Conversão Pastoral: Reflexões sobre o documento 100 da CNBB em vista da renovação paroquial
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Conversão Pastoral - José Carlos Pereira
ÍNDICE
Capa
Rosto
Introdução
Capítulo I - O documento 100 da CNBB e seu contexto
Capítulo II - Sinais dos tempos, sinais da igreja
Capítulo III - Paróquia, comunidade de comunidades. Vida e missão
Capítulo IV - A paróquia: Evolução e conversão pastoral
Capítulo V - A comunidade como resultado da conversão pastoral
Capítulo VI - Renovação paroquial. Os sujeitos da conversão pastoral
Capítulo VII - As proposições para a conversão pastoral da paróquia em comunidade de comunidades
Considerações finais
Questões para reflexão
Coleção
Ficha Catalográfica
"A conversão pastoral de nossas comunidades
exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação
para uma pastoral decididamente missionária."
(Documento de Aparecida, n. 370)
INTRODUÇÃO
A palavra conversão significa, entre outras coisas, transformação, mudança, alteração de sentido, de rumo ou de direção; substituição de uma coisa por outra; mudança das características de uma ação ou procedimento; mudança fundamental de atitude ou opinião; passagem de uma atitude oposta ou neutra a outra. Enfim, há muitos significados, porém todos são similares. Quando falamos de conversão pastoral, podemos empregar qualquer uma dessas definições, pois estamos falando de mudança de prática pastoral, passando de uma modalidade que comprovadamente não está mais dando o resultado esperado para outra, que promete renovar as estruturas da paróquia. Em poucas palavras, seria mais ou menos isso, mas o Documento 100 da CNBB completa bem essa definição.
Ao tratar da conversão pastoral, o Documento 100 não dá uma definição precisa do termo, mas deixa claro o que se quer quando se fala de conversão pastoral: a conversão pastoral que o texto propõe recorda as palavras do papa Francisco: quero lembrar que a pastoral nada mais é que o exercício da maternidade da Igreja. Ela gera, amamenta, faz crescer, corrige, alimenta, conduz pela mão...
(Doc. 100, p. 12), ou seja, a proposta aqui é redescobrir as entranhas maternas dessa Igreja, voltando para essa perspectiva do acolhimento, como a mãe acolhe o filho. Assim, conversão aqui quer dizer voltar àquilo que a Igreja tem como princípio, mas que por muitos fatores e situações se desviou. Por outro lado, o Documento lembra que essa conversão das paróquias em Comunidade de comunidades é uma volta às origens das primeiras comunidades cristãs.
Explica também o Documento 100 que conversão implica o abandono de um caminho e a escolha de outro, para passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária (n. 51). Temos aqui a explicação mais clara e objetiva do Documento 100 sobre conversão pastoral. Ela é, portanto, uma mudança de postura, de prática, que supõe uma mudança de mentalidade, ou seja, uma conversão pastoral supõe uma conversão pessoal — elas andam juntas (n. 55) — e remete a uma renovada conversão a Jesus Cristo
(n. 52).
Assim sendo, este livro propõe refletir sobre o Documento 100, tendo como eixo de reflexão a conversão pastoral. Para tanto, propomos um mergulho no Documento, parte por parte, para extrair dele os princípios e os procedimentos básicos para que essa conversão aconteça de fato e renove as estruturas de nossas paróquias, transformando-as em Comunidade de comunidades.
Dividimos essa reflexão em sete partes, passando capítulo por capítulo do Documento, e tocando naquilo que é essencial. No primeiro capítulo deste livro, falamos do Documento 100, numa visão geral e conjuntural, mostrando de modo panorâmico seus textos e contextos. O segundo capítulo traz os sinais dos tempos como sinais para a Igreja pensar as mudanças, a conversão, e agir, respondendo aos desafios. No terceiro capítulo enfocamos a vida e a missão da Igreja nesta paróquia que está em processo de mudança, passando de uma estrutura centralizadora para uma Comunidade de comunidades, setorizada em unidades menores. Esse capítulo faz uma ponte com o seguinte, no qual mostramos a evolução da paróquia e a conversão pastoral que começa a se concretizar. No quinto capítulo vemos a comunidade como resultado da conversão pastoral. No sexto, enfocamos a renovação paroquial e os sujeitos da conversão pastoral. Por fim, o sétimo capítulo e as considerações finais tratam da parte mais prática, ou seja, as proposições para a conversão pastoral, de modo que a paróquia se torne uma Comunidade de comunidades.
Em suma, este livro foi elaborado tendo em vista ajudar as comunidades a se aprofundarem no Documento 100 da CNBB, entendendo cada parte e o seu todo. Assim ficará mais fácil colocá-lo em prática.
CAPÍTULO I
O DOCUMENTO 100 DA CNBB E SEU CONTEXTO
Coloco aqui uma série de textos curtos que visam esmiuçar o Documento 100 da CNBB, com o objetivo de conhecê-lo para aplicá-lo no dia a dia de nossas paróquias. A ideia é explicá-lo, numa linguagem simples e didática, para que todos entendam não apenas o seu conteúdo, mas também sua didática, ou método, e os seus propósitos, que vêm coroar uma caminhada da Igreja no Brasil, despontada na V Conferência do Episcopado Latino-americano e do Caribe, ocorrida em Aparecida, em 2007. Essa conferência originou o Documento de Aparecida e um Projeto de Evangelização de dimensões continentais, conhecido como Missão Continental, do qual a Igreja no Brasil participa efetivamente com