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Se é mistério não é de Deus
Se é mistério não é de Deus
Se é mistério não é de Deus
E-book200 páginas2 horas

Se é mistério não é de Deus

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Sobre este e-book

Vocês estão convidados a conhecer o mundo de uma forma que nunca pensaram enxergar. Esse mundo, que lhes apresentarei, está livre do pesado véu dos mistérios que o homem inseriu nos assuntos religiosos no decorrer dos séculos, dando-lhes o nome de dogmas.
Construiremos, juntos, o conceito da realidade do Mundo Espiritual com suas leis inflexíveis, infalíveis e inegociáveis, para que enxerguem de uma forma mais adulta essa fantástica, real e dinâmica dimensão.
Abordarei algumas religiões e alguns temas contemporâneos bem controversos. Vou lhes apresentar a ciência como um braço que está à disposição do Mundo Espiritual, pois ciência e religião não são temas antagônicos, ao contrário, completam-se.
Apresentarei pontos de vista que farão vocês, religiosos ou ateus, saírem da zona de conforto, para se questionarem acerca das verdades absolutas que constituem a base de suas convicções.
Não tenham medo, pois tudo isso tem a única e exclusiva intenção de apresentar as regras do jogo em que estamos inseridos e demonstrar que a salvação, além de simples, está ao alcance de todos e que não existem mistérios nos assuntos Divinos, pois, afinal de contas:

Se é mistério não é de Deus!
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento6 de jul. de 2020
ISBN9786556740775
Se é mistério não é de Deus

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    Pré-visualização do livro

    Se é mistério não é de Deus - Alexsandro Luaces Senna

    www.editoraviseu.com

    Dedicatória

    Àquela que me trouxe a esse mundo, ao meu Guia Espiritual, Anjo de minha guarda que tão bem tem me orientado, bem como àquela que há muito me acompanha diuturnamente, aos meus filhos e a todos os espíritos encarnados que, de alguma forma, estiveram ao meu lado e fizeram parte de meu acompanhamento, de meu aprendizado e de minha evolução espiritual, desta vez, nesta passagem por esta Terra.

    Prefácio

    Quando decidi escrever um livro, não tinha bem definido em minha mente qual seria o principal tema a ser abordado. Apenas tinha um desejo forte de escrever um livro. Essa ideia começou a permear meus pensamentos, por volta de 2004. Mas, era apenas uma vontade latente. Entretanto, em 2014, essa vontade aflorou e decidi que realmente iria escrever algo. E esse algo, obrigatoriamente, deveria ter alguma utilidade para as pessoas. Não queria apenas contar uma história de ficção, um romance ou uma autobiografia.

    Desejava apresentar outros pontos de vista àqueles que tivessem acesso ao trabalho e que isso pudesse ser usado para aumentar a capacidade de interpretação das coisas ao redor, tornando mais fáceis e assertivas as decisões. Foi então que defini que iria escrever sobre o lado espiritual de nossas vidas e o quanto isso tem relação com nosso sucesso, evolução e bem-estar.

    Em linhas gerais, a ideia do trabalho é remover a pesada e densa carga de mistério que existe nos assuntos do Mundo Espiritual. Carga essa que foi inserida pelo homem de forma gradativa ao longo dos séculos, com a clara intenção de monopolizar o estreito caminho da salvação.

    O trabalho se inicia com uma rápida apresentação de quem sou, da minha eclética formação e de onde vêm minhas convicções. Abordo superficialmente alguns valores, alguns temas controversos e alguns dogmas, tidos como Mistérios de Deus. Em relação a esses, tento trazer explicações factíveis à luz da ciência e com base nas regras inflexíveis do Mundo Espiritual. Aliás, acredito completamente que essas duas matérias estão totalmente ligadas entre si, sendo que a Ciência é uma das ferramentas que está à disposição do Mundo Espiritual, para que este alcance seus objetivos.

