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Igrejas que impactam: O poder do impacto do evangelho para implantação do reino
Igrejas que impactam: O poder do impacto do evangelho para implantação do reino
Igrejas que impactam: O poder do impacto do evangelho para implantação do reino
E-book252 páginas4 horas

Igrejas que impactam: O poder do impacto do evangelho para implantação do reino

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Sobre este e-book

Em Igrejas que impactam, o autor argumenta que nossas igrejas precisam ser mais agregadoras, defendendo a ideia de que o importante não é tanto promover a abertura ainda maior do que ele chama a porta da frente, mas criar mecanismos para fechar a porta dos fundos, fomentando a integração de novos membros.
Como estratégia principal testada em sua igreja, ele indica os pequenos grupos baseados em sermões, que aprofundam a mensagem dominical, possibilitando tanto o crescimento espiritual, como uma maior unidade comunitária.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de mar. de 2021
ISBN9786589767060
Igrejas que impactam: O poder do impacto do evangelho para implantação do reino

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    Igrejas que impactam - Larry Osborne

    IGREJAS QUE IMPACTAM

    IGREJAS QUE IMPACTAM

    O PODER DO IMPACTO DO EVANGELHO PARA IMPLANTAÇÃO DO REINO

    LARRY OSBORNE

    Este livro foi publicado em inglês com o título Sticky Church,

    pela Zondervan Publishing House.

    Copyright © 2010 por Larry Osborne

    Todas as citações das Escrituras, salvo indicação em contrário, são

    retiradas da Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional.

    Editor: Markus Richard Werner

    Tradução: Nataniel dos Santos Gomes

    Revisão: Vanderlis Legramante Barbosa

    Capa e diagramação: Ângela Bacon

    Impresso no Brasil, na Imprensa da Fé.

    O81i   Osborne, Larry

    Igrejas que impactam / Larry Osborne. Tradução de Nataniel dos Santos Gomes. – Brasília : Palavra, 2019.

    208 p.

    ISBN 978-85-65158-54-1

    1. Igreja – crescimento. 2. Igreja – trabalho em grupo. 3. Pequenos grupos – aspectos religiosos. 4. Cristianismo. I. Título. II. Gomes, Nataniel dos Santos.

    CDU 26

    Catalogação na publicação: Leandro Augusto dos Santos Lima – CRB 10/1273

    Para a congregação e funcionários da Igreja North Coast

    Seu amor pelo Senhor e vontade de fazer o que ele quer que vocês façam são uma inspiração para mim

    SUMÁRIO

    PARTE UM As vantagens das igrejas que impactam

    1 • Igrejas que impactam

    2 • Quem são esses caras?

    3 • Como aprendi sobre a importância e o poder do impacto

    4 • Por que as igrejas que mais impactam são mais saudáveis?

    PARTE DOIS Como pequenos grupos mudam tudo

    5 • Aderir para crescer

    6 • Como pequenos grupos mudam tudo

    7 • Outras maneiras dos grupos pequenos mudarem tudo

    8 • Tornando a mensagem memorável: como os sermões baseados em pequenos grupos me fazem um pregador melhor

    9 • Tornando a mensagem acessível: como os pequenos grupos nos fizeram uma igreja muito melhor

    PARTE TRÊS Grupos pequenos baseados em sermões

    10 • Por que alguns grupos ficam coesos e outros não

    11 • Moscas na parede: o que acontece quando um pequeno grupo baseado em sermões se reúne

    12 • Superando a crise do tempo

    13 • Determinando o seu propósito básico

    14 • Pontos de entrada e rotas de fuga

    15 • Por que dividir grupos é uma ideia ruim

    16 • Encontrando e desenvolvendo líderes

    17 • Treinamento de líderes

    18 • Por que o modelo de Cho não funcionou em sua igreja

    19 • Antes de começar: cinco perguntas-chave

    Agradecimentos

    ANEXOS

    1 • Escrevendo grandes perguntas

    2 • Exemplo de folha de anotações de sermões e perguntas de estudo

    3 • Exemplo de pacto do grupo de crescimento

    4 • Formulário de avaliação de final de trimestre

    5 • Tópicos de treinamento de líderes

    6 • Responsabilidades do líder

    7 • Responsabilidades do anfitrião

    8 • Uma lista do Novo Testamento um ao outro

    Guia de Estudo: Perguntas de acompanhamento de cada capítulo

    PARTE UM

    AS VANTAGENS DAS IGREJAS QUE IMPACTAM

    CAPÍTULO 1

    IGREJAS QUE IMPACTAM

    Se a porta dos fundos de uma igreja é deixada aberta, para esse assunto, não importa quantas pessoas são persuadidas a entrar pela porta da frente – ou pela porta lateral.

