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Fruto do Espírito: Plenitude de Cristo na Vida do Crente
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Fruto do Espírito: Plenitude de Cristo na Vida do Crente

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Sobre este e-book

O caráter cristão é desenvolvido à medida que o Espírito Santo produz seu fruto no crente. O fruto do Espírito, descrito em Gálatas 5.22, é resultado da presença do Espírito Santo em nossa vida.

Este livro é um estudo sobre o caráter cristão baseado em Gálatas 5 e textos bíblicos relacionados. Enfatiza o desenvolvimento de qualidades cristãs e seus atos nos relacionamentos e serviço do cristão.

Leia este livro e saiba mais sobre a vida superabundante e frutífera que Deus designou para seus filhos.
IdiomaPortuguês
EditoraCPAD
Data de lançamento4 de dez. de 2013
ISBN9788526319684
Fruto do Espírito: Plenitude de Cristo na Vida do Crente

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    Aprendi cedo que o Homem de Deus é conhecido pelo Fruto, posso dizer com plena certeza que o Pr. Antônio Gilberto foi um homem do qual deixou o Espírito Santo reproduzir nele o fruto do Espírito. Para você servo de Deus recomendo a leitura desse Livro, de preferência use sua Bíblia ao estudar esse livro.

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Fruto do Espírito - Antônio Gilberto

dia.

P A R T E

1

O FRUTO DO ESPÍRITO EM RELAÇÃO A DEUS

C A P Í T U L O 1

O Fruto do Espírito no Caráter do Cristão

Em sua última, solene e comovente mensagem aos discípulos, pouco antes de subir à cruz, Jesus falou sobre a importância da frutificação espiritual, dizendo-lhes: Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Eu sou a videira, vós, as varas [os ramos]; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto (Jo 15.1,5). Jesus utilizou a analogia da videira para ensinar a relação necessária que deve existir entre o Espírito Santo e o crente para que a sua semelhança com Cristo seja notória nele. É o Espírito Santo que produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a Ele. Isso abrange nosso espírito, alma e corpo e todas as faculdades que os constitui. O crente que quiser mandar na sua vida e fazer a sua vontade para agradar a si próprio pode continuar como cristão, mas nunca será vitorioso no seu viver em geral, e nem terá jamais o testemunho do Espírito na sua consciência cristã de que está em tudo agradando a Cristo e fazendo o seu querer. O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós para que em nosso viver o demonstremos ao mundo. Caráter este sem jaça, como revelado nos tipos, símbolos, figuras e nas inúmeras profecias messiânicas do Antigo Testamento, e nas diversas passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, a começar pelos Evangelhos.

Em uma videira, os ramos dependem do tronco para ter vida, e a videira precisa dos ramos para dar fruto. Jesus afirmou aos discípulos que Ele veio ao mundo para revelar o Pai. Jesus também afirmou que ao retornar para o céu, Ele enviaria o Espírito Santo para estar com eles e os ajudar. O Espírito lhes revelaria Jesus. Assim como Jesus tomou um corpo humano para revelar o Pai ao mundo, semelhantemente o Espírito eterno veio habitar no crente para revelar Cristo ao mundo. O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios: Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.19,20).

Neste capítulo, você estudará o que a Bíblia diz sobre o fruto do Espírito no crente, que é o caráter cristão, e como esse fruto espiritual é produzido em sua vida pelo poder do Espírito Santo para que você honre a Deus mediante o testemunho do seu caráter e da sua vida de serviço para Deus e para o próximo.

Resumo do Capítulo

• O Fruto Identificado

• O Fruto Ilustrado

• O Fruto Exigido

• O Fruto Produzido

O Fruto Identificado

Um Caráter Semelhante a Cristo

O princípio da frutificação está revelado no primeiro capítulo de Gênesis: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra (Gn 1.11). Note que a lei agrária estabelecida por Deus determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie. Há inúmeras outras leis agrárias similares e imutáveis que regem os campos e as plantas estabelecidas pelo Criador. O nosso Deus é um Deus de poder mas também de ordem, fato que a ciência atesta em toda a natureza; seja nas profundezas abissais dos mares, seja nas vertiginosas alturas do espaço, reina a ordem. Deus é o Legislador do universo. Cientistas há que por falta de temor de Deus tentam subverter as leis divinas que governam o mundo da fitologia, mas acabam esbarrando nas impossibilidades, sem se darem conta de que tais leis, com suas causas e princípios, são controladas por Deus e que só Ele pode alterar o seu curso. Idêntica verdade das leis divinas impera nas realidades espirituais, como é o caso da Igreja de Deus. Todos os ensinos, títulos, símbolos e descrições da Igreja nas Escrituras implicam em leis divinas, que quando obedecidas resultam em bênçãos para o povo de Deus, mas quando ignoradas e descumpridas trazem pena, castigo e punição.

