Pedacos Da Minha Lira
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Sobre este e-book
Pedacos da minha Lira is a collection of poems by Fausto da Silva Couto, a portuguese poet and writer. It is a must read. Fausto shares with all of us his deepest philosophical remarks about the world, his passion for his girlfriend at that time and so much more. A delicious read!
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Poesia para você
Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
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Pedacos Da Minha Lira - Fausto Da Silva Couto
Fausto da Silva Couto
Fausto Couto
Sempre além do real , alma de artista
Duas noites profundas, no olhar.
Sabias não ter vindo pra ficar
E assim, bebias tudo o que se avista
TRÉMULO E FRÁGIL, CÂNDIDO, inocente.
Coisas de nada com que engrandecias
As chamas do brasido em que ardias
Sobrepondo o idêntico e o diferente
NOS VERSOS QUE ESCREVESTE, Vila Flor
Tornou-se corpo e sangue, alma e voz
Sobre o eu e o tu ergueste o Nós,
DE MÃOS ABERTAS A UM só calor.
E num ou outro Quadro que pintaste,
A luz do mesmo sonho semeaste.
João de Sá
À minha adorada
És feita só de harmonia ,
De luz dourada e encanto;
Tua voz é sinfonia
Que adormece a dor e pranto.
Contrastes
Avida!... Que será a vida?! Uma escada
Que se sobe: mediana, curta, extensa?
Fogueira ardente, tépida, apagada,
Dia radiante ou noite escura e densa?...
Sol rutilante ou clara luz doirada,
Ou vislumbre em uma bruma se condensa;
Canção ao luar em noite estrelada,
Ou pranto infindo ou amargura imensa?...
Que contraste, Jesus, que tem a vida!...
Tanta alegria, ternura e amor!...
Tanta tristeza e tanta dor sentida!...
Como eu vejo