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Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão: Academia de Caçadores, #1
Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão: Academia de Caçadores, #1
Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão: Academia de Caçadores, #1
E-book106 páginas1 hora

Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão: Academia de Caçadores, #1

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Sobre este e-book

Sobreviva ou morra.

Não é muito para o lema de uma escola — nada tão inspirador como, digamos, “Vamos trazer a luz ao mundo,” ou “Conhecimento É Liberdade,” ou até mesmo apenas “Luz e verdade.” Todos são lemas de verdade em escolas. Este também é. Ele pertence à Academia de Caçadores. E agora, eu também.

Desde que ela tinha doze anos de idade, Kacela DeLuca sofria dores de cabeça debilitantes. Na véspera do seu aniversário de dezesseis anos, ela aprendeu que sua enxaqueca era a consequência de habilidades psíquicas nunca exploradas. Foi-lhe dada uma escolha: continuar a sofrer ou deixar tudo que ela conhecia para trás, para juntar-se à Academia de Caçadores. O único porém? Se não passasse no exame de admissão, ela morreria.

Uma adolescente com poderes psíquicos bloqueados, um meio-pantera que não pode — ou se recusa — a se transfigurar, uma academia secreta e o poder de defender o mundo inteiro... Isso se Kacie conseguir manifestar o seu potencial antes que seja tarde demais.

Fãs de Academia de Vampiros, Os Instrumentos Mortais, Harry Potter e Escola de Dragões vão amar a Academia de Caçadores!

Exame de Admissão é o episódio um de Academia de Caçadores!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de fev. de 2019
ISBN9781547573806
Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão: Academia de Caçadores, #1

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    Academia de Caçadores 1 - Ivy Hearne

    Academia de Caçadores: Exame de Admissão

    Ivy Hearne

    Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão

    Copyright © 2018 por Ivy Hearne

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida de qualquer forma ou por quaisquer veículos, eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópias, gravações ou quaisquer sistemas de armazenamento e recolhimento de informações, sem permissão prévia em escrito da autora, exceto onde permitido pela lei.

    ––––––––

    Publicado pela Belgate Press

    Os personagens e eventos retratados neste livro são fictícios. Quaisquer similaridades com pessoas reais, vivas ou falecidas, são coincidências, e não foram a intenção da autora ou autores.

    Sobre a Academia de Caçadores 1: Exame de Admissão

    Sobreviva ou morra. 

    Não é muito para o lema de uma escola — nada tão inspirador como, digamos, Vamos trazer a luz ao mundo, ou Conhecimento É Liberdade, ou até mesmo apenas Luz e verdade. Todos são lemas de verdade em escolas. Este também é. Ele pertence à Academia de Caçadores. E agora, eu também. 

    Desde que ela tinha doze anos de idade, Kacela DeLuca sofria dores de cabeça debilitantes. Na véspera do seu aniversário de dezesseis anos, ela aprendeu que sua enxaqueca era a consequência de habilidades psíquicas nunca exploradas. Foi-lhe dada uma escolha: continuar a sofrer ou deixar tudo que ela conhecia para trás, para juntar-se à Academia de Caçadores. O único porém? Se não passasse no exame de admissão, ela morreria.

    Uma adolescente com poderes psíquicos bloqueados, um meio-pantera que não pode — ou se recusa — a se transfigurar, uma academia secreta e o poder de defender o mundo inteiro... Isso se Kacie conseguir manifestar o seu potencial antes que seja tarde demais.

    Fãs de Academia de Vampiros, Os Instrumentos Mortais, Harry Potter e Escola de Dragões vão amar a Academia de Caçadores! 

    Exame de Admissão é o episódio um de Academia de Caçadores!

    Capítulo 1

    A dor de cabeça começou como sempre começava: sem doer nem um pouquinho. Algo sempre dava errado primeiro. Às vezes era a minha fala. Chamam isso de afasia. É como se eu conseguisse pensar o que quero dizer, mas as palavras saem da minha boca de forma errada. Ou, às vezes, nem saem.

    Naquele dia, no entanto... No dia que fiquei sabendo sobre a Academia de Caçadores, a claridade cegante foi o primeiro sintoma. O primeiro sinal de que eu ia ficar cega por causa de uma enxaqueca era uma luz prateada que dartejava pela minha visão como o brilho de uma bola de discoteca.

