A Maravilhosa Vida Após a Morte

De Richard Martini

Este é o volume dois de "A Maravilhosa Vida Após a Morte". Ele também alcançou o primeiro lugar de vendas na Amazon.com (em todos os seus gêneros no Kindle) depois de minha aparição no programa de rádio "Coast to Coast" com George Noory em 12 de dezembro de 2014. Há uma versão kindle de todos os três livros ("Do Outro lado," "It's a Wonderful Afterlife ", volume um), bem como brochura e audível. O livro acaba de ser escolhido para publicação na Índia. Tive vários pedidos para traduzir este material na Europa. Devo alertar o tradutor, entretanto, pois este material não é para todos. É sobre a vida após a morte, é sobre a morte, e é sobre o que milhares dizem sobre a vida após a morte sob hipnose profunda. O que eles dizem é consistente, e nos dois primeiros livros incluo cientistas e transcrições de sessões reais de hipnose, onde as pessoas dizem as mesmas coisas sobre a jornada da alma de todos - não apenas pela vida, mas após a morte também, e então no processo de retorno novamente. Também incluo no volume 2 um capítulo polêmico em que um médium psíquico afirma entrevistar uma das figuras religiosas mais famosas da história - usei esta entrevista para examinar o que essa pessoa estava dizendo não apenas sobre a vida após a morte, mas também sobre sua própria jornada durante a vida deles, e como essa informação se encaixou com tudo o que todo mundo está dizendo sobre nossa jornada aqui. Mas pode ofender algumas pessoas - e eu apenas sugiro que se você conhece alguém familiarizado com termos científicos sobre física quântica, psicologia, mas também sobre espiritualidade - sobre pessoas budistas e, além disso, o que as pessoas dizem sobre consciência - este livro pode ou não ser algo que você gostaria de enfrentar. No entanto, aprendi algo realmente básico nesta minha jornada - afinal, sou jornalista e cineasta e já tive muitas experiências - é que as pessoas que deveriam encontrar esse material o encontrarão. E é por isso que estou aqui oferecendo este livro, para ver se a pessoa que deveria traduzi-lo o encontra. Obrigado pela atenção.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 15 de out. de 2021
• ISBN: 9781071570036

Richard Martini

Writer/Director/Author Richard is an award winning filmmaker, who has written and/or directed 8 theatrical features, and a number of documentaries. His first book, "Flipside: A Tourist's Guide on How to Navigate the Afterlife" went to #1 twice  in all its genres. The documentary (Flipside: A Journey Into the Afterlife) is available online and at Gaia. His books "It's a Wonderful Afterlife" expand the research into the afterlife, "Hacking the Afterlife" he interviews mediums and explores "interviewing people no longer on the planet." "Architecture of the Afterlife" interviews people without hynpsis who say the same things about the afterlife. Jennifer Shaffer is a world renowned medium intiuitive who works with law enforecemnt agencies on missing person cases. Luana Anders is our "guide on the flipside" who acted in over 300 movies and tv shows. Over five years, Richard conducted filmed interviews with Jennifer (Luana assisting) as he interviewed friends and strangers no longer on the planet. As Gary Schwartz PhD put it after reading "Flipside" "Inspiring, well written and entertaining. The kind of book where once you have read it, you will no longer be able to see the world in the same way again."

Pré-visualização do livro

A Maravilhosa Vida Após a Morte

Volume Dois

Aventuras Adicionais em Do Outro Lado da Vida

de

Richard Martini

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A Maravilhosa Vida Após a Morte: Aventuras Adicionais em Do Outro Lado da Vida de Richard Martini

Volume Dois

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Copyright © 2014 de Richard Martini

(Foto do Monte Kailash durante a filmagem de Journey Into Tibet with Robert Thurman)

Todos os Direitos Reservados. Direitos Mundiais Reservados.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida por qualquer processo mecânico, fotográfico ou eletrônico, exceto para uso legítimo, como breves citações incorporadas nos artigos e na revisão sem a permissão prévia por escrito do editor.

Fotos de Richard Martini. Todos os direitos reservados. Copyright 2014.

Arte de Capa: de Doug Martin

www.DouglasBrianMartin.net

Autor da Foto: Russ Titelman

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O autor deste livro não dá conselhos médicos ou prescreve o uso de qualquer técnica como forma de tratamento para problemas fìsicos ou médicos sem parecer médico, seja diretamente ou indiretamente. A intenção do autor é somente oferecer informação de natureza geral para ajudá-lo em sua busca por bem-estar emocional ou físico. No evento de você utilizar qualquer informação neste livro para si próprio, o qual é seu direito constitucional, o autor e a editora não assumem qualquer responsabilidade por suas ações.

