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Mente comum: Um diálogo entre o zen-budismo e a psicanálise
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Mente comum: Um diálogo entre o zen-budismo e a psicanálise
E-book242 páginas3 horas

Mente comum: Um diálogo entre o zen-budismo e a psicanálise

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Sobre este e-book

"A boa terapia e a prática zen podem ajudar muito a revelar o material doloroso e oculto de nossas vidas. Tendem a diferir na forma como lidam com o que é revelado. Um terapeuta que é praticante de zen tratará desse material, tanto em si mesmo como no trabalho com os clientes, de modo muito diferente do que faria antes de começar a prática zen. Com frequência meus alunos terapeutas me falam da maneira como encaram seu trabalho agora; é muito tocante para eles e para mim quando uma transformação genuína começa a substituir todas aquelas tentativas fúteis de ajudar e corrigir. O processo orgânico de transformação muda tudo que fazemos, mas não é uma mudança que vem com o nosso próprio esforço. É apenas a vida acontecendo através da mente e do corpo. E embora seja sempre surpreendente, poderoso e maravilhoso, é também bastante comum - tão comum como descascar cenouras. Barry Magid leva essa perspectiva transformada de sua própria prática e ensino do zen para a maneira como faz psicoterapia. 'Mente comum' é uma excelente discussão sobre um assunto vital. Espero que muitos terapeutas leiam este livro com atenção e consideração, para seu próprio benefício e para uma melhor contribuição para as vidas de seus clientes. Neste livro, todos, em terapia ou não, podem aprender muito sobre a verdadeira causa e o verdadeiro fim do sofrimento, e sobre como vivenciar a vida por inteiro, como ela é." – Charlotte Joko Beck
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jun. de 2012
ISBN9788561012069
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    Mente comum - Barry Magid

    www.letraeimagem.com.br

    PREFÁCIO

    Ao sermos questionados sobre o tipo de vida que gostaríamos de ter, muitos de nós talvez dissessem algo como: Queria ter uma vida equilibrada e produtiva. Alguns poderiam também acrescentar que gostariam que fosse satisfatória e benéfica para os outros. Até aí, tudo muito bem! Porém, para a maioria de nós, a vida não é bem assim, e ficamos confusos, sem entender por que não conseguimos viver da forma como queremos.

    Existem muitas maneiras de tentar obter o que se quer. A psicoterapia costuma ser uma tentativa. De fato, costuma ser muito útil – no entanto, com frequência não consegue nos conduzir totalmente para uma vida satisfatória. Como professora de Zen, ouço meus alunos declararem repetidas vezes coisas do tipo: Faço análise há 15 anos e aprendi muita coisa que me ajudou – mas ainda falta algo. Ainda não me sinto realmente livre. Em geral, os que dizem isso são, eles próprios, terapeutas (costumo ter de 30 a 40 alunos que são terapeutas). Dizem que continua sendo desconcertante o fato de não se sentirem em paz com suas vidas.

    Quando alguém me pergunta o que a prática zen tem a oferecer, respondo: Nada. Nunca dou um conselho nem prometo uma solução. Peço apenas que o novo aluno faça o melhor possível, depois de transmitir algumas instruções simples que envolvem a atenção. Isso inclui algumas questões. Primeiro, temos que ter clareza do que estamos fazendo – e deixando de fazer – durante a meditação, o zazen. Precisamos aprender a observar e rotular os pensamentos e vivenciar inteiramente o corpo e todas as suas tensões e sensações enquanto estamos sentados. Além disso, a vida cotidiana e os problemas que nela afloram têm que ser vivenciados como uma prática constante; isso é difícil e demanda esforço, sobretudo nos primeiros anos de prática. Com o tempo, e bem lentamente, o aluno vê que as respostas para aquela sua vida equilibrada e produtiva não se encontram em uma distante terra mística, mas em sua própria mente e em seu corpo, em sua própria experiência direta.

    Com a sequência da prática zen, conforme vai desenvolvendo coragem e determinação, o aluno percebe que o dualismo inerente a um eu que observa problemas precisa ser questionado. Os esforços incessantes (e fúteis) de corrigir a si mesmo e aos outros esmorecem à medida que se torna óbvio que corrigir simplesmente não é a resposta para as dificuldades humanas. Quando isso ocorre, a pessoa começa a compreender a diferença crucial entre corrigir e transformar.

    Mas é bastante difícil, se não impossível, expressar em palavras a diferença entre uma vida que é corrigida e outra que é transformada. Por um lado, existe uma fisicalidade fulgurante na prática zen que só se torna óbvia no silêncio e no esforço do zazen. Quando vivenciamos a tensão corporal da emoção no vácuo dos pensamentos, o self condicionado ou a casca começa a enfraquecer e começa a brotar a possibilidade da vida satisfatória que todos almejamos – a vida transformada. O professor de zen deve ficar atento ao aluno que vive fora da realidade ou do que está ocorrendo no instante presente e que continua tentando encontrar uma solução baseada no pensamento egocêntrico e na culpa.