    Eu estava na aula de matemática. Era a primeira vez que eu conseguia ir na aula em uma semana, e eu estava muito atrasada na matéria, nem sabia como conseguiria alcançar a turma. Não é como se geometria fosse minha melhor área de conhecimento, de toda forma. O medo de repetir de ano só piorava as dores de cabeça. Todos os médicos me diziam para evitar o estresse, mas eu estava no Ensino Médio, então isso era impossível.

    Se eu der sorte, terei tempo suficiente para chegar à enfermaria antes de ficar cega, pensei. Não estava contando com isso, no entanto. Eu nunca contava com isso.

    Quando empurrei a cadeira da mesa, ela caiu atrás de mim, mas eu já estava a caminho da porta com as mãos estendidas para evitar que eu batesse em algum colega. Ou nas paredes.

    Ouvi um par de tênis aproximando-se atrás de mim. Não era surpreendente chegar à conclusão de que, depois de quase quatro anos passando por isso, meus colegas já estariam acostumados.

    Claro, eu também não estava acostumada. Mesmo depois de quarenta e oito meses de pura tortura.

    A enxaqueca intensificava-se enquanto eu andava pelo corredor tentando vislumbrar o filete de luz que partia minha visão — um filete que só existia na minha cabeça. Pus a mão na parede de concreto e comecei a utilizá-la para me conduzir pelo corredor, que parecia infinito. Consegui chegar até a porta da enfermaria e suspirei de alívio. Mas meu alívio não durou muito tempo.

    Estava trancada.

    Era para eu ir para a sala do diretor quando isso acontecesse, caso a enfermeira Smith não estivesse por perto. Mas naquele dia, eu não tive tempo. O que restava da minha visão estava turvando e dando espaço a luzes prateadas incandescentes que deslizavam e piscavam para todos os lados na minha frente. A sala do diretor era no final do corredor, virando uma esquina. Eu nunca chegaria lá com todas aquelas luzes. Ao invés disso, soltei a maçaneta, virei-me para descansar a cabeça na porta da enfermeira Smith e deixei-me escorregar até cair sentada no chão, com os joelhos contra o peito e a cabeça encolhida entre os braços.

    Eu ainda estava sentada ali, já por cinco minutos, quando a dor chegou. Eu havia passado todo aquele tempo lamentando o que estava por vir. Meu pescoço e meus ombros estavam tão tensos que eu nem conseguia virar a cabeça direito. A dor de cabeça me invadiu com uma onda de náusea tão forte que tudo que eu conseguia fazer era evitar vomitar por todo o corredor.

    Nem sempre eu conseguia segurar o vômito. Mais um motivo pelos quais meus colegas gostavam tanto de mim. Ninguém iria realmente querer andar com a garota que ficava cega em intervalos imprevisíveis, e começava a chorar e vomitar a qualquer momento.

    Você está um caos.

    Fiquei surpresa quando uma doce voz feminina disse:

    — Aqui. Deixe-me ajudá-la — eu a senti, fosse quem fosse, sentar-se ao meu lado, e depois senti o toque frio de uma mão esguia em meu pulso. — Você se importa se eu olhar para você? — perguntou ela.

    Temos uma nova enfermeira ou algo do tipo? Eu estava mal demais para perguntar, então apenas levantei o rosto com os olhos fechados. Era um pouco melhor sem a fluorescência das luzes da escola brilhando diretamente nos meus olhos.

    Eu senti que ela havia se mexido ao meu lado, e sua outra mão tocou minha testa. Se eu conseguisse falar, teria dito que isso não ajudava em nada — nada ajudava aquelas dores de cabeça, exceto pelas potentes injeções que a enfermeira mantinha em sua sala para mim, em uma caixa trancada. E mesmo assim, nem sempre resolvia.

    Mas, então, a mulher passou as pontas dos dedos pela minha testa e sussurrou algumas palavras que não entendi. Eu supus que o problema estava comigo, no entanto — às vezes, minha habilidade de entender o que as outras pessoas diziam ia embora quando eu estava no meio de uma crise de enxaqueca. A dor era tão intensa que eu bloqueava tudo ao meu redor, tornando-me uma prisioneira em meu próprio corpo.

    Mas com a pressão do toque dela, uma neblina, quase roxa, espalhou-se pela minha visão. Com o que via sob minhas pálpebras, as luzes fortes da enxaqueca foram embora como se fugissem daquele toque fresco de cor violeta. Depois de alguns segundos

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