Homina Publishing

PO Box 248

Santa Monica, California 90406

HominaPublishing.com

Índice

Prefácio de Galen Stoller   4 

Introdução: Atrás da Porta Número 3    8

Capítulo Um: A Loja Realidade -  Capelã Savarna Wiley  15

Capítulo Dois: Saindo Com um Estrondo – VEV de Um Xamã  31

Capítulo Três: O Telefone da  Alma Gary Schwartz Ph.D -     57

Capítulo Quatro: "Infinitamente Infinito" – Uma EQM explorada via VEV  72

Capítulo Cinco: A Morte da Morte - Robert Thurman no Tibete  81

Capítulo Seis: Sabedoria das Eras    100

Capítulo Sete: Entrevista com Peter Smith – Presidente do Instituto  124      Newton 

Capítulo Oito: Excedendo Todas as Expectativas   132

Capítulo Nove: Um Milagre Entrevista com Hipnoterapeuta Jean  146

Charles Chabot 

Capítulo Dez: Entrevistas  do Outro Lado: Billy e Galen   154

Capítulo Onze: Tudo é Amor – Grace   166

Capítulo Doze: Eu Posso Ajudá-lo – Entrevista de Uma Advogada      190

Capítulo Treze: O Grupo de Almas Mais Louco Já Visto -  Prima Margaret       205

Chapter Fourteen: Abra seu Coração - Viagens Fora do Corpo     217

Capítulo Quinze: Deus é Todos Nós    229

Capítulo. Dezesseis: Entrevista Com o Alfa e o Ômega    244

Capítulo Dezessete: Luana Está Sob Minha Influência    266

Capítulo Dezoito: Aonde o Ouro Está    278

Epílogo: A Filmagem Martini       305

Posfácio: Pense Em Mim, Eu Estarei Lá   319

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Prefácio de Galen Stoller

Lembre-se de viver sua vida e vivê-la graciosamente - não tenha medo.

Estou honrado que o Sr. Martini queira minha contribuição para seu livro com este prefácio, porque é uma maravilhosa vida após a morte.

É uma vida maravilhosa de antemão também; parte da experiência que cria a maravilha em uma vida maravilhosa após a morte é reconhecer que se está tendo uma vida maravilhosa na Terra. Não é que se alguém vive uma vida miserável, com medo, inconsciente e horrível na Terra e, então, quando eles fazem a transição, de repente (eles) acordam, se sentem felizes e tudo é maravilhoso. Na verdade, a vida que você vive na Terra guia a vida que você vive após a morte.

Os Professores¹ falam constantemente sobre como a única razão pela qual nascemos é para criar experiência para a alma. Portanto, a experiência que você cria em sua vida é a experiência que você traz e possuirá quando fizer a transição. É muito mais fácil aprender (aqui) quando você tem algum nível de alegria que está trazendo com você.

O Sr. Martini me pediu para abordar o tópico de grupos de almas e se eu conheci membros do meu próprio grupo.

Eu conheci muitos membros do meu grupo espiritual (aqui), porque eles são atraídos para as mesmas áreas e lugares nos quais sou atraído para fazer parte. É tudo sobre física, onde certas energias são atraídas por energias semelhantes.

Por um lado, é como uma grande reunião de família. Um presente que conheci é que seu grupo de almas pode ser composto por membros que não pertencem apenas à raça humana.

Um grupo de almas se reúne para dar uma ênfase maior a esse círculo de energia que continua construindo e construindo.

E você realmente começa a entender o quão rico somos quando você conhece seu grupo de almas e experimenta a incrível beleza que vem de uma experiência que não se limita à vida de transição da Terra, mas que acontece todos os dias quando nos conectamos a outras pessoas. Ser capaz de convidar outros para entrar, recebê-los e se abrir e ter conversas com eles - para ver seus corações e almas - isso também é o que os grupos de almas são e você se torna incrivelmente rico quando entende isso e se esforça para fazer essas conexões.

O Sr. Martini quis que eu falasse algo sobre as aulas ministradas aqui.² Eu não assisto

mais às aulas porque estou muito focado em ajudar os outros quando eles entram (ou fazem a transição) para se entenderem e aprenderem as oportunidades que eles têm disponíveis, e como utilizar as experiências que todos nós trazemos conosco. Então, de certa forma, ao invés de ir para a aula, eu estou ensinando.

É interessante que alguns indivíduos vêm com identidades e memórias e outros não. Muitas pessoas chegam com medo dessa transição. Esse medo remove absolutamente suas conexões por um tempo até que a energia (desta dimensão) se estabeleça em sua forma, caso em que eu apenas fico sentado com eles. Eu faço por eles o que foi feito por mim³ - apenas me sento com eles e mantenho um espaço em silêncio.

Com outros, eu (tento) fazer uma conexão em ensino, explicação e compreensão. A afirmação mais comum é: Estou morto? No entanto, isso é equilibrado com seu espanto e comentários sobre como eles se sentem maravilhosos - o amor que sentem ao seu redor. Costuma-se dizer juntos: Estou morto e me sinto maravilhoso!

Às vezes, eles dizem: O que aconteceu? Às vezes é apenas: Quem é você? Eu posso apontar com quem brincar e com quem não brincar, porque posso ver as experiências que eles trazem e a personalidade com a qual têm trabalhado. Uma pergunta que surge (geralmente é) Onde estou?

