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A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados: a cadeia produtiva do conhecimento científico
A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados: a cadeia produtiva do conhecimento científico
A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados: a cadeia produtiva do conhecimento científico
E-book137 páginas1 hora

A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados: a cadeia produtiva do conhecimento científico

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Sobre este e-book

O trabalho aborda a questão das relações econômicas estabelecidas entre as etapas de produção, distribuição e uso da informação na cadeia produtiva do conhecimento, disponível nos provedores em linha, para compreender a lógica econômica que sustenta essa indústria. Discutem-se primeiramente elementos sobre a História da Informação, inter-relacionando o histórico da Ciência da Informação, da Sociedade da Informação e das edições científicas certificadas. Apresentam-se, em seguida, a oferta, a demanda e suas relações no mercado do conhecimento científico, mostrando as particularidades desse mercado com relação aos mercados convencionais. Finalmente, aborda-se a cadeia produtiva e as bases de dados, particularmente do provedor Dialog e algumas de suas bases de dados, oferecendo dados quantitativos. O problema é mostrar a lógica contraditória na cadeia produtiva do conhecimento científico; o acesso à informação não foi uma consequência espontânea da liberalização comercial, mas criou gargalos técnicos e econômicos para quase toda a comunidade científica, recrudescidos e perpetuados pelo oligopólio dos grandes provedores de acesso em linha, os quais agrupam em si as grandes bases de dados privadas.
IdiomaPortuguês
EditoraEditora Dialética
Data de lançamento23 de jun. de 2021
ISBN9786525200668
A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados: a cadeia produtiva do conhecimento científico

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    A Economia da produção do conhecimento científico e as bases de dados - Rodolfo Coutinho Moreira Xavier

    1. INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA INFORMAÇÃO

    Neste capítulo pretende-se um sucinto histórico sobre a informação, no intuito de mostrar por que e como chegamos atualmente no desenvolvimento técnico, econômico e social que gerou como consequência o oligopólio dos grandes provedores de acesso em linha que agrupam as bases de dados privadas. Elementos sobre a História da Ciência da Informação, da Sociedade da informação e das edições científicas certificadas serão destacados.

    1.1 Investigações sobre a Ciência da informação

    A gênese da Ciência da Informação se deu após a Segunda Guerra Mundial, assim como a maioria das ciências interdisciplinares. Essas conexões com outros campos do conhecimento vêm se alterando a cada momento, sendo que esses outros campos também evoluem nas suas conexões. Basta ver o recente desenvolvimento entre Ciências cognitivas e Ciência da Informação.

    Vannevar Bush (1945), em seu impactante artigo Como podemos pensar, fez duas considerações relevantes sobre a evolução da Ciência da Informação: Assim, a ciência pode concretizar os meios em que o homem produz, armazena e consulta o acervo da raça humana., ou seja, como resolver o problema da explosão da informação, para o qual ele mesmo propôs soluções, utilizando a ascendente e bem-sucedida tecnologia da informação, com todos os recursos que elas disponibilizarão. (BUSH, 1945, p. 4).

    Governos e organismos internacionais perceberam que o momento era de ação. Assim, diversos programas governamentais foram produzidos nos anos 50 e 60 no intuito de conseguir dominar, controlar, viabilizar a recuperação num contexto de explosão da informação. Empresas privadas perceberam essas funções como altamente lucrativas, entrando também na problemática. Os programas governamentais deram à base para que a indústria da informação se desenvolvesse.

    Existem algumas motivações estratégicas para promoção desses programas. Áreas mais complicadas e de maior impacto social como Economia, saúde, comércio e defesa precisam ser providas com informações, para que as soluções nessas áreas sejam mais avançadas e imediatas. Esse argumento foi estendido a todas as áreas do conhecimento humano, e para todas as empresas. Programas de informação da Comunidade Europeia e inteligências estratégicas e competitivas das empresas retomam o mesmo

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