Diário de uma Super Garota: Livro 2: Diário de uma Super Garota, #2

De Katrina Kahler e John Zakour

Diário de uma Super Garota… Neste 2o volume desta série divertida e empolgante, Lia descobre que seus super poderes se tornaram a “nova normalidade”. Entretanto, ela não está preparada para os desafios que chegaram, e ela é forçada a lidar com eles da única forma que ela sabe... usando seus super podres, é claro!

Super Teen se torna famosa em Sun City, mas nem sempre pelas razões certas. Ela tem muitos fãs, mas há sempre críticos que não a aprovam. Ela aprende mais sobre as boas e más consequências de ser a pessoa mais forte na Terra. Após dez anos, o pai de Lia está de volta em sua vida, o que é ótimo, exceto pelo fato de que ele está trabalhando para a Big Massive Science, um empresa que faz robôs que ficam malucos, forçando Lia a derrota-los. Mas complicar ainda mais as coisas, seu estranho novo vizinho é um meio-vampiro e está apaixonado por ela, e ela descobre que a nova garota linda da escola é uma bruxa!

Lia aprende a apreciar e aceitar as diferenças dos outros, e também desenvolver independência e segurança nela mesma. Porque é o que as Strong fazem!

Diário de uma Super Garota – livro 2 é uma história com muito humor, recheada de empolgação, amizades e um pouco de romance, além de uma lista crescente de incríveis super poderes. Se você está procurando por um grande livro para garotas de 9 a 12 anos, e também para crianças de qualquer idade, então este livro é para você. Outra série fantástica para garotas que você vai querer acompanhar!

• Idioma: Português
• Editora: Kc Global Enterprises Pty Ltd
• Data de lançamento: 1 de mar. de 2020
• ISBN: 9781547541003

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Livro 2

A Nova Normal

Papai...

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Este foi o fim de um dos períodos mais estranhos da minha vida. Primeiro, descobri que tinha super poderes. De fato, todas as minhas ancestrais tinham estes poderes. Eu sou tão forte que um peido meu pode derrubar instantaneamente um rebanho todo. Posso nocautear pessoas com um tapa ou com o cheiro do meu sovaco. Meu hálito pode jogar as pessoas longe como um furacão. Posso pular prédios altos. Eu tenho um monte de poderes que eu mesma nem entendo ainda. Em outras palavras, eu sou super.

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Claro, eu amo usar meus poderes para ajudar as pessoas. Eu salvei uma criança fofinha de um gorila no zoológico, um gato da árvore e impedi um bando de caras maus de roubarem as pessoas. (Naturalmente, é tentador esvaziar o shopping com meu super chulé e ter o lugar só para mim. Mas isso eu nunca faria.) A imprensa me chama de Super Garota e eu gosto um pouco disso. Mas por mais estranho que seja ter super poderes, nada na minha vida foi tão estranho quanto ver meu pai parado diante de mim.

Marcus! O que você está fazendo aqui? minha mãe perguntou.

Isabella, você está mais adorável do que nunca, respondeu.

Responda a pergunta, Marcus! Mamãe não estava impressionada. Eu juro que vi vapor saindo do corpo dela.

Papai levantou as mãos. Quando eu vi a Super Garota na TV eu sabia que era a Lia. Eu quero falar para ela como estou orgulhoso. Finalmente, alguma Strong está querendo usar seus poderes abertamente.

Mamãe balançou a cabeça. Ok, então por que você não ligou e marcou uma hora para nos visitar?

Você atenderia minha ligação? Papai perguntou.

Não, provavelmente não, Mamãe admitiu. Mas por que invadir nossa casa no meio da noite?

Papai sorriu. Eu queria testar os sentidos e os reflexos de Lia para ver quão rápido ela perceberia.

Como faria isso? Eu perguntei, mais ansiosa do que eu pensava.

Ele sorriu para mim. Seus sentidos estão muito bons. Eu me esgueirei aqui bem quietinho, mas mesmo assim você percebeu... ele olhou para seu relógio. Menos de 10 segundos. Fez uma pausa. Agora vamos testar seus reflexos.

Apertou um botão no relógio e um pequeno disco flutuante voou pela sala.

Pegue o drone! Eu sorri.

Mamãe balançou a cabeça. Marcus, ela é sua FILHA, não uma cobaia de teste! Ela pôs as mãos na cintura como forma de protesto.

Olhando para Mamãe, eu vi que seu rosto está virando uma bela careta. Ela sabia aonde isto ia levar e não parecia nada satisfeita.

Exatamente, Papai disse. Só vou colocar este drone seguindo seus passos para poder ver do que ela é capaz. Ele olhou para minha mãe. Eu suponho que você ainda não a treinou, certo?

