Escolhida

De P.C. Cast e Kristin Cast

Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles.A série House of Night já vendeu mais de 3 milhões de exemplares nos Estados Unidos e as autoras garantem que a série contará com 9 livros. No Brasil, os outros livros da série, Marcada e Traída, permaneceram por várias semanas entre os mais vendidos da revista Veja e do jornal Estado de São Paulo.q

• Idioma: Português
• Editora: Editora Novo Século
• Data de lançamento: 4 de ago. de 2011
• ISBN: 9788576795667

P.C. Cast

P.C. Cast was born in the Midwest, and grew up between Illinois and Oklahoma, which is where she fell in love with Quarter Horses and mythology (at about the same time). After high school she joined the United States Air Force. After her tour in the USAF, she taught high school before writing full time. Ms. Cast is a New York Times Best-Selling author and a member of the Oklahoma Writers Hall of Fame. Ms. Cast lives in Oklahoma.

Pré-visualização do livro

Créditos

Chosen

Edição original St. Martin’s Press.

Copyright © 2008 by P.C. Cast and Kristin Cast

Copyright © 2009 by Novo Século Editora Ltda.

Nenhuma parte deste livro poderá ser utilizada ou reproduzida

sem a permissão do Proprietário, exceto pequenos trechos

em artigos ou resenhas. All rights reserved.

Produção Editorial: Equipe Novo Século

Editoração Eletrônica: Sergio Gzeschnik

Capa: Genildo Santana - Lumiar Design

Preparação de Texto: Alessandra Kormann

Revisão de Texto: Bel Ribeiro

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Cast, P.C.

Escolhida: the house of night, livro 3 / P. C. Cast

e Kristin Cast; tradução Johann Heyss. –

Osasco, SP: Novo Século Editora, 2009.

Título original: Chosen.

1. Ficção norte-americana I. Título

09-10956 CDD-813

Índices para catálogo sistemático:

1. Ficção: Literatura norte-americana 813

2009

IMPRESSO NO BRASIL

PRINTED IN BRAZIL

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À

NOVO SÉCULO EDITORA LTDA.

Rua Aurora Soares Barbosa, 405 – 2º andar

CEP 06023-010 – Osasco – SP

Fone (11) 3699-7107 – Fax [phone]

www.novoseculo.com.br

[e-mail]

Dedicatória

Este livro é para todos vocês

que nos enviaram e-mails

pedindo mais e mais

Zoey e sua gangue.

Nós amamos vocês!

Agradecimentos

Agradecemos à nossa fabulosa agente Meredith Bernstein, que teve a ideia da escola de ensino médio de vampiros.

Um grande obrigado à nossa equipe de St. Martin’s: Jennifer Weis, Stefanie Lindskog, Katy Hershberger, Carly Wilkins e os gênios do marketing e do design.

De P.C.:

Agradeço a todos os alunos que vivem me implorando para colocá-los nestes livros e matá-los. Vocês são ótimo material de inspiração cômica.

1

– Pois é, meu aniversário é sempre um pé no saco – eu disse à minha gata Nala. (Tá, na verdade eu sou mais a humana dela do que ela é minha gata. Sabe como são os gatos: eles não têm donos, têm empregados. Um fato que a maioria tenta ignorar.)

Enfim, continuei falando com a gata como se ela estivesse ligada em cada palavra que eu dizia. O que neeeem era o caso. – São dezessete anos de aniversários pé no saco, em todo 24 de dezembro. Já estou até acostumada. Nada demais. – Eu sabia que estava dizendo aquelas palavras só para convencer a mim mesma. Nala soltou um miauff com aquela sua voz de gata velha resmungona e foi lamber suas partes íntimas, deixando claro que aquele assunto a entediava.

– Já sei o que vou fazer – continuei enquanto terminava de passar um pouquinho de delineador nos olhos. (E estou falando de um pouquinho, nada de ficar com cara de guaxinim, pois com certeza não fica bem para mim. Na verdade, para ninguém.) – Vou receber um monte de presentes bem-intencionados, que não são bem presentes de aniversário – são coisas com temas natalinos, porque as pessoas sempre tentam misturar meu aniversário com o Natal, e isso nunca dá certo. – Mas vou sorrir e fingir que estou adorando meus presentes bobos de natalversário, já que as pessoas não conseguem entender que não se deve misturar Natal com aniversário. Ao menos não se elas quiserem agradar.

Nala espirrou.

– É exatamente assim que me sinto em relação a isso. Mas sejamos legais, porque quando eu digo alguma coisa, fica tudo pior. Eu acabo ganhando os benditos presentes, as pessoas ficam chateadas e dá tudo errado. – Nala não pareceu convencida, então concentrei minha atenção em minha reflexão. Por um segundo pensei que tivesse exagerado no delineador, mas olhei mais de perto e percebi que o que estava deixando meus olhos tão enormes e escuros não tinha nada a ver com algo tão comum quanto um delineador. Apesar de eu já ter sido Marcada há dois meses, a tatuagem de lua crescente cor de safira entre meus olhos e as elaboradas filigranas de passamanaria, tatuadas ao redor do meu rosto, ainda tinham a capacidade de me surpreender. Passei a ponta do dedo sobre uma das espirais azuis. Depois, quase sem pensar, baixei a gola (que já era grande) do meu suéter para expor o ombro esquerdo. Joguei meus longos cabelos para trás com um movimento rápido de cabeça e exibi os desenhos tatuados que começavam na base do pescoço e se espalhavam por todo o meu ombro, descendo pela coluna até chegar ao fim das costas. Como sempre, a visão das minhas tatuagens me causou um arrepio elétrico, que misturava deslumbre e medo.

– Você é diferente de todo mundo – murmurei para meu reflexo e limpei a garganta. Continuei a falar com uma voz excessivamente pomposa – e não há problema nenhum em ser assim. – A quem eu queria enganar, pensei. – Então tá – olhei para a parte de cima de minha cabeça e fiquei, em parte, surpresa por não estar visível. Tipo, eu com certeza sentia a nuvem negra gigantesca que vinha me acompanhando há um mês. – Caraca, fico até surpresa por não estar chovendo aqui dentro. Não seria uma maravilha para meu cabelo? – eu disse com sarcasmo para meu reflexo. Então suspirei e peguei o envelope que estava na minha mesa. Sobre o endereço do remetente lia-se FAMÍLIA HEFFER, impresso em dourado reluzente. – E por falar em coisas deprimentes... – murmurei.

Nala espirrou de novo.

