que sua mãe tinha se empenhado em ir para a loja de uma de suas amigas, que na opinião de Cristina tinha um gosto... de outra época, para dizer delicadamente.

    Experimentar aqueles vestidos que se moldavam a seu generoso corpo sem problemas era ainda pior do que não conseguir entrar nas roupas da moda, pois normalmente quando não encontrava roupa de seu tamanho ou não era capaz de meter-se em umas calças sentia muita frustração e raiva, mas naquela loja cada modelo que lhe entrava sua autoestima caía mais e mais.

    Era gorda, feia e ainda por cima espalhafatosa.

    ―Você está muito linda! ―exclamou sua mãe quando correu a cortina do provador.

    ―Linda? Estou parecendo um bolinho de massa folhada, mamãe!

    ―Mas que bobagem.

    ―Branco e marrom. Merengue e massa.

    ―Você está bela ―refutou sua mãe.

    Cristina olhou para sua irmã Maria, que estava um passo atrás de sua mãe. Sua expressão deixou claro que compartilhava sua opinião de que aquele vestido não era para ela. Mentalmente lhe agradeceu sua sinceridade e sua paciência por não ter-se aborrecido depois de uma hora tentando encontrar o vestido adequado. Ainda que provavelmente tivesse sido melhor que tivesse ficado farta depois de cinco minutos e as tivesse arrastado para fora dali. Sim, sem dúvida Cristina lhe teria agradecido aquilo mil vezes mais que sua sinceridade e sua paciência.

    ―A Maria também não gostou ―disse Cristina, pois estava convencida de que sua mãe não refutaria a opinião da noiva.

    ―Bom, então prove este. Certamente ele cairá bem.

    Estendeu-lhe uma peça azul com pedraria no peito que parecia mais uma túnica que um vestido.

    ―Não, mamãe, eu não vou provar mais nada.

    ―Mas é claro que sim! O casamento da tua irmã será em quatro meses, você vai fazer o que? Esperar para comprar uma semana antes? Comprar pela Internet? Nem pensar.

    ―Mas mamãe, eu já provei tudo que tem o meu número nessa loja e tudo é... ―Olhou de relance para a atendente, que parecia estar distraída em um mostrador a alguns metros dali; ainda assim abaixou a voz― horrível.

    ―Horrível, horrível ―repetiu sua mãe em tom de censura―. É tudo lindo, o problema quem tem é você e os problemas não se solucionam negando-os, filha. Teu corpo não vai mudar só por esperar o último momento.

    Cristina a olhou com raiva, mas sua mãe não se intimidou.

    ―Não te digo para que te chatear, meu bem. Te digo por que é a verdade: os problemas não se solucionam ignorando-os.

    ―Sei que estou gorda, mamãe, não me autoengano.

    ―Que você tenha uns quilos a mais não é o problema aqui. O problema que está tentando ignorar é que você não tem roupa para usar no casamento da sua irmã. E por mais que retarde isso não vai mudar. Não vai aparecer magicamente um vestido no teu armário nem nada neste estilo.

    ―Eu poderia seguir procurando nas lojas por conta própria e experimentar outros vestidos.

    ―Poderia, mas eu te conheço: você não pisa em um loja de roupas a menos que seja obrigada sob a ameaça de uma arma.

    ―E então não estaria sozinha, porque estaria com essa pessoa que me apontaria a arma.

    Sua mãe ignorou a resposta e lhe estendeu a túnica azul.

    ―Experimente-o.

    Cristina cruzou os braços, se negando a segurá-lo.

    ―Nesses quatro meses eu poderia perder peso. Reduzir vários tamanhos. E então o vestido não me serviria.

    ―Sim, e em mim poderiam sair mais dois braços e então faltariam buracos no meu vestido.

    A moça franziu o cenho, ofendida pela resposta.

    ―Não acredita que eu possa emagrecer?

    ―As mulheres da nossa família têm ossos grandes, filha.

