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A esposa substituta do mafioso
A esposa substituta do mafioso
A esposa substituta do mafioso
E-book273 páginas3 horas

A esposa substituta do mafioso

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Sobre este e-book

Este livro é recomendado para maiores de 18 anos, cenas de sexo explícito, com violência e temas sensíveis. Pode conter gatilhos! Dom Pablo, só precisava de uma esposa para cumprir as regras da máfia italiana! Negociou com um homem quebrado financeiramente, a virgindade da sua filha! Só que na véspera do acordo se concretizar, ele descobriu que ela era uma vadia, e para cobrir a sua honra, deveria matá-la! Essa moça não queria ser entregue ao Dom, descobriu que Camila era sua irmã gêmea, pura e idêntica a ela, então eles a ofereceram no seu lugar. Camila viu o seu mundo desmoronar, quando foi trabalhar, e percebeu que havia sido sequestrada! Viu a sua felicidade fugindo das suas mãos, passando como um filme fotografado, assim que descobriu que foi vendida como esposa substituta de uma irmã que ela nem sabia que existia! Foi obrigada a se casar com o Dom, e ameaçada a perder quem mais amava se não o fizesse. A sua vida parecia sombria e sem futuro! Havia levado uma rasteira, e não sabia como fugir, as portas estavam fechadas para ela. Queria odiar Dom Pablo com toda a sua alma, por tê-la empedido de se casar com quem amava. Porém, quando a paixão a domina, ela percebe que pode estar amando o seu inimigo, ou o inimigo era quem sempre esteve ao seu lado? Ela precisa descobrir... Venha descobrir comigo, o que o destino reservou para cada personagem, pois certamente irá se surpreender!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de fev. de 2023
A esposa substituta do mafioso

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    A esposa substituta do mafioso - PopNovel

    ÍNDICE

    Chapter1  Prólogo / uma virgem

    Chapter2  Preparando o casamento

    Chapter3  Sequestro

    Chapter4  Meu pai?

    Chapter5  Vendida como moeda de troca

    Chapter6  Marrenta

    Chapter7  Momentos difíceis

    Chapter8  Casamento

    Chapter9  Passado

    Chapter10  Alianças

    Chapter11  Um herdeiro

    Chapter12  Depois da cerimônia

    Chapter13  O que o medo não faz?

    Chapter14  Conversa

    Chapter15  Na boate

    Chapter16  Um spoiler da vida de Larissa

    Chapter17  Inchaço e febre

    Chapter18  Alergia

    Chapter19  Chamando o nome de outro

    Chapter20  Não podemos!

    Chapter21  O ato

    Chapter22  Chora com o meu toque

    Chapter23  Vida difícil

    Chapter24  Que merda eu fiz?

    Chapter25  Um sonho?

    Chapter26  Vida perfeita?

    Chapter27  Contra proposta

    Chapter28  A verdade

    Chapter29  Provas

    Chapter30  O que você fez, comigo?

    Chapter31  Voto de confiança

    Chapter32  Outra proposta?

    Chapter33  A Ana

    Chapter34  Convite

    Chapter35  Síndrome de Estocolmo

    Chapter36  Jantar com a máfia

    Chapter37  Se comportar

    Chapter38  Atentado

    Chapter39  Maior intimidade

    Chapter40  Íntimos

    Chapter41  Justo, agora?

    Chapter42  Invasores

    Chapter43  Em perigo

    Chapter44  Sufoco

    Chapter45  Conhecendo a sogra

    Chapter46  Beijo quente

    Chapter47  A primeira vez

    Chapter48  Reencontro

    Chapter49  Resolvendo as coisas

    Chapter50  Muito gata, a minha esposa!

    Chapter51  Covarde

    Chapter52  Augusto

    Chapter53  Dúvidas

    Chapter54  Explicações

    Chapter55  Final

    Chapter1  Prólogo / uma virgem

    Esta é uma obra de ficção! Personagens, nomes, lugares, e acontecimentos, são frutos da imaginação da autora. Seja bem vindo à esta história!

    PRÓLOGO

    Pablo Strondda

    Sou o Dom da Máfia italiana, e assumi o meu posto à cinco anos com a supervisão do meu pai, que a tempos estava doente! Tenho vivido do meu jeito, e o meu pai nunca reclamou. Mas agora que ele morreu, eu fiquei com uma responsabilidade muito maior, e não posso assumir o cargo definitivamente sem uma esposa, e filhos.

    Não pretendo assumir uma vida de casado, apenas preciso de uma virgem, e que possa me dar filhos. A Máfia não aceita uma mulher qualquer como esposa, então tem que ter a prova de pureza, mostrando o lençol, ou fazendo exames, antes e depois da consumação.

