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Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: Verdades que todo cristão precisa saber
Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: Verdades que todo cristão precisa saber
Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: Verdades que todo cristão precisa saber
E-book275 páginas6 horas

Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: Verdades que todo cristão precisa saber

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Sobre este e-book

Durante os 26 anos de ministério pastoral, percebi o quanto a igreja de Cristo tem sofrido algumas transformações perigosas.

Durante esta caminhada ministerial, notei que houve uma inversão no contexto espiritual. Antes, a igreja era quem influenciava o mundo. Agora, tenho notado que o mundo tem influenciado grande parte da igreja. Como reverter esta tendência?

Este é um livro que surgiu a partir desta percepção e tem por objetivo ajudar os líderes e as igrejas a voltarem para o centro da vontade de Deus, através de uma proposta de revitalização prática e objetiva.

Eu acredito que este livro irá surpreender o leitor e o ajudar a encontrar soluções para os problemas atuais.
IdiomaPortuguês
EditoraAdelante
Data de lançamento2 de jul. de 2021
ISBN9786589911173
Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: Verdades que todo cristão precisa saber

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    Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante - José Roberto de Oliveira

    José Roberto de Oliveira

    Princípios fundamentais pra ser uma igreja contagiante - Verdades que todo cristão precisa saberAdelante

    Título:

    Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante: verdades que todo cristão precisa saber

    Copyright 2021:

    José Roberto de Oliveira

    Capa:

    Gutto Paixão

    Revisão:

    Nayara Carolina Soares

    Tradução bíblica:

    ARA – Almeida Revista e Atualiza

    Livro digital:

    Lucas Camargo

    Gabriela Fazoli

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem o consentimento por escrito do autor.

    1ª Edição – 2021

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Oliveira, José Roberto de

    Princípios fundamentais para ser uma igreja contagiante : verdades que todo cristão precisa saber / José Roberto de Oliveira. -- Divinópolis, MG : Adelante, 2021.

    ISBN 978-65-89911-17-3 (ebook)

    1. Bíblia - Ensinamentos 2. Conduta de vida 3. Liderança cristã 4. Missão da Igreja 5. Vida cristã 6.Teologia pastoral I. Título.

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Igrejas : Crescimento : Cristianismo 262.001

    Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

    Adelante é um selo editorial de

    Gulliver Editora Ltda.

    Para mais informações:

    www.gullivereditora.com.br

    (37) 3511 - 1120

    Dedico este livro à todas as pessoas que colocaram as mãos no barro para me ajudar a ser o vaso que sou hoje. A marca de suas digitais ainda está em mim, por isso, sou grato.

    Agradecimentos

    Agradeço a Deus, que, por Sua imensa graça e bondade, me inspirou a escrever este livro para edificação e crescimento de Sua igreja.

    À minha família, pela abnegação do meu tempo com eles para que eu pudesse me concentrar nos estudos e pesquisas a fim de fundamentar minhas ideias.

    Aos meus irmãos e amigos queridos da Igreja Presbiteriana de Divinópolis, minha amada igreja, que, há 21 anos, coopera comigo no ministério pastoral, ensinando-me e acolhendo-me nas minhas tribulações pessoais.

    No decorrer de sua história, a igreja cristã sempre enfrentou o desafio de ser relevante em sua geração sem comprometer os fundamentos do Evangelho. Como ser uma igreja cuja presença na sociedade seja como sal e luz sem, ao mesmo tempo, deixar de ser uma igreja bíblica? Essa é a questão que o Pr. José Roberto aborda no presente texto, Princípios Fundamentais para Ser uma Igreja Contagiante. Após uma exposição dos atributos da igreja cristã conforme as Escrituras, nosso autor passa a expor a necessidade de a natureza da igreja de Cristo ser contagiante em nossa época, propondo sete princípios para que isso aconteça. Recomendo com alegria.

    Rev. Augustus Nicodemus Lopes

    Pastor da IPB de Recife/PE, escritor e conferencista

    José Roberto brinda seus leitores com esta magnífica obra PRINCÍPIOS PARA SER UMA IGREJA CONTAGIANTE. O livro é oportuno pela mensagem que traz: mensagem bíblica, fiel e relevante. Seu conteúdo iluminará sua mente. Seus princípios aquecerão sua alma. Recomendo esta obra com entusiasmo, na certeza de que será um precioso instrumento nas mãos de Deus para edificar a igreja evangélica brasileira.

    Rev. Hernandes Dias Lopes

    Escritor e conferencista

    Este livro descreve a trajetória admirável de um pastor que lutou ferozmente com os princípios da Bíblia. Ao mesmo tempo, segundo as palavras de Jesus, apresenta um modelo para desempenhar o papel de vanguarda de Deus para difundir uma Igreja contagiante. Os frutos da busca do autor na essência da igreja serão um guia que abrirá os olhos e o coração dos leitores deste livro.