    No entanto, a maioria das igrejas dá pouca atenção à porta dos fundos.

    Descobrimos muitas maneiras de alcançar pessoas. Nós oferecemos programas altamente impactantes, com marketing eficiente das igrejas atrativas, com o conhecimento cultural das igrejas missionárias e a intimidade relativa das pequenas igrejas. Mas muitas vezes nos tornamos tão focados em alcançar as pessoas que nos esquecemos da importância de manter as pessoas.

    Essa é a tese deste livro: nossas igrejas precisam ser mais impactantes.

    As igrejas que impactam são igrejas mais saudáveis. Elas não apenas atraem os consumidores espirituais e os levam a Cristo, elas também os levam a crescer até a maturidade.

    Isso, afinal de contas, é o que Jesus nos chamou para fazer. Ele não nos disse para ir pelo mundo e cadastrar pessoas. Ele não nos disse para atrair grandes multidões. Ele nos disse para fazer discípulos – uma tarefa que inclui batizar pessoas e ensiná-las a obedecer a tudo o que ele ordenou.¹

    Francamente, essa é uma tarefa que leva um tempo significativo. Para conseguirmos fazê-lo, precisamos ser impactantes.

    Por que a aderência é tão importante?

    Em uma das parábolas mais famosas de Jesus, a parábola do semeador, ele falou de um agricultor lançando sementes em quatro tipos do solo, cada um representando uma resposta diferente ao evangelho.²

    Um dos solos era tão duro que nada poderia germinar. Outro era tão raso que as plantas brotaram rapidamente, mas não conseguiram cavar suas raízes o suficiente, para suportar o calor excessivo de um dia de verão no Oriente Médio.

    O terceiro tipo de solo era infestado de ervas daninhas, resultando em uma colheita que mais uma vez parecia boa por um tempo, mas acabou sendo sufocada pelo que Jesus chamou de falsidade de riquezas e desejo por outras coisas.

    Somente o quarto tipo de solo, aquele que Jesus chamava de bom solo, produzia uma colheita.

    Agora, o objetivo dessa parábola é simples: um grande começo espiritual não é garantia de um final feliz.

    Mas, de alguma forma muitos de nós perderam isso.

    Basta olhar para a maneira como normalmente respondemos a uma explosão de crescimento da igreja ou aos passos de um novo crente. Somos rápidos em nos alegrar com os primeiros sinais da vida espiritual – e com razão. Mas, na maioria dos casos, enquanto esperamos que o crescimento dure e continue, o surgimento da semente é o principal. É o que contamos, é o que celebramos.

    Se a semente secar e morrer ao primeiro sinal de sofrimento, ficaremos desapontados. Mas, dificilmente somos abalados. Pelo menos brotou e saiu do chão – e isso é muito melhor do que nunca ter começado.

    O mesmo vale para qualquer um que comece bem e dure por um tempo, antes de ser sufocado pelas ervas daninhas das preocupações mundanas. Desejamos que isso não aconteça. Nós queríamos o melhor para eles. Mas pelo menos eles tiveram um bom começo.

    Aqui está o problema. Ao contrário da audiência original de Jesus, poucos de nós sabem muito sobre agricultura. Para a maioria de nós, o corredor dos produtos é um encontro próximo com a agricultura. Então, perdemos completamente a resposta emocional que alguém, criado em uma fazenda, teria com essa parábola.

    Nenhum agricultor jamais ficaria satisfeito com o crescimento inicial e a morte antes da colheita. Se o solo em qualquer parte de seu campo, produzisse esse resultado, ele nunca mais plantaria ali.

    Uma cultura que não durou todo o tempo da colheita foi um desastre financeiro. A resposta não seria um encolher de ombros e um Oh, tudo bem. Seria mais parecido com um momento de luto pela perda.

    Eu percebo que a maioria dos estudiosos vê o solo nesta parábola, representando a condição de corações individuais – eu concordo. Mas, os princípios subjacentes não são apenas verdadeiros para os indivíduos, eles também são verdadeiros para o ministério de uma igreja local.

