Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Sítios Arqueológicos Maias
Sítios Arqueológicos Maias
Sítios Arqueológicos Maias
E-book198 páginas1 hora

Sítios Arqueológicos Maias

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Este é o livro perfeito se você está interessado em conhecer tudo sobre: Dzibilchaltún, Chichén Itzá, Mayapán, Xcambó e Uxmal

A Península Maia tem centenas de Sítios Arqueológicos cheios de história e templos incríveis, pirâmides, plataformas, edifícios administrativos e algumas outras surpresas. Yucatán é o lar da cidade maia mais visitada (Chichén Itzá) e é o estado #1 no México quando o assunto é Cultura Maia.

Esse é o livro perfeito se você estiver interessado em saber tudo sobre:

  • Dzibilchaltún
  • Chichén Itzá
  • Mayapán
  • Xcambó
  • Uxmal

Aqui você vai encontrar descrições detalhadas de cada edifício encontrado nestes Sítios Arqueológicos Maias.

Este livro é também para viajantes que estão planejando uma viagem para o estado de Yucatán no México e as suas Ruinas Maias porque você irá aprender tudo o que você precisa saber sobre os edifícios que você vai ver quando estiver lá.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de abr. de 2021
ISBN9781071597927
Sítios Arqueológicos Maias

Relacionado a Sítios Arqueológicos Maias

Ebooks relacionados

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Sítios Arqueológicos Maias

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Sítios Arqueológicos Maias - Sergio Vazquez