    A prática zen pode ser difícil, frustrante e lenta, mas, depois de algum tempo (em geral muito tempo), o aluno vai notar que sua reatividade emocional está diminuindo e que a capacidade de agir com clareza e sensatez está aumentando. O egocentrismo diminui, bem como a crítica excessiva. Os relacionamentos são mais íntimos e satisfatórios. A compaixão surge com mais frequência e não requer esforço.

    Porém, esta prática é o trabalho de uma vida, não tem fim. É o processo de vivenciar seguidamente cada coisa que ingressa em nossa vida, a cada momento.

    A boa terapia e a prática zen podem ajudar muito a revelar o material doloroso e oculto de nossas vidas. Tendem a diferir na forma como lidam com o que é revelado. Um terapeuta que é praticante de zen tratará desse material, tanto em si mesmo como no trabalho com os clientes, de modo muito diferente do que faria antes de começar a prática zen. Com frequência meus alunos terapeutas me falam da maneira como encaram seu trabalho agora; é muito tocante para eles e para mim quando uma transformação genuína começa a substituir todas aquelas tentativas fúteis de ajudar e corrigir.

    O processo orgânico de transformação muda tudo que fazemos, mas não é uma mudança que vem com o nosso próprio esforço. É apenas a vida acontecendo através da mente e do corpo. E embora seja sempre surpreendente, poderoso e maravilhoso, é também bastante comum – tão comum como descascar cenouras.

    Barry Magid leva essa perspectiva transformada de sua própria prática e ensino do zen para a maneira como faz psicoterapia. Mente comum é uma excelente discussão sobre um assunto vital. Espero que muitos terapeutas leiam este livro com atenção e consideração, para seu próprio benefício e para uma melhor contribuição para as vidas de seus clientes. Neste livro, todos, em terapia ou não, podem aprender muito sobre a verdadeira causa e o verdadeiro fim do sofrimento, e sobre como vivenciar a vida por inteiro, como ela é.

    Charlotte Joko Beck

    San Diego, Califórnia

    INTRODUÇÃO

    Nos últimos 25 anos, venho praticando tanto a psicanálise como o zen-budismo: de início, como paciente na minha própria análise nos tempos de aluno iniciante de Zen, e agora como psicanalista e professor de Zen. No começo, era como se estivesse realizando duas práticas separadas em paralelo, e costumava me perguntar como elas podiam ou deveriam se relacionar entre si. No entanto, com o passar dos anos elas foram convergindo e comecei a enxergar ambas como exercícios estruturados de consciência do momento presente. De forma gradativa, fui desenvolvendo uma estrutura conceitual comum para descrever o mecanismo de mudança de personalidade em ambas. O que eu aprendia na análise esclarecia o que eu via ocorrer no zendô, assim como as mudanças que fui percebendo em mim mesmo e nos outros por meio da prática zen me faziam repensar algumas das minhas ideias básicas sobre o que viabiliza as mudanças terapêuticas.

    A convergência dessas práticas – aparentemente muito diferentes – em minha própria vida parece refletir uma evolução na maneira como nossa sociedade entende a meditação. Práticas que antes eram vistas como estritamente religiosas ou espirituais assumiram um aspecto quase terapêutico aos olhos do público e agora atraem pessoas pelos mesmos motivos que talvez elas levem em conta antes de começar uma terapia psicanalítica. À medida que as forças econômicas vão empurrando a psicoterapia para um modelo médico – e a gestão de saúde exige diagnósticos específicos, planos de tratamento focados em sintomas e soluções psicofarmacológicas –, práticas espirituais de todos os tipos tratam cada vez mais de questões de identidade, qualidade de vida, bem-estar e função dos valores na vida contemporânea (questões que antes levavam as pessoas à psicanálise). Entre os meus pacientes, um número cada vez maior tem algum interesse ou experiência em uma ou outra forma de prática espiritual, seja ioga, meditação, artes marciais ou um híbrido da Nova Era. O mesmo se aplica a diversos colegas de profissão, muitos dos quais, atualmente, ampliam suas buscas psicanalíticas e seu aprendizado original com algum tipo de prática espiritual – da qual talvez tenham apenas vaga noção de como relacioná-la ao processo terapêutico que praticam com seus pacientes. Da mesma forma, muitos dos meus alunos de zen já fizeram algum tipo de terapia. Porém, enquanto uma quantidade crescente de pessoas procura combinar diversas práticas em suas próprias vidas, é comum sentirem certo desconforto relacionado à maneira como essas várias práticas se relacionam conceitualmente entre si. Seria a meditação apenas uma fuga dos problemas psicológicos? Será que uma abordagem psicológica da meditação reduz a espiritualidade a uma autoajuda? Não seria melhor manter as práticas separadas, deixar que trabalhem em seu próprio âmbito e não se preocupar muito com os métodos e resultados que uma indica para a outra?