Você pode apontar quando alguém se acomodou porque dirá: Bem, tudo parece tão normal como se estivesse esperando algo diferente do que apenas esta representação do que era familiar para eles.

Logo eles aprendem que podem manipular e mover energia por aqui, o que fazemos na Terra, mas na Terra não estamos tão cientes, nem reconhecemos as experiências que são criadas a partir dela.

Na maior parte, sou capaz de usar o humor, porque é o sistema de crença de alguém que realmente coloca as pessoas na estação dimensional em que se encontram, então, na maioria das vezes, indivíduos que gostam da surpresa de estar aqui e entender a piada cósmica, também tenho um senso de curiosidade e admiração, e estes são os que estou encontrando.

Mas há alguns que não entendem e tento não chocá-los. Eu sou gentil e aberto com eles. A verdade é que tudo aqui é muito parecido com o que a Terra era, contudo com muito mais liberdade de movimento e com um pouco mais de compreensão de como a energia se move ao nosso redor. Mas é para isso que serve a escola.

Pode parecer que a vida na Terra e a vida após a morte são duas experiências muito

distintas, mas não são experiências diferentes. É apenas que um tem um conjunto de física diferente do outro; isso realmente é tudo o que é. Os dons que você tem, os talentos que você traz e a vida que você viveu fazem parte desta próxima etapa - tudo parte do seu aprendizado, processamento e ser capaz de realmente entender como ser um ser humano.

Ser um ser humano é ser criativo e alinhado com as informações que vêm da Fonte - que vem do Universo. É uma maravilhosa vida após a morte, mas começa com uma vida maravilhosa e depois continua com uma (próxima) vida maravilhosa. Ao terminar sua vida após a morte, você retorna para outra colherada de experiência para a alma, e essa próxima colherada é empilhada na última colherada, exatamente como construir um maravilhoso grande sorvete. A verdade é que você tem que comer tudo e trazer tudo para dentro, e experimentá-lo sem medo, amargura, tristeza e limitação.

Tudo no Universo tem inteligência. Tudo no Universo tem um plano. Seja grande o suficiente para dar um passo atrás para ver esse plano, para que possa entendê-lo à medida que avança novamente, de volta para outra vida.

Lembre-se de viver sua vida e vivê-la lindamente. Não tenha medo. Deixe de lado o medo. Seja completo, rico, alinhado, inteligente e perspicaz. Não seja pego nos detalhes, porque nada disso importa quando você vem para o outro lado.

Galen Stoller

_____________________

Galen faleceu em 2007 em um acidente de carro aos 16 anos. Conheci o pai de Galen, Ken, alguns anos atrás, quando li Minha vida após a vida: uma memória póstuma. (Dream Trader Press, 2011) De sua nova residência na vida após a morte, Galen contactou seu pai, Dr. Ken Stoller, um pediatra de sucesso no Arizona, várias vezes, e sugeriu que seu pai o ajudasse a escrever um livro sobre o que ele estava experimentando na vida após a morte.

Com a ajuda de um amigo de longa data da família, que é médium, Ken editou um livro escrito na voz de Galen, descrevendo o que ele estava experimentando após sua morte. O que chamou minha atenção foi a descrição de Galen das salas de aula na vida após a morte, assim como minha amiga Luana Anders afirmou que tinha visitado regularmente antes de seu falecimento.

Entrei em contato com Ken para ver se ele ou Galen já tinham ouvido falar do trabalho de Michael Newton (Viagem das Almas), onde ele descreve salas de aula

na vida após a morte; Ken diz que nem ele nem seu filho sabiam das pesquisas ou dos livros de Newton. Além disso, ele compartilhou comigo uma série incrível de e-mails de uma mulher em St. Louis cujo marido havia morrido recentemente. Com a ajuda de uma amiga que era médium, ela conversou com seu marido de uns 50 anos. Ele disse a ela que tem um menino aqui que escreveu um livro, seu nome é Galen, o nome do livro é My Life After Life, ele está vestindo uma camisa vermelha na capa, e todos aqui estão falando sobre seu livro, porque descreve com bastante precisão como foi minha experiência na vida após a morte.

Não é todo dia que você recebe uma carta de alguém que diz que todos no outro lado estão lendo um determinado livro. Fico feliz em saber que nossos esforços literários são apreciados em ambos os lados do véu. Perguntei a Ken se era possível para Galen escrever o prefácio deste livro.

Tenho certeza de que este é o primeiro prefácio escrito por alguém que não está mais no planeta.

Um sincero agradecimento a Ken e Galen, cuja série de livros pode ser encontrada online. O primeiro é My Life After Life; eu recomendo. Recentemente, Ken me contou que seu filho encontrou Luana para saber onde ele está. Eu perguntei se eles se falavam e Galen respondeu:

Era como se ela já tivesse vindo aqui professora. Ela passa grande parte de seu tempo irradiando amor para todos os lugares e para a Terra.

Bem-vindo ao Outro Lado.