– Você tem razão. Melhor acabar logo com isto – abri o envelope com relutância e retirei o cartão. – Ah, que inferno. É pior do que eu esperava – havia uma enorme cruz de madeira na parte da frente do cartão, e um papel enrolado à moda antiga no meio da cruz (com um prego sangrento preso a ela). Estava escrito FELIZ NATAL em letras vermelhas (representando o sangue, naturalmente). Logo abaixo vinha escrito com a letra da minha mãe: Espero que você esteja se lembrando de sua família neste momento abençoado do ano. Feliz aniversário, com amor, da mamãe e do papai.

– É a cara dela – eu disse a Nala e senti uma pontada no estômago. – E ele não é meu pai – rasguei o cartão, joguei no cesto de lixo e fiquei olhando para os pedaços rasgados. – Quando meus pais não me ignoram, eles me insultam. Prefiro ser ignorada.

Dei um pulo ao ouvir a batida na porta.

– Zoey, está todo mundo querendo saber onde você está – foi fácil reconhecer a voz de Damien do outro lado da porta.

– Espere aí, estou quase pronta – gritei, procurando pensar em outra coisa, e então dei uma última olhada para meu reflexo no espelho. Concluí, sentindo um traço totalmente defensivo, que poderia deixar meu ombro exposto. – Minhas Marcas são diferentes de todas as outras. Bem que eu posso dar motivo para as pessoas ficarem me olhando, com cara de bobas, enquanto falam – murmurei.

Então soltei um suspiro. Não costumo ser tão irritadiça. Mas com meu aniversário pé no saco, meus pais pé no saco...

Não. Eu não podia continuar mentindo para mim mesma.

– Queria que Stevie Rae estivesse aqui – sussurrei.

E era isso que estava me afastando dos meus amigos (inclusive dos meus namorados – dos dois) durante o último mês, e, ao mesmo tempo, o que estava me tornando uma nuvem de chuva enorme, pesada e desagradável. Eu sentia falta da minha melhor amiga e colega de quarto, que todos viram morrer no mês passado, mas que eu sabia que havia se transformado em uma criatura noturna morta-viva. Por mais melodramático e trash que isso possa parecer. A verdade era que agora, quando Stevie Rae deveria estar para lá e para cá envolvida com os detalhes desta minha droga de aniversário, ela estava na verdade escondida em algum túnel velho nos subterrâneos de Tulsa, conspirando com outras criaturas mortas-vivas nojentas, maldosas e fedorentas como o diabo.

– Ahn, Z? Está tudo bem aí dentro? – Damien chamou de novo, interrompendo meu blá-blá-blá mental. Peguei Nala, que não parava de resmungar, dei as costas ao tenebroso cartão de natalversário e corri para abrir a porta, quase trombando com Damien, que estava com cara de superpreocupado.

– Desculpe... desculpe... – murmurei. Ele seguiu ao meu lado, me olhando de canto de olho de vez em quando.

– Nunca ouvi falar sobre uma pessoa que ficasse tão desanimada com o próprio aniversário quanto você – Damien disse.

Nala estava se contorcendo em meu colo e eu a soltei no chão, dando de ombros, tentando forçar um sorriso indiferente. – Estou só praticando para quando eu for uma velha decrépita, tipo com uns trinta anos, e precisar mentir a idade.

Damien parou para olhar para mim. – Ah, táááááá – ele falou, esticando a palavra. – Todos nós sabemos que vampiros de trinta anos mal aparentam ter vinte e são sempre lindos. Na verdade, vampiros de cento e trinta anos ainda parecem ter vinte e poucos anos e continuam lindos. Esse seu papo de idade é pura besteira. O que está realmente acontecendo com você?

Enquanto eu hesitava, tentando imaginar o que deveria dizer a Damien e o que não deveria, ele levantou uma das sobrancelhas cuidadosamente delineadas e disse, com sua melhor voz de professor de escola:

– Você sabe como somos sensíveis às emoções, então é melhor desistir e me dizer a verdade.

Eu soltei outro suspiro. – Vocês gays são assustadoramente intuitivos.

– Somos assim: homos – os poucos, os orgulhosos, os hipersensíveis.

– Homo não é um termo depreciativo?

– Não se for usado por um homo. Mas você está tentando me enrolar, não está funcionando – ele chegou a pôr a mão na cintura e bater o pé.

Sorri para ele, mas sabia que a expressão não combinava com meus olhos. Com uma intensidade que me surpreendeu, eu de repente senti uma vontade desesperada de dizer a verdade a Damien.

– Estou com saudade de Stevie Rae – desabafei antes que pudesse segurar a língua.

Ele não hesitou. – Eu sei – e ficou com os olhos imediatamente molhados.

E foi isto. Parecia que um dique havia se rompido dentro de mim, e as palavras saíram desembestadas. – Ela tinha de estar aqui! Ela estaria correndo que nem uma louca para fazer a decoração de aniversário e provavelmente fazendo um bolo sozinha.

– Um bolo terrível – Damien disse fungando um pouquinho.

– É, mas seria uma das receitas favoritas da mamãe – eu disse, imitando o carregado sotaque de Oklahoma de Stevie Rae, o que me fez sorrir entre as lágrimas. Pensei em como era esquisito compartilhar com Damien minha insatisfação e poder justificá-la, e então meu sorriso alcançou meus olhos.

– E as gêmeas e eu ficaríamos irritados por ela insistir que todos nós usássemos aqueles chapeuzinhos pontudos de aniversário, com aqueles prendedores de elástico que pinicam sob o queixo – ele teve um arrepio de horror nem tão fingido assim. – Deus do céu, aquilo é tão pouco atraente.

Eu ri e senti um pouco da tensão em meu peito começando a se dissolver. – Tem algo em Stevie Rae que me faz sentir bem – não percebi que estava usando o tempo presente, até que Damien parou de sorrir.

– É, ela era demais – ele disse com ênfase extra no era enquanto olhava para mim como se estivesse preocupado com minha sanidade mental. Se ao menos ele soubesse da verdade. Se eu pudesse contar.

Mas não podia. Se eu fizesse isso, Stevie Rae ou eu, ou ambas, acabaríamos mortas. E, desta vez, para valer.

Então, ao invés de falar, agarrei o braço de meu amigo evidentemente preocupado, e o fiz descer a escada comigo em direção à sala de estar do dormitório das garotas, onde meus amigos me esperavam (com seus presentes pé no saco).

– Vamos. Estou sentindo necessidade de abrir presentes – eu menti, cheia de entusiasmo.

