Cecília que sabia voar
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Cecília que sabia voar - Julia Mascaro Alvim
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Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).
editor: Thiago Domingues
revisão: Marcos Cortinovis Carvalho
projeto gráfico: Studio Cachalote
diagramação: Rodrigo Rodrigues
capa: Tiago Shima
e-ISBN 978-85-300-0373-9
Todos os direitos reservados, no Brasil, por
Editora Viseu Ltda.
falecom@eviseu.com
www.eviseu.com
Certo dia, Cecília sonhou que voava... Batia arduamente os braços ao lado do corpo para alçar voo. No início, não conseguia resultado, mesmo logo ameaçando sair do chão. Várias vezes , tentou sem desistir, quando, finalmente, começou a levitar... Foi subindo apreciando a altura conquistada... A sensação era ótima apesar do medo que sentia. Estava sobre seu quintal e haveria de aprender muitas coisas a respeito do novo feito... Lá, em cima, pairava e já podia direcionar seu corpo através do vento, mas temia bater em alguma árvore... Assim talvez se perderia e não saberia voltar por si... Ainda experimentaria como aterrissar e já voava bem alto... Então inverteu o jeito de bater os braços e logo pousou com delicadeza... Havia sido um bom começo!
No mesmo dia, Cecília cuidava dos canteiros do jardim enquanto lembrava o sonho que tivera... Imediatamente largou os apetrechos de jardinagem e começou a imitar o que havia feito no sonho... Queria se distrair de uma maneira divertida e brincava feito criança, correndo em círculos, atiçando os braços quais asas quando, inesperadamente, percebeu-se planando de verdade! Estaria sonhando acordada? Chorava de alegria sem acreditar no que acontecia... Sentiu-se estabilizar nas alturas, tomou coragem e mergulhou no ar que a acalentava... Movia-se como se estivesse dentro da água, não precisava ficar batendo os braços o tempo inteiro... Mergulhar era mais fácil... Tomou cuidado ao passar sobre os fios de alta tensão e se aventurou pelas proximidades do bairro... Ao voltar do passeio, aproveitou o ensinamento aprendido no sonho e aterrissou com sucesso... Estabelecida no chão, usurpava o deleite da experiência... Matutava liberta o que viria a ser depois disso... Ninguém acreditaria em sua história, então decidiu mantê-la em segredo...
Com o passar do tempo, sua família percebeu várias mudanças em seu comportamento. Viam-na mais livre e alegre do que sempre fora. Cecília sempre tivera uma índole tranquila e não vacilava em seu sigilo... Morava com Edgar, seu marido, há dois anos. Não tinham filhos. Voava enquanto Edgar trabalhava, e colhia frutos desse aprendizado. Quem sabe, a virtude tivesse aparecido para ensinar-lhe algo inexplicável? E o dilema confrontava seu âmago. Não aprendera a voar sem motivo e vivia buscando alguma explicação... Foi ficando cada vez mais ousada ao transcorrer das aventuras celestes. Voava diária e secretamente. Ninguém era capaz de percebê-la nesses momentos. Só os pássaros. A natureza era tão generosa, e os animais especialmente amorosos, que provavelmente conseguiam, de maneira natural, a percepção simples, capaz de lhes abrir os olhos ao fenomenal. Engraçado notar essa amabilidade em relação às pessoas do mundo... Sempre tão preocupadas e ocupadas. Talvez ficasse invisível aos olhos humanos, e ela nem tinha certeza disso!
Voar significava revelar. Claro que revelação exigia cuidado, ainda mais em um mundo tão louco, e ocultar isso gerava certa dose de angústia. Partilhava indiretamente a novidade, acreditando