A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. João Batista, o precursor do Messias, exigiu dos seus convertidos: Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento (Mt 3.8). Em João 15.1-16, Jesus enfatizou este princípio deixando claro aos seus seguidores que para darem fruto exuberante para Deus, necessário é que antes cresçam em Cristo e nisso perseverem seguindo os ensinos da Palavra de Deus. Boas condições de crescimento e desenvolvimento da planta no reino vegetal, sem esquecer da boa saúde da semente e do meio ambiente ideal e da limpeza, são elementos indispensáveis para a boa frutificação. É também o que ocorre no reino espiritual, na vida do crente, na Igreja, para que haja em todos nós fruto abundante para Deus.

Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Se viesse o meu amado para o seu jardim, e comesse os seus frutos excelentes! (Ct 4.16)

De que tipo de fruto Jesus estava falando em João 15.1-16? A resposta nos é dada em Gálatas 5.22: O fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Em outras palavras, o fruto do Espírito é no crente a existência de um caráter semelhante a Cristo: um caráter que testemunha de Jesus e que o revela em seu viver diário. É a expressão externa da natureza santa de Deus no crente. É o desdobre da vida de Cristo manifesta no cristão. Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, nos negócios, no lazer, no porte em geral, na vida cristã?

Uma Nova Natureza

O texto de Gálatas 5.16-26 descreve uma guerra espiritual entre a natureza pecaminosa e a natureza divina do crente. A guerra em resumo é esta: Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis (Gl 5.17). A palavra contra significa contrário em termos de caráter; de caráter oposto.

Quando o crente não se submete em tudo ao controle do Espírito, ele não consegue resistir e neutralizar os desejos da natureza pecaminosa. Mas quando o Espírito tem esse controle, o crente torna-se qual solo fértil para o Espírito produzir o seu bendito fruto descrito no versículo 22 e outras passagens correlatas. Somente pelo poder do Espírito o crente consegue sempre vencer os desejos, a cobiça e as inclinações da carne. Andais em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne (Gl 5.16). Mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Rm 8.13). Não se trata, pois, da extinção da carne na vida do crente, mas da sua mortificação; de torná-la inoperante, inativa, sem ação, sem capacidade de agir, crucificada juntamente com as suas paixões, como está escrito em Gálatas 5.24. Somente em Cristo e mediante o Espírito o crente vive vitoriosamente quanto às obras da carne, descritas como estão em Gálatas 5.19-21, e daí viver uma vida cristã abundante e frutífera.

Para o cristão ser vencedor nesta batalha espiritual, o segredo é andar no Espírito. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gl 5.24,25). Como se dá isso na vida do crente? Ouvindo a voz do Espírito, o qual em nós habita; seguindo sua direção; obedecendo às suas ordens; não entristecê-lo com rebeldia, mundanismo, irreverência e descaso com as coisas do Senhor.

Como andar no Espírito (Gl 5.16,25)

1. Ouvi-lo atentamente

2. Segui-lo inseparavelmente

3. Obedecer-lhe imediatamente

4. Confiar nEle continuamente

Para mostrar o quanto é evidente o contraste entre as obras ou atos da natureza pecaminosa e o fruto do Espírito, o escritor aos Gálatas os alistou no mesmo capítulo (Gl 5). Enquanto o Espírito Santo estiver no controle, habitando e capacitando o crente, ele manifesta seu fruto naturalmente no crente (veja Rm 8.5-10). Da mesma forma, a natureza pecaminosa do incrédulo produz nele a sua obra iníqua. Está vendo como é o princípio da frutificação? Cada um produz fruto segundo a sua espécie. O não crente, como servo que é do pecado, produz obras pecaminosas. O crente, por ser filho de Deus, pela fé em Jesus Cristo e regenerado pelo Espírito Santo, produz fruto para santificação (Rm 6.22; Cl 1.10). Não há interferência nem meio-termo neste fato do fruto singular do Espírito e das obras da carne no plural. É só examinar Mateus 7.16-20 e Tiago 3.11,12. pode haver imitação, e muito bem trabalhada, como acontece no plano natural com as flores e frutas artificiais, sem vida, sem crescimento, sem conteúdo, sem cheiro e sem sabor. Em João 14.16, lemos as palavras que Jesus disse aos discípulos: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre. A palavra outro neste texto deriva de uma outra original que denota outro da mesma espécie. O Espírito Santo é da mesma espécie ou natureza que Jesus. É a natureza do Espírito Santo produzir no crente um caráter semelhante ao de Cristo quando aqui esteve entre os homens. É a natureza pecaminosa da carne produzir impiedade, incredulidade.

