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Eu no centro da Terra
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Eu no centro da Terra
E-book54 páginas24 minutos

Eu no centro da Terra

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Sobre este e-book

Embarque nesta aventura maravilhosa ao mundo subterrâneo, repleta de lugares incríveis cavernas enormes com tetos altíssimos como o céu e lagos imensos, verdadeiros mares de uma beleza indescritível de água puríssima e cristalina, a ponto de se ver o fundo geralmente coberto de pedras coloridas e ouro Você, certamente, questionará se estamos certos ou errados em pensar, daqui de cima, que o céu é lá no alto e o inferno, lá embaixo. Ou será o contrário?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jul. de 2021
ISBN9786586369458
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    Eu no centro da Terra - Mercês Soares

    No centro da Terra

    Eu sou Eulálio, vovô Eulálio, e hoje vou contar minha his­tória para meus queridos netinhos.

    Quando eu era menino, eu era Eu. Tinha outros irmãos com nomes parecidos: Eustáquio, Eugênia, Euzébio, mas ne­nhum era Eu. Eustáquio era Taquinho, Eugênia era Gegena, Euzébio era Zezé, Eunice, Nicinha, mas só eu era Eu.

    Não tínhamos nada do que eu tenho hoje: uma casa gran­­de e bonita, aparta­mento na cidade, carros, caminhões, tratores, gado etc. Andava de pé no chão, jogava bola de meia, ia para a escola sem merenda.

    Vocês vão me perguntar:

    Então como foi, vovô, que tudo melhorou assim?

    Foi a minha profissão, meus netinhos. O vovô ganhou muito, muito dinheiro com a profissão dele. E onde foi que ele aprendeu a profissão? Qual a escola que o vovô frequen­tou? Garanto que vocês não sabem. Ah! Aí é que começa mesmo a história do vovô. Vocês querem ouvir?

    Meus netinhos se ajeitaram, buscaram travesseiros e co­bertores e abriram bem os olhos e os ouvidos.

    Uma tarde, comecei, voltando da escola, tive a impressão de que alguém me seguia. Eu me virei e foi a conta de ver alguém sumindo atrás de um mato. Continuei andan­do, cismado.

    Minutos depois, a mesma impressão. Virei de novo e vi direitinho um tipo de homem, muito branco, se escondendo outra vez. Aí quem ficou branco de medo fui eu. Pensei: a coisa aqui agora é correr. Abrir no pé mesmo.

    Foi o que fiz, ou pelo menos foi o que tentei fazer, porque quem disse que eu saía do lugar? Parecia um pesadelo, corria, corria e não saía do lugar.

    Virei e vi o tal homem branco parado atrás de mim, a alguns metros de distância. Estava no meio de uma luz tam­bém muito branca. Era tudo branco e brilhante: ele, o cabelo dele, a barba dele, a roupa, tudo.

    Desisti de fazer força para correr. Minhas pernas bambearam e eu aga­chei no chão, ali mesmo. Seria Jesus? Um santo? Não sabia

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