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História da semente que saiu da sua abóbora
História da semente que saiu da sua abóbora
História da semente que saiu da sua abóbora
E-book25 páginas14 minutos

História da semente que saiu da sua abóbora

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Sobre este e-book

Nut é uma semente que vive, com todas as suas irmãs, uma vida segura e tranquila dentro da "sua" abóbora, mas diferentemente delas está convencida da existência de um "Mundo Lá-Fora". Embora todas a aconselhem, Nut decide superar o medo e sair para ver o que a espera lá fora. Uma formiga, uma cigarra e um pássaro a levarão a descobrir o mundo que elas já conhecem há tempo. Mas que se trate mais uma vez de uma outra abóbora da qual se tem de tentar sair?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento2 de jun. de 2020
ISBN9781071543788
História da semente que saiu da sua abóbora

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    Um livro infantil recomendado para reflexões de cunho filosófico. Recomendo.

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História da semente que saiu da sua abóbora - Alessandro Caselli

A David, que me fez conhecer Nut.

A Marzia, que me mostrou o Mundo-Lá-Fora.

A Jonathan, Donald e Richard.

A Nut e Thief.

Introdução

As sementes de abóbora se assemelham, mas são diferentes entre si, bem como as pessoas. Algumas são longas e outras curtas, há de bem grossas mas também de mais finas, há aquelas com um sabor intenso, aquelas com um sabor mais delicado e até mesmo aquelas completamente sem sabor.

As sementes de abóbora têm todas a mesma vida, um pouco como as pessoas. Nascem, crescem e morrem. E quando morrem, algumas delas são tostadas, outras são usadas para fazer nascer outras plantas de abóbora, de outras, em vez, não se sabe mais nada. Mas nenhuma delas jamais sai da abóbora até ao dia da própria morte.

As sementes ficam contentes em viver na sua abóbora, embora ela seja um lugar sem luz e sem sombra: sentem-se protegidas e têm uma vida tranquila, respeitável e bastante previsível, como muitas pessoas. Nem todos, porém, ficam satisfeitos: há sementes que se sentem limitadas, aprisionadas por pesadas e invisíveis correntes que as impedem de ser verdadeiramente livres, de ser si mesmas. As outras

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