Academia de Caçadores 2: Férias de Inverno: Academia de Caçadores, #2

De Ivy Hearne

As garras do Papai Noel estão por aí…

A pior parte de ter que ficar na Academia de Caçadores nas férias de inverno é o complete tédio. Com a maior parte dos outros estudantes viajando de férias, Kacie tem pouco para fazer além de ler e ver filmes… e praticar todos os movimentos de caça que ela aprendeu no primeiro semestre.

Quando seu tédio a leva a visitar a pequena cidade próxima, ela descobre algo terrível atormentando as crianças locais. Mas de todos que ainda estão no campus, ela é a única que consegue vê-lo — e isso significa que ela terá que colocar aquelas habilidades de caça em prática muito antes do que esperava.

Férias de Inverno é o episódio 2, um pequeno especial de férias da Academia de Caçadores!

• Idioma: Português
• Editora: Belgate Press
• Data de lançamento: 7 de abr. de 2019
• ISBN: 9781547581351

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Academia de Caçadores 2: Férias de Inverno

Ivy Hearne

Academia de Caçadores 2: Férias de Inverno

Copyright © 2018 por Ivy Hearne

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Publicado pela Belgate Press

Os personagens e eventos retratados neste livro são fictícios. Quaisquer similaridades com pessoas reais, vivas ou falecidas, são coincidências, e não foram intenção da autora ou autores.

Sobre Academia de Caçadores 2: Férias de Inverno

As garras do Papai Noel estão por aí...

A pior parte de ter que ficar na Academia de Caçadores nas férias de inverno é o complete tédio. Com a maior parte dos outros estudantes viajando de férias, Kacie tem pouco para fazer além de ler e ver filmes... e praticar todos os movimentos de caça que ela aprendeu no primeiro semestre.

Quando seu tédio a leva a visitar a pequena cidade próxima, ela descobre algo terrível atormentando as crianças locais. Mas de todos que ainda estão no campus, ela é a única que consegue vê-lo — e isso significa que ela terá que colocar aquelas habilidades de caça em prática muito antes do que esperava.

Férias de Inverno é o episódio 2, um pequeno especial de férias da Academia de Caçadores!

Capítulo 1

O problema de passar as férias de inverno na Academia de Caçadores era que isso não era nada parecido com as escolas de magia dos livros e filmes. Não existiam escadas movediças, pinturas que falavam ou coisas do tipo. Não tínhamos nem fantasmas — nenhum de que eu soubesse, de toda forma.

A aparência era de uma escola de magia dos livros. Os prédios eram muito antigos, e feitos de blocos maciços de pedras. Mas a vila mais próxima — o único lugar onde dava para fazer compras, comer algo ou fazer qualquer coisa — não tinha um bar bonitinho ou lojas dedicadas aos jovens magos perto dali.

E o pior de tudo, não havia praticamente ninguém durante as férias. Meu parceiro de caça, Souji, e eu éramos os únicos no nosso dormitório. Eu não sabia se Souji não tinha uma família para visitar ou o quê. Ele não podia me contar, também, porque era um meio-pantera — ou um panteromem, talvez, não sabia qual termo ele preferiria — que não conseguia transfigurar. Eu só o havia visto na sua forma humana uma única vez.

Sua forma humana excepcionalmente atraente.

Eu tentava não pensar nisso, no entanto, já que ele havia se machucado tentando me salvar naquela ocasião.

De qualquer forma, eu não podia ir para casa porque a única saída para convencermos meus pais a me deixarem vir estudar aqui foi fingir que eu estava indo para uma escola chique em outro país. Até onde eles sabiam, era caro demais pegar um avião para casa nos feriados. Eu iria visitá-los no verão — quando meu primeiro ano acabasse.

Supondo que eu sobrevivesse até lá.

Nesse momento, no entanto, eu estava mais preocupada em morrer de tédio do que de não conseguir completar as provas e estudos do meu primeiro ano.

Tudo que tínhamos para fazer enquanto presos no internato durante as férias era ler, assistir TV e ir aos refeitórios de vez em quando para comer. Não havia nem estudantes o suficiente para abrir o saguão de jantar todos os dias. Normalmente, comíamos em uma das salas de conferência do prédio administrativo — todos a chamavam de sala geral, embora não tivesse um nome oficial designado a ela.

Souji e eu passávamos o tempo na sala do primeiro andar de nosso dormitório, assistindo Netflix e comendo pipoca de microondas. De vez em quando, eu jogava uma pipoca na direção de Souji para ele pegar no ar. Quando ele conseguia, dava aquele sorriso felino dele. Não sei se ele estava de fato gostando daquele jogo ou se via aquilo como um treinamento para suas habilidades de caça. Ou talvez ele estivesse fazendo isso só para me agradar. De toda forma, estávamos ambos entediados.

Eu estava, pelo menos.

— Meu Deus, preciso fazer alguma coisa — coloquei a tigela de pipoca na mesa ao meu lado e estiquei os braços para cima. — Quer ir correr um pouco?

Souji inclinou a cabeça para o lado e esticou suas patas, espreguiçando feito um gato. Quando ele encolheu as pernas de novo, no entanto, colocou as patas da frente sob o corpo e descansou a cabeça nelas.

— Não? — suspirei pesarosamente. — Você sabe que não deve tratar sua parceira de caça assim.

Parceiros de caça.