Eu tenho esse sonho recorrente em que estou em outra dimensão em uma sala cheia de seres espirituais, todos vestidos de branco, e um professor está falando comigo em uma língua que nunca ouvi antes, mas eu entendo absolutamente tudo que ele é dizendo... Acho que estou um caminho de outra galáxia.

Luana Anders, atriz/escritora, pouco antes do seu falecimento em julho de 1996.

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Introdução - Atrás da Porta Número 3

No desejo final do testamento de David ele pediu que fosse colocado em sua meia esquerda cem dólares em notas de baixo valor, como ele explicou, Para o caso de ser recomendado dar gorjetas para onde estou indo." Parentes do comediante e apresentador do programa de entrevistas Late Night David Brenner sobre seus preparativos para funeral. (Foto: Após a chegada na Índia, esses meninos colocaram uma cobra na minha cabeça. Eu não vi a cobra na minha frente até esse momento.)

Meu primeiro livro desta série, Do Outro Lado da Vida: Um Guia Turístico Sobre Como Navegar na Vida Após a Morte, tratou da hipnose profunda, uma forma pioneira de hipnoterapia do Dr. Michael Newton. Ele me concedeu sua última entrevista sobre o assunto (ele está vivo e bem, acabou de se aposentar) e eu filmei mais de uma dúzia de sessões com pessoas sob hipnose profunda e entrevistei hipnoterapeutas, alguns eram treinados nesse método, outros que não eram, contudo que tinham resultados semelhantes.

Os volumes Um e Dois de A Maravilhosa Vida Após a Morte ampliam o alcance desta pesquisa, examinando os relatórios mais recentes sobre experiências de quase morte de várias fontes e novos relatórios de sessões entre vidas. Continuei filmando pessoas sob hipnose profunda nos últimos cinco anos e elas sempre dizem as mesmas

coisas sobre vidas passadas e viagens entre vidas. Os resultados foram notavelmente consistentes, como veremos.

Então, o que torna a vida após a morte tão maravilhosa?

Bem, a boa notícia é - nós não morremos.

Mas a má notícia é... também que não morremos. Ou seja, essa é apenas uma das muitas vidas que levaremos; há muito mais de onde veio a última. Ainda há muitas lições a serem aprendidas e muitos quartos na mansão de pós-morte a serem explorados.

Recentemente, alguém fez um comentário na minha página da web: Não acredito na sua ideia de escolhermos a vida inteira e descermos aqui para sofrer como sofremos: nem acredito que haja salas de aula na vida após a morte.

Eu escrevi de volta que não é uma crença ou filosofia; estou apenas relatando milhares de casos em que os resultados são repetidos várias vezes em várias situações clínicas e não clínicas. Esses relatórios afirmam que o caminho de nossa vida se baseia em nossa própria escolha pessoal, e ninguém na pesquisa disse que foi forçado a escolher uma vida específica. Na verdade, o contrário foi relatado: as pessoas geralmente recusam várias opções de vida das quais não querem participar. É sabido que ninguém pode ou nos forçará a ter uma aula ou uma vida.

Mas nossos professores espirituais parecem ter o tempo a seu favor; a vida após a morte pode esperar por mais tempo do que esperamos. (Literalmente, O Céu Pode Esperar.) É sempre relatado que não há julgamento ou má vontade em relação a alguém lá atrás, não importa qual seja a escolha deles. Se optamos por sentar fora da aula e jogar pedras nas janelas, somos convidados a faze-lo".

Ao qual o comentarista respondeu: "Você é um bun*ão".

Como eu disse, esta pesquisa não é para todos.

Então utilize a regra Caveat Emptor. Se você está convencido, sem sombra de dúvida, de que não há vida após a morte recomendo humildemente que devolva o livro de volta à prateleira, retorne-o ao seu arquivo Kindle, respire fundo e dê um suspiro de alívio. Eu não estou aqui para criar problemas.

Alguns já disseram: Conhecer o significado da vida pode prejudicar a progressão natural. Eu diria que o planeta não tem tempo para o resto do mundo descobrir que reencarnamos, que voltamos aqui - mesmo que seja o caso - é preciso que deixemos para trás ar limpo, água e solo para que nossas almas reencarnantes tenham um lugar

decente para o qual voltar.

Mas então, como cheguei a essa conclusão?

Para recapitular, alguns anos atrás, iniciei um documentário sobre o tipo de hipnose pioneira do Dr. Michael Newton, um psicólogo de Los Angeles que era cético em relação às regressões de vidas passadas e evitava fazê-las completamente até que um de seus clientes se lembrou espontaneamente de uma vida passada. Ele foi um soldado do exército britânico e recordou sua morte em uma trincheira. Newton não acreditou nele, então ele contactou o Escritório da Guerra Britânico, deu a eles os detalhes que o homem havia contado e, de fato, esse sujeito existiu e morrera em 1916. A partir daí, o psicólogo expandiu sua prática para ajudar clientes a examinar vidas passadas.

