Logística Rodoviária: A Utilização das Ferramentas da Qualidade na Redução de Custos de Transporte
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Logística Rodoviária - Gabriel Sabino Resende
Editora Appris Ltda.
1ª Edição - Copyright© 2019 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.
Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.
Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.
Dedicamos este estudo a todos que nele se inspirem de forma a utilizar a engenharia como uma ferramenta para criar um mundo melhor.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os envolvidos nas atividades de geração e coleta de dados, sem os quais não seria possível a realização deste estudo.
Agradecemos aos proprietários de transportadoras e autônomos que acreditaram na ideia e no método, dispondo os meios para as análises.
Agradecemos a professora Luciana Martins Soares Barbosa, por nos incentivar e transmitir seus conhecimentos acerca do sistema logístico.
Agradecemos ao professor Bruno Silva Alencar, por incentivar e transmitir os conhecimentos pertinentes acerca da utilização das ferramentas da qualidade.
Agradecemos a todos os professores, coordenadores e profissionais da Universidade Presidente Antônio Carlos de Conselheiro Lafaiete que de alguma forma tenham contribuído e incentivado nossa pesquisa.
APRESENTAÇÃO
Desde Dom Pedro II o Brasil criou uma relação de dependência do transporte via rodovias. Ao criar a primeira estrada pavimentada, o imperador criou o marco de inovação nacional no escoamento da produção que se mantém em ampla utilização até o século XXI.
Desse modo, cientes de que o desenvolvimento do Brasil depende da utilização do modal rodoviário, iniciamos o estudo da aplicabilidade das ferramentas da qualidade para detecção de oportunidades de melhoria no sistema logístico e simplificação do controle operacional, a partir do qual a origem deste livro busca ampliar a confiabilidade no transporte de cargas via rodovias ao mesmo tempo em que reduz seus custos e impactos ambientais.
Nossa aposta neste estudo dá-se sob quatro bases analíticas: a primeira versa que um conjunto de pequenos resultados somados pode resultar em grandes melhorias; a segunda concentra-se na ótica que tudo pode ser medido e deve ser controlado; a terceira, apoia-se nos domínios científicos como solução para problemas cotidianos, sendo intrinsicamente relacionado ao bem estar individual, por fim, a quarta caminha junto aos anseios de renovação, em que algo sempre pode ser melhorado em favor da humanidade.
Os autores
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Sumário
1
Introdução
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2
Revisão bibliográfica
2.1 GESTÃO LOGÍSTICA
2.1.1 Modais de transporte
2.1.1.1 Modal logístico rodoviário
2.1.1.2 Veículos de transporte de cargas no modal rodoviário
2.1.1.2.1 Combustíveis utilizados nos veículos de transporte de cargas do modal rodoviário
2.1.1.2.1.1 O petróleo
2.1.1.2.2 Emissão de poluentes no modal rodoviário
2.1.2 Formação de custos logísticos
2.1.2.1 Tributação da atividade e seus insumos
2.1.2.2 Custos de manutenção de uma frota rodoviária
2.1.2.3 Planejamento logístico
2.1.3 Imagem e segurança organizacional
2.2 GESTÃO DA QUALIDADE
2.2.1 Ferramentas da qualidade
2.2.1.1 Brainstorming
2.2.1.2 PDCA
2.2.1.3 Análise de Pareto
3
METODOLOGIA da pesquisa
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA
3.2 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS
3.3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
4
APLICAÇÃO DO MÉTODO
4.1 UMA ABORDAGEM DO MODAL LOGÍSTICO A SER EXPLORADO
4.1.1 O modal logístico rodoviário no Brasil
4.1.1.1 O modal rodoviário e a qualidade de vida
4.1.2 Caracterização dos veículos predominantes no modal rodoviário atuantes no Brasil
4.1.2.1 Predominância do óleo diesel como combustível do modal rodoviário e sua contribuição na emissão de poluentes na atmosfera
4.1.2.1.1 Esforços para redução de emissões de poluentes
4.1.2.1.2 Qualidade do combustível em uma rota
4.1.2.2 Manutenção Preventiva em uma Frota
4.1.2.3 Profissionais condutores
4.1.2.3.1 Características de condução
4.1.2.4 Tipos de cargas
4.1.2.4.1 Acomodação da carga
4.1.2.4.2 Capacidade de transporte
4.1.2.4.3 Estados produtores
4.2 AS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NA REDUÇÃO DE CUSTOS
4.3 Brainstorming
4.3.1 O brainstorming pelo nível gerencial