    Eu também percebo que essa passagem poderia facilmente nos encaminhar para o debate centenário sobre a segurança eterna. Mas essa não é a minha questão, nem o escopo dentro deste livro. Onde quer que você esteja, a questão do dia permanece a mesma: o que a parábola de Jesus sobre os quatro solos tem a dizer sobre o modo como fazemos a igreja?

    Para o meu pensamento, diz muito. E, uma das coisas mais importantes que diz sobre nossas igrejas é que a aderência é importante.

    O objetivo deste livro

    Não tome o que eu disse como se fosse contra tentar abrir mais a porta da frente. Eu não sou. Eu gostaria de abri-la o máximo possível. É só que aprendi que, se deixada sozinha, a porta dos fundos nunca se fecha sozinha. Nós temos que fechá-la intencionalmente.

    Nas páginas seguintes, vamos explorar como fazer isso. Veremos o que torna uma igreja impactante, desde seus valores e prioridades até suas estruturas, programas e práticas.

    Em particular, analisaremos em profundidade os pequenos grupos baseados em sermões, um modelo de laboratório de aulas, para estudar o sermão do fim de semana em profundidade durante a semana. Veremos como eles funcionam. Explicaremos por que eles têm o poder de tornar sua igreja especialmente impactante. Descobriremos por que tantos dos modelos tradicionais de pequenos grupos que experimentamos no passado parecem ótimos, mas não funcionam tão bem na vida real.

    Meu objetivo é fornecer um modelo de trabalho que você possa adotar e alterar, até que esteja pronto para ser colocado em prática em seu ministério pessoal.

    Eu, deliberadamente, escrevi em tom de conversa. Espero que você se sinta como se estivéssemos saindo, discutindo os prós e contras do ministério, tomando um café no nosso local de encontro favorito. Vou contar minha história. Você decide o que funciona e o que não funciona para sua realidade.

    Grande parte dessa história será contada por meio das lentes da North Coast Church, localizada em um subúrbio ao Norte da cidade de San Diego. Desde 1980, tive o privilégio de pastorear um grupo incrível de pessoas que estiveram dispostas a inovar, mas também – talvez mais importante – a abandonar programas e tradições que não funcionavam mais.

    Isso significa que esses insights, programas e princípios foram elaborados na bigorna do ministério da igreja local, não apenas na Igreja North Coast, mas também nas muitas igrejas que já adotaram sua própria versão de pequenos grupos baseados em sermões.

    Ao contrário de muitos livros sobre ministério, este não é o resultado de uma corrida para publicar. Não é sobre a mais nova grande coisa. Não se baseia em um histórico não comprovado de dois ou três anos. É o resultado de décadas de sucessos, falhas, refinamentos e correções ao longo do caminho.

    Ainda mais importante, esses princípios são dimensionados. Eles (e o modelo de pequenos grupos baseados em sermões) funcionaram tão bem quando éramos uma pequena igreja de menos de duzentos adultos, quanto como acontece hoje em uma megaigreja multilocal com mais de sete mil pessoas nos finais de semana.

    Esses princípios também provaram ser transferíveis para uma ampla gama de origens teológicas, denominacionais e culturais. Eles ajudaram a fechar a porta dos fundos em igrejas pequenas, grandes, rurais, suburbanas e urbanas – tanto nas igrejas arrojadas quanto nas tradicionais.

    O motivo é bem simples. A necessidade de aderência é universal. Os detalhes de como chegamos lá variam de ministério para ministério. Mas, os princípios gerais são impressionantemente semelhantes em todas as situações.

    Aqui está um cenário interessante para você refletir. Imagine duas igrejas que cresceram no atendimento de 250 pessoas para 500 em um período de dez anos.

    A Igreja A é uma porta giratória. Ela perde 7 pessoas para cada 10 que adiciona. Para chegar a 500, terá que adicionar 834 novos membros ou participantes.

    A igreja B é uma igreja que impacta. Perde apenas 3 pessoas para cada 10 que adiciona. Para chegar a 500, ela precisa adicionar 357 novos membros ou participantes.

    Na superfície, as duas igrejas parecem ter dobrado. Mas, a igreja de porta giratória tinha que alcançar 834 novas pessoas para chegar lá, enquanto a igreja que impacta precisava apenas de 357.

    Para dobrar, são necessários 834 novos membros ao longo de 10 anos a uma taxa de retenção de 30% a longo prazo.