    Não vou parar com as minhas putas, vida que segue, mas vou precisar comprar uma esposa, pois não pretendo dar nenhuma explicação para mulher chata, que fique no meu pé, ela tem que obedecer e pronto, não tenho tempo pra isso!

    Tem um filho da puta que deve para a famiglia, e estavam querendo matar, mas ao descobrir que tem um filha pura, jovem, e bonita, viajei para o Paraguai para conhecer a moça.

    Não gostei muito dela, e muito menos do pai dela. Mas é bonita, e se for virgem tá certo, não posso enrolar mais esse casamento, só espero resolver o meu problema.

    A chamei no escritório, e deixei algumas coisinhas bem claras, ela terá que me obedecer, pois aqui na Máfia, as mulheres apanham ou são castigadas se não obedecerem os maridos. Eu não pretendo bater em mulher, mas deixar trancada, seria uma boa opção, tudo vai depender dela.

    Depois que saí deixei um dos meus homens de confiança para vigiar a minha noiva, não quero nenhum imprevisto, e no sábado de manhã ele irá buscar ela para o casamento, que será na Itália, assim que ela chegar. Como virá de avião será rápido.

    Hoje a Ana veio me fazer uma visitinha na minha área VIP da minha boate preferida, temos cinco ao todo, aqui na Itália.

    Estava terminando o serviço, e o meu celular começou a tocar, mas ignorei.

    Continuei comendo a puta em cima da mesa de sinuca, e deixei tocando. A Ana é uma das que mais vem aqui, claro que só entra com a minha autorização, mas gosto dela, porque topa foder junto com mais garotas ao mesmo tempo, então se já tiver outra puta, ela não liga, e entra junto, acho até que gosta das duas frutas, pois beija e toca todas as garotas que aparecem na minha área.

    Fiquei puto da cara que precisei acelerar e gozar logo, pois o meu celular não iria parar, pelo o que eu vi.

    Olhei no visor e fiquei mais fodido da cara, ao ver que era o responsável pela garota.

    — O que foi agora, cazzo!? — falei para o infeliz que me atrapalhou.

    — Dom! A sua garota não é tão pura quanto te disseram, veio um cara aqui, entrou pela janela do quarto dela, vi os dois se pegando pelo reflexo, e o cara demorou quase duas horas lá!

    — Figlio de puttana! Aquele velho me enganou, e agora vai morrer junto com a traidora! Pode deixar que estou indo pessoalmente aí amanhã, vou precisar resolver umas coisas aqui, e vou depois!

    — Cazzo! Vou precisar ir, Ana! Os meus homens, irão acompanhá-la!

    Ela apenas concordou, e eu a deixei lá! Agora além de matar os dois, vou ter que encontrar uma virgem em tempo recorde para me casar no sábado!

    Vou ter que sair amanhã cedo, pois serão muitas horas de voo, e ainda comprar uma mulher.

    Sexta- feira

    Viajei hoje bem cedo, e pretendo chegar a noite lá, vou tirar satisfações com esses miseráveis de merda!

    Cheguei naquela possilga, com a minha equipe e já fui entrando com a minha 357, na mão, vou estourar os miolos daquele velho mentiroso!

    — Cadê a minha noiva? — perguntei logo de cara!

    — Ela está lá dentro, mas porquê a pressa, não combinamos amanhã? — O velho perguntou, e eu o joguei contra a parede.

    — Figlio de puttana! Aquela puta vai morrer! O meu soldado de confiança a viu me traindo com um homem, ontem a noite, e você sabe qual era a minha única regra! Preciso de uma virgem! — apontei a arma para a cabeça do maldito, e um cara apareceu com uma outra conversa.

    — Senhor Isaque, a outra é pura! Eu investiguei a vida dela, e se casaria virgem! — o homem falou e me chamou a atenção. Então olhei pra ele, mas não tirei a 357 da cabeça do velho.

    — E quem é essa, virgem? — Perguntei para o fulano.

    — A gêmea da Larissa, a Camila! — respondeu.

    — E como saberei que não estão mentindo? — Perguntei.

    — Pode conferir, e até levar hoje para tirar a prova! — Falou o velho, filho da puta.

    — Onde está? Tragam até aqui! — falei agora abaixando a arma da cabeça do velho.

    Apareceu uma moça muito bonita, mas com o cabelo escuro, um pouco mais magra, e mais simples que a outra. Ela era realmente muito parecida com a Larissa, mas claramente não é ela, pois se tem uma coisa que gravo bem, é o corpo de uma mulher, e essa é outra.