    Rev. Young Gyu Ko

    Pastor da Igreja Presbiteriana Água Viva/SP

    Presidente de DMI (Disciple Making International) América do Sul

    Como podemos ser Igreja de Cristo e cumprir a Grande Comissão diante da nova realidade, composta de quarentenas, restrições políticas e o egocentrismo da sociedade atual? Muitas igrejas contentam-se em ‘segurar as pontas’ até a volta do Senhor. Neste livro, o Pr. José Roberto relembra-nos da nossa missão como igreja, que pode ser contagiante e relevante a um mundo em transição. Para mim, gostei muito que sua mensagem não ficou só na teoria. Com o mesmo entusiasmo e dedicação que tinha quando ministrávamos juntos na sua juventude, o autor oferece meditações detalhadas que ajudam o leitor a ingerir princípios transmissíveis, e que servem para discussão em grupos de estudo.

    Rev. David Abel

    Living Word Community Church | Phoenix, Arizona

    Sumário

    Apresentação

    Introdução

    Primeira parte

    Decifrando o código genetico da Igreja

    1 | A Igreja unida e integral

    2 | A identidade da igreja

    3 | As características da igreja

    4 | As marcas de uma igreja verdadeira

    5 | Quem está no comando da igreja

    6 | A natureza do poder da igreja

    Segunda parte

    Como ser igreja intencionalmente contagiante

    7 | A Igreja sob ataque

    8 | A igreja como sal da terra e luz do mundo

    9 | Como ser uma igreja intencionalmente contagiante

    10 | Muitas igrejas, um só Corpo

    Terceira parte

    Princípios transmissíveis para ser uma contagiante igreja

    Princípio 1 | Poder

    Princípio 2 | Visão

    Princípio 3 | Doutrina

    Princípio 4 | Discipulado

    Princípio 5 | Serviço

    Princípio 6 | Santidade

    Princípio 7 | A glória de Dues

    Conclusao

    Apresentação

    Princípios Fundamentais Para ser Uma Igreja Contagiante, tem como propósito, provocar uma reflexão em líderes e igrejas locais, independentemente da denominação que representam, sobre a necessidade de revitalização de igreja.

    De modo bem didático, o autor inicia fazendo um paralelo entre os cuidados que adotamos para evitarmos o contágio do Coronavírus e, ao mesmo tempo, os cuidados que os pastores, líderes e cristãos genuínos, devem perseguir para que a igreja seja intencionalmente contagiante, em face à tamanha transformação do nosso tempo e mundo.

    O Rev José Roberto foi muito feliz ao percorrer doutrinas e temas teológicos de maneira nada tecnicista, sem perder a profundidade, tornando a leitura suave e bastante prazerosa.

    Pode-se afirmar que a revitalização se inicia com a leitura deste livro, pois além de revisitar temas mui caros à fé cristã, tanto desperta a memória, quanto se aprende mesmo, uma vez que as proposições são apresentadas em três partes bem concatenadas.

    Longe de ser genérico e teórico, o livro traz propostas práticas que são construídas em base bíblica sólida, os princípios são perfeitamente claros e aplicáveis a qualquer igreja séria e comprometida com o Rei e com a Missão do Reino. Não é a invenção da roda. Antes, é um retorno à ideia original que Jesus pensou sobre como deveria ser cada discípulo, cada servo e Sua Igreja.

    Enfim, todo líder que ama a igreja de Jesus deveria desejar ter esse livro em sua cabeceira.

    Pr Jorge A. Meireles

    Igreja Batista Graça e Paz

    Divinópolis/MG

    Introdução

    O ano de 2020 foi um ano atípico

    e difícil para todos nós. Em março daquele ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de calamidade de saúde pública – pandemia – devido a um vírus chamado coronavírus Sars-CoV-2.

    O mundo inteiro foi afetado. Todas as instituições sentiram o impacto desta notícia. A área da saúde, da economia, da educação, dos relacionamentos, enfim, todos os setores que compõem a vida e rotina humana, inclusive a igreja, sentiram fortemente o impacto dessa nova realidade.

    Pela primeira vez, ouvi a palavra lockdown, que significa confinamento, em português. O medo tomou conta de todos. Ficamos literalmente presos em casa por alguns dias tentando entender o que estava acontecendo. Passamos a usar máscaras e álcool em gel nas mãos. Fomos obrigados a nos afastar uns dos outros. Nada de abraços, apertos de mãos e beijos, nem mesmo entre os próprios familiares.

    Embora isso seja importante, este livro não pretende tratar deste assunto. Minha intenção é falar de um outro vírus, – esfriamento espiritual, secularização, mundanismo, sincretismo e outros – que já estava presente na igreja contemporânea há muito tempo e que precisamos nos esforçar com diligência, fé e coragem para manter viva a fé evangélica.