Alguns anos depois, outra cliente entrou espontaneamente no campo entre vidas e foi lá que ela encontrou as razões para escolher sua vida atual. Essa sessão deixou Dr. Newton incomodado, ele passou algum tempo contemplando o que acabara de ouvir.

Posteriormente, ele encerrou sua prática clínica ao público e passou os 30 anos seguintes catalogando metodicamente os casos de pessoas que declaravam poder se lembrar não apenas de vidas anteriores, mas também desse vasto reino entre vidas onde, segundo informações, nos conectamos com nossos grupos de alma, nos encontramos com guias espirituais, somos aconselhados sobre as escolhas futuras da vida e escolhemos quem seremos na próxima. Ele publicou seu primeiro livro A Viagem das Almas em 1994, com detalhes de seus mais de 7000 casos.

Comecei a pesquisar essa forma de hipnose e me deparei com a mesma pesquisa conduzida pela Dra. Helen Wambach, uma psicóloga que na década de 1980 havia feito pesquisas semelhantes, metodologia semelhante, com resultados idênticos.

Seus pacientes também alegaram que escolheram seus pais, escolheram suas vidas e vieram para cá por razões de natureza espiritual.

Sou cineasta, já escrevi e/ou dirigi vários filmes, e até me pediram para atestar como testemunha especialista num caso criminal que dependia de interpretação do que

a câmera via. Quando iniciei meu documentário Flipside, comecei a filmar pessoas profundamente hipnotizadas para ver por mim mesmo se essa pesquisa poderia ou não ser verdadeira. Até o momento, filmei duas dúzias de pessoas.⁴

Escolhi meus indivíduos de estudo com base no meu conhecimento de suas histórias de vida ou porque eram céticos; apesar disso, todos eles tiveram as mesmas experiências básicas que os indivíduos de Newton. Meu processo elimina um dos principais problemas da pesquisa utilizando hipnose - as pessoas que escolhi não chegaram a mim com um problema a ser resolvido, e o terapeuta não tem como objetivo curá-lo. Escolhi as pessoas por seu ceticismo, ou porque não acreditam em uma vida após a morte ou não acreditam que podem ser hipnotizadas.

É importante notar que estar sob hipnose é enganoso. Qualquer pessoa que tenha feito essa forma de hipnose se sente totalmente consciente durante a sessão; a única ressalva que o terapeuta pede é que o cliente diga o que está experimentando. Como Colleen Joy Page mencionou em Do Outro Lado, normalmente a mente consciente age como uma segurança para impedir o subconsciente de avançar, mas durante essas sessões, as pessoas são capazes de falar sobre lugares e vidas das quais sua mente consciente não está ciente.

E uma vez que é permitido ao subconsciente falar as respostas são razoavelmente consistentes: todos nós temos um guia espiritual, as pessoas se referem ao reino entre vidas como lar, há o que parecem ser bibliotecas nesses lugares onde podemos examinar vidas anteriores. Existem grupos de almas nos quais descobrimos várias pessoas que estão encarnando conosco há eras, há conselhos onde as pessoas têm a oportunidade de acessar todas as suas ações, boas ou más, durante uma vida anterior e por que elas podem ter ocorrido.

Alguns anos atrás, o lutador olímpico Dave Schultz foi assassinado por um membro da proeminente família du Pont, John Du Pont (o filme Foxcatcher- Uma História Que Chocou o Mundo detalha a história). Percebi no discurso fúnebre ao filho, Phillip, o pai de Dave, revelou que quando ele era criança, ele o acompanhou até a casa e disse que queria contar um segredo ao pai.

Phillip Schultz contou como David, aos 4 anos, previu que morreria jovem. David disse a seu pai que, antes de nascer, ele era um dos 12 membros que estavam em um círculo nas nuvens. David foi informado por um dos homens que ele seria testado na Terra.

Ele disse que eu passaria no teste, mas não ficaria aqui por muito tempo, contou David ao pai. Phillip Schultz havia esquecido a conversa até a trágica morte precoce do filho.⁵"

Essa informação teria ajudado o pai de Dave na época? Sabendo desses relatórios que todos temos um conselho (o número de membros do conselho varia de pessoa para pessoa - de seis a doze normalmente) que nos ajudam a entender os objetivos e as realizações de nossa vida? Eu não sei. No meu caso, eu ficaria doente de preocupação toda vez que meu filho saísse pela porta. Talvez haja uma lógica para ter o véu do esquecimento operando durante a nossa vida. Mas, como veremos, esse véu parece estar se esgarçando.

Como escrevi anteriormente, minha jornada a essa pesquisa foi feita pela minha amiga Luana Anders quando ela voltou para me visitar depois de sua morte. Houve um momento profundo em que senti como se ela tivesse me levado para outra galáxia. Foi uma jornada que parecia real, como se eu tivesse viajado pelo espaço, para outro universo onde ela atualmente é residente.

Eu não parei de fazer essas viagens. Como um bom guia turístico, tento acompanhar os últimos desenvolvimentos nos lugares distantes que visitei - e continuei filmando as sessões entre vidas. Mas um incidente revela por que continuei fazendo essa pesquisa.

