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Sentimentos Entre A Tinta E O Papel
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Sentimentos Entre A Tinta E O Papel
E-book172 páginas49 minutos

Sentimentos Entre A Tinta E O Papel

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Sobre este e-book

Esta obra reúne as principais poesias escritas e espalhadas pelo autor, tentando expressar os sentimentos da sua alma e encontrar as principais emoções em cada leitor. É a abertura de um leque que varia desde um simples sorriso modesto até lágrimas de emoção. O trabalho do escritor é traduzir o que a alma não consegue expressar através da fala e nessa obra, há a explosão de sentimentos, devido ao encontro das palavras que somente um leitor ousado se arriscará a abrir o seu próprio leque de emoções.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de ago. de 2019
Sentimentos Entre A Tinta E O Papel

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    Sentimentos Entre A Tinta E O Papel - Leonardo Tibiriçá Corrêa

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    A poesia traduz plenamente o que a alma deseja dizer e explica aquilo que o cérebro não compreende. – Leonardo Tibiriçá Corrêa.

    O grito da Alma

    Grite pobre amiga!

    Diga ao mundo o que tu sentes

    Iremos ao enterro da Esperança

    E ao funeral do nosso Amor

    Grite, como forma de desespero!

    A Alma ainda tenta respirar

    Seus últimos suspiros tentarão trazer de volta

    Aquilo que já partiu

    Mais uma vez, grite!

    Perceba que um dia eu matei o Amor

    E perdi pelos meus dedos a Esperança

    Envenenei minha Alma

    Apenas grite.

    O enterro

    I

    Vejo a perda dos sentidos

    Principalmente o tato

    Todos em minha volta

    Da primeira até a última geração

    Na contagem regressiva da falência total

    Meu cérebro ainda tenta em uma última oportunidade.

    A morfina já não retira a dor de meu peito decrépito

    E as lágrimas da agonia já estão secas em minha face

    Eu, que tinha tanto a oferecer, agora vejo tudo indo

    [embora

    A Energia Universal há de consumir minha alma

    E cada átomo de meu corpo irá compor a sinfonia final

    E nesses últimos versos

    Já não tenho consciência

    Apenas olho no horizonte e sinto cheiro da morte

    II

    Fui um dia matéria da vida

    Agora é uma estatística da moléstia

    Uma poeira cósmica da composição universal

    A nota de uma partitura da orquestra de Deus

    De nada serve os esforços da equipe

    Nem as rezas da família

    O corpo deitado é oco

    E alma já se foi

    De longe avisto todos

    E vejo outros companheiros também indo

    Para serem julgados

    A mão que te toca

    A mesma que te esfaqueia

    Sinta pena daqueles que ficam

    III

    Há de sentir pena dos mortos

    Mas os mortos encontram a paz

    Sinta pena daqueles que ficam

    Daqueles que sentirão saudades

    Sinta pena da pobre viúva recostada na cama do falecido

    Em que a Morte separou o amor ali vivido

    Não sinta pena de quem nunca foi amado

    Mas comece amar

    A minha alma caminha em direção ao Novo Mundo

    Talvez haja de ser ou Paraíso ou o Inferno

    Talvez haja de ser uma nova oportunidade de vida

    E o Julgamento me aguarda

    Minha alma senta no banco dos réus

    Enquanto a minha carcaça apodrece veemente.

    IV

    Meu corpo ali decrépito

    Sendo consumido pelos protozoários

    Dando vida aos vermes que ali chegam

    E os fungos estão crescendo...

    Há vida no meu corpo

    Sendo absorvida pela Natureza

    Crescente fonte de nutriente

    E fria carcaça que abrigou minha alma despida

    Tu foste a única cobertura na minha trilha na terra

    E que faça muito melhor com a pobre Natureza

    De nada servi como vivo, mas hei de servir na morte

    Sejam simpáticos com minha carne

    Há muita saudade impregnada nos tecidos

    Mas aproveitem o amor que ali restou

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    Insônia

    Deixe desligar a alma que aqui vos fala

    Oh! Mente perturbada

    Do complexo de fertilidade de sua criatividade

    Descanse para preservar o corpo

    Não desperte mais ideias

    Aquelas lembranças oprimidas no subconsciente

    A fim de esquecer antigos arrependimentos

    Envenenando o espírito da paixão dessa alma

    Para que se nasça novas ideias

    Um mundo de sucesso para este corpo,

    mas que haja disposição

    Depois de uma boa noite de sono

    A alma vermelha

    Levante pobres corpos do proletariado

    Ocupai as ruas de nosso povo

    Deixeis escorrer o sangue do trabalho árduo

    Derrubai todos os poderosos que seguram nossas

    [correntes

    Lutemos pela honra e pelo futuro de nossas crianças

    Revogai os privilégios de nossos senhores

    Que se instale as greves gerais em todas as fábricas

    E assim conquistemos o que sempre foi nosso:

    A liberdade

    C:\Users\Kaori\Downloads\Pretty-Swirl-1-580x386.jpg

    Admiro seu sorriso

    Perco-me nos seus olhos

    Enlouqueço com o seu cabelo

    Ainda quero sentir seu beijo

    C:\Users\Kaori\Downloads\Pretty-Swirl-1-580x386.jpg

    O corpo que chora

    Carrega um fardo enorme

    Daquilo que abandonou

    C:\Users\Kaori\Downloads\Pretty-Swirl-1-580x386.jpg

    Poeta

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