Eu lhe dei sugestões e mostrei maneiras de como manter seu poder sob controle. Mas eu sou muito a favor de aprender com a prática, Mamãe disse lentamente, com um olho no papai, o outro no drone.

Alguém quer me explicar o que está acontecendo aqui? perguntei.  Papai se virou para min. Estou trabalhando para uma nossa empresa, aquela que tem as instalações enormes fora da cidade. Ela se chama Big Massive Science. Sou o Diretor de Pesquisa, o que me dá acesso aos mais novos e irados dispositivos. Papai apontou para o drone flutuante. Isto é um drone de segurança automatizado. Só algumas destas criancinhas podem proteger um prédio muito melhor do que um esquadrão de humanos.

Mamãe cruzou os braços. E o que isto tem a ver com nossa filha? A filha que você não vê há mais de uma década, ela completou.

Papai cravou os olhos nela. Eu aceitei este trabalho na BM Science só para estar mais perto!

E por as mãos nas últimas invenções, Mamãe suspirou.

Papai assentiu. Ahã,twin-twin.

Durante todo o tempo em que Papai e Mamãe falavam, o drone sobrevoava a cabeça dele. Ele fazia um zumbido grave enlouquecedor. Eu não sabia se os ouvidos humanos comuns poderiam escuta-lo, mas eu podia. Eu ouvi o som acelerar. Uma luz vermelha surgiu no meio do drone. Alguma coisa dentro de mim disse: se mexa. Pulei para a esquerda. Um raio de energia foi disparado daquele ponto vermelho, queimando um buraco no chão. Um buraco exatamente onde meu pé estava um segundo antes.

Mas que...? Eu gritei.

Papai bateu palmas empolgado. Excelente movimento, filha!

Marcus! Mamãe gritou. É a sua filha que você está atacando aqui!

Papai balançou a cabeça. Atacando não! Testando. Se eu estivesse atacando eu teria trazido mais de um. Além do mais, tenho certeza de que ela daria conta!

Ah, agora posso ver porque Mamãe não ficou muito tempo com o Papai. Ele tem uma visão bem focada e algumas coisas.

Querida, quer que eu me livre desta coisa? Mamãe perguntou, olhando para mim.

Eu mirei no drone. Odeio admitir, mas eu queria que Papai ficasse satisfeito comigo. Eu pego este!, eu disse com confiança.

Papai bateu palmas de novo. Eu nunca estive tão orgulhoso, é meu próprio sangue e minha própria carne.

É melhor você rezar para não ver o sangue dela, Mamãe disse, mostrando o punho para o Papai.

Eu tinha quase certeza de que ele não a ouviu, sua concentração estava travada no drone e em mim. Ele flutuou para mais perto. Ainda fora do meu alcance, mas mais perto. Eu toquei nele só para ver como reagiria. Ele recuou e então disparou um raio de energia bem no meio do meu peito. Eu saltei sobre o raio. Ele deixou uma marca de queimado na parede.

A empresa vai pagar pelos danos! Papai disse, ignorando a reação chocada da Mamãe ao ver a sua sala de visita sendo destruída.

O drone começou a subir e a descer rapidamente. Ele atirou em mim de novo. Eu vi o disparo e desviei, mas mesmo assim o raio me atingiu no braço, queimando através do meu robe.

Hey! Este era o meu robe favorito! Gritei para o drone. Investi contra ele. Ele voou para o lado. Eu pude sentir, juro que o drone riu de mim. Então, ele mergulhou nas minhas costas, me atingindo com outro raio laser.

Ai! Eu gritei ficando de pé e esfregando minha bunda ao mesmo tempo. Eu girei em volta do drone, tentando abate-lo com as minhas mãos.  Ele fugiu, e ao mesmo tempo atirou outro raio de energia em mim. Este me atingiu no joelho. Doeu!

Eu pulei sobre o drone de novo. Ele me driblou mais uma vez. Mas desta vez, quando cai no chão, eu forcei um peido. E não foi um silencioso. Este peido fez a sala tremer. O poder do meu peido estraçalhou o drone em milhões de pedacinhos. Eu sorri enquanto olhava as peças caindo ao chão. Ouvi outro baque. Me pai estava estirado no chão, duro como pedra.

Mamãe veio correndo na minha direção e me abraçou. Excelente uso da pressão e do gás! ela disse.

Dei uma olhada no papai. Me sinto mal por ele mesmo assim!

Mamãe balançou a cabeça. Não! Ele trouxe isso por conta própria. Eu ainda não sei o que eu vi neste homem. Ela ajoelhou ao seu lado e tomou seu pulso. Ele não levou um golpe direto, vai ficar bem.

Ela pegou