– Aimeudeus! Mal posso esperar para você abrir o meu! – Damien disse efusivamente. – Levei uma eternidade para comprar!

Eu sorri e balancei a cabeça apropriadamente enquanto Damien continuava a falar sem parar sobre sua busca pelo presente perfeito. Ele não costumava ser tão gay assim normalmente. Não que o fabuloso Damien Maslin não fosse gay de verdade. Ele é totalmente gay. Mas também é um gatinho alto, de cabelos castanhos e olhos grandes que tinha potencial para ser ótimo namorado (e era – para outros garotos). Ele não era nenhum gayzinho serelepe, mas quando começava a falar de compras, suas tendências afeminadas afloravam. Não que eu não gostasse disto nele. Acho que ele fica lindo ao tagarelar sobre a importância de comprar sapatos bons, e naquele momento seu blá-blá-blá me acalmou. Estava me dando forças para encarar os presentes idiotas que (lamentavelmente) me aguardavam.

Pena que aquilo não me ajudava a encarar o que realmente estava me incomodando.

Ainda falando sobre sua busca ao presente, Damien me conduziu ao salão principal do dormitório. Acenei para os montes de garotas agrupadas ao redor das tevês de tela plana, enquanto nos dirigíamos à salinha ao lado, que servia de biblioteca e sala de informática. Damien abriu a porta e meus amigos irromperam em um coro totalmente desafinado o parabéns pra você. Ouvi Nala resmungar e, pelo canto do olho, eu a vi saindo pela porta, em direção à entrada. Covarde, eu pensei, apesar de estar com vontade de fugir com ela.

Quando a canção acabou (graças a Deus), minha gangue veio toda para cima de mim.

– Parabéns! – as gêmeas disseram juntas. Tá, elas não são gêmeas genéticas. Erin Bates é uma garota muito branca de Tulsa, e Shaunee Cole é uma linda mulata descendente de jamaicanos que cresceu em Connecticut, mas as duas são tão bizarramente parecidas que a cor da pele e a região de onde vieram não faziam a menor diferença. São gêmeas espirituais, o que é bem mais forte que a mera biologia.

– Feliz aniversário, Z. – disse uma voz profunda e muito, muito sexy que eu conhecia tão bem. Saí do abraço de sanduíche das gêmeas e fui para os braços do meu namorado, Erik. Bem, tecnicamente, Erik era um dos meus dois namorados. O outro era Heath, um adolescente humano que namorei antes de ser Marcada, e com o qual eu não devia ter mais nada, não fosse pelo fato de eu ter sugado seu sangue, meio que acidentalmente, e com isso ter provocado uma nova ligação entre nós. Estávamos Carimbados, então, ele era meu outro namorado à revelia. É, é confuso. Sim, Erik fica louco com isto. Sim, eu suponho que ele vai me dar o fora qualquer dia desses por causa disso.

– Obrigada – murmurei, levantando os olhos para ele e me deixando aprisionar por aqueles olhos incríveis. Erik é alto e sensual, com cabelos escuros de Super-Homem e olhos incrivelmente azuis. Relaxei em seus braços, um gesto que não me permiti nos últimos meses, e temporariamente me aqueci no seu cheiro bom e na sensação de segurança que me vinha quando estava perto dele. Ele me olhou nos olhos e, como nos filmes, por um segundo todo mundo desapareceu e só havíamos nós dois ali. Ao perceber que eu não saía de seus braços, sorriu lentamente esboçando uma leve surpresa, o que provocou uma dorzinha em meu coração. Eu estava pegando pesado com ele e não sabia direito por quê. Por impulso, fiquei na ponta dos pés e o beijei, para grande alegria dos meus amigos.

– Ei, Erik, que tal compartilhar um pouco dessa doçura de aniversário? – Shaunee balançou as sobrancelhas para meu sorridente namorado.

– Sim, coisinha linda – Erin disse, e balançou as sobrancelhas como Shaunee à moda das gêmeas. – Que tal um beijinho de aniversário aqui também?

Revirei meus olhos para as gêmeas e disse: – O aniversário não é dele. Só se beija o aniversariante.

– Droga – Shaunee disse. – Adoro você, Z., mas não quero beijá-la.

– Beijar garotas? Qual é?! – Erin disse, então sorriu para Damien (que olhava para Erik com adoração). – Deixo para Damien este negócio de beijar o mesmo sexo.

– Ahn? – Damien disse, claramente dando mais atenção à beleza de Erik do que para as gêmeas.

– Outra vez, nós dissemos que... – Shaunee começou.

– ... ele não joga no seu time! – Erin terminou.

Erik deu uma boa risada e um soquinho bem masculino no braço de Damien, dizendo: – Ei, se eu resolver mudar de time, você será o primeiro a saber.

(Outra razão pela qual eu o adoro. Ele é megapopular e gente boa. Aceita as pessoas como elas são, sem ficar bancando o gostoso esnobe.)

– Ahn, espero que eu seja a primeira a saber se você resolver mudar de time – eu disse.

Erik riu e me abraçou, murmurando em minha orelha: – Você jamais vai precisar se preocupar com isso.

Enquanto eu estava pensando seriamente em roubar outro beijo de Erik, um minirredemoinho adentrou o recinto na forma de Jack Twist, namorado de Damien.

– Oba! Ela ainda não abriu os presentes. Feliz aniversário, Zoey! – Jack nos abraçou (sim, a Damien e a mim) e foi um abraço forte.

– Eu disse que você tinha de se apressar – Damien disse quando saímos dos braços uns dos outros.

– Eu sei, mas eu tinha de ter certeza que tudo estava embrulhado direitinho – Jack respondeu com um floreado que só poderia vir de um garoto gay. Retirou de sua bolsa masculina, em seu braço, uma caixa embrulhada em papel de presente vermelho com um laço verde brilhante tão grande que quase engolia o embrulho. – Eu mesmo fiz o laço.

– Jack é muito bom com embrulhos para presente – Erik disse.

– Ele só não é bom para limpar a bagunça que faz.

– Desculpe – Jack disse docilmente. – Juro que vou limpar tudo depois da festa.