    ―Isso não é osso, mamãe ―replicou Cristina, apontando com suas mãos a ampla superfície de sua barriga, o corpo do bolinho folheado.

    ―Não, não é osso, é recheio ―sua mãe parecia estar se alterando um pouco. Sua voz soou dura―. E sinto muito, filha, mas está nos genes. As Garcías não nos damos bem com as dietas e temos estômagos tão grandes quanto nossos ossos. Todas estamos recheadinhas. Aceite e será muito mais feliz.

    ―Você não está recheadinha. Nem eu. Estamos gordas. Aceite e será muito mais feliz.

    Cristina soltou aquilo com raiva, em claro desafio a sua mãe, mesmo que na verdade as palavras feriam mais a ela própria do que a Manuela.

    ―Cris ―interveio Maria, tentando acalmar os ânimos―. Se quiser emagrecer um pouco para o meu casamento, eu te ajudarei. Também estou tentando perder peso e já combinei com as meninas que me venderam o vestido que alguns dias antes da cerimônia elas farão alguns ajustes. Perderemos peso juntas, o que acha?

    ―Seria ótimo.

    Maria lhe sorriu com um de seus sorrisos mais bonitos: grande e sincero. Seus olhos cor avelã, idênticos aos de Cristina, brilharam.

    ―Pois então está decidido.

    A mãe das duas moças as olhou e depois negou com a cabeça. Ainda assim, pareceu dar-se por vencida, pois começou a colocar a horrível túnica azul de volta no cabide.

    ―O que deveriam fazer é se aceitar tal e qual como são: lindas, inteligentes e sim, com alguns quilinhos a mais. Não serão felizes até que assumam que seus corpos nunca serão como os das mulheres na televisão.

    Nenhuma de suas filhas lhe respondeu. Cristina se meteu no provador e, sem olhar no espelho, tirou o vestido e colocou os jeans e o suéter. Respirou aliviada porque enfim a tortura da procura pelo vestido tinha terminado.

    Ou ao menos a tinha adiado com a promessa de tentar emagrecer. Ela, que sempre tinha sido recheadinha e que no ensino médio tinha começado a engordar de verdade, conservando seus quilos ainda na universidade. Ela, que era García de linhagem pura. García cem por cento. García em cada um dos seus cento e tantos quilos.

    2. Forma física? O que é isso? É de comer?

    Maria tinha ido a um nutricionista para que lhe passasse uma dieta e um acompanhamento de sua evolução, assim que lhe passou a dieta para sua irmã. Ela estava fazendo o regime há quase dois meses, pelo que Cristina deveria ter começado com as primeiras folhas semanais ao invés de pular diretamente no plano de comida atual, mas por solidariedade aderiu ao segundo mês de dieta. Solidariedade ou egoísmo, pois saber que alguém mais no planeta Terra tinha que sofrer comendo saladas e pesando a quantidade de carne ou massa que comia, era um consolo. Sua irmã ia pelas manhãs à academia, para ter aulas de spinning, body power, fit-ball, power jump e chaticening. Bom, a última palavra Cristina tinha inventado depois de que sua irmã lhe falou das maravilhas de sua última aula, mas a verdade era que todos aqueles nomes soavam como chinês nos ouvidos da jovem. Maria lhe propôs que malhasse com ela, mas pelas manhãs Cristina tinha aulas na universidade, assim que lhe resultava impossível. A desculpa perfeita. No entanto, Maria não se deu por vencida e seguiu insistindo em que além da dieta tinha que fazer algum tipo de atividade física si queria conseguir bons resultados.

    ―Não quero ir para a academia sozinha ―negou Cristina―. É tão patético quanto ir ao cinema sem ninguém.

    ―Mas o que você está dizendo? Você sabe que as pessoas se arrumam para ir à academia para transar?

    ―E o que isso tem a ver? Estamos falando de emagrecer não de transar.