Enquanto palestrava para a Associação Internacional de Estudos de Quase Morte (IANDS) em Tustin, Califórnia, uma mulher entrou na sala e sentou-se. Mais tarde, ela me disse que estava a caminho do grupo de sobreviventes de incesto e que chegara no dia errado - e erroneamente entrou na minha palestra.

Eu estava falando sobre a pesquisa do Dr. Newton, mais de 30 anos de trabalho, e milhares disseram basicamente as mesmas coisas sobre a vida após a morte e nossa jornada para lá e para cá. Eu contei como as pessoas afirmavam que a dor e o sofrimento que experimentamos durante nossas vidas podem ter sido feito em acordo antes de fazermos nossa jornada aqui. E como a realização de nossas provações e tribulações pode ter sido um acordo antes de virmos para cá, e pode ser uma experiência libertadora.

Durante o intervalo, essa mulher veio até mim, bastante perturbada. Ela colocou o dedo na minha cara e disse: "Como você se atreve? Como se atreve a me dizer que concordei em sofrer a experiência de ter minha filha brutalmente assassinada para que ela ou eu pudéssemos aprender alguma coisa com isso? Uma coisa é repetir o que as pessoas dizem sob hipnose e outra é tentar consolar alguém que perdeu um filho. Fiquei surpreso com a pergunta dela e, ao mesmo tempo, ciente de que só tinha alguns minutos para tentar lhe dar algum tipo de consolo.

Nós sentamos. Eu disse a ela que lamentava saber de sua perda. Mas perguntei se podia falar francamente. Ela disse que gostaria disso. Eu mostrei a ela Sua filha ficaria orgulhosa de você. Nem todo mundo poderia passar pelo que você passou e ainda permanecer no planeta. Perguntei se a filha dela era uma pessoa feliz. Ela disse que era a pessoa mais feliz que conhecia. Pedi à mãe que considerasse por um momento que ela ainda poderia estar por perto, de olho em sua mãe. Ela gostaria que sua mãe estivesse tão triste e furiosa e passasse o resto de toda vida sofrendo por causa dessa tragédia? Ela disse que provavelmente não.

Perguntei se ela já havia sentido a presença da filha ao seu redor. Ela disse que muitas vezes. Pedi-lhe que considerasse por um momento quão difícil poderia ser sua filha fazer isso, tornar sua presença conhecida. Aparecendo ao redor de sua mãe, a filha estava tentando provar que não havia ido a lugar algum; ela ainda está aqui. Perguntei se era provável que ela quisesse que sua amada mãe passasse o resto de sua vida sofrendo. Ela me olhou nos olhos e disse: Talvez não. Eu a abracei e agradeci por ter vindo.

Mais ou menos um mês depois, eu estava dando uma palestra na Primeira Igreja Presbiteriana de Santa Mônica e vi a mesma mulher sentada no fundo da sala. Depois da conversa, fui até ela. Ela tinha uma cópia de Do Outro Lado com ela e havia pequenas notas em cada página nas quais havia feito observações úteis.

Ela levantou meu livro e disse; Eu só queria vir e agradecer pessoalmente por você salvar minha vida.

Ela me tirou o fôlego - e o tira enquanto escrevo esta frase. Eu indiquei que toda transformação não era minha; estou apenas relatando o que as pessoas dizem sobre

a vida após a morte. É preciso coragem para as pessoas abrirem os corações para para poder ouvir isso.

Ela estava sorrindo e, depois da conversa, disse: Eu queria vir e contar algumas novidades. Entrei para uma aula de comédia improvisada. Ela disse que tinha chegado tão longe em sua jornada que se sentiu confiante o suficiente para subir no palco e tentar fazer os outros rirem.

A boa notícia é que não perdemos nossa conexão com nossos entes queridos quando eles morrem; mesmo que não consigam segurar nossas mãos fisicamente, podemos segurá-las para sempre em nossos corações e mentes.

No icônico programa de TV Vamos Fazer Um Trato! as pessoas apostavam no que estava atrás de uma porta antes de saber o que era. O anfitrião Monty Hall, como algum tipo de Merlin, tentaria influenciar sua escolha com presentes e frases sugestivas. Mas e a porta número 3? ele dizia. Você desistiria de tudo o que eu acabei de lhe oferecer pelo que está por trás da porta número 3?.⁶ A plateia torceria para tentar influenciar a escolha. Nesta pesquisa, descobrimos que as pessoas normalmente pensam que têm duas portas esperando por elas; céu ou inferno. Mas há uma terceira porta, que leva a uma versão muito diferente da vida após a morte do que aquilo a que fomos levados a acreditar.

Neste volume, continuaremos a exploração da vida após a morte, conforme relatado por várias pessoas; pessoas que tiveram experiências de quase morte, pessoas sob hipnose profunda, cientistas e médicos que falam sobre os mais recentes avanços no que só pode ser chamado de ciência da vida após a morte.

