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Radioativos
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E-book167 páginas2 horas

Radioativos

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Sobre este e-book

Todo mundo precisa ser herói em algum ponto de sua vida.

A pequena cidade de Elliot Lake nunca mais será a mesma depois que Zoe, uma aluna do último ano de Elliot Lake, e cinco de seus amigos se abrigam em uma mina de urânio abandonada durante uma violenta tempestade. Durante os próximos dias, a audição de Zoe se aguça drasticamente... em um nível sobrenatural. Ela conta aos seus amigos e acaba descobrindo que outros quatro deles também têm sentidos aumentados. Zoe está determinada a usar seu novo poder para o bem, enquanto tenta manter sob controle seus crescentes sentimentos por Kieran, o novo garoto escocês do grupo.

Se transformando em super-heróis, o grupo tenta parar estranhos acontecimentos que estão ocorrendo em sua cidadezinha. Assaltos, invasões, desaparecimentos e assassinatos começam a ficar cada vez mais pessoais. Isso leva o time a pensar que alguém sabe sobre o segredo deles – alguém que todos eles morram. 

Um grupo incrédulo de heróis. Um traidor entre eles. Alguns sonhos são escritos em sangue.

Junte-se a Zoe nesse livro de suspense paranormal. Essa é a primeira parte da saga Cinco Sentidos, que lida com poderes sobrenaturais e primeiro amor. Com o apelo de história em quadrinhos da história, você não vai conseguir evitar tentar descobrir quem é o assassino.

Algumas vezes, seguir seu coração e seus instintos não te dá a resposta que você quer. 

** Essa é a Parte 1 de 2 ** 
*Aviso: Esse livro gratuito terminará em um cliffhanger. O livro 2 retoma de onde esse terminar.*

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento16 de ago. de 2017
ISBN9781507168929
Radioativos
Autor

W.J. May

About W.J. May Welcome to USA TODAY BESTSELLING author W.J. May's Page! SIGN UP for W.J. May's Newsletter to find out about new releases, updates, cover reveals and even freebies! http://eepurl.com/97aYf   Website: http://www.wjmaybooks.com Facebook:  http://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149?ref=hl *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* W.J. May grew up in the fruit belt of Ontario. Crazy-happy childhood, she always has had a vivid imagination and loads of energy. After her father passed away in 2008, from a six-year battle with cancer (which she still believes he won the fight against), she began to write again. A passion she'd loved for years, but realized life was too short to keep putting it off. She is a writer of Young Adult, Fantasy Fiction and where ever else her little muses take her.

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    Radioativos - W.J. May

    A Saga Cinco Sentidos:

    Baixe Radioativos parte 1 De GRAÇA

    Radioativos parte 2

    Website: http://www.wanitamay.yolasite.com

    Facebook: https://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE

    Design de capa por: Book Cover by Design

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    Capítulo 1

    Zoe

    Eu odiava a mina. Parecendo um túmulo que se estendia pelo horizonte, o lugar sempre me dava arrepios. Ela tinha sido fechada anos atrás, e a entrada tinha sido bloqueada com tábuas. A imagem digna de filme de terror ainda me assombrava.

    Hoje à noite, veículos se espalhavam pelo campo de grama alta ao redor do fosso. Atrás das chamas laranja e amarelas de uma fogueira, espíritos azuis dançavam por aí, como se a mina tivesse permitido que eles escapassem. Um mau presságio borbulhava no fundo do meu estômago. O som de música, conversa e risadas não aquietava muito o sentimento.

    Eu me virei para longe do fogo e deitei minha cabeça no encosto de uma cadeira de jardim. Nuvens sinistras criavam grandes espaços vazios no céu pintado e cintilante. Chover ou não chover, eis a questão.

    Heidi sacudiu a mão para um lado e para o outro na frente da minha cara.

    — Terra chamando Zoey. Terra chamando Zoey. Volte para Elliot Lake. A festa da escola está sentindo a sua falta.

    Mesmo com os meus olhos voltados para o céu, eu podia ouvir o sorriso na voz dela. Eu sorri e me virei para encarar minha melhor amiga, um último arrepio subindo pela minha espinha.

    — A mina me dá calafrios.

    Heidi se reclinou sobre sua cadeira de jardim e me cutucou com o cotovelo.

    — Ouvi dizer que, lá nos anos sessenta ou setenta, metade dos mineiros ficou com alguma doença tóxica causada pelo urânio. Provavelmente câncer.

    Rylee, minha outra melhor amiga, jogou o cabelo escuro para trás do ombro e revirou os olhos.

    — Só vocês duas pra trazerem à tona o jeito mais fácil de estragar o clima. Câncer.