    O cara a segurava, e ela se contorcia tentando se soltar, e eu comecei a passar a arma nela inteirinha, preciso colocá-la no seu lugar.

    — Vou levar essa! Mas se não for virgem, ela morre, e depois eu volto e mato todos vocês! Inclusive a puta da sua outra filha!

    — Tudo bem! Pode levar! — Falou o velho se cagando de medo, como pode nem se importar com as filhas? Balancei a cabeça sentindo nojo.

    Puxei a garota pelo braço, e diferente da outra, ela me empurrou com força e começou um show:

    — Me larga, seu idiota! Eu não vou a lugar nenhum com você! Eu tenho família! Tenho um noivo! O meu casamento é amanhã! — Sorri internamente, pois um Dom, não pode ficar rindo assim, mas gostei da marra dessa garota, vou acabar com ela, na cama!

    — Claro que é amanhã! — Falei sério, mas por dentro me divertia. — Comigo! Agora cale a boca, que eu não gostaria de espancá-la, antes da cerimônia, terão muitos convidados nos esperando lá! — Falei a puxando para a saída, mas me lembrei de algo.

    — Não quero me casar nem com o nome da Larissa, então vou cancelar aqueles papéis, e quero os documentos dessa aqui! — Falei.

    — Eu trouxe um documento dela! Aqui! — Me entregou um documento.

    Pronto! Agora se ela for mesmo virgem tá tudo resolvido! Só vou precisar me certificar disso amanhã cedo, lá na Itália, ou hoje, dentro do avião.

    Saí daquele lugar sem olhar para trás, e praticamente arrastando a garota comigo. Coloquei dentro do carro alugado, e fomos em direção ao meu jato particular, e a infeliz parecia uma louca, falando e reclamando sem parar, eu já estava enfurecido com ela.

    — Você é um maluco! Só pode! Eu nem conheço aquele homem, ele disse que é o meu pai, mas eu nem sei se é realmente, sempre morei com a minha mãe! Moço, por favor me deixe ir! O meu noivo virá atrás de mim! O nosso casamento é amanhã! — falava repetidamente.

    — Você é católica? Qual o seu nome mesmo? — perguntei.

    — Sou católica! O meu nome é Camila Fernandez! — respondeu.

    — Pois, eu acho bom começar a rezar! Pois se aparecer algum infeliz atrás de você, morre! — falei, e vi os seus olhos arregalados.

    Tradução em italiano:

    Figlio de puttana: Puta que pariu

    Cazzo: Porra

    Famiglia: Família

    Chapter2  Preparando o casamento

    CAPITULO 01

    Camila Fernandez (dias antes)

    — Como anda a sorveteria? Os lucros estão bons? — Perguntou o meu noivo Augusto, enquanto a gente saboreava aquela comida típica Argentina, chamada Cazuella de Ihama, servida em uma vasilha de barro, e uma carne de Ihama, que parece de boi, com cenoura, batatas, arroz, e especiarias.

    — Está indo muito bem! A clientela cresceu muito, e os lucros estão muito melhores, agora! — Respondi.

    — Que bom amor! Mas não trabalhe demais, daqui a pouco está igual a sua mãe, que não descansa para nada! — Diz ele, segurando na minha mão com delicadeza.

    — Tadinha da minha mãe, nunca usou o dinheiro que o meu pai mandava, e agora investiu tudo na sorveteria, para que eu tivesse uma renda! Ela trabalhou muito a vida toda.

    — Eu sei amor! Mas... mudando de assunto... vamos nos casar na semana que vem, e eu não aguento mais esperar para estar com você! Passa a noite comigo? — Diz com cara de pedinte, enquanto acaricia a minha mão.

    — Eu não posso Augusto! A minha mãe ficaria muito preocupada, e também pra quem esperou tanto, agora falta tão pouco! — Respondi, e percebi que o semblante dele se entristeceu.

    — Puxa, Cami! Todo esse tempo junto, e nunca fizemos amor... eu pensei que você também me amasse, e quisesse estar comigo! Eu até reservei um chalé daqui, para o caso de você aceitar...

    — Você sabe o combinado amor! Faltam poucos dias, e eu quero que seja perfeito! — Digo cortando o Augusto que já está impaciente com a situação.

    — Tudo bem Cami! Eu te amo, e vou esperar o seu tempo! — Disse pegando nos meus cabelos castanhos.

    Eu amo muito o meu noivo, e o casamento é no sábado a tarde, estou muito ansiosa! Eu nunca me entreguei a homem nenhum, e está cada vez mais difícil segurar a onda do Augusto, pois, por mais que ele saiba e entenda, ele tem os desejos dele, e como homem quer satisfazer!

