Sacro Profanus
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Sacro Profanus - Phavick Santos
CAPÍTULO 1. O SURGIMENTO IMPORTADO DE UMA NOVA FÉ
Toda essa vivência religiosa cultural começa em 1500, quando os europeus estavam a navegar rumo as Índias e aqui pararam. Se depararam com índios desnudos, um tremendo choque cultural para ambos os povos: europeus a verem índios vestidos de nu e índios a verem europeus cobertos por dezenas de metragens de tecidos nobres, bordados, brocados e rebuscados, com pouco hábito de banhos frequentes. Logo os europeus observaram que para conseguirem um bom contato, precisariam conquistar os nativos e assim fizeram: lhes deram miçangas, cacos de espelhos e metais para conseguirem o mínimo de contato e em troca levaram tudo que os nativos tinham: suas vergonhas, suas terras, suas artes e posteriormente os catequizaram, impondo-lhes um novo Deus e novos santos, um verdadeiro choque cultural!
Anos depois, os europeus prometendo melhores condições de vida a um povo sofrido, trouxeram os africanos que viraram seus escravos, na forma mais sacrificante da palavra. Nisso os índios posteriormente tiveram melhores condições de vida que os recém-chegados africanos.
Com a vinda dos africanos, um novo conflito religioso cultural se instaurou no país. Trouxeram com eles seus santos e deuses do candomblé, que divergiam da fé europeia católica. Estes para não sofrerem ainda mais nas mãos dos brancos europeus, adaptaram suas rezas e suas fés aos hábitos católicos europeus. Criaram assim o sincretismo religioso. Uniam a figura barroca europeia católica de um santo as figuras dos seus santos africanos, por exemplo: Santa Bárbara virou Iansã/Oyá, Nossa Senhora da Conceição ou da Glória recebem o nome de Oxum, São Jorge guerreiro montado em um cavalo que enfrenta um diabo recebe o nome de Ogum e até mesmo Jesus Cristo, príncipe celestial filho de Deus Pai Criador (na concepção europeia católica) passa-se a ser chamado de Oxalá, entre outros sincretismos realizados.
Para realizarem seus atos religiosos, se encaminhavam para riachos e terrenos no meio de florestas e faziam seus cultos a seus santos da terra nativa, sem precisarem chamar de outros nomes, perante os católicos europeus que os dominavam.
Inúmeras dezenas de anos depois, uma jovem princesa chamada Isabel, mais precisamente Isabel Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha do imperador Dom Pedro II, sente-se na obrigação de lutar pelos nativos africanos (não necessariamente apenas os que lá nasceram, mas seus descendentes já nascidos em terras tropicais da terra brasilis. Sentindo-se motivada para proclamar a libertação dos escravos após a instauração da Lei de Matoso Câmara em 1850, que proibia a tráfico humano, inicialmente ela proclama a Lei do Ventre Livre, libertando todos os filhos de escravos afrodescendentes nascidos a partir de 28 de setembro de 1871. Princesa Isabel sofre retaliação do governo por parte do Barão de Cotegipe que era contra o fim da escravidão, afirmando que se ela os libertasse só lhe restaria partir em um navio, rumo as terras europeias. Mesmo assim ela assina a Lei Áurea, assinada pelo Ministro da Agricultura, Rodrigo Augusto da Silva, sendo condecorada pelo Papa Leão XIII com a Rosa De Ouro. Sendo que a Princesa Isabel se exilou na Europa, local onde faleceu em