    — Não é como se a gente fosse entrar na mina. — Eu dei a língua e tentei evitar que os cantinhos da minha boca subissem. Fingindo copiar a jogada de cabelo da Rylee, eu balancei minha cabeça dramaticamente e deixei que minhas mechas loiras recém-alisadas sacudissem. Não foi tão sexy nem tão suave quanto a Rylee. Dei uma olhada para a Heidi, que era incapaz de imitar a ação. — Ainda não consigo acreditar que você cortou seu cabelo tão curto.

    — Eu doei meu cabelo. Valeu a pena.

    — Sim. Acho legal, mas é que era longo desde a terceira série.

    Rylee se aproximou e tocou a parte de trás do cabelo da Heidi.

    — A parte raspada atrás está incrível.

    Eu não tinha coragem de fazer algo tão ousado.

    — Está o máximo.

    — Era isso o que eu queria desde que vi numa revista — Heidi disse.

    Nossa fadinha. O novo corte tirava um pouco de sua aparência inocente, fazendo-a parecer mais velha. Eu gostava. Representava a mudança do nosso último ano no ensino médio. Estávamos crescendo.

    — ... mas tingir de platinado. — Rylee assobiou. — Aposto que sua mãe teve um ataque do coração quando você chegou em casa.

    Heidi sorriu um pouquinho.

    — Ela ficou bem irritada. — Seus pequenos dedinhos espanaram a parte espetada na frente.

    — Então... — Rylee se endireitou em sua cadeira, fazendo seu peito se sobressair. Ô-ou, pose de caça. Rylee está à procura de macho. Rylee apertou a mão com as unhas perfeitamente feitas contra a barriga magra. — Brent disse que tem um garoto novo na cidade.

    Eu me levantei e fui até Brent, que estava sentado sobre um toco de árvore tocando seu violão em silêncio. A enorme silhueta da mina atrás dele. Parecia a boca de um monstro tentando engoli-lo e tudo ao seu redor. Para de ser tão medrosa. Eu rolei os olhos para cima para clarear minha imaginação fértil e me foquei em Brent.

    Ele estava sentado com a cabeça baixa enquanto dedilhava junto com a música que jorrava das caixas de som. À luz do fogo, seu cabelo castanho parecia loiro-areia. Como se pressentisse meu olhar, ele ergueu a cabeça. Um sorriso tocou seus lábios, e seus olhos pareceram brilhar com o reflexo das chamas dançantes.

    — Cadê o Seth? — eu percebi que o Mr. Clean, nosso quinto parceiro no crime, não tinha aparecido ainda.

    — Ele está trazendo carne fresca. — Brent continuou tocando enquanto a música no som retumbava atrás de nós. Ele conseguia fazer sua composição se encaixar direitinho e ao mesmo tempo soar completamente diferente da música de rock que estava tocando.

    — Oooh... adoro cachorro-quente e hambúrguer! — Heidi se sentou ao lado de Brent. — Só não mais do que marshmallows para fazer s’mores, claro.

    — Não, bobinha, não é comida. Belo corte de cabelo, aliás. — Brent bagunçou a parte de trás do cabelo dela. — Tem um garoto novo na cidade. Ele é da Inglaterra ou da Irlanda, de algum lugar do outro lado do oceano.

    Rylee, sempre linda e atrevida, juntou seu cabelo negro em um rabo e depois deixou tudo cair perfeitamente de volta no lugar.

    — Alto, gostoso e bonito, eu espero.

    — Que nem eu, hein? — Brent riu.

    — Por que ninguém sabia que ele estava vindo? — Rylee brincou com as chaves de seu carro, um pontinho verde piscando conforme ela apertava um botão. — Essa cidade é tão pequena. Todo mundo deveria estar falando sobre isso durante as férias de verão. — Ela começou a caminhar ao redor da fogueira, observando a pequena multidão.

    — Acho que deve ter sido uma decisão de última hora. Tenho certeza de que você vai descobrir todos os detalhes quando o devorar. — Brent riu e finalizou a piada com duas batidas de violão e um tapa na madeira, como se fosse uma bateria de show de comédia.

    Heidi escondeu um sorriso com a mão. Eu fingi uma tosse. Nós duas sabíamos qual seria a resposta de Rylee.

    Ela fez seu típico beicinho de bebê.

    — Eu não como homens. Eu simplesmente fico entediada.

    — Guarda esse lábio. Não vai funcionar. — Eu sorri. Só Rylee sabe ser Rylee. — Nós sempre temos que juntar os cacos depois que você quebra o coração do pobre rapaz. — Eu me inclinei para frente, fingindo recolher do chão um milhão de pedacinhos invisíveis de um coração partido. Rylee tinha namorado todos os garotos da nossa sala, mais os de uma série ou duas acima, desde que começamos o ensino médio. Ela não era vadia. Era só que todos os garotos decentes da cidade queriam descobrir se eles poderiam ser O Cara Certo para ela. — E se hoje você deixar o garoto novo ter a chance de respirar? Não transformá-lo na sua nova conquista logo de cara?

    — Conquista? — Rylee levantou as sobrancelhas.