    Mas, ainda bem que ele entendeu direitinho, pois eu sonho muito com esse dia, e quero que seja perfeito.

    Não demoramos muito para irmos embora, e o Augusto como sempre, quis se despedir de mim lá fora, e começou a me beijar dentro do carro.

    Correspondi ao seu beijo, mas notei que ele estava muito mais quente e agitado que de costume, e suas mãos, muito inquietas andando entre os meus braços e costas, dando leves massageadas gostosas, que me fizeram relaxar.

    Eu não tinha entendido a proposta, até sentir a mão dele, descendo para a minha bunda, tentando me trazer ao seu colo. Então eu percebi que estava na hora de parar por ali. Eu levo o casamento muito a sério e quero tudo conforme eu planejei.

    — Augusto! Não! Eu ainda não estou pronta! — Eu disse me desenvencilhando do seu contato.

    — Calma, amor! Eu só estava querendo conhecer um pouquinho do seu corpo! Mas se você não quiser, não tem problema! Ficamos só nos beijos mesmo! — Ele disse colocando uma mecha do meu cabelo para trás.

    — Eu acho melhor, eu entrar, já está ficando tarde, e essa semana temos que fazer muitas coisas para a cerimônia do casamento! — Digo, o beijando outra vez. Um beijo mais calmo agora, com mais carinho, e ternura, encerrando com um selinho.

    — Espera! — Disse ele abrindo a sua porta, rapidamente e vindo abrir a minha. Ele é sempre assim, muito cavalheiro, e isso me encanta!

    — Obrigada! — Digo, e ele me abraça de lado, me acompanhando até a porta da minha sala.

    — Posso estar enganada, mas tive a impressão de que alguém estava nos olhando! — Digo para Augusto que arregala os olhos, olhando para todos os lados feito um doido.

    — De que lado, você percebeu? — Perguntou ele.

    — Daquele ali! — Apontei para o lado esquerdo. — Mas, fique tranquilo! Eu devo ter me enganado, deve ser coisa da minha cabeça!

    Augusto ficou um tanto preocupado, e não parou de olhar para todos os cantos, se despediu de mim, mas foi para o carro bem cabreiro, observando tudo ao seu redor.

    A minha mãe já estava dormindo, então eu também fui para a minha cama descansar, pois, amanhã vou abrir a sorveteria cedo, e no horário de almoço vou sair com o Augusto, provar o bolo, e os doces da nossa festa de casamento.

    O dia amanheceu, e o meu pescoço ficou um pouco dolorido de ter dormido torta, então precisei fazer um alongamento, antes de descer tomar café.

    — Bom dia, mãe! Como está? — Pergunto, enquanto abraço a minha mãe por trás, com ela sentada na cadeira.

    — Eu dormi, bem! E você? Aproveitou a noite? — Pergunta.

    — Sim! Augusto é um amor! Me levou em um lugar lindo... (fui contando todos os detalhes, para ela)

    — E você não quis passar a noite, com ele? — Ela perguntou preocupada.

    — Não, né mãe! Ele vai ter que esperar o tempo certo! Ele até tentou uma gracinha no carro, mas eu fiz tudo conforme a senhora falou! — Respondi.

    — Que bom, filha! Isso mesmo... os homens só pensam nessas coisas, e depois que tem, nos ignoram, abandonam... bom! Já chega né! — Falou ela já tentando mudar de assunto, é só surgir a oportunidade, e ela corta.

    — Não vai me contar, quem é o meu pai? — Pergunto.

    — Não há necessidade! — Diz e levanta da mesa, com cara de poucos amigos.

    Eu fiquei mais um pouquinho ali, e saí em direção a sorveteria, que ficava na próxima quadra. Mas, sabe aquela sensação de estar sendo observada voltou! Mas, procurando assim, eu não via ninguém em lugar nenhum! Eu devo estar ficando doida, mesmo!

    Cheguei e abri a minha sorveteria, o dia está lindo hoje, e o sol vai ficar bem forte, então preciso deixar tudo bem organizado e espalhar as mesas, que hoje vai ser movimentado aqui.

    Logo cedo já chegou um cliente, e tenho a impressão de já ter visto ele antes, mas agora não me lembro direito.

    — Bom dia, senhor! Qual o seu pedido? — Perguntei.

    — Eu quero um sorvete de chocolate! A propósito... me chamo Hélio!