    Embora a abordagem que descrevo neste livro possa se parecer com muitas variedades de psicoterapia, existe algo distintamente psicanalítico quanto à minha forma de observar as coisas. O que torna uma terapia especificamente psicanalítica? Sempre que alguém me pede para explicar o que distingue a psicoterapia da psicanálise, gosto de responder que a psicanálise não ajuda a ninguém. Mesmo admitindo que isso possa ser encarado como um comentário irônico, creio que de fato aponta para uma distinção importante dentro das chamadas profissões de ajuda. Ao não ajudar, estou me referindo à natureza fundamentalmente aberta da investigação psicanalítica. Embora os pacientes busquem um tratamento por causa de problemas que querem resolver, a psicanálise não é uma técnica de resolução de problemas. Ela não tem um objetivo específico nem busca um resultado particular. Apesar de provocar transformações pessoais bastante radicais, a análise em si não objetiva nenhum conjunto de metas definidas – nem, necessariamente, um alívio para os sintomas. A máxima fundamental que norteia a prática psicanalítica é a mesma que motivou Sócrates e os primeiros filósofos gregos: Conhece-te a ti mesmo.

    O método psicanalítico se contrapõe ao cerne da nossa vida moderna. É deliberadamente lento. Ele pede ao analisando que se sente (ou, como é tradicional, se deite) e fique quieto, passe muitas horas imerso em seus sentimentos, entre em uma perspectiva de vida que é orientada para processos, e não para objetivos. Esse método pressupõe que a vida e a felicidade de cada indivíduo são mais preciosas do que qualquer medida econômica e merecem nossa atenção e cuidado infinitos. Nunca poderá ser avaliado em termos de eficiência e custo. Tudo isso pode dar à orientação psicanalítica uma vantagem clara quando se trata de construir pontes conceituais com uma infinidade de práticas budistas, e com o zen em particular.

    O zen e a psicanálise compartilham esse terreno comum de não direcionamento ou, como diriam os budistas, ausência de ganho. Embora haja regras e técnicas simples que devemos seguir na prática de ambos, nem o zen nem a análise funcionam com base em um conjunto específico de etapas prescritas. Há, contudo, várias escolas de budismo e vários tipos de terapia que avançam exatamente dessa forma: as práticas de plena atenção do Vipassana parecem se desdobrar ao longo de um caminho escalonado bem definido, bem como diversas terapias cognitivo-behavioristas traçam uma sequência de exercícios concebidos para provocar uma tomada de consciência e permitir a mudança de padrões de pensamento arraigados.¹ Todas essas abordagens são legítimas e se adaptam melhor ao temperamento de muitas pessoas quando comparadas com o zen ou a análise. Porém, toda técnica tem suas próprias vantagens e armadilhas. Stephen Batchelor descreveu as consequências da seguinte maneira:

    Uma técnica é a corporificação de um procedimento lógico. Ao empregarmos uma técnica, aplicamos uma série de estágios interconectados que foram analisados previamente. Cada um deles é conectado ao seguinte de modo causal. Desde que sigamos corretamente os vários estágios, produziremos um resultado previsível (...) Qualquer caminho espiritual que fale de uma série de estágios interconectados que levem ao despertar (...) tem um aspecto tecnológico.²

    Imaginamos que há um método, uma forma racional de nos levar daqui para lá, confirmando o tempo todo uma visão de que o lugar onde estamos é de algum modo errado ou insuficiente.

    O zen enfatiza que onde já estamos não é de maneira alguma errado ou insuficiente. Ele toma como ponto de partida nossa dificuldade (recusa) em acreditar ou entender como isso pode ser possível. Tanto o zen como a psicanálise nos convidam a ficar quietos e apenas observar. No início das instruções de meditação, costumo dizer aos novos alunos que a meditação é como sentar-se em frente ao espelho. O próprio rosto aparece de imediato e não há dúvidas quanto a fazer certo ou errado. Nosso trabalho é simplesmente observar e ser honesto com relação ao que vemos.

