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O Que Aprendi Com Maria
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E-book104 páginas1 hora

O Que Aprendi Com Maria

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Sobre este e-book

Decidi usar como tema do meu primeiro livro a vida terrena de Maria porque, como todo católico, amo nossa Santa Mãe. Sua trajetória é recheada de elementos úteis para o propósito do livro, que é fazer uma reflexão profunda da vida que temos levado ultimamente como católicos, a situação atual da Igreja e do mundo. Mattheus de Sousa Araújo nasceu no dia 25 de março de 1995 com distrofia muscular congênita, em São Paulo. Vive com ajuda de aparelhos que o ajudam a respirar (traqueostomia) e gastrotomia para se alimentar por sonda. Desde sua cirurgia, o Mattheus é assistido por home care (sistema de enfermagem em casa, como se seu domicílio fosse um hospital) e por causa de seus aparelhos quase não sai de casa. Dedica-se, agora, a estudar e escrever suas reflexões. Sumário: Capítulo 1 Prontidão a Deus Capítulo 2 Gratidão a Deus Capítulo 3 Meditar no coração Capítulo 4 Não ficar nem um minuto longe de Jesus Capítulo 5 Estar atento à necessidade do outro Capítulo 6 A solução é Jesus Capítulo 7 Obedecer a Jesus Capítulo 8 Bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam Capítulo 9 O sofrimento de uma mãe Capítulo 10 Estar sempre com os irmãos de fé Capítulo 11 Deus recompensará aqueles que lhe são fiéis Capítulo 12 Conclusão
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de abr. de 2016
O Que Aprendi Com Maria

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    O Que Aprendi Com Maria - Mattheus Araújo

    Agradecimentos

    Agradeço a Deus primeiramente por sempre estar ao meu lado tanto nos momentos bons como nos ruins, e também à minha família pela força e o carinho que me dão todos os dias. Agradeço à Wanda, a mulher que gentilmente me deu catequese em casa (já que é difícil eu sair por causa da minha dependência dos aparelhos), ao hoje ex padre Tomé que realizou a minha primeira comunhão e a crisma também em casa. Agradeço também a todos os meus amigos, parentes e profissionais da saúde que cuidam e cuidaram de mim. Quero agradecer à TV Canção Nova (sem querer diminuir nenhuma outra emissora católica) pela programação evangelística que ela dispõe, em especial ao Padre Roger Luiz, pertencente à mesma emissora, pois, através dele e desta emissora eu deixei de ser um católico só de falar, passando a viver de fato uma vida cristã. Por fim, volto a agradecer a Deus, desta vez bendizendo-O por todo sacerdote, missionário, músico, teólogo e apologista que trabalha dia e noite para propagar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e a difundir a doutrina da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

    Introdução

    Eu sempre quis escrever um livro. Por diversas vezes, tentei escrever um (como um livro contando a história da minha vida, um livro sobre Jó, outro apologético e ainda um de informática), mas nunca dava certo. Ora perdia o arquivo do rascunho do livro, ora desistia, e assim acabava ficando sem ter nenhum livro publicado.

    Porém, anotando da internet alguns esboços de pregação, me bateu uma ideia: e se eu desenvolvesse esses esboços transformando-os em livros em vez de pregações? E assim escrevi O que aprendi com Maria.

    A minha ideia, no momento, é usar como base a vida de determinados personagens bíblicos para, com o que eles viveram, refletir sobre a nossa caminhada cristã, e assim identificar nossos erros e acertos no nosso caminho rumo ao céu.

    Decidi usar como tema do meu primeiro livro a vida terrena de Maria porque, como todo católico, amo nossa Santa Mãe. Sua trajetória é recheada de elementos úteis para o propósito do livro, que é fazer uma reflexão profunda da vida que temos levado ultimamente como católicos, a situação atual da igreja, do mundo, e coisas desse tipo.

    Espero que você goste do que escrevi e principalmente que esta obra produza consequências positivas na sua jornada cristã, que te desperte o desejo de querer servir ainda mais a Deus, e, claro, caso você não seja cristão e tenha ganhado de alguém este livro, que ele lhe seja um convite para que você conheça e se aprofunde no Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Capítulo 1

    Prontidão a Deus

    Uma das coisas que aprendemos com Maria é, independentemente da situação, circunstância, contexto ou momento em que estamos vivendo, estar sempre dispostos a realizar a missão que Deus nos confia. Maria soube, como ninguém, responder com prontidão o chamado do Senhor na sua vida.

