o exército inca
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Sobre este e-book
O presente livro compreende una historia del ex ejército Inca, desde su origem até sua destruição em 1572. Saberemos como (graças a organização y disciplina do ex ejército) pôde expandir sua fronteiras até converter-se no maior império da América andina em apenas 95 anos (1448-1533). Esta rápida expansión para semidúvida y debilitamiento de la política de imprenta, que no se puede aglutinar uma ideología política, así como la dominación y el impacto de la invasión española. A isto se soma a luta pela hegemonia do poder ao encontro das classes dominantes (Panacas)
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o exército inca - Leiner Cárdenas F.
O EXÉRCITO INCA
Vol. 1
Desde suas origens até sua destruição
Leiner A. Cárdenas F.
A meu filho Luis André
Sobre o Autor
Leiner Cárdenas é um professor especializado em história do Perú e do mundo. Desde muito jovem lhe fascinou a cultura do seu país, e se dedicou a conhecer e estudar o império Inca. Além de ser professor, é um escritor de livros de Historia e um apaixonado da tecnologia e as mídias sociais. Ele administra blogs sobre história e informática educativa; também tem vários vídeos no YouTube. Recentemente se especializou em educação virtual, fez palestras e cursos sobre o tema.
Índice
Índice
IntroduçÃO
Capítulo 1 as guerras nO mundo andino
as guerras Dos incas
Formas de conquista
DualidadE
Os Hurine os Hanan
a diarquIa: UM governo de doIs reIs
Capítulo 2 As orígens dO eXército Inca
O caudillo Manko Qhapaq E sEu primeIrO eXército
A ocupação de Cusco
os Incas de Hurin Cusco E suAs conquistas locaIs
os Incas de Hanan Cusco E suAs conquistas expansivas
A ofensiva Chanca contra o Cusco
A batalha de Cusco
A batalha de Ichupampa: a derrota final dos Chancas
Capítulo 3 O EXército imperial Inca
Pachacuti, O fundador dO Imperio
as grandes conquistas dO eXército Inca
Primeira expedição ao Chinchaysuyo, destruição final dos chancas e incursão à costa central
Primeira expedição ao Collasuyo
Segunda expedição ao Chinchaysuyo, conquista da serra central até Cajamarca
Segunda expedição ao Collasuyo, a rebelião dos collas
Túpac Yupanqui e seu co-reinado com Pachacuti
Terceira expedição ao Chinchaysuyo: Conquista de los Chachapoyas e outros estados
Quarta expedição ao Chinchaysuyo: Conquista dos estados da região equatorial
as conquistas dO Inca Thupa Yupanki
A expedição ao Antisuyu: Conquista das provincias Amazônicas
Terceira expedição ao Collasuyu: Contra a rebelião do Collas
A artimanha de Thupa Yupanki
Estado político e administrativo do Imperio após a morte de Thupa Inka Yupanki
O governo de Wayna Qhapaq
Campanha contra a rebeilão dos Chachapoyas
Campanha contra a rebelião de Quito, Cayambi, Caranqui, Pasto y Huancavilca
Tumipampa: Base de operações
Campanha contra os Pastos
Campanha contra os cayambis
Motín dos capitães Incas
Tomada da fortaleza de Caranqui e o final da rebelião de Quito e suas comarcas
Campanha contra a expansão dos Chiriguanos
Outras conquistas de Wayna Qhapaq
A morte de Wayna Qhapaq
Capítulo 4 a crisE política dO Estado Imperial Inca
O goVerno de Waskar Inka
A conspiração de seus irmãos
Expedição contra as provincias de Pomacocha, Honda, Comacocha y Chupat
A rebelião de Atawallpa (1529)
Primeira etapa (1529-1531)
Campanha de Atoc: Batalla de Mocha e Mollehampato
Expedição de Huanca Auqui: Batalhas de Tumipampa e Molleturo
A trégua política e a expedição Inca contralos Pacamoros
Segunda etapa (1531-1532) rebeião a mando de Quisquis e Challco Chima
Defesa de Cusco por Waskar Inka: Plano estratégico
A batalha de Cotabamba: Derrota e captura de Waskar Inka