Erik e Jack eram colegas de quarto, o que provava como Erik era legal. Ele é um quinto-formando (em linguagem normal, ele era do terceiro ano do ensino médio) e sem dúvida o cara mais legal da escola. Jack é um terceiro-formando (um calouro), um novato, lindinho, mas meio nerd, e totalmente gay. Erik podia ter criado o maior caso por dividir o quarto com um gay e podia ter se negado, transformando a vida de Jack na Morada da Noite em um verdadeiro inferno. Mas, ao invés disso, parecia totalmente tranquilo e o tratava como um irmãozinho, o mesmo tratamento que ele dispensava a Damien, que estava oficialmente ficando com Jack há cinco semanas. (Todos nós sabíamos, porque Damien é ridiculamente romântico e comemora aniversários até de meia semana de relacionamento. Sim, para todos nós aquilo era uma piada. Mas de boa...)

– Hello! Falando em presentes! – Shaunee disse.

– Sim, traga esta caixa com o laço gigante para a mesa de presentes e deixe Zoey abrir – Erin disse.

Ouvi Jack murmurar para Damien: – Laço gigante? – e flagrei o olhar de Damien pedindo socorro enquanto dizia a Jack: – Não, está perfeito!

– Tudo bem, vou abrir primeiro este – peguei o pacote das mãos dele, fui até a mesa e comecei a tirar cuidadosamente o laço verde gigantesco e brilhante do papel de presente vermelho. – Acho que vou guardar este laço tão legal – disse ao terminar de retirá-lo.

Damien piscou para mim em agradecimento. Ouvi Erik e Shaunee abafando o riso e dei um chute em um deles, fazendo-os se calarem. Pus o laço de lado, abri a caixa e tirei...

Ah, minha nossa.

– Um globo de neve – eu disse, tentando soar feliz. – Com um boneco de neve dentro – tá, mas um globo de neve com um boneco de neve dentro não é presente de aniversário. É decoração natalina. E das mais cafonas.

– É! É! E ouça só o que toca! – Jack disse, praticamente pulando de excitação ao tomar o globo das minhas mãos, mover um botão na base para o boneco de neve começar a girar e a tocar uma musiquinha dolorosamente desafinada.

– Obrigada, Jack. É muito lindo – menti.

– Que bom que você gostou – Jack disse. – É meio que um tema para o seu aniversário.

Então ele olhou para Erik e Damien. Os três se entreolharam e sorriram como garotinhos peraltas.

Eu plantei um sorriso no rosto: – Bom, acho que devo abrir o próximo presente.

− O meu é o próximo! – Damien me deu uma caixa comprida e leve.

Com um sorriso firme no rosto comecei a abrir a caixa, apesar de desejar profundamente que eu pudesse me transformar em uma gata, resmungar e sair correndo daquela sala também.

2

– Aaah, que lindo! – passei a mão no tecido do cachecol, totalmente chocada por ter ganhado um presente legal.

– É de caxemira – Damien disse presunçosamente.

Eu o tirei da caixa, entusiasmada ao ver o tom de creme chique e brilhante ao invés de algum daqueles presentes de natalversário vermelhos ou verdes que eu costumava ganhar. Mas então o tempo pareceu parar quando me dei conta de que me entusiasmara cedo demais.

– Viu os bonecos de neve bordados nas pontas? – Damien perguntou. – Não são lindos?

– Sim, lindos – eu disse. Claro, para o Natal, eles eram lindos. Para um presente de aniversário, ahn, nem tanto.

– Muito bem, agora somos nós – Shaunee disse, entregando-me uma caixa grande e negligentemente embalada em papel alumínio verde-árvore-de-Natal.

– E não seguimos o tema do boneco de neve – Erin disse, fazendo cara feia para Damien.

– É, ninguém nos avisou – Shaunee também fez cara feia para Damien.

– Tudo bem! – eu disse um pouquinho rápido demais e, com entusiasmo excessivo, rasguei o embrulho. Dentro do pacote havia um par de botas de couro de salto stiletto que seriam totalmente lindas e chiques e fabulosas... se não fossem as árvores de Natal (com ornamentos vermelhos e dourados) alinhavadas em plena cor nas laterais das botas. Isto só dá para usar no Natal. Ou seja, mais uma droga de presente de natalversário. – Ah, obrigada – tentei bancar a entusiasmada. – São muito bonitinhas.

– Levamos uma eternidade para achar – Erin disse.

– É, botas comuns não têm nada a ver com a senhorita Nascida-em-Vinte-e-Quatro-de-Dezembro – Shaunee disse.

– De jeito nenhum. Botas de couro normais de salto stiletto estão fora de consideração – eu disse, e senti vontade de chorar.

– Ei, ainda tem mais um presente.

A voz de Erik me arrancou do buraco negro de minha depressão causada pelos presentes de natalversário. – Ah, mais um? – torci para que apenas meus ouvidos tivessem percebido o tom de ah, mais um presente trágico.

– É, mais um – quase timidamente Erik me entregou uma caixinha retangular bem pequena. – Tomara mesmo que você goste.

Baixei os olhos para a caixa antes de pegá-la e quase dei um gritinho de surpresa e felicidade. Erik estava segurando um presente embalado em prateado e dourado com um adesivo da joalheria Moody’s Fine elegantemente colado bem no meio. (Juro que ouvi o coro de aleluia crescendo ao fundo.)

– É da Moody’s! – soei ofegante, mas não consegui me controlar.

– Tomara que você goste – Erik repetiu, levantando a mão e oferecendo a caixinha prateada e dourada como um pequeno tesouro.

Rasguei o lindo embrulho, revelando uma caixa de veludo negro. Veludo. Juro. Veludo mesmo. Mordi o lábio para não dar risada, prendi a respiração e abri.

A primeira coisa que vi foi o brilho de uma corrente de platina. Sem palavras de felicidade, meus olhos acompanharam a corrente em direção às belas pérolas aninhadas no elegante veludo.

Veludo! Platina! Pérolas! Aspirei para começar a dizer ah-meu-Deus-Erik-você-é-o-melhor-namorado-do-mundo quando percebi que as pérolas tinham um formato estranho. Será que elas eram defeituosas? Será que a Moody’s Fine, uma joalheria tão fabulosamente exclusiva e incrivelmente cara, havia passado meu namorado para trás? Foi quando me dei conta do que estava vendo.

As pérolas tinham formato de boneco de neve.

– Gostou? – Erik perguntou. – Quando vi, achei a cara do seu aniversário e tive de comprar para você.

– É. Gostei. É, ahn, diferente – esforcei-me para dizer.

– Foi Erik quem deu a ideia de usarmos o tema boneco de neve! – Jack gritou todo feliz.

– Bem, não foi exatamente um tema – Erik disse com as bochechas corando. – Só achei que seria diferente, não seria como aqueles corações que todo mundo ganha, esse tipo de coisa.