    Explano um pouco sobre as religiões monoteístas Abraâmicas em sua ordem cronológica e, após jogar um holofote nos temas misteriosos, demonstro como passamos a enxergar o mundo, sem o véu pesado das crendices fúteis que só fazem nos afastar dos verdadeiros ensinamentos do mestre Jesus. Em outras palavras, tento mostrar que nossa acuidade aumenta à medida que conseguimos retirar o pesado véu dos mistérios de cima de nossos olhos e o quanto isso nos coloca numa posição privilegiada.

    Também trago alguns temas extremamente polêmicos e bem contemporâneos, sugerindo que a solução pode ser bem simples. Percebam que eu disse simples, mas não disse fácil. Após toda a apresentação deste material, trago aquelas que são, em minha opinião, as regras básicas do jogo. O jogo ao qual me refiro, é a nossa vida nesta Terra, enquanto encarnados. A apresentação dessas regras tem o intuito de nos mostrar o quão simples é seguirmos os preceitos passados pelo Mestre. Notem que eu disse, mais uma vez, simples e não fácil.

    Por fim, tento deixar claro que a nossa sincera busca aqui nesta Terra, deve ser a evolução espiritual e que as coisas de Deus são simples e não misteriosas, pois afinal de contas...

    ...se é mistério, não é de Deus.

    A Origem

    Pode parecer óbvio, clichê, mas é extremamente importante uma introdução que rememore as origens. Não é simplesmente para cumprir um script, mas é fundamental, para que se entenda a base deste trabalho. Não quero ser prolixo, nem tampouco pretensioso tentando explicar a Gênese do Universo e o processo da criação Divina. Definitivamente, não! Essa história todos nós já conhecemos e já foi explorada e contada de diversas formas e por inúmeros estudiosos. Minha intenção, neste capítulo introdutório, é mostrar a vocês a minha origem. Não que eu seja alguém importante, na verdade passo muito longe disso. Sou uma pessoa extremamente comum e simples, mas creio que seja importante explicar quem sou e de onde vim, para tentar mostrar de onde vêm meus pensamentos, valores e convicções.

    Também é importante dizer que não sou profundo estudioso das escrituras sagradas e minha intenção é, justamente por isso, tentar contrapor ideias que considero resultado da mente do homem e não da palavra Divina, a qual foi falada e vivida.

    Nasci no Rio de Janeiro, no início da década de 70, mais precisamente em Botafogo. Filho de uma carioca extremamente linda e de um espanhol muito simpático e carismático. Ela era bancária e ele, garçom. Naquele tempo, ser bancário era algo bem cobiçado, por ser uma profissão muito sofisticada. Como meu pai trabalhava em renomados restaurantes em Copacabana, com clientela da alta sociedade, sempre trazia para casa gorjetas que, somadas, duplicavam o salário mensal. Ele vivia me contando sobre as celebridades que servia. Falava da forma de se vestirem, do comportamento e se eram pessoas acessíveis ou cheias de si. Lembro-me de uma vez que contou ter servido nosso querido Jô Soares. Disse que era bem-educado, extrovertido, acessível e sempre concedia expressivas gorjetas.

    Já minha mãe, sempre tinha uma história de assédio profissional para contar. O preço que teve de pagar por ser muito atraente foi alto. Seus chefes sempre se mostravam simpáticos e sempre ofereciam uma bela carreira bancária, desde que, em troca, houvesse alguns favores. Certamente, por isso, nunca conseguiu sair da função de caixa. Embora fossem assalariados, nada faltava em casa. Compraram um apartamento no centro da cidade e um fusca zero km (Fuscão 1.500, ano 74 e com freios a disco!).

    Passei meus primeiros anos de vida sob a tutela de meus avós maternos, em Santa Tereza. Diga-se de passagem, um local extraordinário (pelo menos é como me lembro de lá). Minha avó era baiana e meu avô um nortista da ilha de Marajó. Talvez essa mistura de culturas e religiões seja uma das partes responsáveis pela minha formação e convicções bem ecléticas.

    Relembrando um pouco sobre o cenário político-econômico daquela época e, ao contrário do que se veicula hoje, não me lembro de ter experimentado sofrimento nessas áreas. Havia respeito às instituições e andávamos sossegados pelas ruas. Lembro-me de ficar até tarde na rua, brincando com meus amigos, sem a menor preocupação com violência. Minha avó não trabalhava e meu avô, aposentado, mantinha tranquilamente a casa. Não éramos famílias abastadas, mas não nos faltava nada, sempre passeávamos nos finais de semana e viajávamos nas férias. Eu estudava em escola pública e o ensino era de altíssima qualidade. Havia poucas escolas particulares e não me lembro de existirem planos de saúde.