    Porém, por trás da simplicidade aparente do não direcionamento do zen e da prática psicanalítica, espreitam inúmeras teorias e filosofias sobre a natureza do que chamamos de mente, self, saúde, patologia, ilusão e iluminação, entre muitos outros elementos. Tanto a psicanálise quanto todas as diversas formas de budismo tentam oferecer um modelo abrangente da mente e um modo de lidar com o sofrimento humano. Qual o grau de sobreposição que podemos esperar encontrar entre dois sistemas de pensamento que enfrentam o mesmo conjunto de problemas, mas partem de estruturas culturais e históricas profundamente distintas? O que poderia convencer um professor de budismo e um psicanalista de que eles podem tirar algum proveito desse diálogo?

    Há cerca de 50 ou 60 anos, o zen e a psicanálise passaram por outro período de convergência, que foi registrado em uma coleção de ensaios de Erich Fromm, D.T. Suzuki e Richard de Martino. O que lhes serviu de base foi uma conferência em Cuernavaca, México, em 1975, patrocinada pelo Departamento de Psicanálise da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional Autônoma do México, onde estavam presentes cerca de 50 psiquiatras e psicólogos, quase todos psicanalistas.³ A articulação que viabilizou essa conferência partiu de alguns dos pensadores mais proeminentes e inovadores da comunidade analítica, incluindo Erich Fromm e Karen Horney.⁴ No esforço de articular uma alternativa para a teoria psicanalítica clássica, eles encontraram no zen um método cativante de mudança radical da personalidade que parecia funcionar segundo princípios totalmente diferentes dos utilizados no modelo freudiano padrão. Para Fromm, o passo crucial era sair de uma psicologia da doença para uma nova psicologia do bem-estar, que ele chamou de psicanálise humanista:

    Se permanecermos dentro do sistema freudiano, o bem-estar terá que ser definido em termos de teoria da libido, como capacidade de funcionamento genital pleno ou, de um ângulo diferente, como tomada de consciência da situação edipiana oculta, definições estas que, na minha opinião, apenas tangenciam o problema real da existência humana e da obtenção de bem-estar pelo homem total. Qualquer tentativa de dar uma resposta provisória ao problema do bem-estar deve transcender o sistema de referência freudiano e levar a uma discussão, mesmo que incompleta, do conceito básico da existência humana, o que embasa a psicanálise humanista.

    O zen ofereceu, àquela geração de analistas, dados sobre a natureza da intuição e da potencialidade humanas, dados que lhes pareceram novos e valiosos, que não podiam ser explicados a partir do modelo freudiano e que podiam ser uma força propulsora importante para a construção de sistemas e para a mudança de paradigmas dentro da psicanálise.

    Hoje, o campo da psicanálise tem um formato bastante diferente. A hegemonia freudiana foi derrubada e o pluralismo é a ordem do dia. Prosperam as escolas de psicologia do self, da intersubjetividade e relacional. A batalha de Fromm para abrir a psicanálise a caminhos de pensamento não-freudianos foi vencida. Porém, essa vitória acarretou pouca disposição no sentido da integração com a psicologia budista, afinal, a psicologia ocidental vai bem, obrigado. Então, o incentivo não veio de tensões teóricas dentro do campo, como na época de Fromm, mas, poderíamos dizer, de tensões dentro dos próprios analistas, muitos dos quais recorrem tanto à meditação quanto à continuação da análise para conseguir lidar com o estresse e as pressões da vida contemporânea ou da profissão. Ao mesmo tempo, a psicanálise enfrenta uma competição cada vez maior das práticas orientais na busca por um sentido para a vida. É crescente o número de pessoas que não consegue citar um único psicanalista contemporâneo mas conhece o Dalai Lama e seus ensinamentos sobre a felicidade e a compaixão.

    Tendo me formado originalmente na psicanálise sob a orientação de professores e supervisores que, por sua vez, se formaram com Karen Horney e seus seguidores, vivenciei desde o início um tipo de psicanálise humanista e existencialista, o que conduziu o meu contínuo interesse pela prática Zen. Naqueles primeiros anos de formação – em meados dos anos 1970 –, eu ia três vezes por semana ao meu analista e outras três ao zendô. Em 1996, após 20 anos de prática Zen, minha então professora, Charlotte Joko Beck, concedeu-me permissão formal para começar a ensinar o Zen, e abri o Zendô Ordinary Mind em um espaço adjacente ao meu consultório de psicanálise. Desde então, diversos analisandos e ex-analisandos se juntam a outras pessoas para meditações semanais em grupo e sesshins intensivos e regulares.

    Neste livro, farei um relato da prática zen instrumentalizada na minha própria perspectiva psicanalítica a partir da psicologia do self e da intersubjetividade. Essas novas escolas do pensamento psicanalítico, juntamente com outras que oferecem um modelo relacional,⁶ responderam ao chamado de Fromm por uma abordagem não-freudiana que reconheça

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