Entre Dois Bilionários
De Sky Corgan
4.5/5
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Sobre este e-book
O primeiro volume de uma série de romance com Bilionários da autora Bestseller do USA Today Sky Corgan
Sarah Palmer vive na própria bolha. Sua vida consiste em trabalhar numa cafeteria, conversar com amigos online, e tentar seu melhor para fazer jus aos ensinamentos da escola Católica.
Sua meia-irmã Ethel é o completo oposto.
Quando Ethel engana Sarah para entrarem escondidas em uma festa, sob o disfarce de serem strippers, o mundo de Sarah vira de cabeça para baixo. Tudo o que ela achou que sabia sobre si mesma começa a mudar, e ela não sabe como parar.
O que era para ser uma noite de invasão de propriedade e diversão logo se torna um caso de amor inesperado com um lindo estranho. Tristan Locke é perfeito. Perfeito demais. E Sarah está prestes a descobrir que se algo é bom demais para parecer verdade, é porque, em geral, não é bom.
Entre Dois Bilionários é a primeira parte de uma trilogia.
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Avaliações de Entre Dois Bilionários
25 avaliações3 avaliações
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5No geral é bom, a história te deixa intrigada e com um gostinho de quero mais, aquele tipo de clichê romântico que a gente sabe que ama!
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Viciante ,não da pra parar tive q ler todo ...
- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tem uma vibe boa, foi tudo muito rápido. Mas sempre deixando um gostinho de quero mais. Não consegui parar de le-lo
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Entre Dois Bilionários - Sky Corgan
CAPÍTULO 1
— Eureka! Descobri! — Ethel grita enquanto dispara pela porta do meu quarto. Um amplo sorriso se forma em seu rosto como se trouxesse a melhor notícia do mundo.
Eu resmungo, virando a minha cadeira de computador na direção dela.
— Não sabe bater na porta?
Parece que não.
Ela tem o costume de entrar em meu quarto quando quer, não importa quantas vezes eu a tenha retaliado por fazer isso.
Você até pensaria que ela é a dona da casa.
Ela não é a dona da casa.
Nossos pais são.
Mas, se vou ser honesta, ela chegou primeiro. Eu e minha mãe nos mudamos há alguns anos quando nossos pais enfim se casaram.
— Então. — Ethel se senta na minha cama, ficando bem confortável — Tem esse cara rico que vai dar uma festa neste fim de semana. — ela olha para mim esperançosa, como se achasse que eu posso ler a mente dela.
— E? — não consigo esconder a amolação da voz.
Não é como se eu estivesse fazendo algo importante. Apenas conversando na internet com amigos. É uma questão de princípios, na verdade. Eu poderia estar pelada, e ela entra como se não fosse nada demais.
— É lá que vou conhecer meu marido rico. — e faz um movimento de cabeça estranho, como se a resposta fosse óbvia.
Não consigo evitar a risada.
— Faça isso.
— Eu vou, e você vai comigo.
— É?
Isso é novidade para mim. Não tenho interesse algum, mas sei que não tenho escolha a não ser ouvir o que ela tem a dizer. É para isso que ela veio, me contar seu plano maléfico.
— É. Você e Lisa. Talvez, todas nós consigamos maridos ricos. — ela guincha como se imaginasse a gente com nossos príncipes encantados nos braços.
Às vezes me pergunto como ela sobrevive, vivendo assim em um mundo tão fantasioso. A vida dela é uma montanha-russa de esperanças irracionais e desapontamentos. Talvez se ela ao menos arrumasse um trabalho não teria que se preocupar em arranjar um marido rico para sustentá-la.
— Essa coisa de marido rico é só sua. — dou um sorriso afetado, virando a cadeira outra vez para olhá-la nos olhos.
Ela não vai a lugar algum tão cedo. Sei disso.
— Toda garota quer um marido rico. — diz com um suspiro sonhador.
— Se você diz.
Não há sentido em discutir. Senão eu teria que assistir a uma palestra sobre como me casar com um marido rico seria a melhor solução. As respostas são óbvias, mas não é o que eu quero para mim. Eu quero crescer com trabalho árduo. me sustentar sozinha, e nunca precisar depender de um homem.
— Mas então, você vai, não vai?
Ela se ajeita na cama, me encara fixamente. Seus olhos escuros são tão grandes, é difícil não ser pega por seu entusiasmo.
— Não estou interessada, na verdade. — digo hesitante.
— Garota, nem ouviu meu plano ainda.
Ela joga a mão na minha direção e joga a cabeça para trás em um gesto exagerado. Tão diva.
— Conte-me então. — cruzo os braços no peito, aceitando o fato de que vou ouvir algo bizarro.
— Pelo que parece, esse cara dá festas de meses em meses. A segurança não é grande.
— Não parece ser a maneira que um cara rico faria as coisas. Está certa de que não está falando de uma festa no gueto? — provoco.
— Dá para calar a boca e me ouvir por meio segundo? — seu temperamento forte se mostra.
Eu sei que é melhor não dizer mais nada, então apenas faço o gesto de puxar o zíper na boca sorrindo ao mesmo tempo. Há uma linha tênue entre brincar com Ethel e brigar com ela. Aprendi há muito tempo, logo que começamos a morar juntas. Era uma época terrível. No entanto, hoje em dia eu sei lidar com ela.
— Continuando. — ela revira os olhos, soltando ar em descontentamento, e então volta ao normal tão depressa quanto mudou — Imaginei que se nos passarmos por strippers, poderíamos entrar bem fácil.
Levanto uma sobrancelha sabendo que estou me arriscando naquela linha com meu ceticismo.
— Eu. Fingir que sou uma stripper?
Isso seria hilário.
Sou o epítome da boa moça. Assim, a certinha que frequentou uma escola católica, de forma bem literal. Foi antes de nossos pais se conhecerem, fui mesmo para uma escola católica só para meninas. Só quando o pai de Ethel convenceu minha mãe de que eu precisava aprender a sobreviver no meio da população comum é que minha mãe enfim me enviou para uma escola pública normal.
Eu era como um peixe fora d'água naquela época, e sendo honesta, não creio que eu tenha me ajustado de verdade. Talvez seja por isso que eu me sinta tão estranha o tempo todo.
Bem. Não dá para mudar agora. Tudo o que sei é que carrego muitos dos valores da escola católica comigo. Só beijei um garoto a vida toda, e nem sonharia em fazer sexo fora do casamento. A ideia de me vestir como uma stripper, só para entrar em uma festa idiota, é um verdadeiro absurdo para mim.
— Qual é, Sarah. Vai ser divertido. — Ethel se arrasta para mais perto de mim na cama — Nunca quis parecer sexy?
— Não. Nunca. — balanço a cabeça — Sexy dá aos homens uma impressão errada. Sexy pode colocar uma garota em apuros.
— Afe. Você é tão patética.
A frustração sobrepõe a raiva que ela sentia antes. Ela sabe que é uma batalha perdida. Eu não vou ceder.
— Você tem a Lisa. Vão se divertir. Pode me contar tudo depois. — tento acalmá-la com um sorriso.
Ela levanta, o corpo rígido.
— Quer saber? Nunca vai experimentar nada que a vida tem a oferecer se continuar se escondendo em casa, nessa concha que criou para si mesma.
Ela junta os dedos e