Sítios Arqueológicos Maias
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Sobre este e-book
Este é o livro perfeito se você está interessado em conhecer tudo sobre: Dzibilchaltún, Chichén Itzá, Mayapán, Xcambó e Uxmal
A Península Maia tem centenas de Sítios Arqueológicos cheios de história e templos incríveis, pirâmides, plataformas, edifícios administrativos e algumas outras surpresas. Yucatán é o lar da cidade maia mais visitada (Chichén Itzá) e é o estado #1 no México quando o assunto é Cultura Maia.
Esse é o livro perfeito se você estiver interessado em saber tudo sobre:
- Dzibilchaltún
- Chichén Itzá
- Mayapán
- Xcambó
- Uxmal
Aqui você vai encontrar descrições detalhadas de cada edifício encontrado nestes Sítios Arqueológicos Maias.
Este livro é também para viajantes que estão planejando uma viagem para o estado de Yucatán no México e as suas Ruinas Maias porque você irá aprender tudo o que você precisa saber sobre os edifícios que você vai ver quando estiver lá.
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Pré-visualização do livro
Sítios Arqueológicos Maias - Sergio Vazquez
SUMÁRIO
SUMÁRIO 3
CHICHÉN ITZÁ. A boca do poço dos feiticeiros 8
Fatos sobre Chichén Itzá 12
História de Chichén Itzá 15
O período de desenvolvimento 16
Novo estilo arquitetônico 17
Centro de peregrinação 18
Sítio Arqueológico de Chichén Itzá 20
Grupo Kukulkán 21
A Pirâmide de Kukulkán 22
O Grande Campo de Bola 26
Templo do Jaguar 29
O Templo Sul do Grande Campo de Bola 31
O Templo do Homem Barbudo 32
O Tzompantli 35
O Templo das Águias e Jaguares 36
O Templo de Vênus 37
O Cenote Sagrado 38
Grupo das 1000 Colunas 40
O Templo dos Guerreiros 41
Templo das Mesas 43
Grupo das Mil Colunas 44
Pilares Norte 45
O Templo das Colunas Esculpidas 46
O Mercado 47
Grupo do Ossário 48
O Ossário 49
A Plataforma das Tumbas 50
As Plataformas Redonda e de Vênus 51
Chichanchob (Casa Vermelha) 52
A Casa do Veado 54
Templo Xtoloc 55
O Cenote Xtoloc 56
Grupo do Convento 57
O Observatório 58
Templo dos Painéis Esculpidos 61
O Convento 62
A Igreja 64
Akab Dzib 66
Sacbés 67
Chichén Velha 68
Informações Gerais 70
Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Chichén Itzá 70
Como chegar 72
Recomendações para a visitação de Chichén Itzá 74
Recomendações Gerais 74
Recomendações quando você estiver dirigindo 77
UXMAL. A três vezes construída 78
Fatos interessantes sobre Uxmal 80
A História de Uxmal 81
Sítio Arqueológico de Uxmal 83
Grupo do Adivinho 84
A Pirâmide do Adivinho em Uxmal 85
Quadrilátero do Convento em Uxmal 88
Quadrilátero dos Pássaros 91
O Campo de Bola 93
A Casa da Iguana 94
O Grupo do Governador 95
Palácio do Governador 96
Templo das Tartarugas em Uxmal 98
O Edifício Chenes 99
Grande Pirâmide em Uxmal 100
O Pombal 101
Grupo do Cemitério 102
Grupo Norte 103
Informações Gerais 104
Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Uxmal 104
Como chegar 106
Dzibilchaltún Lugar onde se escreve sobre as pedras 108
Fatos interessantes sobre Dzibilchaltún 109
Sitío Arqueológico de Dzibilchaltún 110
Museu de Dzibilchaltún 110
Templo das Sete Bonecas de Dzibilchaltún 112
Grupo Central 116
Ao sul da praça 117
Estrutura 44 117
A oeste da praça 118
Estruturas 45 norte e 45 sul 118
Ao norte da praça 119
Estrutura 36 119
Estrutura 37 120
A leste da praça 121
Estrutura 42 121
Estrutura 43 121
Centro da praça 122
A Capela Aberta em Dzibilchaltún 122
Xlakah, o Cenote em Dzibilchaltún 124