Morte de Waskar Inka
Capítulo 5 a INVASÃO espaNHOla aO impÉrio Inca
O eXército rebelde de Atawallpa E a invasÃO espaNHola ao império
a marcha dos espaNHOIS À Cajamarca
Morte de Atawallpa e desintegração do seu exército
a restauração do governo do estado imperial inca
Capítulo 6 a reação do exército Inca
O juramento inca nO poVO de Calca
a granDE ofensiva dO eXército inca: O ataque E cerco da cidade DE Cusco
O ataque À cidade Dos reIs: O cerco a Lima
a resistencia dO eXército inca na Serra Central
a retirada inca DE Vilcabamba
os aliados dos espaNHOIs: O ataque aos huancas
NOvas EXPEDIÇÕES militares: Reduto de Vilcabamba (1538-1544)
O ASsASSinato de Manko Inka
a mOrte de Titu Kusi Yupanki E a ruptura diplomática coM a EspaNHa
Capítulo 7 a destruIÇÃO dO eXército inca
Ataque aO reduto de Vilcabamba
a resistencia dO eXército inca frente aos espaNHÓIs E sEus aliados
A defesa dO valle de Vilcabamba: BatalHa de Anonay E Wayna Pukara
a tomaDA de Vilcabamba
a captura de Thupa Amaru
EXecuÇÃO de Thupa Amaru E de sEus capitÃes
Capítulo 8 os hErÓIs da reconquista inca
Vila Oma
Tisu Yupanki
Kisu Yupanki
Illa Topa
Paukar Waman
Kori Paukar Yauyo
Wallpa Yupanki
Principales capitanes incas
ApEndice BatalHas mAIs importantes dO eXército inca desde sEu inicio aTÉ 1572
GloSsÁrio
HIERARQUIA militar inca segUnDO Luís E. Valcarcel y José Antonio del Busto
HIERARQUIA militar inca segUnDO a ComisSÃO Permanente da Historia dO EXército dO Perú
Bibliografía
Introdução
O presente livro compreende a história do exército Inca, desde suas orígens até sua destruição em 1572. Saberemos como (graças a organização e disciplina do exército) pôde expandir suas fronteiras até converter-se no maior império da América andina em apenas 95 anos (1438-1533). Esta rápida expansão foi sem dúvida a debilidade política do império, que não pôde aglutinar uma ideología política aos povos que dominaram e ao impacto da invasão española. A isto se soma a luta pela hegemonia do poder ao encontro das clases dominantes (Panacas).
No seu início, aproximadamente no século XIII, o exército Inca conseguiu apoderar-se do vale do Cusco baixo a mando do seu primeiro líder Manko Qhapaq (Manco Cápac); mas apesar de tomar possessão daquele lugar, sempre estiveram alertas ante uma possível ofensiva daqueles povos desintegrados de suas terras, por parte dos primeiros Incas.
Ante esta situação, Manko Qhapaq e seus descendentes, utilizaram estratégias políticas como alianças com outros povos, para sua subsistencia.
Na metade do século XV, o exército Inca teve que enfrentar um perigo muito maior, nos referimos aos Chancas, povo guerreiro que vinha com as intenções de destruir a os Incas, se firmou uma grande batalha em Ichupampa (Cusco), que sob o mando de Kusi Yupanki (Pachacutí) derrotaram os Chancas.
Depois dessa batalha, o pequeno estado Inca se tornou em menos de cem anos em um grande império – durante os governos Pachacuti (fundador), Thupa Inka Yupanki e Wayna Qhapaq. Mas todo império chega ao seu fim. E isso ocorreu na guerra que firmaram entre os filhos de Wayna Qhapaq (referência a Waskar, legítimo Inca) e Atao Wallpa (rebelde).
De certo que as lutas pela sucessão Inca sempre ocorreram: a disputa entre as linhagens Incas mais impactantes - que inclusive dividiu o império e seu exército, foram as que mantiveram Atao Wallpa (Atawallpa) e Waskar Inka. Após a captura e morte de Atao Wallpa a civilização Inca não chega a seu fim, nem o seu exército que, ainda desfragmentado, tomou as armas e lutou contra os invasores europeus e seus aliados (povos descontentes com o estado Imperial Inca) até 1572, quando executaram o último Inca, Thupa Amaru (Túpac Amaru).
