Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Vamos pensar + um pouco?
Vamos pensar + um pouco?
Vamos pensar + um pouco?
E-book86 páginas31 minutos

Vamos pensar + um pouco?

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Pensar é fundamental. Basta reparar que tudo o que existe no mundo, afora os efeitos da Natureza, existiu antes na cabeça de alguém. O pensamento é o ponto de partida para tudo o que fazemos. Nos ajuda a entender o mundo. Nos ajuda a criar. Nos ajuda a lidar com o outro. Aliás, pensar com outras pessoas é uma atividade muito boa. Pensamos melhor quando trocamos ideias com alguém, quando estamos em turma.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jul. de 2020
ISBN9786555550092
Vamos pensar + um pouco?
Autor

Mauricio de Sousa

Mauricio de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, numa família de poetas e contadores de histórias, em Santa Isabel, no interior de São Paulo. Ainda criança, mudou-se para Mogi das Cruzes, onde descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Com 19 anos, foi para São Paulo tentar trabalhar como ilustrador na Folha da Manhã (hoje Folha de S.Paulo). Conseguiu apenas uma vaga de repórter policial. Em 1959, publicou sua primeira tira diária, com as aventuras do garoto Franjinha e do seu cãozinho Bidu. Em seguida, viriam Cebolinha, Cascão, Mônica, Magali, Piteco, Horácio, Astronauta e tantos outros, e as tiras de Mauricio de Sousa espalharam-se por jornais de todo o país, levando-o a montar um estúdio que hoje dá vida a mais de trezentos personagens. Em 1970, lançou a revista Mônica e, em 1971, recebeu o mais importante prêmio do mundo dos quadrinhos, o troféu Yellow Kid, em Lucca, na Itália. Seguindo o sucesso de Mônica, outros personagens também ganharam suas próprias revistas, que já passaram pelas editoras Abril e Globo e atualmente estão na Panini. Dos quadrinhos, eles foram para o teatro, o cinema, a televisão, a internet, parques temáticos e até para exposições de arte. Pela Girassol, publicou mais de uma centena de livros de fábulas e contos clássicos interpretados pela Turma da Mônica. Desde maio de 2011, Mauricio de Sousa ocupa a cadeira número 24 da Academia Paulista de Letras.

Leia mais títulos de Mauricio De Sousa

Autores relacionados

Relacionado a Vamos pensar + um pouco?

Ebooks relacionados

Filosofia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Vamos pensar + um pouco?

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Vamos pensar + um pouco? - Mauricio de Sousa

    vital

    Novo jeito de olhar

    Quando nos habituamos a algumas coisas no nosso dia a dia, nosso olhar se torna distraído. A capacidade de criar, de reinventar, de renovar está muito ligada à possibilidade de nos desconectarmos daquilo que nos é rotineiro. Nós nos acostumamos com certas coisas e as olhamos sempre do mesmo jeito. E o que nos permite crescer, criar, encontrar soluções, ir além do óbvio é procurar olhar as coisas de um novo jeito.

    Esta é uma ideia forte, que pode ser muito debatida no campo da Filosofia. Sabedoria é ser capaz de, também, se espantar com tudo. Sim, porque quem só encontra mesmice no dia a dia, só encontra o de sempre, só encontra o habitual, acaba por não se recriar. Qual o risco dessa situação? Tornar-se uma pessoa repetitiva, fechada, com repertório limitado.

    O grande pensador Immanuel Kant (1724-1804) tinha uma frase que nos ajuda a refletir: Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele consegue suportar.

    Questionar, não se contentar com o corriqueiro, procurar olhar para além do óbvio é, portanto, uma forma de inteligência.

    Coloração do tempo

    Sabemos que o tempo passa, porém, nem sempre o notamos. A passagem do tempo deixa algumas marcas, como as rugas na pele ou os cabelos embranquecidos. Mas o tempo cria também cores. E cores inéditas.

    O estupendo poeta gaúcho Mário Quintana (1906-1994), no livro Sapato florido, escreve: Há uma cor que não vem nos dicionários. Essa indefinível cor que tem todos os retratos, os figurinos da última estação, a voz das velhas damas, os primeiros sapatos, certas tabuletas, certas ruazinhas laterais: – a cor do tempo…. Olha que interessante. Quando a gente pega um documento antigo, uma foto, uma roupa, passa por uma ruazinha, vê os primeiros sapatos, enxerga algumas tabuletas, aparece uma cor que não é definida em nenhum dicionário, que não aparece em lugar nenhum, mas que marca a nossa história. É fácil reconhecer algo que é antigo, que está marcado pela cor do tempo, como tão bem escreveu Quintana.

    É uma marca da passagem, da mudança, que, nítida, fica como a cor do tempo

    Bom dia!

    Quando eu noto que sou uma pessoa autêntica? Quando

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1