Outras estruturas fora do Grupo Central 126
Estrutura 38 126
Estrutura 46 126
O Campo de Bola em Dzibilchaltún 126
Estela 3 em Dzibilchaltún 127
Templo em Pé (Estrutura 57) 127
Informações Gerais 128
Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Dzibilchaltún 128
Como chegar 130
Mayapán Bandeira dos Maias 132
História de Mayapán 133
Sítio Arqueológico de Mayapán 134
O Castelo de Kukulkán 136
O Hall dos Reis 138
Lado Norte da Praça Central 139
Santuário dos Crânios 139
Templo da Máscara 139
Sala das Tartarugas 139
Lado Leste da Praça Central 140
Xini Nah 140
O Oratório 140
Xbi Ac 140
O Templo Redondo 141
Outros Edifícios em Mayapán 142
Templo de Vênus 142
O Templo dos Guerreiros 142
O Hall das Máscaras do deus Chac 142
Templo dos Nichos Pintados 143
O Templo do Pescador 143
O Templo do Cenote Chen Mul 144
Santuários, altares e plataformas 144
Informações Gerais 145
Como chegar 146
Xcambó O lugar onde o comércio é realizado 148
A relação de Xcambó com outras cidades maias 150
População e moradia em Xcambó 152
História de Xcambó 153
Depósito e produção de sal em Xcambó 156
Sítio Arqueológico de Xcambó 158
Praça Principal 159
Praça do leste 159
Praça do oeste 159
Pirâmide das Máscaras em Xcambó 160
A Capela da Virgem em Xcambó 161
Algumas elementos identificados em Xcambó 162
Informações Gerais 163
Como chegar 164
CHICHÉN ITZÁ. A boca do poço dos feiticeiros
Chichén Itzá foi uma cidade cosmopolita, com grande abertura e interação com culturas estrangeiras, as quais contribuíram com o seu desenvolvimento e a fizeram diferente de outras cidades maias clássicas. Esse lugar representa o mais completo e espetacular exemplo de combinação das culturas maia e tolteca que floresceram e alcançaram uma extensão notável sob a influência dos colonizadores
vindos de Tula.
Localização
Chichén Itzá está localizada no estado de Yucatán, no México, 120km sudeste da capital Mérida, e 200km a sudoeste da cidade de Cancún.
Períodos das Habitações
Os períodos mais importantes das habitações em Chichén Itzá foram divididos em três; um entre os anos 550 e 800 EC os quais correspondem a um estágio maia puro; outro entre os anos 800 e 1000 EC conhecidos como transitórios, onde colonos da parte central do México chegaram e criaram uma nova cultura com os maias, agora chamada de maia-tolteca; e a última entre 1050 e 1300 EC correspondentes ao declínio da cidade.
Aspectos arquitetônicos e estilístico em Chichén Itzá
As fontes arqueológicas e a tradição histórica oferecem interessantes indicações para o estudo dos aspectos arquitetônicos e estilísticos dessa cidade yucateca, caracterizada pela evidente mistura de duas diferentes culturas.
Em Chichén Itzá, numerosos elementos decorativos, especialmente na forma de esculturas e baixos-relevos em pedra, são testemunhas da forte presença do culto a Quetzalcóatl, conhecido pelos maias como Kukulkán.
Kukulkán, o novo deus maia
Foram provavelmente os toltecas quem sobrepuseram a figura antropozoomórfica dessa antiga e misteriosa divindade, legado da civilização de Teotihuacan, seu herói cultural Ce Acatl Topiltzin Quetzalcóatl, o mítico rei da lendária cidade de Tula, identificada por muitos arqueólogos como a cidade de modestas dimensões descobertas no estado de Hidalgo. Quetzalcóatl, após muitos anos de reinado sobre a cidade de Tula e seus habitantes, foi destronado pelo seu maligno irmão Tezcatlipoca, um evento que ocorreu no ano de 987 EC.