Em Gálatas 5.19-31, numa só passagem bíblica, temos alistados primeiramente as obras da carne (vv. 19-21), e a seguir, o fruto do Espírito (vv. 22,23). As obras da carne são mencionadas primeiro porque toda a humanidade, em todos os continentes, a partir da queda dos pais da raça humana, no Éden –– Adão e Eva ––, desviou-se dos caminhos do Senhor. Em Romanos 1, a partir do versículo 19, vemos as funestas e crescentes consequências da queda. Esta mesma passagem esclarece que a primeira religião naquele remoto princípio era monoteísta –– um só Deus e Criador de todas as coisas.

Eis a lista já mencionada das obras da carne (vv. 19-21): prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias. A lista está incompleta, pois o versículo 21 inclui ainda: e coisas semelhantes a estas.

Listas semelhantes de pecados da carne e do espírito encontram-se em Romanos 1.21-31; 3.12-18; Marcos 7.22,23; Efésios 4.17-31.

A Palavra de Deus é absoluta e terminante ao declarar que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus (Gl 5.21). Estas obras da carne são características do pecado e ao mesmo tempo práticas pecaminosas. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim (Rm 7.20).

Diversas outras passagens bíblicas são ricas na descrição de outras qualidades de nossa natureza advinda do Espírito Santo, e devem ser consideradas paralelamente ao assunto do "fruto do Espírito, como 1 Coríntios 13.4-7 e 2 Pedro 1.5-7.

A Palavra de Deus fala claramente da recompensa que o crente tem ao dar liberdade ao Espírito Santo para que produza as características de Cristo no seu interior. Em 2 Pedro 1, a Bíblia nos fala da necessidade de o crente desenvolver as dimensões espirituais da sua nova vida em Cristo. Com este desenvolvimento vem a maturidade, a firmeza e a perseverança, que permitem ao crente viver vitoriosamente no tocante à velha e pecaminosa natureza adâmica. No versículo 10, a Palavra de Deus diz: Porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 1.10,11).

O fruto é uma coisa viva. Se você entregou o controle de sua vida ao Espírito Santo, Ele infalivelmente produzirá em você o fruto do Espírito em uma colheita contínua e abundante. Ele é chamado o Espírito de vida (Rm 8.2; Ap 11.11). Portanto, o seu fruto espiritual deverá ser crescente, nutrido e completo, reluzente, vistoso e sadio. Como cristão, na sua vida interior e exterior, tudo o que diz respeito à beleza genuína e duradoura do caráter, à semelhança de Cristo, é obra do Espírito Santo, em conformidade com o que está declarado em Gálatas 4.19: ... até que Cristo seja formado em vós.

O Fruto Ilustrado

A Videira e os Ramos

Em João 15.1-16, a videira e os ramos foram usados por Jesus para retratar o tipo de relacionamento que deve existir entre Ele e o crente, a fim de que este produza fruto espiritual mediante o qual o mundo possa ver a Cristo no crente; ao mesmo tempo, na operação dos dons espirituais na igreja, o fruto do Espírito manifesta-se através do amor divino no crente, regula e equilibra essa operação poderosa e sobrenatural. Daí, por inspiração divina, as Sagradas Escrituras colocam o amor no centro do conteúdo bíblico sobre os dons. Os capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios discorrem sobre os dons, enquanto o capítulo 13, ocupa-se do amor. Não é preciso alguém ser perito em viticultura para perceber que o fator de maior importância na videira é primeiramente a quantidade de frutos que a videira produz, mas a sua qualidade, seja para consumo pessoal, para a fabricação dos seus variados produtos, ou para a testagem. Isto pode ser visto no modo como Jesus falou sobre os ramos da videira:

1. Os ramos que não dão fruto são tirados! (Jo 15.2). O propósito do ramo é dar fruto.

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