Todos esses acontecimentos serão relatados com enfoque militar e histórico, não ressaltaremos a biografia dos governantes, mas sim as ações bélicas que empregaram e suas grandes batalhas. Mencionaremos os principais heróis da conquista contra os espanhóis.
Para dar uma informação precisa do exército Inca, utilizaremos termos que sejam compatíveis com os atuaisconceitos e terminología militar, sem deixar de mencionar seus nomes originais.
Capítulo 1
As guerras no mundo andino
Existen evidências arqueológicas que demonstram que aconteceram guerras no antigo Perú, neste lado do continente se podem apreciar fortalezas, armas, povos protegidos, bustos e outros exemplos que as comprovam. Apesar dos pesquisadores não acreditarem na existência de escritura nos Andes, as tradições orais nos dizem quais foram as causas da guerra no mundo andino. A principal foi a luta pela posse de terras de cultivo: fontes de água e animais. Esses conflitos deram origens aos primeiros grupos de batalha eventuais, que posteriormente se organizaram em exércitos enfrentando-se entre nações.
Civilizações extraordinárias que ocuparam esta região tiveram características particulares e cada um sobressaía em alguma determinada atividade. No caso da organzação militar, esta foi se desenvolvendo de acordo com as circuntâncias: inspirados na necessidade de defender seus recursos e outros aspectos para ampliar seus territórios.
Quando haviam disputas de conquista de terras, água e pastagens entre os povos, se elegiam seus próprios chefes (sinchis), exclusivamente para as guerras. Os Incas chegaram a acumular os aportes mais valiosos aos demais povos étnicos, formando um exército disciplinado e poderoso, transformando-se em menos de cem anos no maior império da América.
As guerras dos Incas
No início os Incas lutavam por terra e água, já na fase imperial a finalidade das guerras Incas foram de consolidar a ocupação dos territórios que havíam conquistado e incorporado ao seu domínio. Também nos casos de ataques externos, conspirações e rebeliões.
Para alcançar seus propósitos, o grupo do poder confiava mais no exército, já que as comunidades (Ayllus), os importava muito pouco o assunto político e militar do Estado imperial Inca. Não havia contradição entre Ayllu e Estado; mas sim dos líderes dos povos vulnerávei, que buscavam sua autonomia. Motivo pelo qual a guerra se transformou em uma atividade importante no Tawantinsuyu. A paz Inca se mantinha graças a ação dos Ayllus, as permanentes retribuições, redistribuições e guarnições do Estado imperial.
Uma parte do exército era permanente (militares de planta alta), comandado pelo elevado comando de nobres cusquenhos, dirigidos pelo próprio Inca e por sua guarda pessoal – integradas por etnias disciplinadas para guerra e dedicadas a esse fim. O outro setor do exército transitório (militares de planta baixa), constituídos pelos que cumpriam a mita militar: prestação da força de trabalho em qualidade de tropa e por tempo determinado, espécie de serviço militar. Estes últimos procediam das distintas culturas conquistadas; organizados segundo suas etnias de origen, sob a responsabilidade de seus respectivos kuracas, quem por sua vez, estavam sujeiros ao alto comando.
Se construíram armazéns estatais (kolcas) para o sustento do aparato militar. Os militares de alto e baixo escalão, gozavam de muitos benefícios, sobre todo os do alto.
O soldados (Aucaruna) recebía abundantes porções alimentares e segundo seu grau, artigos de prestígio: jóias, agrados, tecidos, etc., enquanto o Estado Inca obrigava sua comunidade seguir cultivando suas terras ou cuidando de suas conquistas, outros povos se dedicavam a fabricação de armas e apetrechos. Os militares tiveram grandes privilégios e alta reputação.
Na época dos últimos Incas levaram a cabo mais expedições de guerra, mas não para conquistar novos territórios e sim para resistir as violentas invasões inimigas. Nos ditos governos, foram postos em movimento mais campanhas militares para revelar conspirações geradas ao interior do grupo de poder do estado imperial, que para anexar outras provincias.
Os fatores econômicos e ideológicos são os determinantes da expansão militar Inca. Predominam os intereses econômicos, já que beneficiam as três clases sociais: classe Inca