Até para Anarquistas e Cowboys
De Seth Giolle
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Sobre este e-book
Este livro é um chamamento para que o mundo se volte a comprometer com os ideais de Tribo e Comunidade, de modo a garantir a criação de alicerces fortes para o futuro da humanidade.
No nosso desenvolvimento como sociedade alcançámos uma era onde, graças às nossas buscas mecânicas, científicas e astrofísicas, a raça humana caminhou na Lua. Enviámos as nossas sondas para além dos confins mais distantes do espaço, e parece que estamos apenas a uns passos de Marte. Se acreditares nas notícias, estamos apenas a anos de distância dos voos espaciais comerciais, e os cientistas estão a trabalhar arduamente para tornar os nossos maiores feitos na ficção científica em realidade, desde o teletransporte até à dobra espacial.
Aqui no planeta, desenvolvemos novos carros, tecnologia computacional espetacular e medicamentos revolucionários, assim como tecnologias alimentares e variedades de plantas que conseguem crescer nos ambientes mais inóspitos; mas, ao longo do caminho, perdemos o que alguns diziam ser a nossa alma.
Estes avanços são partilhados pelos ricos, sendo que apenas os extras são oferecidos aos menos afortunados. Populações inteiras enfrentam secas e fome. Para podermos avançar para esta nova era que nos espera, como uma raça humana una, precisamos de retomar às nossas raízes. Precisamos de reformular o nosso pensamento e movermo-nos para o futuro como um só.
Ninguém fica para trás.
Este livro vai aprofundar-se em assuntos como Tribo e Comunidade, a partir da mente de Maker Millwright. Vamos explorar os seus alicerces, onde construiu as suas paredes, robustas, e vamos explorar o facto de não haver mesmo telhado para quem não sabe quando parar de sonhar.
Para quem está aberto à mudança, as possibilidades são infinitas.
Todos são bem vindos.
Sim, até os Anarquistas e Cowboys.
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Até para Anarquistas e Cowboys - Seth Giolle
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Twitter: @thefreeheathen
Instagram: makermillwright
Sobre o Autor
Sou um autor canadiano que escreveu 22 romances, 34 contos e 12 coleções de histórias que estão disponíveis online, impressas mediante pedido. Nasci numa pequena quinta rural no sudoeste de Ontário. Após viajar muitas vezes pelo Canadá, em todo o seu esplendor, fiz de Ontário o meu lar novamente.
Apesar de esta ser a minha primeira tentativa com escrita biográfica, anseio investigar mais sobre este género e ver que mais tem este tópico a oferecer.
––––––––
Introdução
Este não será um livro normal. É, em parte, uma biografia, mas, na verdade, é uma coleção de meditações e episódios de um homem, moldadas e compostas num testemunho social e num experimento vivo. No mínimo, vamos esboçar um experimento social com potencial de tornar o mundo num lugar melhor.
Este livro vai analisar assuntos como Tribo e Comunidade através da mente deste aspirante a arquiteto, Maker Millwright. Vamos explorar as suas bases, onde ele constrói as suas paredes, e vamos explorar o facto de não existir um telhado para aqueles que não sabem quando parar de sonhar.
Porquê fazer tudo isto? Porquê explorar os pensamentos deste homem? Suponho que possamos sair à rua e escolher uma pessoa qualquer sobre a qual escrever um livro, e elas podem ter meditações e pensamentos sobre os quais escrever. Isso é verdade e ele não se acha melhor que qualquer outro. Ele é uma das pessoas mais realistas e considera que qualquer um poderia fazer o que ele faz, e, no passado, muitos dos seus ideias e perspetivas foram julgados e discutidos por outros. Nalguns casos, atualmente, as suas ideias estão a ser seguidas.
Mas nem todos pedem a terceiros que escrevam a sua história. Nem todos os pensamentos fazem sentido. Os planos de uma pessoa mediana funcionam mesmo? Na maioria dos casos, a resposta é não, mas os de Maker receberam comentários realmente bons e o seu julgamento consegue ser acertado muitas vezes.
E há alguém melhor para guiar o nosso pensamento do que um Construtor? Quem melhor para liderar que um Criador? Mesmo que ele não seja o original em todas as coisas, ele é o homem cujos ideais podem inspirar e isso é tudo o que o mundo precisa.
Então porque não lhe dar um livro?
Este livro vai seguir um roteiro inortodoxo. Vamos explorar os conceitos de Tribo e Comunidade, antes que eu te apresente o próprio homem mais de perto. Vamos discutir, e vou partilhar as suas visões previamente, para ajudar a complementar estes conceitos iniciais, mas é só na terceira secção deste livro que vamos analisar mais profundamente o homem.
Quero que entendas o seu pensamento e abordagem. Quero que tenhas o tempo adequado para perceber o porquê de precisarmos de conhecer este homem agora, neste mundo, neste tempo. Em vez de te largar num capítulo que te dá detalhes aleatórios. Quero que esses detalhes tenham significado quando te cruzares com eles.