– É isso aí, corações e coisas assim são tão típicas de aniversários. Quem iria querer algo assim? – eu disse.

– Deixe-me colocar em você – Erik disse.

Eu não podia fazer mais nada senão levantar meu cabelo e deixar Erik fechar a delicada corrente ao redor do meu pescoço. Eu senti o boneco de neve pendendo pesado e repulsivamente festivo bem entre meus seios.

– É bonitinho – Shaunee disse.

– E muito caro – Erin completou. As duas gêmeas balançaram a cabeça simultaneamente em aprovação.

– Combina perfeitamente com o cachecol que eu dei – Damien falou.

– E com o globo de neve

Avaliações de Escolhida

[lissabeth21 · Nota: 3 de 5 estrelas]

The first half of this one was almost all recap of the first two books... a bit frustrating. But it looks like we're about to get into some great story telling now that the background has been laid out. Here we go for book #4.

[mlleehreen · Nota: 2 de 5 estrelas]

I was pretty iffy about CHOSEN. The authors have tried to throw a few curveballs Zoey's way in this book, and although I think it's long overdue I wasn't impressed.

In book 2, BETRAYED, I really liked seeing Zoey grow into a role of leadership, think for herself, and show some courage. She had ideas, and she made things happen. But in CHOSEN Zoey backslides a lot - she keeps coming up with plans of action (especially where her romantic life is concerned), and then...doing the exact opposite of what she decides. She makes some progress with Stevie Rae, but loses control everywhere else.

She makes some decisions that cause her friends to think twice about her. But I ended up thinking less of her friends because of these incidents.

A good example comes from the very beginning of the book, in the first chapter. Zoey's birthday is Christmas Eve and she has a serious problem with "Birthmas," when Christmas and Birthday gifts are smooshed together. But all of her friends get her Christmas-themed birthday presents. This seems unlikely from people like the Twins and Damien, who are very fashion-conscious and unlikely to get excited about kitsch. Zoey isn't thrilled but she thanks them all as enthusiastically as she can.

Then her friends spy on a birthday card from Zoey's old boyfriend that mentions how much she hates getting Christmassy gifts for her birthday...and they all get angry at Zoey. Because she should have told them what not to get before she knew what they were getting? Because she didn't tell them she didn't like their presents as she was opening them? Both of these things would have been pretty tacky and rude. But her friends are unanimous in their disapproval.

This whole incident left me feeling pretty frustrated with her friends, who were way too quick to jump on her, and whose behavior had been a little bizarre to begin with. Later on in the book, this type of incident is repeated and I was even more shocked at how fickle her friends appear to be. If someone has your back, they shouldn't be so fast to turn against you.

The end result is that even though Zoey is facing more difficult challenges than ever before, they felt manufactured and artificial to me. I'm not sure if I thought CHOSEN was better or worse than earlier books - it's still fun, self-indulgent, and kind of lightweight. I'll be reading the next one when it comes out.

[the1butterfly · Nota: 4 de 5 estrelas]

So now Zoey's juggling three guys and trying to fix Stevie Rae. The multiple guy thing just seems strange to me. It seems like she should just pick one and get on with it (yes, I know- "all these guys are special to me in different ways for different reasons..."- not buying it). The solution to the Stevie Rae problem is pretty good- to a degree at least.

[cully85-1 · Nota: 2 de 5 estrelas]

Chosen

There's something about 'House of Night' that's so strangely addictive and while it would appear by my reviews so far that I'm not overly fond of the writing style and many of the characters, I can't seem to put these books down. 'Chosen', the third book in the series, is no exception and it, quite frankly, is the best so far.

We kick off 'Chosen' with Zoey lamenting her Christmas Eve Birthday. Sucks to be Zoey Redbird marked with the affinity for ALL THE ELEMENTS. Zoey is reminded of how well her friends don't know her and everyone is feeling pretty low about themselves. She meets with her Grandma and we get the customary three pages of Step Loser cramming his beliefs into Zoey's ears. It's the usual Harry Potteresque beginning, hanging out with the verbally abusive parents that I've become used to over the three books. She accepts her Grandma's presents heartfully, because Grandma knows best, but shuns her mother’s gift of the Faiths Bible complete with the family tree. Honestly, despite the whole religious undertone, I found the whole 'You're still part of the family' thing touching, right up until Zoey storms out of the coffee shop to confront her 'Step Loser' and throws the gift in his face.

She makes amends with her friends, on her Grandma's advice, all of who she kind of offended at the start of the book and Zoey and Erik share a private moment where they make out and he feels her breast. I find it interesting she'll only use her 'big girl words' when she's sexually liberating herself. Like when she's with Loren she's feeling turned on or attracted to him, she'll admit to feeling womanly, grown up and sure of herself, able to flirt with the best of them until he walks away and she's back to saying 'Boobie' and 'Poopie'.

Speaking of Loren We get to meet up with our poet again, who flirts shamelessly with Zoey, admits he 'came home for her birthday' and the two have a make out session and thus officially begins the start of boyfriend number 3.

We're treated to more banter between the group of friends and you can feel the growing rift between them, Zoey just feels so empty when conversing with them. This seems to drives herself closer to Aphrodite who she fully confides in about the whole Stevie Rae thing. Aphrodite really grows on me in this novel, becoming the ONLY person willing to stand as a decent foil to Zoey, actually seeming to ground that large ego Zoey has. even if it's jealousy, she's quick to point out that Zoey still has A LOT to learn and it's evident in all the relationships Zoey has with friends, teachers and everyone she plays off of.

I'll bring this up now. It's said that Neferet can read minds, much like every other full-fledged Vampyre. If not read minds, then have a very strong intuition when it comes to their students, I've read it hinting at both. The only two people Neferet can't read are Zoey and Aphrodite so it sort of sticks them on the same sinking ship. If Zoey or Aphrodite relate what’s going on to anyone, the gig is up as Neferet can just read the minds of their friends. In short, we're supposed to believe that Zoey was doing the right thing by keeping them ignorant to what was going on and in truth, Zoey did make a wise choice, but if I were in any of her friends shoes I'd be pretty pissed too. Forgiveness wouldn't be far out of reach, really, with some explaining, but I wouldn't be completely understanding when finally being told what was happening.