    ―Falei isso porque é muito frequente as pessoas irem sozinhas para a academia.

    ―Para transar.

    ―E para ficar em forma.

    ―Pois eu não vou sozinha para a academia.

    ―Mas algo você vai ter que fazer.

    ―Dieta. Você acha pouco?

    ―Não é que eu ache, é que é. Tem que fazer alguma atividade.

    ―Mas meus músculos vão doer muito.

    ―Isso é assim mesmo, se doer é porque está funcionando. Além do mais, ainda temos que passar pelo jantar de Véspera de Ano Novo e os doces do dia de Reis; ambas sabemos que esses dias você não vai respeitar a dieta, assim que tem que fazer exercício.

    Cristina não respondeu e se centrou de novo nos apontamentos que estava lendo. Direito mercantil de segundo. A jovem já estava no terceiro ano do curso, mas aquela matéria ela levava arrastando do ano passado. Era a única que lhe restava para completar do segundo ano e estava decidida a conseguir como mínimo uma boa média na convocatória de junho, por isso ia pouco a pouco estudando e interiorizando os conceitos.

    Maria pegou as anotações pela beirada e os afastou.

    ―O que você está fazendo?

    ―Você e eu vamos caminhar.

    ―O que?

    ―Você e eu vamos caminhar.

    ―Estou gorda, não surda.

    Sua irmã fez um biquinho.

    ―Não fale assim de si mesma.

    ―A mamãe não diz que temos que nos aceitar como somos?

    Maria agarrou a Cristina pelo braço e a obrigou a ficar de pé.

    ―Tire esses chinelos de usar em casa e coloque tênis esportivo, porque nós vamos caminhar.

    ―Você é mesmo muito chata ―protestou Cristina.

    ―Não, sou redonda mesmo, mas é nisso que vamos dar um jeito.

    Cristina resmungou algo que Maria nem se importou em ouvir.

    Em sua cidade, as pessoas costumavam exercitar-se ao longo do calçadão ribeirinho, fosse andando, correndo, de bicicleta ou de patins. Surpreendeu a Cristina a quantidade de pessoas que saiam para se exercitar. Iam em pares, em grupos ou sozinhos. Conversavam, riam ou escutavam música. A última opção era a mais atraente para Cristina, que tinha autênticas dificuldades para falar e inclusive rir enquanto caminhava no ritmo da sua irmã, pois lhe faltava o ar e o coração batia descontroladamente. Não demorou muito em começar a suar.

    ―Vai um pouco mais devagar ―lhe pediu Cristina.

    A jovem se surpreendeu ao ver que sua irmã diminuía o ritmo sem protestar, pelo que minutos depois não lhe estranhou ouvi-la dizer:

    ―Vamos, agora mais rápido de novo. Só até aquela curva.

    Minutos depois, Cristina ofegava.

    ―Pare, pare. Meu coração vai sair pela boca.

    ―Mas Cris, nós ainda não fizemos nada. Você está numa forma física pior do que eu pensava.

    ―Forma física? O que é isso? É de comer?

    ―Ei, Cris!

    Surpreendida e desconcertada, a jovem tentou ver quem lhe havia cumprimentado, mas quando girou só conseguiu ver as largas costas de um jovem de cabelo castanho que usava um casaco de moletom branco e calção preto e curto (e isso que era inverno).

    ―Quem é? ―perguntou sua irmã, interessada.

    ―Não faço nem ideia.

    ―Ele te chamou de Cris, assim que deve te conhecer, e pelo jeito que ele te cumprimentou, você também deveria conhecê-lo.

    Ela deu de ombros, mais preocupada naquele momento com as batidas aceleradas do seu coração que com o rapaz que tinha lhe cumprimentado. Não fazia nenhum tipo de atividade física desde que terminou o ensino médio, mas nunca tinha sentido falta. Para ir à universidade, além de pegar um ônibus, tinha que caminhar uns cinco minutos de ida e outros tantos de volta, mas fazia a passo lento, assim que nunca se cansava. Sua irmã, ao fazê-la caminhar quase trotando, praticamente tinha lhe provocado uma taquicardia.