    Neste momento em que todos estão tendo cuidado para evitar o contágio do vírus, pensei em escrever sobre como ser uma igreja intencionalmente contagiante num mundo em profunda transformação. Durante a leitura, você descobrirá qual a minha intenção ao abordar este tema, o qual já nos oferece uma pista sobre o propósito do livro.

    Não tenho pretensão de dar a última palavra sobre a doutrina da igreja, até porque não é este o nosso propósito. Há muitos bons livros sobre a eclesiologia com conteúdo bem mais profundo e amplo de muitos autores consagrados, como: Mark Dever, Edmund Clowney, Harry Reeder III, Jim Elliff, Hernandes Lopes, Augustus Nicodemus e tantos outros que já trataram sobre algum ponto da igreja de forma mais abrangente. Como disse, minha intenção é oferecer apenas uma introdução e oferecer algumas ideias práticas.

    Então, por que escrever sobre isso? Por que mais um livro sobre o tema? Você verá que este livro é diferente dos demais em alguns aspectos. Ele é um livro mais prático e objetiva trazer de volta alguns princípios ora esquecidos ou sufocados pela secularização da igreja atual. A minha intenção é levar o leitor a fazer uma autoanálise de sua espiritualidade pessoal e de sua igreja e identificar o grau de influência que ela está exercendo na comunidade, no país e no mundo.

    Procurei dividir o livro em três partes:

    Na primeira, convido o leitor a decifrar o código genético da igreja. Vamos recordar a origem da igreja, seu DNA e seu propósito. Recordar alguns conceitos e reforçar outros que talvez estejam enfraquecidos.

    Na segunda parte, procuro levar o leitor a fazer um diagnóstico da igreja pós-moderna e desafiá-la a ser uma igreja intencionalmente contagiante. Vamos analisar os sintomas e, depois, fazer o tratamento mais adequado.

    Na terceira parte, é onde este livro se diferencia dos demais, apresento sete princípios transmissíveis para ser uma igreja contagiante. Cada princípio contém sete reflexões que ampliam o tema central.

    Assim, você tem, pelo menos, três formas de ler este livro:

    Sozinho, como forma de ganhar conhecimento, refletir sobre o assunto e tirar algumas lições práticas para sua vida;

    Em família. Como um exercício de discipulado familiar, aplicando os conceitos aos membros da família;

    Com toda a igreja. O pastor ou o líder pode fazer uma jornada de crescimento espiritual com toda a igreja, lendo o livro com calma, analisando cuidadosamente um princípio por semana. Assim, todos os membros serão instruídos ao mesmo tempo.

    Então, pense neste livro como um manual de treinamento cristão e como uma ferramenta para que a Igreja volte a ser atraente, influente na comunidade, no país e no mundo.

    Boa leitura!

    José Roberto

    01 de março de 2021

    Decifrando o

    código genético da

    Igreja

    A

    o longo dos anos de ministério pastoral,

    tenho percebido o aumento considerável de pessoas com um entendimento equivocado acerca de Igreja de Cristo. Para muitas dessas pessoas, a igreja surgiu no dia de Pentecostes, conforme nos informa Atos 2.1-13. Mas, um estudo cuidadoso nos mostra que a igreja, como instituição divina, é tão antiga quanto a história. No dia da festa do Pentecostes se cumpriu a promessa do profeta Joel (2.28) e a promessa de Jesus de que enviaria o Espírito Santo sobre a Sua igreja (Jo 14.26; 16.7). Naquele dia, a igreja foi potencializada pela presença do Espírito Santo, divorciando-se da religião nacional de Israel e passou a praticar um culto mais espiritual e menos ritualista. Além disso, a Igreja recebeu poder para ser testemunha entre outras nações levando o evangelho da salvação.

    Para termos um entendimento correto acerca da Igreja de Deus é necessário analisarmos a Igreja sob as perspectivas do Antigo Testamento (AT) e do Novo Testamento (NT), a fim de compreendermos que se trata de uma instituição integral e unida.

    O título deste capítulo traz duas palavras importantes para nosso entendimento acerca do que é igreja: integralidade e unidade. A palavra integralidade dá a ideia de fazer parte, estar ligado de forma coerente, harmônica e completa. Já a palavra unidade tem origem no termo latim unitas e quer dizer qualidade do que é único ou indivisível.

    Então, na primeira parte deste livro, quero convidá-lo a conhecer um pouco mais sobre esta igreja. O que é Igreja? Quando ela surgiu? Quem foi seu fundador? A Igreja é importante hoje?

    A igreja em dois tempos

    Voltemos ao passado, nos tempos do Antigo Testamento. Uma vez que a igreja é composta por todos eleitos de todas as épocas, não podemos falar dela sem tomá-la sob a perspectiva do Antigo e Novo Testamentos. Vejamos.