A Tribo
O Ideal Comunitário e o Porquê
O Homem que o Sonharia
Uma Nova Vila - um Novo Começo
A Procura do Desconhecido
Trabalhos Citados
Apêndice A: Malakas e Maganda
A Tribo
Definição
Como se define a inspiração? Como olhas para trás e apontas certeiramente a altura em que formaste uma ideia e arranjaste a motivação para começar aquele grupo de rock ou criar a sua obra-prima musical? Para a maioria de nós, é difícil identificar exatamente a primeira vez em que abraçámos uma construção mental. É mais simples quando se trata de ações físicas, mas ideias são mais difíceis de identificar.
Para Mark Millwright este não é o caso, assim como veremos à medida que exploramos os seus muitos aspectos neste livro. Antes de nos aprofundarmos, como foi mencionado na Introdução, vamos explorar, em primeiro lugar, o conceito, a ideia de Tribo, e, para isso, vamos recuar à sua origem.
Não vamos citar o homem em si, pois este pensava-se a pessoa que inspirou e incitou este texto. Vamos, em vez disso, citar outra pessoa.
A sua fonte.
Lance Henriksen é conhecido por ter desempenhado papéis como Comodoro DeMarco em Abismo (1989), a Criatura em Jeepers Creepers (2001), Detetive Vukovich em O Exterminador Implacável (1984), Frank Black em Millennium (1996), e o Bispo andróide de Aliens. É um ator excelente e já participou em mais de 200 filmes; uma pessoa célebre e adorada.
E é a inspiração para o nosso entendimento do termo: Tribo.
A minha coisa favorita nas convenções é a sessão de perguntas e respostas. Eles arrastam-nos com muitas pessoas que estão interessadas e, de repente, estás a falar sobre coisas das quais eles querem falar e tentas responder-lhes o mais honestamente possível, eu gosto especialmente dessa parte. Sabe, acho que é preciso... Torna-nos mais numa tribo
(Entrevista de Lance Henriksen).
A próxima citação, sim, vou incluir uma segunda, é de uma entrevista em que participou em Glasgow, Escócia, durante uma convenção; apesar de ele não ter mencionado novamente a palavra Tribo, este conceito é abordado.
Sou fã de mim mesmo. Quero dizer, vejam, não sei como pôr isto por palavras. Tenho uma perceção de todos estes tipos. Somos fãs do trabalho uns dos outros e também é assim que somos quando trabalhamos juntos. Meio que desfrutas do talento das outras pessoas. Quando não estou a atuar faço olaria, mas também tenho cerâmica de muitas outras pessoas, para além da minha. Não vivo apenas com a minha
(Entrevista de Lance Henriksen).
Nessa mesma entrevista, afirmou da mesma forma: Estamos todos à procura de confirmação. Quero dizer, será que estamos mesmo vivos?
. E esta é uma perspetiva que também é importante, mas, por agora, vamos focar-nos no conceito de Tribo.
Tribo, basicamente, é a estrutura social onde todos somos parte de um sistema – um sistema que alimenta e apoia um ao outro. Mais importante, a tribo ganha e falha como um. Não há um vencedor. Não há uma pessoa que fica à frente enquanto o resto é deixado para trás. Ou ficam todos em pé de igualdade ou não fica nenhum.
Ao longo da história
O ideal de tribo tem o seu lugar na história. A fonte mais óbvia seria a das nossas muitas Primeiras Nações. O foco de qualquer tribo das Primeiras Nações era agradar aos seus ancestrais e sobreviver. Eles queriam manter a sua linhagem para que as futuras gerações pudessem dar continuidade às suas tradições. Ao longo do processo, eram atribuídos trabalhos diferentes aos membros que não conseguissem caçar tão bem. Tenho a certeza de que eram importunados, mas não eram deixados para morrer.
Se matassem alguém ou roubassem o gado ou cavalo de terceiros, eram trazidos perante a tribo para explicarem o seu crime e entenderem o mal que as suas ações tinham causado aos outros. O seu castigo era decidido pela tribo e eles redimiam-se do crime cometido à sua tribo. Pagavam a sua dívida e encontravam novamente o seu lugar na mesma tribo. O que cada membro fazia enriquecia a tribo e o que a tribo ganhava nas suas caçadas e aquisições beneficiava cada membro.
Se olharmos para o passado remoto, esta é uma reflexão comum de cada sociedade tribal. Havia os que partiam da sua tribo, mas por escolha própria. A tribo foi construída e desenhada para os reintroduzir, para trabalhar com eles, mas havia sempre a possibilidade de um ou dois membros não quererem encaixar-se, então separavam-se; mas o que é interessante, dos contos que tenho lido, é que os que partiram formaram as suas próprias tribos.
E mantiveram o mesmo Ideal de Tribo do qual se tinham separado.
Então a Tribo continuou, só que mais remotamente.
Os Povos Celta são principalmente incompreendidos. Nos filmes, são caracterizados como selvagens que sacrificaram uma multitude de vítimas, prisioneiros e a sua própria gente, nos seus altares; banhavam-se