    ―Acho que devíamos parar por hoje ―comentou quase suplicante, Cristina.

    ―De acordo, já damos a volta e voltamos em passo mais lento. Mas amanhã voltamos a sair.

    ―Amanhã não posso. Combinei com umas colegas da uni para preparar um trabalho que temos que expor ao voltar das férias.

    ―Passado.

    Naquela ocasião não deu nenhuma desculpa, mas a expressão de sua cara foi de desgosto.

    ―Você tem que fazer atividade física. Olhe como você ficou depois de meia hora em passo rápido.

    ―Ok ―assentiu de má vontade.

    Quando voltou para casa, enquanto sua irmã tomava uma ducha, entrou na despensa sigilosamente e roubou um pedaço de um delicioso tablete de doce. Fechou os olhos de puro prazer quando o chocolate se fundiu sobre sua língua. Convenceu-se de que não tinha por que sentir remorso, pois com tudo que tinha suado e com as batidas frenéticas do seu coração, certamente que tinha queimado as gorduras equivalentes a esse pedacinho de chocolate, e quando se diz pedacinho, quer dizer dois dedos do tablete. Além do mais, ela merecia por ter aguentado a dieta rigorosamente durante três dias completos.

    Nessa semana só voltaram a sair na quinta, pois na sexta era Réveillon e nem se precisa falar que tiraram folga da dieta. Ainda que o certo fosse que para queimar tudo o que iam comer nessa noite teria necessitado correr algumas maratonas. Se tinha algo que sua família tinha eram bons cozinheiros, e o delicioso lombo recheado acompanhado de purê de castanhas foi precedido de uma infinidade de canapés e entradas, e foi seguido por uma bandeja de doces junto com um café. Bom, e para ter uma alimentação equilibrada também tomaram sua porção de fruta: as doze uvas para dar sorte e começar com o pé direito o novo ano.

    Depois dos dias de dieta que seguia rigorosamente (mais ou menos), Cristina sentiu que seu estômago lançava fogos de artifício de pura felicidade ao desfrutar daquele banquete.

    Após se despedir de sua família, se reuniu com suas amigas Almudena e Letícia e, depois de lhes desejar um feliz Ano Novo com sonoros beijos e abraços, se dirigiram a um dos poucos pubs que não cobravam entrada naquela noite. Como era de esperar, estava lotado.

    ―E a Branca, não vem afinal? ―interrogou Cristina.

    ―Não, conseguiu uma entrada para não sei qual festa.

    ―Melhor ―sentenciou Letícia, tirando uma mecha do cabelo da cara―, assim ficamos mais tranquilas.

    Letícia e Branca haviam brigado na véspera de Natal, ainda que a verdade fosse que o que tinha acontecido não se podia chamar exatamente de briga. Letícia tinha aparecido com um lindo vestido de coquetel azul, e Branca, que naquela noite surpreendentemente tinha decidido não se arrumar muito, tinha comentado que o vestido a deixava com uma bunda muito gorda. Falou assim em tom de piada, como sempre fazia, mas Letícia não deixou barato.

    ―Ano novo, vida nova ―comentou Cristina em voz alta sem dirigir-se a ninguém em particular antes de começar a andar para o bar.

    Ela também costumava ser vítima dos comentários meio piada meio falando sério de Branca e sabia o dano que podiam fazer, mas Branca era sua amiga, o que iam fazer? Além do mais, Letícia tinha que aprender a levar as coisas com mais bom humor, porque quando Branca zoava Cristina em geral era sobre coisas reais, como seu questionável estilo ou seu estômago sem fundo, mas Letícia nem tinha a bunda gorda nem nada. Por que levou então tão a sério?

    Durante a semana seguinte,

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