A pesquisa mostra que a vida após a morte não é o lugar assustador como foi retratado; é frequentemente relatado como um lugar com muitas risadas. Acontece que os colegas prisioneiros sob o manto do ceifador podem realmente ser um Monty Hall; "Mas espere, se você optar por passar por essa outra porta, encontrará risadas, amor e todos com quem se preocupou em esperar pelo seu retorno." Gostaria de se juntar a mim atrás da porta número 3?

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Ouça a si mesmo e nessa quietude você poderá ouvir a voz de Deus. Última postagem de Maya Angelou em sua conta do Twitter.

kailash

Capítulo Um – A Loja Realidade

Capelã Savarna Wiley

Minha alma é de outro lugar, tenho certeza disso e pretendo terminar lá. - Rumi (Foto: Monte Kailash no Tibete Ocidental)

Savarna Wiley tem 14 anos de experiência trabalhando como capelã de hospital. Ela diz que estar no conselho de ética para questões de fim da vida e fornecer apoio espiritual a pessoas de diversas origens tem sido um grande ensinamento para ela sobre morte e vida.⁷

Em todos os cargos de capelã de hospital, Savarna ajudou muitas pessoas a sair dessa vida física. Ela se afastou do ministério do leito de morte e agora se concentra em ajudar as pessoas a viver a vida mais plenamente, conectando-se ao seu eu da alma.

Ela também salienta que Aprender com este trabalho, bem como com o tempo gasto com centenas de pacientes e famílias em hospitais, ajudou-lhe a "desenvolver um grande interesse no potencial de como a experiência coletiva de de VEVs, EQMs

e encontros após a morte pode afetar atitudes, práticas e percepções culturais da

morte de maneira positiva."

Ela falou recentemente na Convenção de Vida Após a Morte em Santa Mônica sobre

seu caminho para se tornar uma capelã e seu trabalho com o método Michael Newton de hipnoterapia de Vida entre Vidas.⁸

Capelã Savarna Wiley

"Quando nos reunimos numa conferência desse tipo em que ciência e espiritualidade estão representadas, estamos abrindo o caminho para que outros venham atrás de nós, para poder nadar nessas águas com mais facilidade e naturalidade.

Você se lembra de anos atrás quando os bebês nasciam e eles costumavam puxá-los pelos pés e bater neles? Que maneira terrível de começar uma encarnação! Que tal ter um parto não violento? Que tal um acolhimento gentil nesta vida? Essa idéia foi introduzida no Ocidente em grande parte por Frederick Leboyer e houve mudanças.⁹

Eu também acho que o movimento do asilo tentou trazer outra perspectiva à morte e ao morrer, para mostrar que a morte não precisa ser uma falha médica ou mesmo um evento médico. Houve um convite para abrir o potencial para a criação de um espaço sagrado para a morte, em última análise, para ver que a morte faz parte da vida. Como esses dois movimentos, parece que, como cultura, estamos prontos para outra mudança de paradigma.

Aqui nesta Convenção de Vida Após a Morte, nos reunimos para considerar que a consciência pode e continua. A consciência pode e se conecta e se comunica. Existem muitos exemplos de reações externas de comunicação consciente, como no clipe de filme que acabamos de ver.¹⁰ A hipnose da VEV é uma das maneiras de obter esse conhecimento de dentro para fora... de nossa própria experiência direta.

O filme de Paul David, Projeto Vida Após a Morte, embora relatasse eventos reais, foi exibido no Canal Sci-Fi. Eu acho que no futuro, esse tipo de coisa não precisaria ser chamado de Ficção Científica ou Paranormal – seria só normal, seria apenas notícia. Quando consideramos seriamente essas coisas que já foram consideradas idéias periféricas estamos exercendo um papel na mudança de nossa compreensão da consciência, de quem e o que identificamos como eu.

Para começar, gostaria de convidá-lo para relaxar... feche os olhos, se preferir... e

suponha algumas coisas comigo.

E se somos mais do que esse corpo, essa mente, essa história e relato em particular? E se, além dos impulsos egóicos do medo e do ganho, sejamos, em essência, realmente seres de amor? E se essa experiência que chamamos de vida for realmente apenas um semestre da escola da Terra? E que entre esses semestres da escola da Terra, existe um domínio ao qual podemos ir... a um domínio de grande beleza, criatividade, conexão... um domínio com humor, de aprendizado... um domínio de grande paz e amor? E se, além dos costumes desta vida houver outra história e maior sobre quem somos?

Espere um momento. Às vezes ouvimos essas idéias, mas precisamos de um momento para nos apoiar nelas... para senti-las. Como seria viver nossas vidas a partir de uma perspectiva da alma, dessa perspectiva mais ampla da história? Ao inspirar essa idéia, você pode entender que há muito mais esplendor em quem realmente somos... que somos muito mais vastos do que o que é aparente nessa pequena experiência de vida. Existem muitas maneiras de explorar essa história maior.

Hoje, gostaria de compartilhar um pouco sobre como a hipnoterapia VEV pode abrir essa porta e sobre o caminho que me levou a este trabalho.