    Chapter3  Sequestro

    CAPÍTULO 02

    Camila Fernandez

    O meu dia foi bem agitado como eu havia previsto! A sorveteria vendeu muito bem, e o cliente que chegou de manhã, que se chamava Hélio, pelo visto adorou os sorvetes, pois voltou mais duas vezes para repetir a dose. Almoçou sorvete, e tomou outro a tarde.

    Embora o Augusto seja um homem que aparentemente tenha bastante dinheiro, não gosto de me folgar nas costas de homem nenhum! Sou muito independente, e gosto de ter o meu dinheiro.

    Ele já comprou uma casa para a gente morar depois do casamento, que é muito bonita, e também muito maior que o sobrado aonde eu moro com a minha mãe, que inclusive está precisando de uma reforma.

    Eu acho que ela deveria sair um pouco, e curtir a vida, mas ela só pensa em trabalho, e dessa maneira fica difícil conhecer alguém, talvez se dar uma chance no amor, e ser feliz, assim como eu sou com o Augusto, que é o homem perfeito!

    Eu já estava fechando a sorveteria quando ele chegou...

    — Cadê a garota mais bela dessa cidade? — Ele disse.

    — Credo, Augusto! Não exagere! Sou muito normal, e pode-se dizer, que até um pouco brega para a minha idade! — Eu disse, já agarrada ao pescoço dele, e ele segurava a minha cintura, com satisfação!

    — Não fale isso nem de brincadeira! O que me encanta em você, é a sua delicadeza, humildade, a pureza, essas coisas, não se encontra mais, Camila! Eu ganhei na loteria! Nem acredito que no sábado estarei casado, com a mulher mais pura que existe! — Falou ele me enchendo de beijos no meu pescoço, me deixando sem graça.

    — Para, Augusto! Todo mundo consegue ver a gente, daqui! — Falei o empurrando para não morrer de vergonha.

    — Não falei... igual a você não existe! Agora, vamos resolver as coisas do casamento? Temos pouco tempo! — Falou, enquanto segurava nas minhas duas mãos, ele estava muito feliz!

    — Claro! Só preciso terminar de fechar aqui, e nós já vamos! — Falei.

    — Eu te ajudo! — Começou a me ajudar, e foi bem rápido.

    Quase todos os dias, a gente sai depois do expediente, e na maioria das vezes, para resolver e organizar a nossa festa de casamento. O Augusto não quis uma festa grande, disse que não gosta de muita gente sabendo da nossa vida, e convidamos poucas pessoas, mas não ligou com os gastos, e disse que eu poderia escolher tudo que fosse do meu gosto.

    Entrei no seu Camaro amarelo, depois dele vir abrir a porta, e seguimos para a prova de doces, e o bolo.

    Cheguei a ficar cheia de tantos que eu comi, provando um e outro, e o Augusto participava de tudo, sempre muito atencioso, e cuidadoso comigo, até me deu alguns na boca, quase me matando de vergonha na frente das pessoas.

    Saímos de lá, depois de escolher tudo, e o bolo, eu quis dois amores, em formato de corações, com detalhes em branco com vermelho.

    Fomos averiguar se estava tudo certo com os papéis do casamento na igreja, e o padre confirmou tudo, dizendo que agora era só assinar no sábado a tarde.

    Olhamos o salão de festas, que ficava na área de trás da paróquia, e já estava em processo de decoração, ficando muito bonito, cheio de laços vermelhos, com os panos brancos, que combinariam com os doces e o bolo que escolhemos.

    — Aqui é lindo, Augusto! E bem grande! Não me parecia tão grande antes! — Falei sorridente, o abraçando de lado. Eu estava me sentindo a mulher mais feliz do mundo essas últimas semanas, pois para mim, esse seria o casamento dos sonhos!

    — Fico feliz que tenha gostado! Faço tudo o que eu puder para te ver feliz, Cami! — Falou me apertando um pouco mais, e logo ouvimos um pigarrear do padre, que ainda estava ali, e a gente nem se lembrou.

    — Desculpe, padre! Esquecemos que estamos na igreja! Eu sinto muito, mesmo! — Eu falei, toda sem graça me desculpando com ele.

    — Aqui é a casa de Deus! Precisam se comportar! Nem estão casados ainda! — Falou o padre inquieto, e pigarreando.

    — Ok, padre! Nós também já vamos, pois, amanhã levantamos cedo para trabalhar! — O Augusto falou, levando a mão até o padre, para o cumprimentar.

    Nos despedimos e saímos dali. Fomos caminhando de mãos dadas até o carro, aqui está um pouco movimentada a rua, pessoas para todos os lados, e um vento forte, pois já deve ser por volta das dez da noite.

    Por ter vários comerciantes, estão estendendo o horário de funcionamento por estar perto do natal.

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