    A palavra usada para definir igreja, no hebraico, é Kahal. Essa palavra se refere a congregação de Israel e à a assembleia da congregação (Êx 12.6; Nm 14.5). A Septuaginta – a Versão dos Setenta (sec. 3º ao 1º a. C) – traduziu essa palavra para o grego como ekklesia. Então, este é o termo específico mediante o qual se estabelece a relação íntima e harmoniosa entre o povo eleito de Deus, o Israel do Antigo Testamento e o povo eleito de Deus no Novo Testamento.[1]

    Já a palavra usada para definir igreja no Novo Testamento é ekllesia, que quer dizer chamar, chamar para fora, convocar e, também, synagoge, que significa reunir-se ou reunir.[2] Com o passar do tempo, a palavra ekllesia passou a ser usada para designar a Igreja neotestamentária, caracterizando os eleitos como aqueles que foram convocados por Deus para fora do mundo da humanidade pervertida.

    A primeira vez que a palavra ekklesia aparece na Bíblia é em Mateus 16.18. Jesus usou essa palavra para se referir à Sua Igreja, ou seja, ao grupo que se reuniria em torno dEle, reconhecendo publicamente como seu Senhor e aceitando os princípios do Reino de Deus.[3] Embora Jesus tenha se referido à igreja no tempo futuro, Edificarei a minha igreja (Mt 16.18), não quer dizer que Jesus não reconhecia a Igreja como uma instituição já existente. Tanto que Ele disse para levar às faltas ao conhecimento da Igreja: "[…] e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mt 18.17, grifo meu).

    Assim, embora existam algumas diferenças entre a igreja do Antigo e Novo Testamento, essas diferenças não afetam a unidade entre as duas. O povo escolhido por Deus no AT, bem como o povo escolhido por Deus no NT, forma a Igreja de Jesus, a congregação do Senhor Deus:

    Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto e rios, no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu escolhido, ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor (Is 43.20, 21, grifo meu).

    Como podemos ver, a igreja, como a conhecemos hoje, é composta por todos os que foram regenerados não de semente corruptível, mas incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1Pe 1.23). Ela já existia no passado e continua sendo edificada por Jesus hoje.

    A igreja integral

    O apóstolo Pedro reforça a verdade da integralidade e unidade da Igreja ao descrevê-la no Novo Testamento com os predicativos da Igreja do Antigo Testamento:[4]

    Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1Pe 2.9).

    Pedro sacramenta essa verdade dizendo: "vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (1Pe 2.10, grifo meu). A ênfase de Pedro está sobre a misericórdia de Deus, Sua graça e soberania ao chamar um povo estranho para ser Seu povo escolhido, um povo para o Seu louvor.

    Então, conforme a teologia bíblica apresentada por Pedro, a igreja é:

    Raça eleita

    A Igreja é raça eleita porque foi eleita por Deus e transformada em raça especial. O profeta Amós registra as palavras do próprio Deus, quando Ele diz que de todas as famílias da terra, somente a vós outros escolhi (Am 3.2). Nada havia e nada há na igreja atual que force Deus a escolhê-la para Si. É somente um ato de graça soberana dEle e para o louvor da glória da sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (Ef 1.6).

    Sacerdócio real

    Como Igreja, o povo de Deus deve ser a ilustração e o reflexo do ser de Deus na terra, apontando o caminho para a pessoa e obra de Jesus ao pecador. Jesus concede dignidade e glória, capacitando os cristãos para que participem com Ele desse ministério de forma piedosa e justa. A Igreja reflete o sacerdócio celestial de Cristo, sendo um povo de sacerdotes na terra.

    Em um certo sentido, os redimidos compartilham do sacerdócio e da realeza de Cristo. Todo cristão genuíno é um sacerdote, porque pela obra redentora de Cristo ele tem acesso imediato a Deus e pode servi-lo diretamente; apresentando-lhe sacrifícios espirituais agradáveis.[5] Esse é o sentido da doutrina do sacerdócio universal dos crentes resgatada por Lutero. No entanto, Lutero nunca considerou o sacerdócio fora do contexto comunitário. Ele trouxe de volta o ensino bíblico de que os crentes são ministros uns dos outros. É um erro pensar que alguém pode ser a Igreja, sozinho. Como a igreja é a comunidade dos santos, somente quando o povo está reunido é que a Igreja de Cristo está presente. Logo, é impossível ser Igreja fora da comunhão dos santos.

    Nação santa

    Afirmar que a igreja é nação santa quer dizer que o povo de Deus é distinto dos demais povos. Desde o AT, a ordem de Deus para sua igreja era de ser santa: Vós me sereis… nação santa

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