    Na área social, mais especificamente no ramo religioso, as lembranças dos meus primeiros anos de vida me trazem um misto de sensações e experiências. Que eu lembre, não tínhamos muitas escolhas de religião. Ou estávamos na Igreja Católica, ou em uma casa Espírita de Mesa Branca, ou em um Centro de Macumba (Umbanda ou Candomblé). Não me lembro de ter tido contato com Igrejas Protestantes. Minha avó sempre foi muito Católica e, por força da influência da matriarca, segui na Religião Católica Apostólica Romana.

    Como decorrência de minha postura, quase sempre questionadora, tive meu primeiro conflito que envolvia religião com, aproximadamente, 10 anos de idade. Foi na preparação para a primeira eucaristia, ou a primeira comunhão. Eu sabia que, obrigatoriamente, iria ter um fatídico encontro com o padre, para me confessar, ou melhor, para contar meus pecados. Enfim, para contar a ele as coisas erradas que eu tinha feito ou pensava em fazer. Parece fácil hoje, mas para um menino de 10 anos, encontrar pecados em sua vida, não é fácil não. Perdia noites de sono ensaiando o que eu deveria falar com o padre. Será que aquela vez que eu desobedeci a minha mãe seria um pecado? E quando respondi de forma áspera e agressiva ao meu avô? E, pior, quando eu fiquei brincando de médico nas escadas com a filha da vizinha... Meu Deus!!!

    As perguntas que eu me fazia eram: o que seria, de verdade, um pecado e por que eu deveria contá-lo para uma pessoa que não era Deus. Por que deveria contar meus piores segredos a uma pessoa comum, a qual eu não tinha nenhuma intimidade? Para piorar o contexto, sempre por algum motivo, a turma de catecismo que eu estava frequentando não chegava até o fim do curso e eu não conseguia celebrar minha primeira comunhão. Participei de três turmas que não terminaram. Duas na escola e uma com os Escoteiros (esqueci de contar, também fui escoteiro). Um ano inteiro de estudos sem a conclusão.

    Cansado de tantas contrariedades, pensei comigo mesmo: Já fiz três catecismos, portanto, já sei o que é e para que serve. Decidi que iria celebrar sozinho minha primeira comunhão. Foi o que fiz. Não me confessei, porque em minha análise, não encontrei nada em minha vida que considerasse como um pecado. Aliás, na verdade, jamais me confessei com padre algum, pois nunca enxerguei que uma pessoa comum tivesse o poder de me absolver dos meus pecados. Tomei a hóstia, ajoelhei-me e orei. Naquele momento, conversando com Deus, pedi perdão a Ele, caso essa minha decisão tivesse sido um pecado e me confessei, explicando-lhe os motivos. Senti que havia superado esse Sacramento de forma solitária, mas verdadeira. Não para mostrar às pessoas ou estar em dia com a sociedade, mas para me sentir mais próximo de Deus, reforçar a aliança.

    Talvez, nessa época, eu tenha sido um pouco rebelde. Sempre questionei tudo que me era passado. Lembro-me de que minha mãe, às vezes, se irritava de tantas explicações que eu pedia. Nunca era fácil me passar as coisas, pois eu queria entender o motivo daquilo ser daquele jeito. Qual a origem dessa explicação e por que seria o certo? Eram as coisas que eu queria saber para conseguir acreditar. Hoje, é claro, eu entendo o porquê da existência de todas essas coisas e todas essas etapas. Entendo, também, que a religião certa é aquela que te leva a Deus e que te faz se sentir bem. Aquela que você se sente à vontade e crê no que lhe é dito. Nem todos estão preparados para saber de tudo e nem todos sabem de tudo. Na verdade, exercitar a fé sempre foi e sempre será o grande desafio para nós, enquanto enclausurados neste corpo, como mortais. Mas disso, falaremos mais à frente.

