Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Nua como a Lua
Nua como a Lua
Nua como a Lua
E-book159 páginas34 minutos

Nua como a Lua

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

É interessante ler poesias escritas por meio do olhar de uma mulher, e poder desvendar a forma como elas, as mulheres, sentem, sua percepção do mundo e sua forma peculiar de sorver os sabores e dissabores da vida. É como adentrar no mundo delas sem pedir licença, mas ao mesmo tempo com a sua conivência.Neste livro a autora se desnuda sem reservas, sem medo de errar ou de ser feliz. Exalta a beleza e o amor, mas não se protege das dores de amor, apenas permite-se...É preciso coragem para ser mulher na sua mais profunda essência. É necessário audácia para se despir dos pudores e se cobrir das letras, como fazem os poetas. O livro conduz o leitor a um voo cego em direção às emoções, permitindo-o contemplar a alma feminina em todas as suas dimensões.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de abr. de 2016
ISBN9788583382256
Nua como a Lua

Relacionado a Nua como a Lua

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Nua como a Lua

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Nua como a Lua - Adriana Moulin

    Dedicatória

    Ao meu pai,

    Enoch Soares de Alencar (in memoriam),

    meu mestre, meu amigo,

    por seu amor incondicional.

    Agradecimentos

    Ao Mateus, meu marido,

    (a razão de tudo)

    que me ensinou no dia a dia

    o verdadeiro significado do amor.

    Aos meus filhos:

    Andressa,

    Felipe e

    Anna Maria,

    por inundarem os meus dias de turbulências e cores.

    Minhas ingresias.

    Amores da vida minha!

    À minha mãe, Ieda Stela,

    por sua força, vitalidade e discernimento indiscutíveis

    e que, por enxergar sempre o lado bom das pessoas e das 

    coisas, emprestou-me o seu sorriso e a alegria de viver.

    Aos meus ex-professores,

    minha admiração e gratidão eternas

    (nunca me esqueço de vocês!).

    Nota da autora

    Por que fazer poesia nos dias de hoje?

    Será que ainda existem poetas e pessoas que gostam de poesias?

    Ou será talvez mais uma das loucuras minhas?

    A poesia é a melodia da alma,

    É música transbordando vida

    E assim como os amores

    E o bater dos tambores,

    Ela simplesmente brota

    E não há muito o que fazer.

    Por esse motivo, escrevo poesias...

    Elas são a minha música

    Traduzida em letras,

    A expressão da minha mais pura melodia,

    São os registros abstrato e concreto

    Das minhas tristezas e das minhas alegrias.

    Amo a palavra e a poesia,

    Amo os poetas e a sua teimosia,

    Não faço poesias, elas é que fazem de mim o que querem

    Arrebatam-me esse coração adocicado,

    Tomam conta de mim deixando tudo de lado,

    Fazendo-me escrava do meu sentir.

    Minhas poesias são palavras

    Carregadas de sentimento,

    Que divido impunemente com o mundo

    Inteiro

    E com cada coração sedento.

    E os faço meus...

    Torno-me um pouco dona de cada coração que com a minha poesia conquisto.

    Por isso faço poesias,

    Por isso também!

    "Se eu roubei, se eu roubei teu coração,

    É porque, é porque te quero bem"

    (Cancioneiro popular)

    Hoje o céu tinha lua

    Hoje o céu tinha lua...

    Não era o perigeu,

    Mas era lua cheia

    E linda!

    Foi de ti que me lembrei

    (não poderia ser de outro jeito)

    E fiquei olhando a lua, olhando,

    Olhando...

    E ela falou pra mim: esquece!

    Conversei com a lua

    (coisa de gente doida)

    E ela insistiu: esquece!

    Aí eu disse a ela:

    Pede outra coisa,

    Ela respondeu: adormece...

    A chuva que cai

    Chove

    E na janela

    Vejo os pingos reticentes...

    Parecem lágrimas

    Que escorrem

    E se entranham pelas paredes

    Corto curtos os cabelos

    Para ficar leve

    Como os pingos da chuva

    Que caem lentamente

    Olho no espelho

    E vejo chuva em meus olhos

    Que cai despercebidamente

    Não sou eu que choro,

    É a chuva!

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1