Diferentes tradições são interconectadas e sobrepostas acerca do destino desse herói civilizador após a sua expulsão de Tula; de acordo com uma delas, ele emigrou em direção ao leste com um grupo de seguidores para o território de Yucatán, o qual ele provavelmente alcançou pelo mar. Isso é consistente com documentos yucatecos da Era Colonial, os quais narraram a chegada à Chichén Itzá de um personagem de linhagem nobre, culto e refinado, o qual os maias deram o nome de Kukulkán, e que em yucateco significa precisamente cobra-quetzal
, ou simplesmente serpente com penas
.
Sem dúvidas ele trouxe muito conhecimento para Chichén Itzá, especialmente nos campos das artes e medicina, bem como a cultura de sua cidade natal, cuja assimilação pela população local devem ter dado grande ímpeto e prosperidade a cidade.
Muitos historiadores interpretaram a tradição oral e fontes coloniais como a versão ficcionalizada
de eventos que realmente aconteceram; os invasores
de Chichén Itzá provavelmente se travavam de exilados de linhagem tolteca, expulsos de Tula. Desde o fim do século X, portanto, Chichén Itzá assumiu um papel como a cidade líder em Yucatán; sua arquitetura representa um híbrido entre elementos herdados da cultura maia clássica, elementos do estilo puuc e as novas contribuições toltecas.
Sacrifícios humanos em Chichén Itzá
O que inevitavelmente surpreende e impressiona aqueles que param para um visita aos vestígios dessa prestigiosa área arqueológica são os aspectos materiais da cultura ligada aos sacrifícios humanos; eles sempre foram praticados em Yucatán e outras áreas na região maia e os toltecas acentuaram ainda mais esses rituais como pode ser visto nos altares de crânios onde as cabeças das vítimas decapitadas, os Tzompantli, eram pregadas.
Um Cenote Sagrado único
Em Chichén Itzá, o culto ao Cenote Sagrado permaneceu vivo até o período da conquista, um poço para cujas águas sombrias e profundas, vítimas eram jogadas para satisfazer o deus da chuva Chac.
O termo cenote
adotado pelos espanhóis é na verdade uma deformação da palavra do maia-yucateco tz-onot, a qual era usada para indicar poços circulares naturais causados pelo rebaixamento da camada de calcário, de acordo com um fenômeno tipicamente cárstico.
Em muitos lugares, os cenotes eram usados como poços para vítimas de sacrifício humano e eram consideradas entradas para o Xibalba, o mundo dos mortos.
Era um importante centro cerimonial maia, no que é conhecido como o período clássico, o qual geralmente é estabelecido entre os séculos V ao X, e continuo sendo mesmo após a chegada dos espanhóis ao México. O esplendor desse período inclui alguns edifícios que são preservados até os dias de hoje, como o Templo dos Três Lintéis (Los Tres Dinteles) ou o Edifício do Convento (Las Monjas), ainda que os edifícios mais marcantes sejam de um período posterior. Foi no século X quando os toltecas ocuparam Chichén Itzá e começaram o segundo período de prosperidade que duraria dois séculos, após o qual iniciou-se a desintegração da civilização maia.
Fatos sobre Chichén Itzá
Os fatos sobre Chichén Itzá são uma das coisas mais interessantes ao visitar esse sítio arqueológico maia. Aprenda alguns fatos sobre a Pirâmide em Chichén Itzá, o Cenote Sagrado... e falando sobre a Pirâmide e o Cenote, você sabia que existe um Cenote exatamente embaixo da Grande Pirâmide de Chichén Itzá?
O Som de Quetzal
Existe um efeito eletroacústico que ocorre em frente a escada da pirâmide principal de Kukulkán em Chichén Itzá. Quando uma pessoa bate palmas, o som reverbera na forma de um eco distorcido e gera um som que simula o canto de um Quetzal. Essa nova atração foi descoberta no início do século XX por guias turísticos no local.
Um cenote sob a pirâmide principal de Kukulkán
Em agosto de 2015, arqueólogos descobriram um cenote sob a pirâmide de Kukulkán.
Esse achado confundiu os pesquisadores, mas para um arqueólogo especializado em arqueologia subaquática a resposta era simples: Os maias sabiam sobre a existência do cenote e construíram a pirâmide sobre ele pois os maias desejavam representar o universo em suas construções.
A pirâmide está situada entre quatro cenotes equidistantes, um ao norte, outro