Hipnoterapia de Vida Entre Vidas foi desenvolvida pelo Dr. Michael Newton, um pesquisador cético, mas meticuloso. Ele descobriu, para sua surpresa, que pessoas de muitas tradições e crenças diferentes, sem serem informadas, continuavam tendo o mesmo tipo de experiências durante suas longas sessões de regressão hipnótica. Elas estavam entrando nesses lugares e estações de cura e aprendizado.

O Dr. Newton descobriu que havia um padrão no que ocorria no campo da inter-vida e que, quando uma pessoa mergulhava na experiência e nos aprendizados que lá encontrava, muitas vezes experimentava uma mudança fundamental em sua perspectiva, o que traria mudança positiva em sua vida. Ele tem investigado o que a consciência é antes do nascimento e após a morte há mais de 35 anos. Ele explorou com curiosidade e rigor, um reino no qual ele nunca acreditou, um reino que algumas pessoas chamam de mundo espiritual e muitas pessoas chamam de lar.¹¹

É nesse sentido de 'lar' que repousa minha atração por esse trabalho.

Onde Estou?

A verdade é que geralmente sou uma pessoa discreta - normalmente não falo assim,

mas a vida está me chamando para compartilhar. Então, vou começar com uma história da tradição judaica - ela explica por que temos essa pequena indentação em nosso lábio superior. A historia é assim; antes de nascermos, estamos com nossos amigos que nos conhecem e mais amamos e começamos a conversar sobre como será nossa próxima encarnação.

Temos que explicar tudo, obter uma visão geral e fazemos isso em um local de grande amor e aceitação. Mas antes de nascermos, acontece isso... (ela coloca o dedo nos lábios e cobre a fenda dos lábios) Shhh. E um véu de esquecimento desce, e esquecemos todo o planejamento, porque queremos ter nossas lições frescas. Não queremos não saber o resultado... queremos ter a oportunidade de fazer nossas próprias escolhas.

Assim, as sementes do motivo pelo qual vim para esse trabalho realmente começaram no nascimento, porque parece que o véu do esquecimento não desceu

tão completamente comigo. Eu me lembrei - e acho que se houvesse um tema em minha vinda para este trabalho, seria memória, nostalgia, saudade e, finalmente, aceitação.

Quando olho para as minhas fotos de bebê, parece que estou realmente chateada ou estoica ou apenas triste. Percebi que estava desolada durante esse tempo; eu estava tentando descobrir. Eu tinha uma família amorosa, mas eles não se pareciam com a minha família. Estávamos em um lugar seguro, mas eu não me sentia segura - para mim o mundo parecia muito duro e destruído.

Eu senti como se tivesse caído no ninho errado. E quando eu cresci, comecei a contrastar o que sentia - e minhas memórias do mundo espiritual - e o que estava experimentando aqui no que parecia ser um lugar denso. Classifiquei-o como aquilo que me lembrava de O Antes. Eu sabia que realmente gostava do Antes e senti que estava nele há muito mais tempo do que naquele lugar denso em que me encontrava.

Como muitas crianças, eu tinha uma noção do que as pessoas estavam pensando e vi que havia uma diferença entre o que as pessoas pensavam e o que estavam dizendo. Para mim, foi como um jogo muito estranho que todas as pessoas concordaram em agir sobre o que foi dito, ao invés do que foi pensado.

Um dia, quando criança, fiz um experimento. Sentei-me muito perto da minha mãe e propositalmente pensei em maus pensamentos. Eu observei o rosto dela com

cuidado e percebi: Ela não tem ideia! Eu fiquei maravilhada. Eu tinha um mundo particular de pensamento! No começo foi meio divertido, depois me senti tremendamente solitária e isolada.

Eu acho que o mundo espiritual é transparente, não há julgamento, apenas amor incondicional, então não há aprisionamento... nem deturpação. Ao contrário do que era voltar para casa, comecei a ver que esta Terra é um lugar onde as pessoas, na minha linguagem infantil, mentiam.

Além disso, fiquei satisfeita por poder voar - fiquei absolutamente satisfeita; e essa crença persistiu além do tempo em que o pensamento mágico geralmente para.

Eu pulava de coisas... muitas coisas... até o telhado. Eu estava esperando flutuar. Muitas vezes, eu ia mancando para a escola porque torci o tornozelo em minhas experiências.

Ok, pensei. As pessoas mentem e você não pode voar. Onde estou?

Minha família era católica, mas não religiosa. Íamos à igreja para missas em latim. Eu realmente gostava - nós nos levantávamos, sentávamos, ajoelhávamos e ouvíamos as adoráveis ​​palavras latinas. Eu não fui ao Catecismo e felizmente, sem doutrina, fiquei livre para sentir a atmosfera. Eu tinha uma conexão inocente e amorosa com Jesus e Maria que era realmente bonita.

Um dia, perguntei à minha mãe: O que acontece quando você morre? Ela disse: Você fica com Jesus. Lembro-me