    — Você sabe — Heidi disse, o sarcasmo pingando. — Aquela coisa que você faz o verão todo com os turistas?

    — Entendi. Vocês não gostam da competição. — Rylee deu de ombros. — Imaginei que vocês achassem divertido.

    — Não quando a gente perde toda vez. — Suspirei. — Meio difícil competir com seu cabelo negro como a noite e corpo perfeito e voluptuoso. Faz os garotos do verão migrarem na sua direção.

    Heidi e eu não tínhamos nenhuma chance, nem mesmo quando Rylee não tentava ficar com eles. Não tenho inveja. Como lutar contra a natureza? Okay, talvez um pouquinho de inveja.

    Um estrondo alto de repente sacudiu o ar. Eu pulei e me virei para ver de onde tinha vindo o barulho. Assustados de início, todo mundo ao redor da fogueira começou a rir quando percebemos que o barulho tinha vindo de cima.

    — Isso não parece bom. — Brent colocou o violão no estojo que estava no chão.

    — Talvez passe. Não há previsão de chuva — Rylee disse.

    Heidi apontou para o outro lado da fogueira.

    — Bem, se começar a chover, estamos do lado errado. Todo mundo vai sair correndo para seus carros, e nós escolhemos o lugar mais distante. Estamos a tipo um quilômetro de lá.

    — Ótimo. — Fiz uma careta. Me molhar significava que meu cabelo alisado ficaria enrolado e, pior ainda, cheio do temido frizz.

    Brent pegou o estojo do violão.

    — De jeito nenhum que eu vou deixar essa belezinha estragar. Eu comprei isso em uma loja de antiguidades na Alemanha. Tive que carregar para lá e para cá comigo nas minhas última semanas na Europa.

    — Vamos ficar bem. Não vai chover. O céu... — Rylee pausou e olhou para cima. — Uau, que nuvens grandes e escuras!

    Como se para zombar dela, o céu se iluminou com um clarão de raio em zigue-zague, imediatamente seguido por um sonoro estrondo que fez o chão tremer. Grandes gotas de chuva salpicaram, fazendo a fogueira chiar em protesto. Todo mundo começou a pegar as cadeiras, a comida e outros pertences. Por cima dos gritinhos agudos das garotas, alguém gritou para irmos para o boliche e continuarmos a festa lá.

    Brent agarrou os braços da Heidi e da Rylee.

    — Vem. Vamos esperar dentro da mina até a tempestade passar. É mais perto que o nosso carro. — Ele soltou as garotas, colocou o estojo do violão sobre o ombro e saiu correndo na direção da mina.

    Eu estremeci. A ideia de entrar na velha e assustadora mina abandonada não parecia ser o melhor plano. Eu fiquei ao lado da fogueira sibilante, sendo ensopada.

    Eu podia sentir meu cabelo enrolando no pescoço.

    — Melhor irmos com ele. Vocês todos colocaram os celulares no balde pro jogo que o conselho estudantil planejava fazer mais tarde. Eu provavelmente fui a única que não fiz isso. — Coloquei a mão sobre meus olhos para bloquear um pouco da chuva.

    Rylee deu uma risadinha.

    — Isso vai ser interessante. — Ela se agarrou à manga da Heidi e as duas saíram correndo. Eu as segui um pouco atrás.

    A chuva vinha em torrentes e a grama comprida ficou escorregadia. Apesar da água, eu acelerei o passo — o que só me fez escorregar.

    Um relâmpago cortou o céu de novo, iluminando a abertura da mina. A entrada parecia se transformar em uma horrenda face feita de terra, pronta para nos engolir. Até as árvores ao redor da mina pareciam mãos tentando agarrar e puxar tudo para baixo. Eu hesitei, mesmo sabendo que eram apenas sombras e luzes brincando com a minha mente.

    Eu caminhei os últimos vinte metros pelos velhos e quase enterrados trilhos de ferro e parei logo atrás de Rylee e Heidi. Brent devia ter arrancado uma grande placa de madeira, que tinha sido usada para bloquear a entrada da mina abandonada. Ele está desesperado. Ele é sempre toma muito cuidado com as mãos. A tábua que faltava deixou um espaço grande o suficiente para entrarmos.

    Rylee desapareceu pelo buraco, e eu percebi que Heidi estava hesitando. Eu olhei na direção onde meu carro devia estar estacionado. Completamente escondido pela chuva. A Arca de Noé poderia navegar por ali e nós nunca veríamos.

    — Pode ir. Eu estou logo atrás de você — eu disse.

    Ela se esgueirou para dentro e sumiu na escuridão. Me abaixando, eu me enfiei pelo buraco sinistro.

    Outro retumbar de trovão sacudiu as tábuas de madeira e ecoou dentro da mina. Estava mais escuro que o breu lá dentro, exceto pela luz que entrava pela pequena abertura.

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