The rest of the story seals Neferet as the greater evil here. A teacher is killed. Neferet reveals her evil intentions and tries to start a war between humans and vampyres while copping an attitude similar to the teens. Erik changes to full on vampyre. Its revealed Neferet is working with Loren and the two form a plan to isolate Zoey by, get this, making Zoey fall madly in love with Loren who will then ditch her, SCANDEL. Zoey has been debating the whole boyfriend thing for the last three books and keeps telling herself that 'Loren is too old; Heath is too human, Erik is the right choice.' But we're focusing on Loren here, so her and Loren wind up in bed together and Zoey decides 'this must be love!' There’s a messy bit involving her friends, Neferet being more evil and Zoey being 'FOREVER ALONE'. The book ends with Zoey counting her loses: her friends, her boyfriends, her mentor. Over all, the feel is rather grim as we've just spent three books with a steady incline with Zoey in the hot seat.


Character Round Up

Something I'd like to bring up, finally, after reading three full books from this series.

As I’ve said in my 'Marked' Review, I didn't feel as if I could genuinely make an opinion of a character on my own. I had to think of Aphrodite as a slut because the characters kept jamming the word down my throat. When it comes to Damien, it feels like 'Stereotypically Gay' is all there is to his character.

When I think of Stevie Rae, I think of her love of all things country and her momma bearness. When I think of Aphrodite, I think of a girl who's comfortable with her sexuality and a little misunderstood, despite what the other characters have told me. Zoey Redbird is just coming into her powers of sorts and is very confused of almost everything but loves her grandma. Even though I've said that I feel like I'm not allowed to form an opinion on the cast, I clearly just did. However, as Most of the characters do follow a set cut-out, all I feel or think about Damien is that he's nothing more than the resident homosexual. It's a 'Show Not Tell' thing when you boil it down. Very rarely do you see him reacting like a 'boyfriend' to his boyfriend, who's only purpose seems to be verbally reminding people that 'Yeah, we're gay' and to provide the group with tech support for ceremonies. All I'm getting is this mindless banter between the twins and Damien. I get it; the boy is gay, move along. Also a nit pick in the Damien department, I fail to see his vocabulary as anything special. The words he chooses don't seem poetic or out of range for a 17 year old, like saying 'Flatulent' instead of 'Gas', just seems like the boy got hold of a thesaurus because other than a word that seems 'out there' his sentences are rather basic and common for a teenager.

Touching base on the 'Twins' matter, their constant banter is starting to grate on my nerves and other than that, they still seem too in the background for me to care about them otherwise. Whenever a 'fiiiiine' boy walks in, there’s a lot of suggestive grinding and eyebrow wagging. The only other point they serve is to point out the obvious.

Erik. Thank god for an actual decent guy in YA fiction. He could have easily been written off as 'the most understanding guy in the world' when he found out what happened between Loren and Zoey, going back to her after shit hit the fan. Instead, he calls her out on her shit, 'You make Aphrodite look like an angel!'. Slut shaming is bad folks, no matter how you slice it, but Erik had it right when he called Zoey a hypocrite. Even if they get back together in future books, this just proves that he's not willing to stick around with Zoey if she's not ready to commit to him. He points out, right to her face, that Loren was using her and to not come crawling to him when it falls apart. Even when he found out that there was more to the problem then originally stated, he still flat out said 'This changes nothing.'

Conclusion:

You know, I have reason to like this book the best out of the first three. It shows real consequences to common teenager problems. If you constantly shaft your friends, even the ones that stroke your ego ALL the time, they're bound to show some animosity towards you even if your intentions are pure. Your completely understanding boyfriend isn't always going to be around forever when you cheat him for a second or third time. Sometimes the truest and most valuable friends and help come from the most unsuspecting places. Sometimes the wisest people dress in the trashiest clothing. I actually LIKE how Zoey made attempts at standing up for Aphrodite. One could say that it was all forced, but come on, BOTH girls met each other with the same attitudes. I liked how Stevie Rae progressed in her fledgling tattoos, showing that Zoey isn't the only one who deserves congratulatory pats on the ass for being so unique.


Boyfriend Count: 0
Heath: Imprint broken when Zoey made 'love' to Loren.
Erik: Ends things when Zoey made 'love' to Loren.
Loren: 'Love' was all a ploy, died at books resolution.

Tattoo Count: 5 New: Waist
Crescent outline: Appears at school.
Filled in Crescent: Receives later that day at Grandmas
Facial: Appears during Halloween ritual.
Shoulders: Appears during Halloween ritual.
Back: After saving Heath from the underground.
Waist: Acquires after saving Stevie Rae.

[jey_13-1 · Nota: 1 de 5 estrelas]

Here’s how the book got written

PC CAST: Hmmm.. daughter, we need a hero for the book. Main love interest and all, you know. Whom should we choose?

KRISTIN: I know!!! I know!! Let’s choose Heath!

PC CAST: No, he seems kinda.. immature… What about Loren? All that delicious manliness. *drooling*

KRISTIN: No, he seems too mysterious… what about creating a character Eric? Combining the vampire and the manliness?

PC CAST: But we shouldn’t have two main love interests. All the other YA novels are doing that. Disgustingly predictable.

KRISTIN: I know!! I know!! Let’s have all of them!! Yayy!!

(So mother and daughter write the book, first writing all the make out sessions individually, and then realize that they have to have some random scenes in between to ‘add to the thrill’ )

PC CAST: Hmmm.. well, we can always come up with a lame ass story. After all, the covers are hot!

(Here’s the story from the protagonist’s point of view)

Z: (Yeah, you got that right.. isn’t ‘Zoey’ such a tongue twister? Why do people keep such names when they know that we have to shorten it for ‘em? )

Z: Ooohhh. I need somebody to kiss! I know! Let’s hit on my third grade boyfriend!! Who cares that he might have a life separate from mine!
*Smooches Heath, grinds on him, plenty of groping and panting*
(AFTERWARDS: Oh no, I was supposed to break up with him!! )

Z: Ooohhh. I need somebody to kiss on campus!! *looks around* Well, the hottest guy on the campus is the only option. After all, Z is the most gifted vampire fledgling ever. No second tier guys for ME!
*Smooches Eric, some heavy petting*
(AFTERWARDS: Oh no, will he put up with knowing that I have Heath as well? Oh, of course he will- I’m constantly kissing him everytime he tries to talk to me about it! )

Z: Ooohhh.. Heath and Eric are cool, but I need a real man! Someone who doesn’t take it slow with me! I know! Let’s hit on Loren! And wait- he’s given me diamond earrings- but me being Z, that’s perfectly acceptable, right? Thank you, Loren!
*Kisses, plenty of tongue, feeling up*
(AFTERWARDS: Oh, that felt GOOD!! Of course, I’m not a ho. I just like variety. )

Z: *thinkin* I really should make up my mind soon. After all, how long can I just keep kissing them?