    SUMÁRIO

    SUMÁRIO 3

    CHICHÉN ITZÁ. A boca do poço dos feiticeiros 8

    Fatos sobre Chichén Itzá 12

    História de Chichén Itzá 15

    O período de desenvolvimento 16

    Novo estilo arquitetônico 17

    Centro de peregrinação 18

    Sítio Arqueológico de Chichén Itzá 20

    Grupo Kukulkán 21

    A Pirâmide de Kukulkán 22

    O Grande Campo de Bola 26

    Templo do Jaguar 29

    O Templo Sul do Grande Campo de Bola 31

    O Templo do Homem Barbudo 32

    O Tzompantli 35

    O Templo das Águias e Jaguares 36

    O Templo de Vênus 37

    O Cenote Sagrado 38

    Grupo das 1000 Colunas 40

    O Templo dos Guerreiros 41

    Templo das Mesas 43

    Grupo das Mil Colunas 44

    Pilares Norte 45

    O Templo das Colunas Esculpidas 46

    O Mercado 47

    Grupo do Ossário 48

    O Ossário 49

    A Plataforma das Tumbas 50

    As Plataformas Redonda e de Vênus 51

    Chichanchob (Casa Vermelha) 52

    A Casa do Veado 54

    Templo Xtoloc 55

    O Cenote Xtoloc 56

    Grupo do Convento 57

    O Observatório 58

    Templo dos Painéis Esculpidos 61

    O Convento 62

    A Igreja 64

    Akab Dzib 66

    Sacbés 67

    Chichén Velha 68

    Informações Gerais 70

    Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Chichén Itzá 70

    Como chegar 72

    Recomendações para a visitação de Chichén Itzá 74

    Recomendações Gerais 74

    Recomendações quando você estiver dirigindo 77

    UXMAL. A três vezes construída 78

    Fatos interessantes sobre Uxmal 80

    A História de Uxmal 81

    Sítio Arqueológico de Uxmal 83

    Grupo do Adivinho 84

    A Pirâmide do Adivinho em Uxmal 85

    Quadrilátero do Convento em Uxmal 88

    Quadrilátero dos Pássaros 91

    O Campo de Bola 93

    A Casa da Iguana 94

    O Grupo do Governador 95

    Palácio do Governador 96

    Templo das Tartarugas em Uxmal 98

    O Edifício Chenes 99

    Grande Pirâmide em Uxmal 100

    O Pombal 101

    Grupo do Cemitério 102

    Grupo Norte 103

    Informações Gerais 104

    Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Uxmal 104

    Como chegar 106

    Dzibilchaltún Lugar onde se escreve sobre as pedras 108

    Fatos interessantes sobre Dzibilchaltún 109

    Sitío Arqueológico de Dzibilchaltún 110

    Museu de Dzibilchaltún 110

    Templo das Sete Bonecas de Dzibilchaltún 112

    Grupo Central 116

    Ao sul da praça 117

    Estrutura 44 117

    A oeste da praça 118

    Estruturas 45 norte e 45 sul 118

    Ao norte da praça 119

    Estrutura 36 119

    Estrutura 37 120

    A leste da praça 121

    Estrutura 42 121

    Estrutura 43 121

    Centro da praça 122

    A Capela Aberta em Dzibilchaltún 122

    Xlakah, o Cenote em Dzibilchaltún 124

    Outras estruturas fora do Grupo Central 126

    Estrutura 38 126

    Estrutura 46 126

    O Campo de Bola em Dzibilchaltún 126

    Estela 3 em Dzibilchaltún 127

    Templo em Pé (Estrutura 57) 127

    Informações Gerais 128

    Valor da entrada ao Sítio Arqueológico de Dzibilchaltún 128

    Como chegar 130

    Mayapán Bandeira dos Maias 132

    História de Mayapán 133

    Sítio Arqueológico de Mayapán 134

    O Castelo de Kukulkán 136

    O Hall dos Reis 138

    Lado Norte da Praça Central 139

    Santuário dos Crânios 139

    Templo da Máscara 139

    Sala das Tartarugas 139

    Lado Leste da Praça Central 140

    Xini Nah 140

    O Oratório 140

    Xbi Ac 140

    O Templo Redondo 141

    Outros Edifícios em Mayapán 142

    Templo de Vênus 142

    O Templo dos Guerreiros 142

    O Hall das Máscaras do deus Chac 142

    Templo dos Nichos Pintados 143

    O Templo do Pescador 143

    O Templo do Cenote Chen Mul 144

    Santuários, altares e plataformas 144

    Informações Gerais 145

    Como chegar 146

    Xcambó O lugar onde o comércio é realizado 148

    A relação de Xcambó com outras cidades maias 150

    População e moradia em Xcambó 152

    História de Xcambó 153

    Depósito e produção de sal em Xcambó 156

    Sítio Arqueológico de Xcambó 158

    Praça Principal 159

    Praça do leste 159

    Praça do oeste 159

    Pirâmide das Máscaras em Xcambó 160

    A Capela da Virgem em Xcambó 161

    Algumas elementos identificados em Xcambó 162

    Informações Gerais 163

    Como chegar 164

    CHICHÉN ITZÁ. A boca do poço dos feiticeiros

    Chichén Itzá foi uma cidade cosmopolita, com grande abertura e interação com culturas estrangeiras, as quais contribuíram com o seu desenvolvimento e a fizeram diferente de outras cidades maias clássicas. Esse lugar representa o mais completo e espetacular exemplo de combinação das culturas maia e tolteca que floresceram e alcançaram uma extensão notável sob a influência dos colonizadores vindos de Tula.

    Localização

    Chichén Itzá está localizada no estado de Yucatán, no México, 120km sudeste da capital Mérida, e 200km a sudoeste da cidade de Cancún.

    Períodos das Habitações

    Os períodos mais importantes das habitações em Chichén Itzá foram divididos em três; um entre os anos 550 e 800 EC os quais correspondem a um estágio maia puro; outro entre os anos 800 e 1000 EC conhecidos como transitórios, onde colonos da parte central do México chegaram e criaram uma nova cultura com os maias, agora chamada de maia-tolteca; e a última entre 1050 e 1300 EC correspondentes ao declínio da cidade.

    Aspectos arquitetônicos e estilístico em Chichén Itzá

    As fontes arqueológicas e a tradição histórica oferecem interessantes indicações para o estudo dos aspectos arquitetônicos e estilísticos dessa cidade yucateca, caracterizada pela evidente mistura de duas diferentes culturas.

    Em Chichén Itzá, numerosos elementos decorativos, especialmente na forma de esculturas e baixos-relevos em pedra, são testemunhas da forte presença do culto a Quetzalcóatl, conhecido pelos maias como Kukulkán.

    Kukulkán, o novo deus maia

    Foram provavelmente os toltecas quem sobrepuseram a figura antropozoomórfica dessa antiga e misteriosa divindade, legado da civilização de Teotihuacan, seu herói cultural Ce Acatl Topiltzin Quetzalcóatl, o mítico rei da lendária cidade de Tula, identificada por muitos arqueólogos como a cidade de modestas dimensões descobertas no estado de Hidalgo. Quetzalcóatl, após muitos anos de reinado sobre a cidade de Tula e seus habitantes, foi destronado pelo seu maligno irmão Tezcatlipoca, um evento que ocorreu no ano de 987 EC.

