A arte da guerra para estudantes

De Ludmilla Costa

ENTREI NA UNIVERSIDADE, E AGORA?

Essa é uma pergunta recorrente para muitos jovens universitários. Seja por ter entrado no curso que escolheu ou o curso que foi possível, daí surgem muitas inquietudes, dificuldades e desprazeres. Mas pode ser a semente de muitas vitórias e brilho no olhar também. Tudo depende.

Durante o processo (a guerra), surgem algumas perguntas:
• Como saber se vou vencer?
• Por onde começo?
• Como conquistar algo sem esgotar minhas forças?
• O que preciso saber para organizar-me melhor?
• Como "descobrir" as perguntas da prova?
• Como ter "muita sorte"?
• Qual especialidade seguir?
• Faz sentido permanecer nesse caminho que "escolhi"?
• Posso utilizar essa formação para posteriormente chegar à carreira que é o meu sonho?

Este livro é um ponto de partida para encontrar essas respostas, um guia para ativar e direcionar estudantes universitários para uma vida pessoal e profissional realizada com propósito. Acredito que isso é possível somente a partir do conhecimento e o fortalecimento de si mesmo, para vencer as batalhas da vida.
Certamente, o tempo é o grande mestre, e com ele aprendemos que o guerreiro sempre vence (aprende).
AVISO: SE VOCÊ NÃO DESEJA MUDANÇA EM SUA VIDA, NÃO LEIA ESTE LIVRO.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Buqui
• Data de lançamento: 20 de abr. de 2021
• ISBN: 9786589695158

Pré-visualização do livro

PREFÁCIO

Ludmilla Costa nasceu em Goiânia, Goiás, mas cresceu em Trindade, para onde fluem os devotos do Divino Pai Eterno em suas jornadas em busca de milagres, muitos deles atados a resultados positivos de aprendizado, chegando a sugerir ao Santo que lhes faça o download das respostas corretas das questões apresentadas na hora da prova (como esse assunto é de cunho personalíssimo, se acertem depois na eternidade). Ainda cedo, muito cedo, mostrou-se uma garotinha hiperativa nas letras, começou a lecionar para suas bonecas, mas logo percebeu que havia algo estranho, pois nunca respondiam ao que lhes era perguntado. Lampejo de criatividade: arregimentou seus irmãos, primos e coleguinhas para a plateia, de onde se passou a ouvir não respostas, mas reclamações, porque criançada reunida gosta é de agitação, não quietude. Tentaram uma rebelião, o que os levou à guerra, que foi ter fim na vara da infância, à época jurisdicionada por Idédina, sua mãe, que concluiu: Com esse talento, creio que será professora!. E logo decidiu matricular a cabecinha iluminada na escolinha, tanto talento não poderia ser desperdiçado. E a sonhadora seguiu seus estudos, seus sonhos e o seu guia. Seu pai Abílio sempre estava lendo, uns livros enormes, mas ela enxergava troféus, como os de campeões, aqueles enormes que eles levantam ao serem premiados. Assim sonhava…

Antes de sua primeira década de vida, fez intercâmbio em escolas públicas de Palmas, Tocantins, cidade quente e quente, de longas retas avenidas… onde, em cima do seu veículo preferido, bicicleteava todos os dias indo e vindo, por todo o período escolar, por firme decisão própria aos 12 anos de idade, com o sol a pino quase tocando-lhe a cabeça dourada, pois é assim a lide de crianças em seus vários contextos no Brasil (bem, mas essa é outra guerra). Obstinada, não se deixou desanimar, sendo aprovada no vestibular aos 16 anos de idade. Curso preferido? Não! O oportunizado. Assim, nunca deixou as dificuldades vencerem, ao contrário, mesmo as mais dolorosas, em que mestres se mostraram algozes, superou! Mostrou sua fibra de heroína e resiliência peculiar aos que têm raízes fortes. Em um turno estudante, no outro estagiária exemplar, mostrando o caminho correto a profissionais descompromissados com seus juramentos. Destacou-se em todas as etapas de aprendizados, sendo premiada em concurso nacional ao apresentar o seu simples trabalho que reduziu perdas financeiras de empresas do ramo de saúde, trabalho acadêmico que fora feito como estagiária em uma clínica, o que lhe rendeu um prêmio estadual e outro nacional, e com a grana, sonhou como o Vital na música do Legião: … comprou uma moto… e um notebook, só pensava em trabalhar (era a opção). Em sua formatura, sorriu com a família o sorriso de vencedores, pois ali fora reconhecida pela Associação Goiana de Administração, formanda exemplar. Então tudo mudou! Para pior, é claro, pois agora estava lançada à sorte de funcionária novata que, por ter sido uma aluna premiada e estagiária exemplar, certamente saberia tudo, mas o que sabia mesmo era que "o