    Leva apenas 357 novos membros em 10 anos com uma taxa de retenção de 70% a longo prazo.

    Obviamente, dobrar a frequência é muito mais fácil para a igreja impactante do que para a igreja de porta giratória. Não é nenhuma surpresa. Mas aqui está a chave: Depois de dez anos, a igreja com a porta giratória terá 500 participantes e 584 ex-participantes! Todo ano depois disso, a diferença entre o número de ex-participantes e o número de participantes atuais aumentará.

    Não importa o que a igreja faça para expandir o tamanho da porta da frente, será difícil continuar alcançando as pessoas quando a palavra predominante na rua é: Eu costumava ir lá.

    CAPÍTULO 2

    QUEM SÃO ESSES CARAS?

    Se eu vou lhe dizer o que fizemos, você tem o direito de saber quem somos. Então aqui está a história da North Coast. Quando se trata de marketing e publicidade, éramos um desastre. Quase todo o nosso crescimento veio de boca em boca. Isso ajuda a explicar por que e como a aderência se tornou tão importante para o nosso ministério. Mas aqui está o resto da história.

    Quando cheguei pela primeira vez a North Coast, éramos uma pequena igreja que se encontrava em um antigo refeitório de uma escola de ensino médio. Eu não estava lá há muito tempo, quando alguém me mostrou um anúncio que estávamos colocando no jornal local todo final de semana. Você sabe o que fazer: éramos supostamente a igreja mais amigável da cidade, com uma pregação de qualidade, grande adoração e um programa infantil de gabarito internacional.

    A verdade é que não éramos nada disso. Nem mesmo chegávamos perto. Não tenho certeza se continuaria frequentando se eu não fosse o pastor.

    A cafeteria era velha e fedorenta. Remanescentes de brigas de comida pendiam da parede. Um lado inteiro da sala era uma grande janela de acrílico, o que era legal - exceto quando os skatistas começaram a se exibir no meio de um sermão. Era difícil de competir. Na maioria das vezes eles ganhavam. Eles eram muito mais interessantes do que meus primeiros sermões. Eles provavelmente ainda seriam mais interessantes. Essa é uma das razões pelas quais nos mudamos.

    Então eu fiz a única coisa razoável. Eu cancelei o anúncio. Tinha problemas suficientes em minhas mãos, e não precisava da Comissão Federal de Comunicações me importunando por propaganda enganosa.

    Daquele ponto em diante, fora de uma pequena lista nas páginas amarelas, nunca comercializamos ou anunciamos. Não realizamos nenhum fim de semana evangelístico especial em que as pessoas são convidadas a trazer seus amigos. Nós nem usamos a propaganda gratuita que algumas organizações oferecem a igrejas para a Páscoa e para a véspera de Natal.

    Isso não quer dizer que sou contra o marketing. Não, no mínimo, podemos fazer isso um dia. Mas, até este ponto, optamos por fechar a porta dos fundos e crescer de boca em boca, acreditando que até mesmo um pequeno fio pode inundar a casa toda se tudo estiver bem trancado.

    Fechando a porta traseira

    Basicamente, o que fizemos foi aproveitar a maior parte da energia e dos recursos que gastávamos em eventos de programas especiais. Ao invés disso, colocamos em prática a ideia de tornar nossa igreja mais acolhedora e impactante.

    Em vez de tentar ter a série de sermões mais criativa, a adoração mais cara, o melhor show de cachorros e pôneis na Páscoa ou na véspera de Natal, simplesmente tentamos servir nosso povo tão bem que eles desejariam trazer seus amigos, sem precisar ser solicitado a fazê-lo.

    Tudo o que fazemos visa ajudar os cristãos a crescerem mais fortes em Cristo. Mas tudo é feito de tal maneira que seus amigos não cristãos entendam o que estamos dizendo e fazendo. Resumindo: tentamos criar uma tempestade perfeita para o evangelismo do tipo venha e veja e, ao mesmo tempo, incentivamos os recém-chegados a um crescimento espiritual de longo prazo.

    Não estou dizendo que as pessoas nunca saem pela porta dos fundos. Claro que saem. Às vezes mais do que alguns – geralmente acontece a partir de uma grande questão teológica, como permitir café no santuário, mudar o estilo de adoração ou usar os subwoofers a plena capacidade.

    Mas, historicamente, nossa porta dos fundos tem sido tão pequena que, ainda hoje,

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