Nanda e as patricinhas

De Nanda Bezerra

Nanda e as patricinhas, escrito por Nanda Bezerra, não é apenas uma historinha de entretenimento para crianças, e sim a reflexão de uma jovem que, com o objetivo de alcançar popularidade na escola, acabou fazendo escolhas muito ruins. A história de Nanda é típica daquelas meninas que desejam se encaixar e farão o que for preciso para conseguirem, ainda que isso machuque outra pessoa… Mas será que vale a pena mesmo abrir mão daquilo que é certo? Com essa menininha muito esperta, você vai aprender a importância de ser sincera e tratar bem os colegas, pois uma amizade verdadeira pode surgir de maneira inesperada.

• Idioma: Português
• Editora: Unipro
• Data de lançamento: 19 de jul. de 2021
• ISBN: 9786589769040

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Capa

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É proibida a reprodução total ou parcial sem a expressa anuência da editora.

Este livro foi revisado segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Edição e coordenação editorial: Sandra Gouvêa

Direção de arte: Paulo Junior

Projeto gráfico e diagramação: Alison Leite e Paulo Junior

Ilustração: Roberto Moreira

Capa: Paulo Junior

Revisão: Adriana Bonone, Daniela Braz e Kaique Ferreira

Assistência editorial: Ricardo Rodrigues e Tatiane Gomes

Conversão para e-book: Gabriela Arruda

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B574n

Bezerra, Nanda

Nanda e as patricinhas / Nanda Bezerra. 1. Ed. — São Paulo : Unipro Editora, 2021.

ISBN 978-65-89769-04-0

1. Infantojuvenil. 2. Experiências. 3. Meninas. I. Título.

CDD 808899282

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Sumário

Prefácio

Capítulo 1

Quem não tem cão, caça com gato

Capítulo 2

Pra onde foi todo mundo?

Capítulo 3

A primeira ideia magnífica

Capítulo 4

As novas amigas

Capítulo 5

A líder do grupo

Capítulo 6

Cadê a Nanda?

Capítulo 7

O gelo

Capítulo 8

Uma amizade inesperada

Capítulo 9

Ela x Elas

Capítulo 10

A verdadeira prova

Capítulo 11

O resultado

A infância, como todos nós sabemos, é fascinante. É a época em que, por meio da nossa inocência, começamos a aprender a conviver com as pessoas e isso acaba afetando toda a nossa vida. Essas primeiras experiências tendem a determinar todas as demais, e o objetivo da Coleção Godllywood é ensinar as crianças que elas não precisam errar para aprender, mas que podem aprender para não errar.

Cada livro da Coleção Godllywood conta a experiência de uma menina — a própria autora quando criança — que, como muitas, passou por certas situações, aprendeu com elas e agora usa esses ensinamentos para ajudar outras meninas a não passarem pelo mesmo problema. O nosso diferencial é ajudar nossas crianças, contando histórias que não são puramente ficcionais, mas, sim, baseadas em fatos reais.

Nanda e as patricinhas conta a história de uma menina que desejava ter muitas amigas. Ela queria ser popular e estar no centro das atenções, mas percebe que, para isso, às vezes, precisa ser cruel com algumas colegas. Será que vale a pena ter popularidade à custa de outras pessoas? Será que magoar alguém para ser reconhecida como a garota mais legal do colégio é mesmo uma boa ideia? A partir dessas reflexões, convido você a ler a história de Nanda e tirar suas próprias conclusões.

Na fé,

Cristiane Cardoso

Capa

Esta seria a minha conquista mais importante.

Os obstáculos eram muitos e o perigo era grande, mas essa era a oportunidade que eu estava esperando. O verão inteiro eu vigiei o meu alvo e agora que o terreno estava livre, era a minha chance de atacar.

A minha estratégia era bem simples: pular o muro para o quintal do senhor Constantino, subir na goiabeira, pegar as goiabas, colocar na camiseta e pular de volta pro meu quintal antes que a minha mãe percebesse, antes que o senhor Constantino voltasse pra casa e antes que o cachorro maluco dele nos devorasse. Claro que não contei essa última parte pra Carpagilda, minha amiga fiel nas férias desse ano.

— Nanda, esse negócio está cheirando a encrenca. Suas ideias mirabolantes sempre dão nisso!

— Larga de ser boba, Carpa! Não tem problema. Confia em mim. Vamos lá! Um, dois... TRÊS!

Correndo o mais rápido que podíamos, subimos no muro em tempo recorde.

— Não pensa, só pula!

Carpa me deu a mão e, juntas, pulamos o muro. Antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, o cachorro maluco já estava correndo em nossa direção, latindo feito uma fera.

— Vai, vai, vai! Sobe, rápido!

— Sai da frente!

— Ai, você tá pisando na minha mão!

— Espera... chega mais pro lado!

Quando chegamos ao topo da árvore, bem longe do cachorro maluco, além da sensação de conseguir fazer algo que nunca tinha conseguido, senti alguma coisa diferente, que nunca tinha sentido antes. Ver a Carpa ali, vermelha, suada, com o cabelo todo pra cima e rindo de alegria, me deu um aperto no coração...

— Será que é isso que a gente sente quando tem uma irmã?

— Não sei, acho que sim — respondeu a Carpa.

— Como eu queria que você fosse minha irmã, Carpa.

E, olhando pra mim