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O Escaravelho de Ouro e outras histórias
O Escaravelho de Ouro e outras histórias
O Escaravelho de Ouro e outras histórias
E-book124 páginas1 hora

O Escaravelho de Ouro e outras histórias

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Sobre este e-book

Numa ilha próxima à Carolina do Sul, um mistério se desenvolve com a descoberta surpreendente de um escaravelho de ouro. Enquanto William Legrand, seu criado e um amigo saem em busca de respostas, o inesperado pode acontecer, em uma aventura recheada de fortes emoções e suspense. Às bordas da sanidade ou loucura, o escaravelho os guiará em uma mensagem secreta até algo inimaginável. Esse é o conto principal no livro, mas você também poderá se deliciar com outras de suas histórias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de mai. de 2020
ISBN9786555790160
O Escaravelho de Ouro e outras histórias
Autor

Edgar Allan Poe

New York Times bestselling author Dan Ariely is the James B. Duke Professor of Behavioral Economics at Duke University, with appointments at the Fuqua School of Business, the Center for Cognitive Neuroscience, and the Department of Economics. He has also held a visiting professorship at MIT’s Media Lab. He has appeared on CNN and CNBC, and is a regular commentator on National Public Radio’s Marketplace. He lives in Durham, North Carolina, with his wife and two children.

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    O Escaravelho de Ouro e outras histórias - Edgar Allan Poe

    Todos os direitos reservados

    Copyright © 2018 by Editora Pandorga

    Título original: The gold-bug and other tales

    Direção Editorial

    Silvia Vasconcelos

    Produção Editorial

    Equipe Editoral Pandorga

    Tradução

    Marta Fagundes: O escaravelho de Ouro

    Fátima Pinho: O Enterro Prematuro, O Poço e o Pêndulo

    Juliana Garcia: A máscara da Morte Vermelha

    Revisão

    Equipe Pandorga

    Capa e Projeto gráfico

    Lumiar Design

    Produção do arquivo ePub

    fkeditorial

    Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (Decreto Legislativo nº 54, de 1995)

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

    Ficha elaborada por: Tereza Cristina Barros - CRB-8/7410

    Poe, Edgar Allan, 1809-1849.

    O escaravelho de ouro e outras histórias / Edgar Allan Poe ; [tradução Marta Fagundes, Fátima Pinho] –- 1.ed. –- São Paulo : Pandorga, 2018.

    124 p. ; 14 x 21 cm.

    Título original: The gold-bug and other tales.

    ISBN 978-65-5579-016-0

    1. Histórias de terror americana. I. Titulo.

    05.01/002-2018

    CDD- 813.3

    Índices para catálogo sistemático:

    2018

    IMPRESSO NO BRASIL

    PRINTED IN BRAZIL

    DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À

    EDITORA PANDORGA

    RODOVIA RAPOSO TAVARES, KM 22

    GRANJA VIANA – COTIA – SP

    Tel. (11) 4612-6404

    www.editorapandorga.com.br

    o autor

    EDGAR ALLAN POE nasceu em Boston, Massachusetts em 19 de Janeiro de 1809 e faleceu em Baltimore, Maryland, em 7 de Outubro em 1849. O autor, poeta, editor e crítico literário americano foi integrante ativo do movimento romântico americano, tendo sido conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e uma espécie de humor macabro. Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e, geralmente, é conhecido como o precursor e inventor do gênero de ficção policial, recebendo também o crédito pela contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Além dessa façanha, Poe também foi conhecido como o primeiro escritor americano a tentar fazer da escrita seu único meio de ganhos, daí sua total imersão no mundo literário, o que lhe resultou vida e carreira financeiramente atribulados.

    Poe teve uma história complexa e cheia de reviravoltas. Ficou órfão de mãe ainda jovem, logo após o pai abandonar a família. Foi morar com a família Allan, da Virgínia, mas nunca foi formalmente adotado. Sua juventude foi passada entre bebidas e mulheres, tendo frequentado apenas por um semestre a Universidade da Virgínia.

    Sua vida familiar foi tumultuada, tendo saído para uma carreira militar por dois anos depois de uma discussão com o pai adotivo. Ao ser dispensado, deu início à carreira de maneira humilde e singela com a publicação de uma coleção anônima de poemas, chamada Tamerlane and Other Poems (1827).

    Edgar Allan Poe acabou mudando o foco de sua escrita para a prosa e passou anos trabalhando em revistas e jornais, sendo que seu poema mais célebre, The Raven (O Corvo) foi escrito em 1845, tendo se tornado sucesso instantâneo. Dois anos após a publicação do poema, sua esposa, Virgínia, faleceu de tuberculose, e quatro anos após o marco de sua carreira, com seu poema mais conhecido, Poe teve sua vida ceifada, aos 40 anos, de forma até hoje desconhecida, sendo que se especula que abuso de álcool, drogas, congestão cerebral, cólera, raiva, tuberculose, doenças cardiovasculares e suicídio possam ter sido umas das muitas atribuições ao fato.