    Quando São Gabriel visitou Maria (Lc 1, 26-27) e apresentou-lhe a missão que Deus iria lhe confiar, com prontidão ela se dispôs à fazer a vontade do Pai. Observe: Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. (Lc 1, 38).

    Veja que não foi preciso que o anjo desse um prazo para ela pensar, voltando outro dia à Galileia para saber o que ela havia decidido a respeito do que lhe foi proposto. Não. Naquele mesmo instante, Maria se colocou à disposição do Senhor. Mesmo estando para casar, mesmo sabendo como os judeus tratam mulheres adúlteras (como eles não iriam acreditar que ela não traiu José – e não acreditaram, segundo relata o livro apócrifo de São Tiago – poderiam matá-la), mesmo sabendo da responsabilidade que seria Mãe do Messias, enfim, com tudo isso o seu sim foi imediato.

    A bíblia nos mostra tantos relatos de pessoas que em um primeiro momento hesitaram em se comprometer com a missão oferecida por Deus. Alguns exemplos: Jonas (Jn 1, 1-3), Zacarias (Lc 1, 18-20), Jeremias (Jr 1, 4-7), Moisés (Ex 3 e 4), e outros. Todos estes são célebres personagens das Sagradas Escrituras, nos ensinaram muito, mas não tiveram a prontidão de Maria.

    Infelizmente, nós, cristãos, muitas vezes não respondemos a Deus com essa prontidão que Maria teve. Quantas vezes Deus não te chamou para ser ministro da Comunhão Eucarística, da Palavra, coordenar uma pastoral, ser um missionário, um padre. Às vezes damos a Deus a desculpa do trabalho, da escola, da distância, dos afazeres domésticos, etc., para não abraçarmos a missão evangélica.

    Não importa se você acha que não tem capacidade para aquela missão, se você não possui um conhecimento profundo das Sagradas Escrituras, da doutrina da Igreja Católica, de teologia, ou não acha que não tem talento para aquilo. Se Deus está lhe chamando, é porque você pode. E mesmo que você não possa cumprir seu objetivo com as suas próprias forças, não se preocupe, Deus lhe capacitará. Creia.

    A Igreja Católica vem, há alguns anos, enfrentando uma crise justamente por isso, pela nossa omissão. A Igreja clama por novos sacerdotes, por novos missionários, por novos apologistas (quem defenda a fé católica), sábios teólogos, enfim, por um reavivamento. Enquanto nós, católicos, ao contrário de Maria, que de prontidão disse sim a Deus, dermos agora não ao Senhor, a Igreja continuará nessa crise.

    Sim, é verdade que não é nada fácil abraçar a causa missionária do evangelho. Maria mesmo, por causa do seu sim, passou momentos muitos difíceis ao lado de São José. Provavelmente, deve ter ficado mal falada na Galileia; teve que fugir para o Egito por causa de Herodes, que queria matar Jesus (Mt 2, 1-15); ver seu filho ser martirizado (Jo 19, 25 – o que é muito doloroso para uma mãe). Porém, no fim, tudo isso valeu a pena.

    Por isso, irmão, dê o seu sim ao chamado que Deus tem feito na sua vida. Dê o seu sim para o compromisso com o projeto que Deus lhe confiou. Diga sim à propagação do evangelho no mundo todo, começando na sua casa mesmo. A Igreja somos nós, e isso (propagar o evangelho) depende de nós.

    Eu sei também que você até quer ser padre, ser freira, ser missionário, mas alguém da sua casa o barra. Geralmente é o pai, a mãe, ou a esposa (no caso de quem quer ser missionário) que, quando você toca no assunto, critica, desencoraja (dizendo que isso não é futuro, que você tem que investir seu tempo nos estudos, que é melhor construir uma família – no caso de quem quer ser padre ou freira –, entre outras coisas), discute, e com isso você fica desanimado.

    Se você, que

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