    Minha avó teve duas filhas e um filho. Lembro-me da preocupação de minha avó, quando meu tio se engajou na carreira militar. Naquela época, a Terceira Guerra era uma possibilidade, visto que a Guerra Fria se intensificava, a cada dia. Hoje, temos certeza de que foi a melhor coisa que ele fez. Sobre minha tia falarei mais tarde, pois ela merece um parágrafo à parte. Minha mãe, como já dito, seguiu no setor bancário até que meu pai decidiu que iria ter seu próprio negócio. A decisão de serem empreendedores foi, em minha opinião, a pior coisa que fizeram. Enquanto estavam empregados e trabalhavam de carteira assinada éramos mais felizes e mais unidos. Necessário pensar e fazer muita conta, antes de optar por ser um empreendedor no mercado de livre concorrência aqui neste país. Sobretudo, porque temos um sócio oficial compulsório que participa de 50% nas retiradas e 0% nos investimentos.

    De volta à nossa história, como meu pai trabalhava em restaurantes, decidiu que teria um bar. Depois de alguns desastrosos empreendimentos no Rio de Janeiro, optou por montar um bar e restaurante, em Belo Horizonte/MG. Nessa época, eu estava com aproximadamente 16 anos. Agora, imaginem um adolescente de 16 anos, saindo do Rio de Janeiro para um lugar estranho, com outros costumes e cultura, deixando para trás todos os seus amigos, familiares e paixões. Confesso que quase entrei em depressão, foi uma época em que fiquei muito introspectivo e refleti bastante sobre todas as coisas da vida.

    Depois de termos três estabelecimentos, uma minifábrica de salgados e, finalmente, após nosso querido ex-presidente ter confiscado toda nossa poupança, meu pai desistiu do empreendedorismo e do Brasil. Abandonou seu sócio oficial compulsório e voltou para a Espanha, para ser assalariado. Nessa época, ele nos enviava mensalmente recursos para construirmos nossa casa e nos mantermos. Eu, inclusive, estava na faculdade particular. Cabe ressaltar que o trabalho que ele conseguiu na Espanha era simples e não era bem remunerado. Mesmo assim, nos sustentava. Voltamos a ter uma vida melhor. Poucos anos depois, ele veio a falecer. Tive de largar a faculdade e trabalhar em dois turnos, para manter a casa. Éramos eu, minha mãe, meu irmão e Deus. Estávamos tão unidos e nos ajudávamos tanto que, sinceramente, não me lembro de termos sofrido nada nessa época. Tudo era regrado, mas éramos felizes. Meu sentimento de pai do meu irmão se intensificou.

    Foi também nessa época que conheci aquela que seria minha esposa. Mulher da minha vida, dona de uma parte de meu coração, que me trouxe muita felicidade e, para completar, dois maravilhosos filhos que são donos de outra parte. Sempre tentei mostrar a todos que amo, que não estão em competição dentro de meu coração. Entendo que amamos com a mesma intensidade, porém de formas diferentes, os nossos pais, irmãos, esposa, filhos, parentes e até mesmo amigos. Besteira entrar em conflito ou ter ciúmes entre si, pois cada qual tem seu pedaço reservado.

    As coisas foram se ajeitando, meu irmão também já estava trabalhando e eu havia ficado noivo, portanto, precisava fazer alguma coisa para que minha mãe tivesse um pouco mais de tranquilidade e alguma renda. Como minha noiva, que é filha de professora, desde cedo se enveredara pelos caminhos da educação e tinha experiências em escolas infantis, tive a brilhante ideia de montar uma escolinha infantil. Em meu pensamento, iria unir e fortalecer os laços entre minha mãe e minha noiva. Deixaria a administração do negócio por conta de minha mãe, que era extremamente competente nessa área e a parte didático-pedagógica, com minha noiva, que tinha muita vivência no meio.

    Percebam que, mesmo testemunhando todas as tentativas frustradas que meus pais tiveram ao empreender, ainda pensava em montar um negócio próprio, pois eu precisava sentir na pele aquela emoção e, afinal de contas, coisa ruim só acontece com os outros, não é verdade? Por

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