(Comes up with a plan)

Z: ROUND ONE: Kisses Heath. Check.
Kisses Eric. Check
Kisses Loren. Check
ROUND TWO: Kisses Heath. Feeling up. Check.
Kisses Eric. Feeling up. Check.
Kisses Loren. Feeling up.Check.
ROUND THREE: Kisses Heath. Heavy petting. Check
Kisses Eric. Heavy petting. Check
Kisses Loren. Heavy petting. And oh yeah, am alone with him in my room. Might as well do it. Check
(AFTERWARDS: Oh no, I lost my virginity! )

MY REACTION: Bi*ch please. What did you think was gonna happen? A handshake at the end?

Z: I AM NOT A HO!!!! ( Yeah sure you're not. We all have three boyfriends, unable to make up our minds. *Sad face* )

And this, ladies and gentlemen, is how the story got written. True Story.

THE END

PS: I’m going to be nice and say mum and daughter were drunk out of their minds when they wrote this, and copy-pasted three scenes a hundred times to create the book.

[corazie · Nota: 4 de 5 estrelas]

What a ride.

I'm not sure if it's a little predictable or whether that's because this is my second read, but still very enjoyable regardless.

The ending left me desperate for more... Ready for the next book!

[dancingwaves · Nota: 2 de 5 estrelas]

One and a half stars, really. I'm getting tired of the characters, the triteness. The overall idea is really neat, and the last 10 minutes of audio is compelling enough to make me want to read again, but when I start each book, I've wondered "Why am I reading this?" I'll give it some time and maybe pick up number 4.

[fromdusktildawn · Nota: 2 de 5 estrelas]

I've chosen to re-read the series because I'm hearing so much about it lately and it seems so much different from what I can remember. The first time around I liked it but found some of the plot boring, melodramatic and pretty much the same old vampire story as well as the characters being just plain annoying. Lets hope the second time around will be better, yes? So until then..

[hoosgracie · Nota: 4 de 5 estrelas]

The third book in the series helps continue the storyline, but it wasn't my favorite. Having Zoe interested in three guys is getting to be too much.

[spotzzzgirl · Nota: 4 de 5 estrelas]

Chosen was even more action packed than the first two books in the series. Things started off slowly, and by then end, I was left sort of shell-shocked, wondering how everything had spiraled out of control so easily. Still reeling from the events of Betrayed, Zoey is trying to continue in her position of leadership of the Dark Daughters, while attempting to figure out how to untangle her romantic life, save her best friend, and deal with the fact that the High Priestess of the school has become twisted and evil. Zoey makes some hard choices, including keeping secrets from her friends and lying to her boyfriend Erik, in order to do what she thinks is right; only in the end does she realize that her lies and deceptions have played right into Neferet’s hands.The third book was really hard to read, because all along, I knew that Zoey’s secrets would eventually catch up to her. In lying to her friends, who would have helped her with Stevie Rae and tried to keep the secret, she demonstrates that she doesn’t trust them, and that she is in turn not worthy of their trust. Even though she makes decisions, she doesn’t stick to them, like with her decision to stop seeing Heath and not allow herself to be swayed by Loren Blake. All of her strength of will seems to have disappeared.The hardest part to read was her betrayal of Erik, during his Change, with Loren. All along she has been telling Erik that she was better than Aphrodite, and her actions made her look, to him, exactly the same. Zoey had a long, hard fall off of that pedestal.The one-dimensionality of supporting characters continues to bother me. All the realness of Zoey’s friends seems to have vanished in this book—how could only one of them have known that she didn’t like Christmassy birthday presents? And, even if they were hurt by her lying to them about Stevie Rae, the fact that they were supposed to be her closest friends and they couldn’t even give her the chance to explain why she did it rankled. Even Neferet is extremely one sided, and as the villainess, she should have something interesting to bring to the table. We’ve only seen glimpses of her hatred of humans, and her darkness—give us a real reason to root for Zoey, other than the fact that the story is in her head. I’ll be reading the 4th book, but I’m definitely hoping for a stronger storyline, less romantic moping, and more strength and determination from Zoey.

[simplykatie_1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

still enjoying this series. it's not the best vampire story i've ever read, but it certainly isn't the worst. and it's keeping me current with my teens.thank god the boyfriend issue was finally RESOLVED.

[bluesalamanders · Nota: 3 de 5 estrelas]

Not the best YA vampire series I've ever read. I kept reading parts and thinking "oh, that reminds me of" some other YA fantasy book. I'm just getting bored with teenage vampires in general, I think. I won't say that everything good has already been done, because that's silly, but it is the new "thing" and people are jumping on the bandwagon instead of coming up with other ideas. Still, these were enjoyable enough and I'll read the next book when it comes out.

[monicalynn-1 · Nota: 5 de 5 estrelas]

Zoey had a lot ot deal with her young teen life. She seems to be doing well and holding her own for a while in this one, but having to keep secrets and knowing more than others makes it a difficult one for her and makes her lose her friends. Which is a sad fate, I am hoping once they all find out what is exactly going on that she will regain her friends trust and everything will be okay with her. This shows peer pressure, elder pressure and alot of different teen pressures that can go on even though they are not real, it can help teens to learn about dealing with pressures and situations. Very good read.

[masucree · Nota: 3 de 5 estrelas]

I could have quite happily left this book alone if it wasn't for the maddening desire to find out what happens next. Any empathy towards Zoey was right out there as far as I saw it she was just being dumb now, even though her friend's frustrated me with how angry they got with her over her keeping secrets, the fact that she got her self into the messes that she did made me want to shut the book.I am glad that I didn't however as the next book helps turn around the mess Zoey created in this book.

[angelarenea-1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

I think that this book was really good, but there are some things that are now a bit out of control. 1. The keeping things from each other. Come on, when does that ever work?
2. The fact that we are now feeling bad for Aphrodite, the things she did were not just 'poor girl, had a hard life' things.
3. The language, if I have to hear 'bull poopie' one more time...
4. They multiple guys. Now I understand that sometimes life happens. But she has 3 guys she is stringing around. And to be honest it's exhausting.

Don't get me wrong I really like the book, it fits really well with the previous two, and to be honest I'm glad I am reading them back to back because I think they flow right into each other.

[katie1802 · Nota: 1 de 5 estrelas]

Oh sweet Jesus, this is bollocks, of the purest kind, it was shit, crap, sucktastic, whatever, just salvage the braincells that I have now surrendered to this "book".

