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Histórias Curtas De Terror
Histórias Curtas De Terror
Histórias Curtas De Terror
E-book58 páginas44 minutos

Histórias Curtas De Terror

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Sobre este e-book

Vários contos de terror reunidos em um só livro. A cada capitulo, uma história mais aterrorizante que o anterior. Venha se arrepiar, se divertir e talvez rir um pouco. Ah, e antes de virar a página, não se esqueça de perguntar para o espírito atrás de você se ele já acabou de ler, ok? Se for ler esse livro, espero que esteja preparado para ficar algumas noites sem dormir. Boa leitura e bons sonhos!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de set. de 2022
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    Histórias Curtas De Terror - Lud Fernandes

    Histórias curtas de terror

    Lud Fernandes

    Sumário

    O quadro

    Caixa de madeira

    A floresta

    Livro de magia

    Esconde-esconde

    Borboletas

    A figura no espelho

    A melodia

    Morto amanhã

    Presa em outro universo

    O poço infinito

    Meu reflexo

    O vizinho

    Papai

    O Trem

    Toma café, menina!

    Sempre sendo vigiada

    Dreaming game, resenha

    O anel

    A casa abandonada

    A mulher no lago

    Criptex

    O gato

    Querido diário

    Halloween

    O quadro

    Ninguém acredita em mim. Sei que é verdade, mas, todos a minha volta acham que estou louco. Estou internado em um hospício, preciso sair daqui e avisá-los, só não sei como.

    Isso começou há 10 anos. Eu morava só em um apartamento, e na frente da minha cama havia um quadro de anotações.

    Certo dia acordei e havia um nome no tal quadro. Era o nome de um colega de trabalho. Não me lembro como o nome dele surgiu lá, não me lembro de ter escrito.

    Sem entender aquilo, fui trabalhar. Quando encontrei esse meu colega, perguntei a ele se havíamos combinado algo para hoje, ou se tinha me pedido algo no dia anterior, contudo, ele disse que não.

    No dia seguinte recebi a notícia, ele teve um infarto durante a noite.

    Alguns dias se passaram e um novo nome apareceu no quadro, dessa vez era um nome que eu nunca tinha visto. Pesquisei aquele nome nas redes sociais e encontrei uma menina que morava na mesma cidade que eu. Tentei entrar em contato com ela para ver se a conhecia de algum lugar, afinal moro em uma cidade pequena e todos se conhecem, porém, ela nunca me respondeu, nem sequer viu minha mensagem.

    Como o leitor já deve imaginar, novamente o mesmo aconteceu, no dia seguinte recebi a notícia que a tal menina havia morrido de infarto na noite anterior.

    Uma semana se passou, e apareceu outro nome no quadro. Dessa vez o nome de um jovem que morava na cidade ao lado da minha. Fui até ele e contei toda essa história, mas obviamente ele achou que eu era maluco e ignorou. Morreu na mesma noite.

    Quando isso aconteceu pela quarta vez, cometi um erro, fui até a polícia e contei tudo o que estava acontecendo, falei o nome de quem apareceu no quadro e disse que aquela pessoa iria morrer. Acharam que era um trote, entretanto ela realmente morreu, e foi aí que a polícia começou a suspeitar de mim e me investigar.

    Dois dias depois surgiu um novo nome no quadro, a polícia estava me vigiando naquela noite, e aparentemente fui eu mesmo que escrevi enquanto estava dormindo. A partir daí eles começaram a vigiar a menina cujo nome estava no quadro, e ela morreu naquela noite, também de infarto.

    Nessa mesma noite fui preso, e logo após, me trouxeram para o hospício. Nomes continuam aparecendo na parede do meu quarto, não sei mais o que fazer. Não me deixam fazer contato com o mundo exterior, mas eu preciso avisá-los, eu preciso. Então, se você está lendo isso, me ajude a sair daqui e impedir as mortes.

    Porque eu preciso avisá-los que quando sair daqui, vou matar todos que estão com seu nome na minha parede.

    Caixa de madeira

    No ano passado, ganhei uma caixa da minha avó, a caixa era pequena e de madeira, e eu cabia dentro dela. Mas, por algum motivo, minha avó me colocou dentro dessa caixa, disse que iriamos brincar de esconde-esconde, e ela nunca mais voltou.

    Fiquei dias lá, trancado dentro da caixa. Ela era pequena, me sentia claustrofóbico lá dentro, era uma sensação horrível. Então comecei a bater e chutar a

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