4.3.2 O brainstorming pelo nível operacional
4.4 PDCA
4.4.1 Fase Plan
4.4.1.1 Estudo do custo nos pontos de análise
4.4.1.1.1 Rota BR 040
4.4.1.1.2 Rota BR 050
4.4.1.1.3 Rota BR 060
4.4.1.1.4 Rota BR 262
4.4.1.1.5 Rota BR 381
4.4.1.2 Estudo da segurança operacional
4.4.1.2.1 A segurança pelos equipamentos
4.4.1.2.2 A segurança pelos operadores
4.4.1.3 Estudo da redução do consumo de combustíveis e da emissão de poluentes
4.4.1.4 Estudo das despesas de operação
4.4.2 Fase Do
4.4.2.1 Aplicação da redução do custo nos pontos de análise
4.4.2.1.1 Experimentações na Rota BR 040
4.4.2.1.2 Experimentações na Rota BR 050
4.4.2.1.3 Experimentações na Rota BR 060
4.4.2.1.4 Experimentações na Rota BR 262
4.4.2.1.5 Experimentações na Rota BR 381
4.4.3 Fase Check
4.4.3.1 Resultados obtidos da redução do custo nos pontos de análise
4.4.3.1.1 Custo obtido na Rota BR 040
4.4.3.1.2 Custo obtido na Rota BR 050
4.4.3.1.3 Custo obtido na Rota BR 060
4.4.3.1.4 Custo obtido na Rota BR 262
4.4.3.1.5 Custo obtido na Rota BR 381
4.4.3.1.6 Comparação de desempenho
4.4.3.1.7 Emissão de poluentes
4.4.4 Fase Act
4.4.4.1 Ações corretivas do planejamento inicial
4.4.4.1.1 Custo final estimado na Rota BR 040
4.4.4.1.2 Custo final estimado na Rota BR 050
4.4.4.1.3 Custo final estimado na Rota BR 060
4.4.4.1.4 Custo final estimado na Rota BR 262
4.4.4.1.5 Custo final estimado na Rota BR 381
4.5 Síntese dos resultados
4.5.1 Resultados percentuais
4.5.2 Resultados potenciais
5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
6
REFERÊNCIAS
1
Introdução
A origem da logística remete as primeiras atividades da civilização, mesmo que não diretamente. Moura (2006) reflete que o termo logística
tem origem militar, o qual pode-se considerar tudo, menos o combate de fato; sendo correspondente ao manejo de tudo a que se é dependente uma atividade fim.
No Brasil, a demanda de transporte é suprida por diversas vias, independentes ou combinadas. Desde transportes aéreos, efetivos em velocidade; ferroviários, agregando volume; e hidroviário ou marítimo, como componentes de baixo custo; o rodoviário se destaca por sua versatilidade e acessibilidade.
O Brasil, com o avanço econômico das últimas décadas, manteve-se como um país dependente do transporte rodoviário de cargas. Esse meio logístico é conhecido como modal rodoviário e é acessível a quase todos os pontos do país, como também, no âmbito internacional. Em verdade, existem milhares de quilômetros de fronteiras terrestres e rodovias que as transpõem.
Para Arruda Jr. (2014), a preferência pelo modal se deve ao incentivo e direcionamento do governo desde a década de 20. Em 2017, Ramos (2017) apontou que havia previsão para alocar 77%, dos 12,2 bilhões de reais previstos para investimentos em transportes, diretamente em rodovias.
O transporte rodoviário é uma alternativa para o fluxo de cargas que concilia agilidade a custos praticáveis. Dessa forma, esse transporte se torna a melhor alternativa disponível em larga escala, diferenciando-se do modal ferroviário. Esse meio possui maior mobilidade em função da facilidade da construção das rodovias e, também, diferencia-se do transporte aéreo de cargas, por seus custos elevados. Arruda Jr. (2014) complementa ainda que, no Brasil, esse modal é a única opção em variados pontos, sem a presença de meios menos custosos ou nocivos.
Essa modalidade de transporte é a fonte de sustento de milhões de brasileiros, seja direta ou indiretamente. Apesar da grande predominância de empresas especializadas em logística, também há uma expressiva presença de transportadores autônomos que têm como única fonte de renda o transporte de mercadorias em veículos de pequeno, médio e grande porte.
Em relação ao modal rodoviário, Silva et al. (2016) informam que a grande utilização do transporte rodoviário valoriza a logística e a eficiência desse meio de transporte, salientando sua flexibilidade quanto à variedade de cargas exclusiva desse meio.
A maior prova de que o modal rodoviário tende a permanecer como dominante no transporte de cargas é o alto investimento apontado anteriormente por Ramos (2017) em rodovias e concessões, a fim de melhorar a infraestrutura viária, seja ela estadual ou federal, que será capaz de elevar a capacidade de utilização desse modal.
As dimensões continentais brasileiras são responsáveis por grandes variações nos custos realizados