[nicola26 · Nota: 4 de 5 estrelas]

Not nearly as good as the other two, but I still really enjoyed it. I love all the characters except for the narrator, Zoey. She was mildly irritating in the first two, but she became absolutely unbearable in this one. She ended up stringing along three guys- Heath, Loren and Erik. Heath is her former human boyfriend, and Zoey just kept going back to him and making it worse for him. Loren is a teacher at the school, and Zoey's too naive to realize he's just using her. Erik, however, is a genuinely nice guy, who adores Zoey- and she treats him the worst, which was really awful to see. However, I think Zoey learned her lesson at the end of the book, and hopefully her character won't be quite so selfish in the next one. I like the plot that's developing around Neferet, and the story with Stevie Rae was interesting and unique. It was a good book, except for the bad character change in Zoey.

[bellalibrarian · Nota: 5 de 5 estrelas]

Zoey's adventures at the House of Night continue, as well as betrayal, and death. Zoey is torn now between three boyfriends and finds that not all is as it seems. Great read, I can't wait for the next one!

[angelajmaher · Nota: 3 de 5 estrelas]

The story progression for the series is good, and there's plenty of action, but it did bog down a little in places, and sometimes felt a tad too juvenile. A good read overall, however, and recommended if you've read the first two books.

[jkj94 · Nota: 5 de 5 estrelas]

In ‘Chosen’ the third book of The House Of Night series by P.C. Cast, I did like the book but it started out a bit slow for me. Zoey finally gets her wish that concerns Stevie Rae. In this book, she finds that she comes to have all the elements and best of she can call on them at any time.




Zoey finds herself with three boyfriends and two of them are an absolute no, no in The House of Night, and one being a teacher is definitely a big NO, she does not want to get rid of Heath because they have imprinted, so he becomes a good source of blood for her, and she really does like him.



The group knows they had to have another fledgling fill the place of Stevie Rae for the circle, but when they find out that, it is the most hated person at the House Of Night School, Aphordite that has the element of Earth. When the other fledglings find out that Nyx has chosen Aphordite herself, they are more than angry.



Then teachers from the House of Night start being killed, and of course, Neferet blames the humans and says there will be war if the humans continue to kill anyone else from the House Of Night School, than… I recommend this book to anyone who is in to vamp books.

[fredacochran · Nota: 5 de 5 estrelas]

Saw it and had to check it out. I would read it on my breaks at work. It was so awesome. Didn't want to put it down. Love the series. Can't wait to read the rest.

[the_book_queen · Nota: 5 de 5 estrelas]

I may not have it in my hands yet, but I already know that I will love this book just as much as the last ones! They are awesome!!!!

[zareksmom · Nota: 4 de 5 estrelas]

A very good addition to the House of Night novels. Zoey Redbird is keeping secrets; she always told Stevie Rae everything, but Stevie Rae is now this undead dead thingie. She can't tell the others about Neferet being evil, or how she has three boyfriends, or how Aphrodite's not so bad...Aside from a little unexpected action for our previously virginal Zo, I really enjoyed the book. I felt like certain parts, while definitely not graphic, were gratuitous. But I'm still cheering for Zoey.

[phantasma_1 · Nota: 3 de 5 estrelas]

This is the first House of Night book I've read and it was intriguing. I found it so interesting that I'm planning to obtain the first two (although my local bookstore and my library are both lacking in the P.C. Cast department). Zoey's not very likable. She's every bit a teenager. Yet, it's hard not to feel sorry for her. She is incredibly powerful and yet still young and new to her powers. The book would have benefitted from more background information. I was left wondering what in the world was going on more than once. I'm still unsure as to how the world that the Casts have created works. This book does NOT stand alone well.I enjoyed it, though. It seemed well planned and had a good feel to it. The pacing was wonderful and I enjoyed the silly teenage banter (although not so much the angst). I'd read more of them.

[oelusiveone · Nota: 3 de 5 estrelas]

This was the first book I've read by her. I loved it so much I got the first 2 in this series. I hope more are coming.

[jenreidreads · Nota: 4 de 5 estrelas]

Each book in this series is better than the one before it. Or maybe I'm just getting attached to the characters...in any case, they're fun books. This installment gets even naughtier. Zoey is constantly surrounded by plenty of drama, what with her 3 boyfriends and a powerful nemesis. I'm very intrigued by the theme of religion in this series - Pagan = good; Christianity = bad. Combined with the bad language and sex, I wonder how many parents are aware of what their daughters are reading! For me, this installment ramped up the action and opened the series to a bit more than the usual drama.

[theamwriter · Nota: 4 de 5 estrelas]

This is the third book in the House of Night Series. With Bloodlust and dark forces are at work vampyre Zoey Redbird's adventures at the school are about to take a mysterious turn. While enemies are turning into friends. Zoey is tested like never before with her best friend Stevie Rae dying and undying but struggles to maintain her humanity. Also in this book Zoey find herself with three boyfriends. There mixed more than a little forbidden desire into the equation and the situation has the potential to spell social disaster of massive proportions. I liked reading this books. As the books come out and the adventure continues Zoey is starting to see what is going on and some are not who they say they are. I loved this book, it's one of my favorites. I highly recommend this book.

[rlizz_1 · Nota: 5 de 5 estrelas]

I Love this book!!! I love the way P.C. and Kristin Cast not only manage to refresh and actualize (also even humanize) vampires (or vampyres, as they spell it), but they kept their essence!

[lyricaltwin · Nota: 4 de 5 estrelas]

I loved this book. Just as good as the last ones, Chosen does not disappoint. Zoey is back with more romantic tension, stress, and intrigue than ever. With a FANTASTIC twist at the end, this is a wonderful book.

[robindejarnett · Nota: 5 de 5 estrelas]

The third book in the 'House of Night' series continues Zoey's trials as she struggles to shoulder the power and responsibilities that Nyx has given her.As if Zoey's world isn't complicated enough, she goes from 2 boyfriends to 3. Honestly, I think that Erik is way too forgiving, he doesn't fight hard enough for Zoey even though he knows she's pulling away. And though Zoey doesn't want to think of herself as a 'slutty ho'...well, babe, if the shoe fits...By the end of this book her relationship struggles seem to come to an end. Hopefully she can do some growing up in the next book. She's only starting to learn what kind of battle is looming.I did enjoy the scene with Zoey's mom. I wish there was a little more interaction with them - they're obnoxious, yes, but entertaining. Off to the next book!