    Diferentes tradições são interconectadas e sobrepostas acerca do destino desse herói civilizador após a sua expulsão de Tula; de acordo com uma delas, ele emigrou em direção ao leste com um grupo de seguidores para o território de Yucatán, o qual ele provavelmente alcançou pelo mar. Isso é consistente com documentos yucatecos da Era Colonial, os quais narraram a chegada à Chichén Itzá de um personagem de linhagem nobre, culto e refinado, o qual os maias deram o nome de Kukulkán, e que em yucateco significa precisamente cobra-quetzal, ou simplesmente serpente com penas.

    Sem dúvidas ele trouxe muito conhecimento para Chichén Itzá, especialmente nos campos das artes e medicina, bem como a cultura de sua cidade natal, cuja assimilação pela população local devem ter dado grande ímpeto e prosperidade a cidade.

    Muitos historiadores interpretaram a tradição oral e fontes coloniais como a versão ficcionalizada de eventos que realmente aconteceram; os invasores de Chichén Itzá provavelmente se travavam de exilados de linhagem tolteca, expulsos de Tula. Desde o fim do século X, portanto, Chichén Itzá assumiu um papel como a cidade líder em Yucatán; sua arquitetura representa um híbrido entre elementos herdados da cultura maia clássica, elementos do estilo puuc e as novas contribuições toltecas.

    Sacrifícios humanos em Chichén Itzá

    O que inevitavelmente surpreende e impressiona aqueles que param para um visita aos vestígios dessa prestigiosa área arqueológica são os aspectos materiais da cultura ligada aos sacrifícios humanos; eles sempre foram praticados em Yucatán e outras áreas na região maia e os toltecas acentuaram ainda mais esses rituais como pode ser visto nos altares de crânios onde as cabeças das vítimas decapitadas, os Tzompantli, eram pregadas.

    Um Cenote Sagrado único

    Em Chichén Itzá, o culto ao Cenote Sagrado permaneceu vivo até o período da conquista, um poço para cujas águas sombrias e profundas, vítimas eram jogadas para satisfazer o deus da chuva Chac.

    O termo cenote adotado pelos espanhóis é na verdade uma deformação da palavra do maia-yucateco tz-onot, a qual era usada para indicar poços circulares naturais causados pelo rebaixamento da camada de calcário, de acordo com um fenômeno tipicamente cárstico.

    Em muitos lugares, os cenotes eram usados como poços para vítimas de sacrifício humano e eram consideradas entradas para o Xibalba, o mundo dos mortos.

    Era um importante centro cerimonial maia, no que é conhecido como o período clássico, o qual geralmente é estabelecido entre os séculos V ao X, e continuo sendo mesmo após a chegada dos espanhóis ao México. O esplendor desse período inclui alguns edifícios que são preservados até os dias de hoje, como o Templo dos Três Lintéis (Los Tres Dinteles) ou o Edifício do Convento (Las Monjas), ainda que os edifícios mais marcantes sejam de um período posterior. Foi no século X quando os toltecas ocuparam Chichén Itzá e começaram o segundo período de prosperidade que duraria dois séculos, após o qual iniciou-se a desintegração da civilização maia.

    Fatos sobre Chichén Itzá

    Os fatos sobre Chichén Itzá são uma das coisas mais interessantes ao visitar esse sítio arqueológico maia. Aprenda alguns fatos sobre a Pirâmide em Chichén Itzá, o Cenote Sagrado... e falando sobre a Pirâmide e o Cenote, você sabia que existe um Cenote exatamente embaixo da Grande Pirâmide de Chichén Itzá?

    O Som de Quetzal

    Existe um efeito eletroacústico que ocorre em frente a escada da pirâmide principal de Kukulkán em Chichén Itzá. Quando uma pessoa bate palmas, o som reverbera na forma de um eco distorcido e gera um som que simula o canto de um Quetzal. Essa nova atração foi descoberta no início do século XX por guias turísticos no local.

    Um cenote sob a pirâmide principal de Kukulkán

    Em agosto de 2015, arqueólogos descobriram um cenote sob a pirâmide de Kukulkán.

    Esse achado confundiu os pesquisadores, mas para um arqueólogo especializado em arqueologia subaquática a resposta era simples: Os maias sabiam sobre a existência do cenote e construíram a pirâmide sobre ele pois os maias desejavam representar o universo em suas construções.

    A pirâmide está situada entre quatro cenotes equidistantes, um ao norte, outro

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1