    Poe e suas obras exerceram influência na literatura nos Estados Unidos, bem como ao redor do mundo, mesmo em campos especializados, como cosmologia e criptografia. Seu trabalho magnífico aparece ao longo da cultura popular e permanece imortalizado na literatura, música, filmes e televisão. Muitas casas das quais viveu hoje são museus visitados por fãs de seu estilo.

    Apresentação

    DAS OBRAS DE EDGAR ALLAN POE, se há a certeza de que O Corvo foi seu poema mais célebre e marcante, também se pode afirmar que O Escaravelho de Ouro foi seu conto de maior sucesso. Suas obras têm um padrão característico, gótico, sombrio, com um suspense marcante e uma narrativa que cativa o leitor desde as primeiras linhas, fazendo com que haja uma sede pela chegada do fim, para o grande desfecho do mistério que será revelado.

    Em O Escaravelho de Ouro, temos uma narrativa curta, mas não menos impactante, de um narrador sem nome, que relata as desventuras de seu encontro com um jovem chamado William Legrand, numa ilha na Carolina do Sul, onde um mistério absoluto, envolvendo a descoberta surpreendente de um escaravelho estranho e desconhecido acaba levando o leitor a mundo imaginário cheio de reviravoltas.

    Ainda que a linguagem de Edgar Allan Poe seja rebuscada, por conta de sua época vivente, essa é uma de suas marcas mais imponentes na narrativa, pois nos leva exatamente ao período em questão, fazendo-nos viajar em suas palavras, acontecimentos e descrições detalhadas daquilo que ele imaginava pertinente ao leitor compreender.

    O Escaravelho tem uma trama tão inteligente em um determinado trecho do conto que o leitor acaba ficando abismado com a sagacidade de Edgar Allan Poe em criar tal trama, em nos presentear com tais personagens e tal história inesquecível, que não deveria nunca passar incólume como requisito básico de leitura aos jovens leitores, ainda mais aos que admiram o gênero de suspense.

    Edgar foi o precursor de muitos autores de obras com temáticas profundas que se caracterizam pela exploração do mistério e suspense em suas narrativas densas. Pode-se dizer que ele tenha sido o pai de muitos autores que apreciam se aventurar por tal gênero literário. E é sempre um prazer desfrutar da companhia de um bom livro, mesmo que tenha sido escrito mais de um século atrás, mas que ainda tem a capacidade de nos levar em uma viagem profunda através de suas palavras tão bem delineadas em cada parágrafo.

    Que sua leitura possa ser fantástica e que você se sinta na referida ilha da Carolina do Sul, desbravando o mistério ao qual os personagens se aventuraram.

    O escaravelho

    de ouro

    1846

    "Quando um louco parece

    completamente lúcido é o momento

    de colocar-lhe a camisa de força"

    EDGAR ALLAN POE

    "Oh! Oooh... este camarada está dançando como um louco!

    Ele deve ter sido mordido pela Tarântula.

    Tudo ao contrário."

    MUITOS ANOS ATRÁS, contraí amizade com um cavalheiro chamado William Legrand. Era de uma antiga família Huguenote, e chegou a ser muito rico. Porém, uma série de infortúnios o reduziu à miséria. Para evitar a mortificação consequente de sua vida desastrosa, deixou Nova Orleans, a cidade de seus antepassados, e firmou residência na Ilha Sullivan, próximo a Charleston, na Carolina do Sul.

    Esta ilha é bastante singular. Consiste de praticamente um trecho de areia da praia em cerca de três milhas de distância. Sua largura não passa de um quarto de milha. É separada do continente por um riacho quase imperceptível, que percorre seu caminho por uma região selvagem de juncos e lodo, refúgio favorito de aves aquáticas. A vegetação, como era de se esperar, é escassa, ou no mínimo raquítica. Não se vê árvores de grande magnitude. Próximo à extremidade oeste, onde o Forte Moultrie está erguido e onde existem algumas construções miseráveis, habitadas durante o verão pelos refugiados da febre e da poeira de Charleston, podem ser encontradas, de fato, palmeiras-anãs. Mas toda a ilha, com exceção dessa parte ocidental e de uma faixa de areia branca e firme na costa marítima, está coberta de uma densa vegetação rasteira e murta suave, muito apreciada pelos horticultores da Inglaterra.

    Os arbustos ali, muitas vezes, chegam a atingir uma altura de quinze ou vinte pés, e formam uma copa quase impenetrável, impregnando o ar com sua fragância.

    Nos recantos mais profundos desse matagal, não tão distante do extremo ocidente e remoto da ilha, Legrand construiu para si uma cabana, onde residia, quando eu, por mero acaso, o conheci.

    Esse encontro logo amadureceu para uma amizade – pois havia muito no recluso para despertar interesse e estima. Ele me pareceu muito bem-educado, dotado de capacidades intelectuais incomuns, mas afetado por uma

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