Unção dos enfermos
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Unção dos enfermos - Prof. Felipe Aquino
1. A Unção dos Enfermos na
Tradição da Igreja
O Concílio de Trento declarou que o sacramento da Unção do Enfermos tem sua base bíblica em Mc 6,13:
Expulsavam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam
, e confirmado por Tg 5,14s:
Está alguém enfermo, chame os Presbíteros da Igreja, e eles façam orações sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Até o século IX, os documentos da Igreja não apresentam um rito da Unção dos Enfermos, apenas encontramos fórmulas da bênção com o óleo que era aplicado aos doentes de todos os tipos, não apenas no caso de moléstias graves. Isto era feito nas casas até por leigos. A Tradição Apostólica de Hipólito de Roma (†235) traz um relato:
Assim como santificando este óleo com o qual ungiste reis, sacerdotes e profetas, concedes ó Deus a santidade aos que são com ele ungidos, e aos que o recebem assim proporcione ele consolo aos que o provam, e saúde aos que dele se servem
(n. 18).
Nota-se que o óleo é usado para a unção ou para alimento, podendo ser aplicado pelo próprio doente.
Um texto muito interessante de S. Cesário, bispo de Arles, do ano 503, dizia:
Quando vem uma doença, o enfermo recebe o Corpo e o Sangue de Cristo. Humildemente peça o óleo bento dos sacerdotes, e unja o seu corpo para que nele se realize o que está escrito... (Tg 5,14s). Vedes, irmãos, que aquele que na enfermidade vai à Igreja, merecerá receber a saúde do corpo e obter o perdão dos pecados. Visto que podemos encontrar na Igreja esses dois bens, como é possível que homens infelizes causem a si mesmo mal imenso, recorrendo aos magos, aos feiticeiros e aos adivinhos?
(Sermão 13)
S. Beda, Presbítero (†735), comentando
Mc 6,12s, observa: Deste texto deduz-se com evidência que o costume, da Santa Igreja, de ungir os possessos ou qualquer outro doente com óleo consagrado pela bênção do Bispo foi-nos entregue pelos Apóstolos
(PL 92,188).
Em outra passagem afirma:
A atual praxe da Igreja quer que os enfermos sejam ungidos com óleo consagrado e que sejam curados pela oração que acompanha a unção. E não só aos sacerdotes, mas, como escreve o Papa Inocêncio, também a todos os cristãos é lícito fazer uso do mesmo óleo, realizando, eles ou os seus caros, uma unção quando a doença os molesta. Todavia só ao Bispo é permitido benzer tal óleo
(PL 93,39s).
A partir do século VII, a bênção do óleo dos enfermos era reservada ao Bispo na quinta-feira santa.
A partir do século IX, apareceram os primeiros rituais da Unção dos Enfermos; a administração do Sacramento passou a ser feita só pelo clero; a Unção foi sendo considerada uma graça de preparação para a morte, sendo mais valorizados os efeitos espirituais.
O Concílio de Trento, em 1551, enfrentando a objeção dos protestantes, ratificou a veracidade do Sacramento, afirmando que foi instituído por Jesus Cristo.
A Unção dos Enfermos (chamada antigamente de Extrema-Unção
) é, desde o princípio, um dos sete Sacramentos da Igreja, como provam os textos patrísticos abaixo.
• Tertuliano de Cartago (†220):
Porque eles com bastante entusiasmo ensinavam, discutiam, determinavam o exorcismo, para realizar curas... que podia ser até mesmo o batismo
(Prescrições 49; 200 d.C.).
• S. Hipólito de Roma (165-235):
Ó Deus, que santificastes este óleo, concedendo a todos os que são ungidos e por ele recebem a santificação, como quando ungistes os reis, sacerdotes e profetas, assim concedei que ele possa dar fortaleza a todos os que dele se valem e saúde a todos os que o usam
(Tradição Apostólica 5,2; ~215 d.C.).
• Orígenes de Alexandria (184-254):
Além disso, aqueles que estão também com setenta anos, se bem que arduamente e sofridamente... Nesse caso deve ser realizado o que também o Apóstolo Tiago diz: ‘Se, pois, alguém está enfermo, que chame o presbítero da Igreja para impor as mãos sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo, e se ele está em pecados, esses lhe serão perdoados’
(Homilia sobre os Levíticos 2,4; 244 d.C.).
• Afrate, o Persa:
"Sobre o sacramento da vida, pelo qual (= Batismo) os sacerdotes cristãos (na ordenação), reis e profetas se tornam perfeitos;